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ANÁLISE DAS ATRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE PORTADOR DE LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO

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Prévia do material em texto

Patrícia Santos Luís 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DAS ATRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE 
PORTADOR DE LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palmas – TO 
2018
 
 
Patrícia Santos Luís 
 
 
 
ANÁLISE DAS ATRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE 
PORTADOR DE LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monografia elaborada e apresentado como 
requisito parcial para aprovação na disciplina 
de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) II 
do curso de bacharelado em Enfermagem do 
Centro Universitário Luterano de Palmas 
(CEULP/ULBRA). 
 
Orientadora: Prof.ª Dr.ª Gabriela Ortega 
Coelho Thomazi 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palmas – TO 
2018 
 
 
Patrícia Santos Luís 
 
 
 
ANÁLISE DAS ATRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE 
PORTADOR DE LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO 
 
 
Monografia elaborada e apresentado como 
requisito parcial para aprovação na disciplina 
de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) II 
do curso de bacharelado em Enfermagem do 
Centro Universitário Luterano de Palmas 
(CEULP/ULBRA). 
 
Orientadora: Prof.ª. Dra. Gabriela Ortega 
Coelho Thomazi 
 
 
 
Aprovada em: _____/_____/______. 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
____________________________________________________________ 
Prof.ª. Dra. Gabriela Ortega Coelho Thomazi 
Orientadora 
Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP 
 
 
____________________________________________________________ 
Prof.ª. Me. Morgana Miridan Paranaguá de Faria 
Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP 
 
 
____________________________________________________________ 
Prof.ª. Me. Ana Cláudia Dias Bastos 
Centro Universitário Luterano de Palmas – CEULP 
 
 
Palmas – TO 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
À minha mãe, Marylene Alves Santos, e aos meus irmãos, 
Fabiano Alves S. Santana e Alex Santos Luís, por serem 
minha base e meu apoio durante a graduação. 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
À Deus pelo dom da vida, por ter me ajudado nos momentos difíceis, o ombro amigo 
mais presente e por ter me dado apoio durante a construção desta monografia. 
 
Em especial, a minha Família: a minha mãe, Marylene Alves Santo, e aos meus 
irmãos, Fabiano Alves S. Santana e Alex Santos Luís, que sempre investiram no meu 
desenvolvimento intelectual independente das circunstâncias; e que sempre foram minha 
maior motivação na busca de ser uma pessoa melhor e uma profissional competente. 
 
A minha Orientadora, Prof.ª Dra. Gabriela Ortega Coelho Thomazi, que, com seu 
carinho e paciência, me conduziu com sabedoria e motivação na produção deste estudo 
monográfico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém 
viu, mas pensar o que ninguém ainda pensou 
sobre aquilo que todo mundo vê”. 
 
Arthur Schopenhauer 
 
 
RESUMO 
 
LUÍS, Patrícia Santos. Análise das atribuições da enfermagem na assistência ao paciente 
portador de Lúpus Eritematoso Sistêmico. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – 
Curso de Enfermagem, Centro Universitário Luterano de Palmas, Palmas/TO, 2018. 31f. 
 
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune, crônica, inflamatória, que 
afeta e gera complicações em um ou mais órgãos do corpo. A doença se caracteriza por 
antígenos próprios que são atacados por autoanticorpos não específicos. Sua etiologia ainda é 
desconhecida, entretanto, existem fatores que favorecem o desencadeamento da patologia, 
como: predisposição genética, alguns medicamentos, luz ultravioleta, entre outros. O cuidado 
com esses pacientes é diversificado e o curso clínico da doença pode contribuir negativamente 
na adesão ao tratamento, por isso a assistência desses pacientes requer visão ampla dos 
profissionais de enfermagem na realização de diagnósticos, intervenções, aspectos 
psicológicos, sociais e educação em saúde como o ensino do autocuidado. Nesse contexto foi 
realizado um estudo de revisão de literatura com levantamento de dados nos portais da BVS, 
do Google Acadêmico, Scielo e Lilacs, trabalhando-se com cinco publicações de acordo com 
os resultados e conclusão. Os objetivos do estudo foram: descrever as atribuições da 
enfermagem no que diz respeito à assistência de pacientes portadores de LES; identificar as 
ações que visam contribuir para o aprimoramento da qualidade do atendimento a pacientes 
com LES e dispor conhecimentos sobre cuidados específicos de enfermagem aos portadores 
de LES. Os resultados evidenciaram que existem poucos estudos sobre a assistência da 
enfermagem ao paciente lúpico e que essa assistência deve ser individualizada, sistematizada, 
holística e humanizada, visando o bem-estar e a autonomia do paciente. Conclui-se, que 
devido à escassez de produções científicas, muitas questões sobre a assistência em saúde ao 
paciente com LES ainda estão sem resposta, sendo então necessário mais estudos para que os 
profissionais de enfermagem possam obter informações e conhecimentos contribuindo para a 
melhoria da qualidade de vida do portador da doença. 
 
