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826X - DIREITO INTERNACIONAL PUBLICO - Módulo 4

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22/04/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/12
1) Tratados
Os tratados internacionais, na atualidade, encontram-se regulados por duas normas internacionais, A Convenção de
Viena sobre o Direito dos Tratados, concluída em 1969; e a Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados entre
Estados e Organizações Internacionais ou entre Organizações Internacionais, concluída em 1986. 
A primeira das referidas convenções regula os tratados firmados entre Estados soberanos e a segunda os tratados
que envolvam as Organizações Internacionais. O Tratado apresenta como característica a formalidade, já que se faz
regulado por normas internacionais que ditam preceitos obrigatórios a serem respeitados quando de sua
celebração. Autorizados a firmá-los estão os denominados sujeitos de direito internacional público, quais sejam, os
Estados soberanos e as Organizações internacionais Intergovernamentais. 
2) Conceito de tratado
A Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados define, em seu artigo 2.1.”a” tratado internacional como sendo:
“um acordo internacional concluído por escrito entre Estados e regido pelo Direito Internacional, quer conste de um
instrumento único, quer de dois ou mais instrumentos conexos, qualquer que seja sua denominação específica”.
Trata-se, portanto, de um instrumento formal (escrito), celebrado entre sujeitos de Direito Internacional Público, que
gera obrigações legais para as partes e é regido pelo Direito Internacional.
3) Classificação dos tratados
A doutrina considera tratado como uma expressão genérica, que alberga dentro de si diferentes nomenclaturas,
como por exemplo: 
 
Acordo internacional (denotando o livre consentimento). 
Convenção (tratados solenes e multilaterais). 
22/04/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/12
Pacto (objetiva restringir o objeto pactuado e mobilizar obediência). 
Acordo (geralmente de natureza econômica, financeira, comercial ou cultural, segurança, projetos de
desarmamento, fronteiras, arbitragem, questões de ordem pública). 
Gentlemen’s agreements (acordos de cavalheiros, não podem ser considerados, juridicamente, um
tratado, pois são normas de conteúdo moral).
Carta (geralmente instrumentos constitutivos de Organizações Internacionais).
Protocolo: (resultado de uma conferência diplomática ou de um acordo menos formal ou ainda
acordos subsidiários, acordos complementares aos tratados principais).
Ato ou ata (sobre assistência mútua e solidariedade).
Declaração (estabelecem certas regras e princípios jurídicos - normas indicativas de uma posição
política). 
Modus vivendi (acordos temporários ou provisórios, normalmente de ordem econômica). 
Concordata (acordo bilateral de caráter religioso, firmados pela Santa Sé com Estados). 
 
Ainda, os tratados podem ser classificados: 
 
Quanto ao número das partes (bilaterais ou multilaterais). 
 
Quanto ao tipo de procedimento utilizado para a conclusão (bifásicos: assinatura e ratificação ou unifásicos, forma
simplificada).
 
Quanto à possibilidade de adesão (abertos ou fechados, admitindo ou não adesão de novos sujeitos). 
 
22/04/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Quanto à natureza jurídica (tratados-lei: geralmente grande número de Estados criando regras comuns entre eles.
Tratados-contratos: estipulação recíproca e concreta das respectivas prestações e contraprestações individuais
com fins comuns, baseados nos interesses particulares de dois um mais Estados). 
 
Quanto à execução no tempo (transitórios ou permanentes, com ou sem prazo de vigência).
 
Quanto à execução no espaço (valer apenas em parte do Estado, o que era utilizado em tempos coloniais,
hodiernamente entende-se que o tratado constitui direitos e obrigações a toda a soberania dos Estados-partes). 
 
Quanto à estrutura da execução (apenas tratados multilaterais, mutalizáveis ou não mutalizáveis, admite ou não
emendas e modificações).
 
