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Beatriz de Freitas Abrantes – 9º “A”, Direito EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CIVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO-SP PRISCILA (sobrenome), (nacionalidade), (estado civil), portadora da cédula de identidade RG nº (número), inscrito no CPF/MF sob o nº (número), residente e domiciliado a (Rua), (numero), (bairro), (CEP), (cidade), (Estado), usuário endereço eletrônico (e-mail), telefone (número), residente e domiciliado em (endereço), na cidade de (município) vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu (ua) advogado (a) que esta subscreve, com escritório profissional situado a (Rua), (numero), (bairro), (cep), (cidade), (estado) local onde receberá intimações, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, fundamentado nos artigos 539 e s.s. do Código de Processo Civil, interpor AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO DE PAGAMENTO Em face de WAGNER (sobrenome), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador da cédula de RG nº (número), inscrito no CPF/MF sob o nº (número), residente e domiciliado em (endereço), CEP (número), (cidade), (estado), pelas razões de fato e de direitos a seguir expostas: I - DOS FATOS Priscila comprou um carro de Wagner no valor de R$ 28.000,00 (vinte e oito mil reais), do qual pagou um valor inicial de R$ 10.000,00 (dez mil reais) e parcelou o restante em nove parcelas de R$ 2.000,00 (dois mil reais) mensais. Contudo, a autora foi demitida de seu emprego, assim, não conseguindo arcar com as duas últimas parcelas que faltavam, sendo que até a sétima parcela não houveram atrasos. Apesar do ocorrido, cinco dias antes do vencimento da última parcela, a autora conseguiu o valor para quitar o débito, porém, ao tentar contatar o requerido para sanar sua dívida, o mesmo não foi localizado nos endereços onde comumente se dava a quitação das prestações. Beatriz de Freitas Abrantes – 9º “A”, Direito Logo, no dia do vencimento da última parcela, Priscila efetuou o deposito de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) em uma agencia bancaria de estabelecimento oficial na cidade de São Paulo, na esperança de ter seu nome retirado da restrição, porém, o Requerido, ao tomar ciência do deposito, o recusou, imotivadamente, mediante carta endereçada ao estabelecimento bancário. Sendo assim, a autora encontra-se, até o presente momento querendo solucionar o problema que é sanar sua dívida, mas se vê impossibilitada e prejudicada por Wagner, o mesmo recusa-se, sem motivo aparente, a receber a quantia, causando desnecessariamente estresse e constrangimento na pessoa da autora, inclusive seu nome foi incluso no Serviço de Proteção ao Credito (SPC), o que a prejudicou de tal maneira a perder uma oferta de trabalho. II – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS Pode-se salientar que por parte de Priscila não houve atitudes de má-fé ou qualquer tentativa de quebrar de quebra de contrato, destacando também que houveram tentativas de contato para explicar o ocorrido e a autora possui provas documentais de que recebeu novas datas para quitação da dívida. No artigo 334 do Código Civil, há exposto que se considera pagamento e extinguida a obrigação deste quando é efetuado o deposito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e formas legais. Saliento, que foi realizado pela autora este devido pagamento, o qual desnecessariamente foi recusado pela pessoa de Wagner. O artigo 329 do Código Civil, explica que na possibilidade de um motivo grave que se resulte no não pagamento em lugar determinado, poderá assim, o devedor faze-lo em outro. Adendo, não sofrendo de quaisquer prejuízos. Como destacado acima, houve procura por parte de Priscila pelo requerido, não obtendo sucesso neste quesito. Expressa o artigo 539 do Código de Processo Civil que nos casos previstos em lei, poderá requerer, como efeito de pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida. Conclui-se que a pessoa da autora, está em pleno direito, já que houve a recusa do pagamento pelo requerido sem motivo ou justa causa relevante. III - DOS PEDIDOS Diante do exposto requer a) conceder os benefícios da justiça gratuita à requerente, conforme a lei nº 1.060; b) requer-se a citação do réu para que se confirme o depósito; Beatriz de Freitas Abrantes – 9º “A”, Direito c) requer-se a confirmação de que o débito foi devidamente quitado, uma vez que o mesmo foi depositado pela autora, e que se atribua como consequência a extinção total da obrigação; d) conforme expresso no artigo 546 do CPC, julgado procedente o pedido, o juiz declarará extinta a obrigação e condenará o réu ao pagamento de custas e honorários advocatícios. Dar-se-á o valor da causa em R$ 4.000,00 (quatro mil) reais. Nestes Termos, Pede Deferimento São Paulo, XX/XX/XXXX Advogada /OAB nº XXXX
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