Palavras-chave: Assistência. Enfermagem. Lúpus Eritematoso Sistêmico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
LUÍS, Patrícia Santos. Analysis of nursing assignments in the care of patients with Systemic 
Lupus Erythematosus. Course Completion Work (Undergraduate) - Nursing Course, 
Lutheran University Center of Palmas, Palmas / TO, 2018.31.f 
 
Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is an autoimmune, chronic, inflammatory disease that 
affects and causes complications in one or more organs of the body. The disease is 
characterized by self antigens that are attacked by nonspecific autoantibodies. Its etiology is 
still unknown, however, there are factors that favor the triggering of the pathology, such as: 
genetic predisposition, some medications, ultraviolet light, among others. The care of these 
patients is diversified and the clinical course of the disease can contribute negatively to the 
adherence to the treatment, so the care of these patients requires a broad vision of the 
nursing professionals in the realization of diagnoses, interventions, psychological aspects, 
social and health education as the teaching of self-care. In this context, a literature review 
study was carried out with data collection in the portals of the BVS, Google Scholar, Scielo 
and Lilacs, working with five publications according to results and conclusion. The objectives 
of the study were: to describe the nursing attributions with regard to the care of patients with 
SLE; identify actions that aim to contribute to the improvement of the quality of care for SLE 
patients and to provide knowledge about specific nursing care to SLE patients. The results 
showed that there are few studies on nursing care for the lupus patient and that this 
assistance should be individualized, systematized, holistic and humanized, aiming at the 
patient's well-being and autonomy. It is concluded that due to the scarcity of scientific 
productions, many questions about the health care of patients with SLE are still unresponsive, 
and further studies are needed so that nursing professionals can obtain information and 
knowledge contributing to the improvement of quality life of the patient. 
 
Keywords: Assistance. Nursing. Systemic Lupus Erythematosus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1: Resultados das Bases de Dados ............................................................................... 21 
Tabela 2: Resultados da Seleção pelo Título ........................................................................... 22 
Tabela 3: Resultados da Seleção pelo Resumo .......................................................................22 
Tabela 4: Resultado Total ........................................................................................................ 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
Quadro 1: Lúpus Eritematoso Sistêmico e a Assistência de Enfermagem ............................. 23 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
BVS Biblioteca Virtual em Saúde 
LES Lúpus Eritematoso Sistêmico 
LILACS Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde 
PE Processo de Enfermagem 
SAE Sistematização da Assistência de Enfermagem 
SCIELO Scientific Electronic Library Online 
SNC Sistema Nervoso Central 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 12 
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA ............................................................................... 12 
1.2 PROBLEMA DE PESQUISA ............................................................................................ 13 
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 13 
1.4 HIPÓTESES ....................................................................................................................... 13 
1.5 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 14 
1.5.1 Objetivo Geral ............................................................................................................... 14 
1.5.2 Objetivos Específicos ..................................................................................................... 14 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................................... 15 
2.1 CONCEITO ........................................................................................................................ 15 
2.2 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ........................................................................................ 15 
2.3 FATOR DE RISCO ............................................................................................................ 16 
2.4 TRATAMENTO ................................................................................................................. 16 
2.5 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM LÚPUS 
ERITEMATOSO SISTÊMICO ................................................................................................ 17 
3 METODOLOGIA ................................................................................................................ 19 
3.1 TIPO DE ESTUDO ............................................................................................................ 19 
3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA ............................................................................................ 19 
3.3 LOCAL E PERÍODO ......................................................................................................... 19 
3.4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO .................................................................. 19 
3.5 COMPILAÇÃO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DOS DADOS ................................... 20 
4 RESULTADOS .................................................................................................................... 21 
5 DISCUSSÃO ........................................................................................................................ 26 
5.1 CONHECENDO O LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO ............................................ 26 
5.2 O LÚPUS SOB A PERSPECTIVA DA ENFERMAGEM ................................................ 27 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 29 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 30 
 
