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Resumo -Estudo Dirigido Embriologia

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Estudo Dirigido – Resumo – Embriologia 
Segunda Semana 
 
Processo pelo qual o disco Caracteriza-se por: 
- Término da implantação do blastocisto (10° dia); 
- Formação do disco embrionário bilaminar - epiblasto e hipoblasto; 
- Formação de estruturas extra-embrionárias: a cavidade amniótica, o âmnio, o saco vitelino, 
o pedúnculo de conexão e o saco coriônico. 
 
1. Formação da cavidade amniótica, do disco embrionário e do saco vitelino. 
Com a progressão da implantação do blastocisto, ocorrem mudanças no embrioblasto que 
resultam na formação de uma placa bilaminar – o disco embrionário- formado por duas 
camadas: 
- Epiblasto: Camada celular espessa e colunar, que desenvolve rapidamente à cavidade 
amniótica. 
- Hipoblasto: Camada celular delgada e cubóide, que forma o saco vitelino. 
 
Concomitante a esses processos, aparece um pequeno espaço no embrioblasto, a 
cavidade amniótica. O epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e o hipoblasto o 
teto da cavidade exocelômica. Células do hipoblasto migram para formar a membrana 
exocelômica que reveste a superfície interna do citotrofoblasto. Logo se modifica para 
formar o saco vitelino primitivo. As células do endoderma do saco vitelino formam o 
mesoderma extra-embrionário, que circunda o âmnio e o saco vitelino. Assim, há formação 
do âmnio, disco bilaminar e saco vitelino. 
Com o desenvolvimento, surgem espaços celômicos isolados no interior do 
mesoderma extra-embrionário. Posteriormente, fundem-se para formar o celoma extra-
embrionário, que envolve o âmnio e o saco vitelino. 
 
2. Desenvolvimento do saco coriônico 
O celoma extra-embrionário divide o mesoderma extra-embrionário em duas camadas: 
- Mesoderma somático extra-embrionário, que reveste o trofoblasto e o âmnio. 
- Mesoderma esplâncnico extra-embrionário, que envolve o saco vitelino. 
Córion: Formado pelo mesoderma somático extra-embrionário e as duas camadas de 
trofoblasto. 
 
TERCEIRA SEMANA 
 
Gastrulação: Formação das camadas germinativas 
Processo pelo qual o disco embrionário bilaminar é convertido em disco embrionário 
trilaminar (início da morfogênese). Durante a gastrulação ocorrem alguns eventos 
importantes como a formação da linha primitiva, camadas germinativas, placa precordal e 
notocordal. Cada uma das três camadas germinativas dará origem a tecidos e órgãos 
específicos: 
- Ectoderma: Origina a epiderme, sistema nervoso central e periférico e a várias outras 
estruturas; 
- Mesoderma: Origina as camadas musculares lisas, tecidos conjuntivos, e é fonte de 
células do sangue e da medula óssea, esqueleto, músculos estriados e dos órgãos 
reprodutores e excretor; 
- Endoderma: Origina os revestimentos epiteliais das passagens respiratórias e trato 
gastrointestinal, incluindo glândulas associadas. 
Formação da Linha Primitiva 
No início da terceira semana a linha primitiva surge na extremidade caudal do embrião 
como resultado da proliferação e migração de células do epiblasto para o plano mediando 
do disco embrionário, constituindo o primeiro sinal da gastrulação. Na sua extremidade 
cefálica surge o nó primitivo, com uma pequena depressão no centro chamado fosseta 
primitiva e ao longo da linha forma-se o sulco primitivo. O aparecimento da linha primitiva 
torna possível identificar o eixo embrionário. 
Após esse processo, ocorre a invaginação de células do epiblasto que dão origem as três 
camadas germinativas do embrião: endoderme, mesoderme e ectoderme. 
 