4) Competência para a negociação do tratado
 
Segundo o artigo 6º da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, de 1969, todos os Estados têm capacidade
para concluir tratados. Devem os Estados, na realização de negociações junto ao governo de país estrangeiro, atuar
por meio de seus representantes, devidamente habilitados a praticar atos internacionais em seu nome, os chamados
plenipotenciários, aqueles que detêm os plenos poderes. 
 
A Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, de 1969 em seu artigo 2.1.”c” define plenos poderem como
“um documento expedido pela autoridade competente de um Estado e pelo qual são designadas uma ou várias
pessoas para representar o Estado na negociação, adoção ou autenticação do texto de um tratado, para manifestar
o consentimento do Estado em obrigar-se por um tratado ou para praticar qualquer outro ato relativo a um tratado. 
 
Ainda, a mesma convenção dispõe em seu artigo sétimo quem pode ser considerado representante de um Estado: 
 
22/04/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/12
Artigo 7º Plenos Poderes 
1. Uma pessoa é considerada representante de um Estado para a adoção ou autenticação do texto de
um tratado ou para expressar o consentimento do Estado em obrigar-se por um tratado se: 
a) apresentar plenos poderes apropriados; ou 
b) a prática dos Estados interessados ou outras circunstâncias indicarem que a intenção do Estado
era considerar essa pessoa seu representante para esses fins e dispensar os plenos poderes. 
 
2. Em virtude de suas funções e independentemente da apresentação de plenos poderes, são
considerados representantes do seu Estado: 
a) os Chefes de Estado, os Chefes de Governo e os Ministros das Relações Exteriores, para a
realização de todos os atos relativos à conclusão de um tratado; 
b) os Chefes de missão diplomática, para a adoção do texto de um tratado entre o Estado acreditante e
o Estado junto ao qual estão acreditados; 
c) os representantes acreditados pelos Estados perante uma conferência ou organização internacional
ou um de seus órgãos, para a adoção do texto de um tratado em tal conferência, organização ou
órgão.
 
No Brasil, a constituição da República Federativa do Brasil definiu, em seu artigo 84, VIII a competência privativa do
Presidente da República celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos ao referendo do Congresso
Nacional. 
 
Art. 84 da CF. Compete privativamente ao Presidente da República (...)
VIII – celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional
(...)
 
5) Ratificação
22/04/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/12
 
Segundo o artigo 2.1.”b” da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, de 1969, define: ““ratificação”,
“aceitação”, “aprovação” e “adesão” significam, conforme o caso, o ato internacional assim denominado pelo qual
um Estado estabelece no plano internacional o seu consentimento em obrigar-se por um tratado”. Portanto,
ratificação é o ato de direito internacional público, discricionário (vontade do próprio Estado que define suas regras
interna), que manifesta seu consentimento em se obrigar por um acordo assinado pelos, confirmando, de maneira
formal, termos assinados pelo plenipotenciários. 
 
No Brasil, compete ao Congresso Nacional resolver sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem
encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. 
 
Art. 49 da CF. É de competência exclusiva do Congresso Nacional: 
I – resolver definitivamentesobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou
compromissos gravosos ao patrimônio nacional (...)
A Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados regula a ratificação, de forma específica, nos §§ 1º e 2º do art.
14, que assim dispõem:
 
Artigo 14. Consentimento em obrigar-se por um tratado manifestado pela ratificação, aceitação ou
aprovação.
1. O consentimento de um Estado em obrigar-se por um tratado manifesta-se pela ratificação:
a) quando o tratado disponha que esse consentimento se manifeste pela ratificação;
b) quando, por outra forma, se estabeleça que os Estados negociadores acordaram em que a
ratificação seja exigida;
c) quando o representante do Estado tenha assinado o tratado sujeito a ratificação; ou
d) quando a intenção do Estado de assinar o tratado sob reserva de ratificação decorra dos plenos
poderes de seu representante ou tenha sido manifestada durante a negociação.
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2. O consentimento de um Estado em obrigar-se por um tratado manifestar-se pela aceitação ou
aprovação em condições análogas às aplicáveis à ratificação.
 