 
 
12 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA 
 
O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune, crônica, inflamatória, 
que afeta e gera complicações em um ou mais órgãos do corpo. A doença se caracteriza por 
antígenos próprios que são atacados por auto anticorpos não específicos. Sua etiologia ainda é 
desconhecida, entretanto, há fatores que favorecem o desencadeamento da patologia, como: 
predisposição genética, alguns medicamentos, fatores ambientais como a luz ultravioleta, 
hormônios, infecções virais e outros (DA COSTA; COIMBRA, 2018). 
As manifestações clínicas estão de acordo com os comprometimentos locais ou 
sistêmicos da doença e as mais frequentes são as lesões na pele, alterações sanguíneas com 
diminuição das células sanguíneas, vasculite, febre, astenia, mialgia, artralgia, edema nos 
membros superiores e inferiores entre outras manifestações como nefrite, 
hepatoesplenomegalia (BITTENCOURT; BESERRA; DA NÓBREGA, 2008), lesões 
isquêmicas do Sistema Nervoso Central (SNC), polineuropatias, convulsões, psicoses e 
cefaleia (PISTORI; PASQUINI, 2009). 
Pesquisas realizadas apontam que a frequência maior da doença é em mulheres. 
Embora possa ocorrer em qualquer idade, o Lúpus é mais comum entre os 15 e 45 anos 
(NEDER; FERREIRA; CARNEIRO, 2015). 
O cuidado com esses pacientes é diversificado e o curso clínico da doença pode 
contribuir negativamente na adesão ao tratamento (NEDER; FERREIRA; CARNEIRO, 
2015), por isso as medidas terapêuticas destes pacientes requer visão ampla dos profissionais 
de enfermagem na realização de diagnósticos, intervenções, aspectos psicológicos e sociais do 
paciente, assim como o ensino do autocuidado: aspecto essencial para promover maior 
independência da pessoa (SOUZA; SILVA; COELHO, 2017). 
Diante do exposto, este projeto teve por objeto de estudo uma revisão de literatura 
sobre as atribuições da enfermagem na assistência ao portador de Lúpus Eritematoso 
Sistêmico. 
 
 
 
 
13 
 
1.2 PROBLEMA DE PESQUISA 
 
Quais as atribuições da enfermagem são relevantes para um atendimento de qualidade 
na assistência ao paciente portador de LES? 
 
 
1.3 JUSTIFICATIVA 
 
O interesse para a realização deste estudo surgiu durante o estágio curricular, quando 
se observou a relevância da enfermagem na busca em implementar ações que visem aprimorar 
a assistência ao paciente portador de LES e não apenas nos cuidados da terapia 
medicamentosa. 
A implementação de novas ações na forma de acolher o paciente com LES são de 
grande importância no processo do tratamento, tendo em vista que o Lúpus é uma doença 
crônica que causa grandes transtornos psicossociais no dia a dia do paciente, o que requer 
uma visão mais ampla dos profissionais para uma assistência completa e de qualidade. 
Em função desses aspectos, a enfermagem deve ser capaz de reconhecer as 
necessidades de saúde destes pacientes, intervindo através das práticas e saberes em saúde, 
visando assim atender os problemas no âmbito da promoção, prevenção e recuperação da 
saúde (BASTOS, LOPES, 2010). 
Na busca da literatura sobre o tema, verificou-se que são escassos os estudos sobre a 
assistência de enfermagem aos usuários com LES, sendo a maioria sobre levantamento de 
perfil epidemiológico, estudo de caso, fatores psicossociais e tratamentos alternativos da 
doença. 
Assim sendo, a realização deste estudo é de grande relevância acadêmica e social pelo 
fato de ampliar conhecimentos sobre a necessidade de evidenciar o LES como um campo de 
atuação da enfermagem. 
 