Formação do processo notocordal 
Células mesenquimais migram cefalicamente do nó e da fosseta primitiva formando um 
cordão celular mediano o processo notocordal. Esse processo adquire uma luz - canal 
notocordal - e cresce até alcançar a placa precordal, área de células endodérmicas 
firmemente aderidas a ectoderma. Estas camadas fundidas formam a membrana 
bucofaríngea (boca). Caudalmente a linha primitiva há uma área circular também com disco 
bilaminar, a membrana cloacal (ânus). 
A notocorda surge pela transformação do bastão celular do processo notocordal. O 
assoalho do processo notocordal funde-se com o endoderma e degeneram. Ocorre então a 
proliferação de células notocordais a partir da extremidade cefálica, a placa notocordal se 
dobra e forma a notocorda. 
Desenvolvimento dos somitos 
Durante a formação da notocorda e do tubo neural, o mesoderma intra-embrionário se 
divide em: mesoderma paraxial, intermediário e lateral (contínuo com o mesoderma 
extra-embrionário). Próximo ao fim da 3° semana de gestação, o mesoderma paraxial 
diferencia-se e forma os somitos. No fim da 5° semana 42 a 44 pares de somitos estão 
presentes e avançam cefalocaudalmente dando origem à maior parte do esqueleto axial e 
músculos associados, assim como a derme da pele adjacente. 
Desenvolvimento do celoma intra-embrionário 
No interior do mesoderma lateral e cardiogênico surgem espaços celômicos que se 
unem e formam o celoma intra-embrionário, que será está dividido em 3 cavidades: - 
- Cavidades pericárdica; 
- Cavidades pleurais; 
- Cavidade peritoneal. 
Neurulaçao - Formação do Tubo Neural e Cristas Neurais 
O tubo neural se origina da placa neural, uma área espessada do ectoderma neural na 
região dorsal média, que surge por volta da terceira semana, induzida pela notocorda e 
mesoderma paraxial. 
A placa neural, muda sua conformação, com elevação das suas bordas laterais (pregas 
neurais), passando a se chamar sulco neural. As pregas neurais vão se aproximando e o 
sulco neural se aprofundando, formando a goteira neural. Quando as pregas neurais se 
fundem, forma-se então o tubo neural. 
A formação do tubo neural começa em torno do 22º ao 23º dia, induzido pela epiderme 
da região dorsal e pela notocorda. O tubo neural se fecha primeiramente na região medial 
do embrião. As extremidades ainda abertas são denominadas neuroporos. 
Durante a formação do tubo neural, em embriões de cerca de três semanas e meia, na 
região de fusão das pregas neurais, células se desprendem da superfície e migram para as 
laterais do tubo neural, essas células constituem a crista neural. A crista neural se forma até 
no mínimo quatro semanas e meia, no encéfalo, e durante muito mais tempo na medula 
espinhal. 
O sistema nervoso é dividido em: 
• Sistema Nervoso Central (SNC): derivado do tubo neural; consiste em encéfalo e 
medula espinhal 
• Sistema Nervoso Periférico (SNP): derivado da crista neural; consiste em neurônios 
fora do SNC e nervos cranianos e espinhais, que unem o encéfalo e a medula espinhal às 
estruturas periféricas; 
• Sistema Nervoso Autônomo: possui partes tanto do SNC como do SNP, consiste em 
neurônios que inervam músculo liso, músculo cardíaco ou glândulas; dividido em dois 
componentes: Simpático e Parassimpático. 
 
ORGANOGÊNESE 
O período de organogênese ocorre da quarta à oitava semana do desenvolvimento 
embrionário. Ao final da oitava semana, o funcionamento da maioria dos principais sistemas 
de órgãos é mínimo, com exceção do sistema cardiovascular. No término desse período, o 
embrião terá aspecto humano. 
1) Dobramentos do embrião 
Os dobramentos levarão à transformação de um disco trilaminar plano em um embrião 
praticamente cilíndrico. 
O dobramento ocorre nos planos mediano e horizontal e é decorrente do rápido 
crescimento do embrião, particularmente do encéfalo e da medula espinhal. 
A velocidade de crescimento lateral do embrião não acompanha a velocidade de 
crescimento longitudinal, ocasionando o seu dobramento. 
Os dobramentos das extremidades cefálica e caudal e o dobramento lateral ocorrem 
simultaneamente. 
 