Uma vez ratificado o acordo (com o cumprimento da formalidade da troca ou do depósito dos instrumentos de
ratificação) o Estado passa a vincular-se ao tratado de modo definitivo, dele podendo se desvincular apenas pelo ato
da denúncia.
 
6) Vigência
 
A matéria é regulada pelo art. 24, § 1º, da Convenção de Viena de 1969, segundo o qual “um tratado entra em vigor
na forma e na data previstas no tratado ou acordadas pelos Estados negociadores”. Na ausência de tal previsão ou
acordo, dispõe a Convenção que o tratado somente entrará em vigor assim que o consentimento em se obrigar pelo
mesmo for manifestado por todos os Estados negociadores (art. 24, § 2º). 
 
Alguns tratados preveem um quorum mínimo de ratificações para que entrem em vigor, tal como fez a própria
Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, que deixou expresso em seu art. 84, § 1º, que a sua entrada em
vigor somente ocorreria a partir do trigésimo dia em que fosse depositado o trigésimo quinto instrumento de
ratificação ou de adesão.
 
Todos os tratados internacionais, concluídos por quaisquer membros das Nações Unidas, devem ser registrados e
publicados pelo Secretariado da ONU. É o que dispõe o art. 102, § 1º, da Carta da ONU de 1945, segundo o qual
“todo tratado e todo acordo internacional, concluídos por qualquer Membro das Nações Unidas, depois da entrada
em vigor da presente Carta deverão, dentro do mais breve prazo possível, ser registrados e publicados pelo
Secretariado”.
 
Internamente, ainda que o Congresso manifeste a sua concorda^ncia, o Executivo na~o esta´ obrigado a ratificar a
Convenc¸a~o. Cabera´ em u´ltima insta^ncia ao Executivo decidir sobre a convenie^ncia da ratificac¸a~o, tomando
as medidas necessa´rias para concretiza´-la.
22/04/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/12
 
O tratado internacional não retroage para regular situações anteriores à sua vigência, mas, excepcionalmente, pode
ocorrer a retroatividade - por exemplo, quando o tratado prevê expressamente essa possibilidade. A vigência dos
tratados internacionais tem, em regra, efeitos ex nunc (ou pro futuro). 
 
Fontes bibliográficas:
 
Abaixo indicamos as referências bibliográficas que poderão ser consultadas com o intuito de aprofundamento dos
estudos.
 
ACCIOLY, Hildebrando; SILVA, G. E. do Nascimento e; CASELLA, Paulo Borba. Manual de Direito Internacional
Público. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
 
REZEK, José Francisco. Direito Internacional Público: curso elementar. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.
 
MELLO, Celso de Albuquerque. Curso de Direito Internacional Público. 15. ed. rev. e ampl. São Paulo: Renovar, 2004.
2 vol.
Exercício 1:
Considerando as afirmações abaixo:
I – a ratificação é bilateral;
II – a ratificação é vinculada;
III – a ratificação é onerosa.
 
É correto afirmar que:
22/04/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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A)
Somente a primeira afirmação está correta;
B)
Somente a segunda afirmação está correta;
C)
Somente a terceira afirmação está correta;
D)
Todas as afirmações estão corretas;
E)
Todas as afirmações estão erradas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) I incorreta ratificação é unilateral ,II in correta ratificação não é vinculada . III
incorreta - A ratificação representa o meio pelo qual o sujeito de direito
internacional público, signatário de um tratado, manifesta em definitivo sua
vontade em vincular-se a um tratado. Apresenta como característica a
unilateralidade e a discricionariedade
Exercício 2:
Considerando as afirmações abaixo:
I – a carta de plenos poderes é dirigida ao Secretário Geral da ONU;
II – plenipotenciário é termo próprio de conferência internacional;
III – o chefe de Estado, pela ordem jurídica internacional, é reconhecido como detentor de poderes de negociação de tratado.
 