 
1.4 HIPÓTESES 
 
A enfermagem pode desenvolver ações que visem contribuir para o aprimoramento da 
qualidade do atendimento e/ou assistência a pacientes portadores de Lúpus Eritematoso 
Sistêmico, como: 
14 
 
 Realizar exame físico e anamnese completo; 
 Conhecer os problemas físicos, socioeconômicos,culturais e psicológicos dos 
pacientes; 
 Desenvolver educação em saúde; 
 Acompanhar a adesão ao tratamento; 
 Realizar busca ativa de pacientes que deixam de comparecer às consultas e 
exames. 
 
 
1.5 OBJETIVOS 
 
1.5.1 Objetivo Geral 
 
Analisar as atribuições da enfermagem na assistência ao paciente portador de Lúpus 
Eritematoso Sistêmico. 
 
 
1.5.2 Objetivos Específicos 
 
 Descrever as atribuições da enfermagem no que diz respeito à assistência de 
pacientes portadores de LES; 
 Identificar as ações que visam contribuir para o aprimoramento da qualidade 
do atendimento e/ou assistência a pacientes com LES; 
 Dispor conhecimento sobre cuidados específicos de enfermagem aos 
portadores de LES. 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 
2.1 CONCEITO 
 
As doenças autoimunes são síndromes clínicas distintas, caracterizadas por várias 
alterações na resposta imune normal, com perda da tolerância para constituintes do próprio 
hospedeiro, sendo divididas em sistêmicas e órgão-específicas. Dentre as doenças autoimunes 
inflamatórias sistêmicas estão incluídas a Artrite Reumatoide, o Lúpus Eritematoso Sistêmico, 
a Dermatomiosite, a Polimiosite, a Esclerose Sistêmica, as Vasculites e a Síndrome de 
Sjögren (VIGGIANO et al., 2008). 
O Lúpus Eritematoso Sistêmico é uma doença inflamatória crônica do tecido 
conjuntivo, que se caracteriza por alterações imunológicas, com formação de auto anticorpos 
dirigidos principalmente contra antígenos celulares, alguns dos quais participam da lesão 
tecidual imunologicamente mediada (NEDER; FERREIRA; CARNEIRO, 2015). 
Inicialmente, os pesquisadores acreditavam se tratar de uma doença dermatológica 
crônica, somente em 1872, é que Moritz Kaposi descreveu o Lúpus Eritematoso Sistêmico. 
Sua principal característica é a formação de auto anticorpos, deposição de imunocomplexos e 
oclusão de pequenos vasos em órgãos variados (BIGOLIN et al., 2000). 
 
 
2.2 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 
Por apresentar grande polimorfismo de manifestações clínicas, o LES pode acometer 
um ou mais órgãos e sistemas, de maneira concomitante ou consecutiva, assumindo um 
padrão de recorrência intercalado por períodos de remissão, com evolução e prognósticos 
muitas vezes imprevisíveis (NEDER; FERREIRA; CARNEIRO, 2015), gerando múltiplas 
manifestações que podem ser fonte de incapacidade física e profundo sofrimento psicológico, 
bem como uma ameaça à vida da pessoa (ARAÚJO; TRAVERSO-YÉPEZ, 2007). 
Como o Lúpus é uma doença sistêmica, os sinais e sintomas podem aparecer em 
qualquer região do corpo. Contudo, os mais frequentes são: acometimento articular (artrite), 
hematológico (anemia, reticulocitose, aumento da bilirrubina indireta, leucopenia, linfopenia), 
cardíaco (pericardite, miocardite, endocardite, lesões coronarianas), neuropsiquiátrico 
(cefaleia, psicose, alterações de humor, confusão aguda, ansiedade, síndromes 
16 
 
desmielinizantes) e renal (nefrite, insuficiência renal). Ocorre ainda eritema malar “erupção 
borboleta” na pele, urticárias, febre, alopecia, fotossensibilidade, emagrecimento, miastenia, 
Síndrome de Raynaud, entre outros (GALINDO; VEIGA, 2010). 
 
