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ATIVIDADE 3 DIREITO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIO

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a) No caso de Priscila, a rescisão não será possível, pois a partir da 
confirmação da gravidez, a gestante tem direito a estabilidade de até 
cinco meses após o parto, conforme a ADCT da CF/88, mesmo no 
contrato por tempo determinado (TST 185/2012 de 14.09.2012). 
 
b) Pedro não poderá ser dispensado neste momento, pois o funcionário 
possui estabilidade desde o momento da sua candidatura até um ano 
após o término do seu mandato. Caso ele não seja eleito, a empresa 
poderá continuar com o processo de demissão. (art. 543, CLT). 
 
c) Paulo pode seguir com o pedido de demissão normalmente. A 
estabilidade para membros da CIPA só está direcionada ao empregador. 
(Art. 165, CLT). Porém, ao informar sua intenção de desligamento, Paulo 
deverá elaborar uma carta de demissão, a próprio punho, informando os 
motivos do seu desligamento e que está ciente da perda da estabilidade. 
 
d) Como todo acidente de trabalho deve ser informado ao INSS por meio da 
CAT, todo funcionário possui estabilidade de 12 meses após a liberação 
médica de retorno ao trabalho (artigo 118 da Lei nº 8.213/91) salvo em 
casos que configurem justa causa (art. 482, CLT). Nesse caso, João 
poderá ser demitido mesmo no período de estabilidade pois os seus atos 
configuram falta grave, se enquadrando em justa causa, podendo 
inclusive perder todos os seus direitos do ato da rescisão.

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