É correto afirmar que:
A)
Somente a primeira afirmação está correta;
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B)
Somente a segunda afirmação está correta;
C)
Somente a terceira afirmação está correta;
D)
Todas as afirmações estão corretas;
E)
Todas as afirmações estão erradas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) III – correta Habilitados a negociar, em nome dos Estados, os tratados
internacionais, estão: a) com a denominada representação originária, os Chefes
de Estado e de Governo; b) com a representação derivada, os plenipotenciários
Ministros de Relações exteriores e os chefes de missões diplomáticas (os
Embaixadores, para as negociações junto aos Estados perante os quais lotados);
c) demais plenipotenciários que detenham a denominada Carta de Plenos
Exercício 3:
Considerando as assertivas abaixo:
 
I – O Tratado é acordo formal;
PORQUE
II – se faz regulado por normas internacionais que ditam preceitos obrigatórios a serem respeitados quando de sua celebração. 
 É correto afirmar que:
A)
As duas afirmações estão erradas;
B)
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As duas afirmações estão corretas e a segunda é fundamento da primeira;
C)
As duas afirmações estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira;
D)
Somente a primeira afirmação é correta;
E)
Somente a segunda afirmação é correta.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) A alternativa correta é a "b". Entre elas a Convenção de Viena sobre Tratados.
Exercício 4:
Considerando as assertivas abaixo:
I – as organizações não governamentais não estão autorizados a firmar tratados internacionais;
PORQUE
II – somente os denominados sujeitos de direito internacional público estão autorizados a celebra-los.
É correto afirmar que:
A)
As duas afirmações estão erradas;
B)
As duas afirmações estão corretas e a segunda é fundamento da primeira;
C)
As duas afirmações estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira;
D)
Somente a primeira afirmação é correta;
22/04/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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E)
Somente a segunda afirmação é correta.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) A resposta correta é a "b", porque as Ongs são sujeitos de direito privado, não
recepcionadas pela teoria clássica do direito internacional.
Exercício 5:
Considera-seaperfeiçoado e obrigatório o tratado internacional multilateral:
A)
Com a ratificação;
B)
Com o depósito da ratificação no organismo previsto no tratado;
C)
Com sua assinatura;
D)
Quando se atinge o quorum de ratificações previsto no tratado;
E)
Com seu reconhecimento pela maioria absoluta dos contratantes.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) A alternativa correta é a "d". Considera-se aperfeiçoado e obrigatório o tratado
internacional multilateral, quando se atinge o quorum de ratificações previsto no
tratado.
Exercício 6:
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Quando um Estado faz reserva à cláusula de tratado,
A)
Está declarando que não quer se vincular a esta cláusula;
B)
Está exercendo um direito soberano que é inerente à adesão a todo tratado;
C)
Tem que contar com a aquiescência de todas as demais partes do tratado com a reserva, para tornar-se parte deste;
D)
Está diferindo sua entrada em vigor;
E)
Está indicando que a cláusula do tratado precisa ser reescrita.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) Conforme a Convenção de Viena Sobre o Direito dos Tratados: Letra C -
ERRADA, já que a aquiescência ou concordância dos demais nem sempre é
imprescindível: Artigo 20 - Aceitação de Reservas e Objeções às Reservas 1. Uma
reserva expressamente autorizada por um tratado não requer qualquer aceitação
posterior pelos outros Estados contratantes, a não ser que o tratado assim
disponha. Letra D - ERRADA, pois apesar da reserva ser de fato um um direito
soberano, é errado afirmar que é inerente à adesão a TODO tratado, já que ela
não é permitida em alguns, a exemplo dos bilaterais. Artigo 19 - Formulação de
Reservas Um Estado pode, ao assinar, ratificar, aceitar ou aprovar um tratado, ou
a ele aderir, formular uma reserva, a não ser que: a) a reserva seja proibida pelo
tratado; b) o tratado disponha que só possam ser formuladas determinadas
reservas, entre as quais não figure a reserva em questão; ou c) nos casos não
previstos nas alíneas a e b, a reserva seja incompatível com o objeto e a
finalidade do tratado.

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