Dobramentos do embrião no plano mediano 
O dobramento ventral nas extremidades cefálica e caudal do embrião produz as pregas 
cefálica e caudal. 
1) Prega cefálica 
No início, o encéfalo em desenvolvimento cresce para dentro da cavidade amniótica. 
Posteriormente, o prosencéfalo projeta-se cefalicamente, e ultrapassa a membrana 
bucofaríngea (ou orofaríngea),recobrindo o coração em desenvolvimento. 
Concomitantemente, o septo transverso, Coração Primitivo, celoma pericárdico e 
membrana bucofaríngea se deslocam para a superfície ventral do embrião. 
Durante o dobramento longitudinal, a parte dorsal do endoderma do saco vitelínico é 
incorporada ao embrião com o intestino anterior (primórdio do segmento inicial do sistema 
digestório). 
A prega cefálica também influencia a disposição do celoma embrionário já que após o 
dobramento, o celoma pericárdico fica em posição caudal em relação ao coração e cefálica, 
ao Septo Transverso. 
Nesse estágio, o celoma intra-embrionário se comunica com o celoma extra-embrionário. 
 
2) Prega caudal 
 Resulta do crescimento da parte distal do tubo neural. A medida que o embrião cresce, 
a região caudal projeta-se sobre a membrana cloacal. 
Durante esse dobramento, parte do Endoderma é incorporado como intestino posterior, 
cuja porção terminal dilata-se para formar a cloaca. 
Após o dobramento, o pedículo de fixação (ou pedículo de conexão), primórdio do 
cordão umbilical, fica preso à superfície ventral do embrião, enquanto a Alantóide é 
parcialmente incorporada. 
 
Dobramento Lateral no Plano Horizontal 
1) Pregas laterais 
Resulta do crescimento rápido da medula espinhal e dos somitos, formando as pregas 
laterais direita e esquerda, cujo crescimento desloca o disco embrionário ventralmente, 
formando um embrião praticamente cilíndrico. 
Conforme as paredes abdominais se formam, parte do endoderma é incorporada como 
intestino médio, que antes do dobramento tinha conexão com o Saco Vitelino. 
Após o dobramento, essa conexão fica reduzida a um canal vitelino ou ducto vitelino. 
Quando as pregas do embrião se fundem ao longo da linha média ventral, forma-se o celoma 
intra-embrionário. Os dobramentos do embrião são responsáveis pela arquitetura anatômica 
das membranas serosas no indivíduo: o interior da parede do corpo será coberto por 
mesoderma somático; e as vísceras, pelo mesoderma esplâncnico. 
O embrião formado será “um tubo dentro de um tubo” no qual o tubo ectodérmico 
externo forma a pele, e o tudo endodérmico interno formam o intestino. Preenchendo o 
espaço entre esses dois tubos está a mesoderme. 
 
2) Derivados dos folhetos germinativos 
Os Três Folhetos Germinativos (ectoderma, mesoderma e endoderma) que dão origem a 
todos os órgãos e tecidos são formados durante a Gastrulação. 
Alguns derivados dos folhetos germinativos são: 
Ectoderma: sistema nervoso central e periférico; epitélios sensoriais do olho, da orelha 
e do nariz; epiderme e anexos (unhas e pelos); glândulas mamárias; hipófise; glândulas 
subcutâneas; esmalte dos dentes; gânglios espinhais, autônomos e cranianos ( V, VII, IX, X 
); bainha dos nervos do sistema nervoso periférico; meninges do encéfalo e da medula 
espinhal. 
Mesoderma: tecido conjuntivo; cartilagem; ossos; músculos estriados e lisos; coração; 
vasos sanguíneos e linfáticos; rins; ovários, testículos; ductos genitais; membranas 
pericárdica, pleural e peritonial; baço e córtex das adrenais. 
Endoderma: revestimento epitelial dos tratos respiratório e gastrointestinal; tonsilas; 
tireóide e paratireóides; timo, fígado e pâncreas; revestimento epitelial da bexiga e maior 
parte da uretra; revestimento epitelial da cavidade do tímpano, antro timpânico e da tuba 
auditiva. 
Anexos embrionários 
 