 
2.3 FATOR DE RISCO 
 
O LES tem maior incidência em mulheres (10:1), em período fértil, entre 15 e 45 anos 
de idade. Sua etiologia ainda é desconhecida, mas está relacionada com alguns fatores como: 
predisposição genética, fatores ambientais como raios ultravioleta, hormônios sexuais, 
infecções virais, fatores emocionais e substâncias químicas, como alguns medicamentos 
(FREIRE; SOUTO; CICONELLI, 2011). Pode surgir em qualquer lugar geográfico, e embora 
aconteça em todas as raças, é mais prevalente na etnia negra (SATO et al., 2006). 
Sua prevalência vem aumentando significativamente ao longo dos anos, porém, sua 
mortalidade vem diminuindo consideravelmente, devido aos avanços médicos e terapêuticos, 
permitindo a realização de exames mais precisos e um diagnóstico precoce (SILVA et al., 
2016). 
 
 
2.4 TRATAMENTO 
 
O tratamento do Lúpus é diversificado, individualizado e depende dos locais 
acometidos pela doença, bem como sua gravidade para escolha do melhor método de 
tratamento (SILVA et al., 2016). 
Por ser uma doença crônica que não tem cura, o tratamento é destinado à supressão da 
atividade da doença, controle de sinais e sintomas, prevenção de complicações e danos 
causados pelos efeitos colaterais dos medicamentos, além do controle das comorbidades 
(FREIRE; SOUTO; CICONELLI, 2011). Entre os medicamentos mais utilizados estão os 
antimaláricos, glicocorticoides, imunossupressores e anti-inflamatórios não-hormonais 
(BRASIL, 2013). 
Durante o processo terapêutico, é imprescindível que o profissional dê suporte e 
orientação ao paciente e aos familiares sobre a patologia, sua evolução, riscos e métodos 
disponíveis para o diagnóstico e tratamento do LES (BRASIL, 2013). 
17 
 
É necessário ainda educar o paciente para os cuidados com sua saúde no dia a dia, 
indicar realização de atividades físicas moderadas, dieta adequada, proteção solar e evitar o 
tabagismo. Estes hábitos poderão contribuir para o controle da doença, proporcionando o 
prolongamento da vida com produtividade e qualidade (NEDER et al., 2015). 
Nos últimos anos, graças aos avanços científicos, os pacientes com LES têm recebido 
melhores opções de tratamento dentre os quais estão a imunoglobulina endovenosa, 
anticorpos anti-CD20, além de transplante de medula óssea. “Como consequência direta do 
aumento do conhecimento e das possibilidades de tratamento do LES, a sobrevida desses 
pacientes tem aumentado nos últimos 40 anos, levando ao aparecimento e reconhecimento de 
novas causas de morbidade e mortalidade” (ROSSONI et al., 2011). 
 
 
2.5 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM LÚPUS 
ERITEMATOSO SISTÊMICO 
 
O Enfermeiro em suas atribuições como profissional de saúde deve conhecer o LES e 
entender como esta doença prejudica o paciente em todas as dimensões (físico, social, 
psicológico), como ele se sente, suas dúvidas, medos e buscar prestar uma assistência de 
qualidade no processo saúde-doença (SILVA et al., 2016). 
Para a assistência de enfermagem, é de fundamental importância a utilização do 
Processo de Enfermagem (PE), que é aceito e usado como método científico para orientar o 
cuidado. Esse processo é realizado através da SAE (Sistematização da Assistência de 
Enfermagem) e compreende cinco etapas interligadas: Histórico de Enfermagem ou Coleta de 
dados, Diagnóstico de Enfermagem, Planejamento, Implementação e Avaliação (SANTOS; 
SILVA; LOPES, 2016). A SAE é um método de fundamental importância para o trabalho do 
enfermeiro, pois permite a individualização do cuidado baseado nos problemas e necessidades 
reais de cada paciente, contribuindo para a promoção, prevenção e recuperação em saúde 
(SILVA, 2004). 
Segundo Reis (2007), para elaboração da SAE é necessário o relacionamento 
terapêutico entre enfermagem e paciente, além de conhecimento sobre a fisiopatologia da 
doença em questão. Esse emprego eficaz do processo proporciona um cuidado organizado, 
sistemático e acarreta bons resultados no tratamento e maior qualidade de vida ao paciente, 
inclusive os portadores de LES (SANTOS; SILVA; LOPES, 2016). 
18 
 
Por ser uma doença crônica, os fatores psicossomáticos são predominantes no curso da 
doença. São alterações físicas e emocionais ocasionadas pelo processo patológico que causam 
maior prejuízo na vida dos pacientes lúpicos, principalmente nos períodos de exacerbação da 
doença. Isso gera uma mudança no cotidiano, como diminuição da capacidade física, 
alteração na autoimagem e no ritmo de vida que nem sempre é aceita pelos pacientes. A 
qualidade de vida dos portadores de LES se mantém baixa apesar dos índices de sobrevida 
aumentarem no decorrer dos anos, e nesse contexto entra a importância do profissional em 
promover assistênciaque atue diretamente nos principais problemas enfrentados pelo paciente 
para que o mesmo consiga adaptar sua condição clínica à vida cotidiana (SILVA et al., 2016). 
Entre os profissionais de saúde, o enfermeiro é o que tem maior contato com estes 
pacientes e é responsável por assisti-los de maneira satisfatória (SANTOS; SILVA; LOPES, 
2016). Através do PE, os profissionais da enfermagem podem proporcionar maior qualidade 
de vida aos pacientes, atuando na adesão e continuidade ao tratamento, na educação em saúde, 
orientando sobre a doença e seu tratamento, estimulando a atividade física moderada e 
repouso, a proteção contra a luz solar, a alimentação balanceada, o acompanhamento 
ginecológico e de planejamento familiar, o controle da hipertensão, a prevenção de infecção e 
de complicações, além de contribuir com a amenização de sinais e sintomas que 
comprometam a autoimagem, autoestima, e garantindo apoio psicológico e social (REIS; 
LOUREIRO; SILVA, 2007). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
3 METODOLOGIA 
 
 
3.1 TIPO DE ESTUDO 
 
Tratou-se de uma revisão de literatura, com objetivo metodológico descritivo, de 
abordagem qualitativa e com procedimento bibliográfico. A revisão consistiu na busca 
sistematizada de materiais já elaborados, constituídos de artigos científicos que abordaram 
assuntos relacionados ao Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e a assistência de enfermagem 
aos portadores dessa doença. 
 
 
3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA 
 
Foram utilizados como fontes de informação os indexadores da Biblioteca Virtual em 
Saúde (BVS), Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Literatura 
Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs). 
Os descritores empregados para a realização desta revisão foram os seguintes: 
Assistência, Enfermagem, Lúpus Eritematoso Sistêmico. 
 
 
3.3 LOCAL E PERÍODO 
 
Foram utilizados artigos científicos publicados entre janeiro de 2008 a janeiro de 2018 
nas bases de dados citadas acima. 
 
 
3.4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO 
 
Os critérios de inclusão adotados foram: artigos publicados em idioma português no 
período determinado acima, cuja abordagem fosse o papel assistencial da enfermagem ao 
paciente portador de LES, que apresentaram os descritores mencionados anteriormente em 
seu título, resumo ou palavras-chave. 
20 
 
Foram excluídos os artigos que não contemplaram os critérios citados, os que não 
estavam diretamente relacionados ao tema do estudo, os textos repetidos e os que não traziam 
o material na íntegra. 
 