Os anexos embrionários são estruturas membranosas extraembrionárias que surgem 
durante o desenvolvimento embrionário de alguns animais vertebrados a partir dos folhetos 
germinativos. Existem quatro tipos principais de anexos embrionários: o saco vitelínico, o 
âmnio, o alantoide e o cório. 
O saco vitelínico é uma estrutura formada a partir do mesoderma e endoderma, que 
envolve o vitelo, participando, assim, do processo de nutrição do animal em 
desenvolvimento. Essa membrana é a primeira a ser formada e está ligada diretamente ao 
intestino do embrião. Apresenta-se bem desenvolvida em peixes, répteis e aves, entretanto 
é reduzida em mamíferos, nos quais a placenta assume a função de nutrição. Nos peixes, 
apresenta-se como o único anexo embrionário presente; e, em anfíbios, não é observado, 
uma vez que o vitelo encontra-se no interior de células chamadas de macrômeros. 
 
O âmnio é uma membrana formada a partir do ectoderma e mesoderma que envolve 
o embrião de répteis, aves e mamíferos. Ele delimita a chamada cavidade amniótica, a qual 
apresenta em seu interior o líquido amniótico. Este possui como principais funções proteger 
o embrião contra choques mecânicos e evitar a sua desidratação. Os animais que possuem 
essa estrutura são chamados de amniotas, e os que não possuem, de anamniotas. Nos 
mamíferos, a estrutura é conhecida popularmente como bolsa d'água. 
O cório, também chamado de serosa, é uma membrana formada a partir do 
mesoderma e ectoderma que recobre todo o embrião e os outros anexos embrionários. Em 
répteis e aves, ela está localizada logo abaixo da casca do ovo e atua, junto ao alantoide, nas 
trocas gasosas, além de proteger o embrião. Nos mamíferos, essa estrutura origina a 
placenta. 
O alantoide está presente em répteis, aves e mamíferos, sendo formado a partir do 
mesoderma e endoderma. É uma membrana que está relacionada com as trocas gasosas. Em 
répteis e aves, ele armazena o produto da excreção do embrião, retira parte do cálcio da 
casca e transfere-o para o esqueleto do animal em formação. Em mamíferos, apresenta-se 
pouco desenvolvido, uma vez que a placenta é responsável por desempenhar o papel dessa 
estrutura. 
A placenta também é um anexo embrionário, entretanto, essa estrutura é exclusiva 
dos mamíferos, sendo formada normalmente pela interação entre o cório e o alantoide. Sua 
função principal é estabelecer a troca de substâncias entre a mãe e o filhote, possuindo, 
portanto, a função de nutrição, respiração e excreção. Além disso, a placenta também está 
relacionada com a produção de vários hormônios durante a gravidez. Não é encontrada nos 
mamíferos que botam ovos, tais como os ornitorrincos. 
Links de vídeos sobre embriologia: 
 
Reprodução Humana 
 
Comente sobre as principais causas de infertilidade masculina e feminina. 
 
Comente sobre as vantagens e desvantagens das diferentes técnicas de reprodução 
assistida. 
 
Quais os principais tipos de defeitos congênitos. 
 
Comente sobre as principais causas dos defeitos congênitos. 
 
 
Links de vídeos para estudo: 
 
https://www.youtube.com/watch?v=TajhWjYGADs 
https://www.youtube.com/watch?v=mY9OF98gJEI&t=69s 
https://www.youtube.com/watch?v=W_twYPeBSRg 
https://www.youtube.com/watch?v=dgPCDXmcQjM 
https://www.youtube.com/watch?v=uXsCngh89fI&t=177s 
https://www.youtube.com/watch?v=GeigYib39Rs

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