 
3.5 COMPILAÇÃO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DOS DADOS 
 
Esta etapa da pesquisa consistiu na leitura criteriosa do título dos artigos e respectivos 
resumos encontrados. As produções científicas selecionadas foram analisadas à luz da 
literatura pertinente, conforme os critérios de inclusão e os dados apresentados 
discursivamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
4 RESULTADOS 
 
 
Para conhecer sobre a assistência de enfermagem aos pacientes portadores de Lúpus 
Eritematoso Sistêmico, bem como as ações que visam contribuir para o aprimoramento da 
qualidade do atendimento, foram selecionados estudos científicos que abordaram vários 
aspectos sobre o tema, com o emprego das seguintes palavras-chaves: Assistência; 
Enfermagem; Lúpus Eritematoso Sistêmico. As bases de dados utilizadas foram: Biblioteca 
Virtual em Saúde, Google Acadêmico, Scielo e Lilacs. 
Foi encontrado um total de 451.691 artigos, e sua maior parte publicada por 
profissionais da saúde como médicos, farmacêuticos e psicólogos. Verificou-se ainda, que a 
maioria desses artigos abordaram aspectos clínicos, farmacêuticos e psicológicos do LES, 
além de tratamentos alternativos e estudo de casos. Poucos estudos foram encontrados sobre a 
assistência da enfermagem ao portador de Lúpus. 
Na Tabela 1 é possível verificar os resultados da pesquisa nas bases de dados, 
conforme cada palavra-chave mencionada anteriormente. Foram encontrados na base de 
dados BVS, um total de 43.150 artigos; no Lilacs, um total de 23.385 artigos; no Scielo, um 
total de 15.246 artigos, e no Google Acadêmico, um total de 369.910 artigos. 
 
 
Tabela 1: Resultados das Bases de Dados 
Resultados da pesquisa BVS Lilacs Scielo Google 
Acadêmico 
Assistência 21.118 12.116 5.426 223.000 
Enfermagem 21.635 11.051 9.701 141.000 
Lúpus Eritematoso Sistêmico 397 218 119 5.910 
TOTAL 43.150 23.385 15.246 369.910 
TOTAL GERAL 451.691 
 
 
Após essa pesquisa, foram realizadas mais duas análises para a seleção dos artigos. A 
primeira, a partir do título dos artigos e a segunda pela leitura do resumo. 
A Tabela 2 apresenta o resultado da análise dos títulos dos artigos encontrados. Do 
resultado total geral, foram excluídos 451.662 artigos e foram selecionados 29 artigos, no qual 
seus respectivos títulos se relacionavam com o tema proposto. 
22 
 
Tabela 2: Resultados da Seleção pelo Título 
Resultados da seleção pelo título BVS Lilacs Scielo Google 
Acadêmico 
Assistência 1 1 0 0 
Enfermagem 3 1 1 3 
Lúpus Eritematoso Sistêmico 4 3 2 12 
TOTAL 6 5 3 15 
TOTAL GERAL SELECIONADO 29 
 
Na Tabela 3 é apresentado o quantitativo de artigos selecionados através da leitura do 
resumo dos artigos que foram selecionados previamente pelo título. O resultado foi a seleção 
de 5 artigos que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão. 
 
Tabela 3: Resultados da Seleção pelo Resumo 
Resultados da seleção pelo resumo BVS Lilacs Scielo Google 
Acadêmico 
Assistência 0 0 0 0 
Enfermagem 0 0 0 1 
Lúpus Eritematoso Sistêmico 1 0 1 2 
TOTAL 1 0 1 3 
TOTAL GERAL SELECIONADO 5 
 
Sintetizando o processo de seleção dos artigos, a Tabela 4 demonstra o resultado total 
da busca com 451.691 artigos e destes foram selecionados 29 pelos seus respectivos títulos ter 
relação com o trabalho proposto. Após a leitura dos resumos destes 29 artigos, foram 
excluídos 24 por não estarem diretamente relacionados ao tema do estudo e não abordarem o 
papel assistencial do enfermeiro ao portador de LES, e por fim selecionados 5 artigos. 
 
 
Tabela 4: Resultado Total 
Resultado Total da Pesquisa N.º de Artigos Excluídos Selecionados 
Resultado da Pesquisa 451.691 422.691 29 
Seleção pelo Tema 29 0 29 
Seleção pelo Resumo 29 24 5 
TOTAL DE ARTIGOS SELECIONADOS 5 
23 
 
 Na sequência, o Quadro 1, apresenta o demonstrativo do resultado deste estudo com 
informações referentes à autoria, ano de publicação, título do artigo, resultados e informação 
central da conclusão. 
 
Quadro 1: Lúpus Eritematoso Sistêmico e a Assistência de Enfermagem aos Portadores da 
Doença 
Autor/Ano Título Resultados Conclusão 
BITTENCOUR
T et al., (2008) 
Assistência de 
enfermagem ao paciente 
com Lúpus Eritematoso 
Sistêmico utilizando a 
CIPE 
Utilizando a SAE para o 
atendimento a uma paciente 
com LES, e a CIPE para 
traçar os diagnósticos de 
enfermagem, o estudo relata 
as ações prestadas pelos 
profissionais com a 
assistência direcionada à 
importância do ensino do 
autocuidado, prevenção de 
complicações, informações 
sobre a doença, cuidados de 
controle diário e suporte 
social, promovendo a 
melhoria na qualidade de 
vida. Após essas 
intervenções, a paciente 
aprendeu as informações 
repassadas e demonstrou 
interesse em adotar as 
condutas orientadas pela 
enfermagem. 
Os cuidados prestados 
devem ser 
individualizados e 
direcionados aos 
problemas de saúde do 
paciente. A utilização 
dos diagnósticos de 
enfermagem permite o 
aperfeiçoamento e a 
atualização dos 
conhecimentos; 
proporcionando 
raciocínio clínico e 
melhoria na qualidade 
da assistência aos 
pacientes com LES. 
PISTORI; 
PASQUINI, 
(2009) 
Cuidados e orientações de 
enfermagem para 
pacientes portadores de 
Lúpus Eritematoso 
Sistêmico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O estudo apresentaos sinais 
e sintomas que acometem os 
pacientes lúpicos, como as 
lesões cutâneas, o 
comprometimento 
hematológico, 
cardiopulmonar, 
neuropsiquiátrico e renal. 
Além de informar cuidados e 
orientações referentes à 
fertilidade, gravidez, 
amamentação, vacinação e 
tratamento farmacológico e 
não-farmacológico. Descreve 
ainda os principais 
diagnósticos de enfermagem 
e principais cuidados de 
enfermagem aos pacientes 
portadores de Lúpus 
Eritematoso Sistêmico. 
Por ser uma doença 
que afeta vários 
órgãos, com sinais e 
sintomas variados; 
muitas vezes o LES é 
confundido com outros 
transtornos. Os 
pacientes têm 
dificuldades para 
aceitar diagnóstico: 
nota-se insegurança 
entre eles. Nesse 
contexto, é um desafio 
para a enfermagem 
cuidar dos vários 
aspectos da vida desses 
pacientes. Enquanto 
não houver 
profissionais de 
enfermagem que 
proporcione um 
24 
 
atendimento 
sistematizado, ainda 
terá pacientes 
despreparados para 
alta-hospitalar e 
aumentará o número 
de internações por falta 
de adesão ao 
tratamento. 
SANTOS et al., 
(2016) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assistência em saúde ao 
paciente com Lúpus 
Eritematoso Sistêmico-
Revisão de Literatura 
O estudo sobre a assistência 
ao paciente com LES 
resultou em 88 artigos 
encontrados, porém 84 não 
atendeu aos critérios, 
restando uma amostra de 4 
artigos com predomínio para 
o tipo relato de experiência. 
As produções encontradas 
apresentam baixo nível de 
evidência, o que limitou a 
aplicação dos resultados à 
prática clínica para tomada 
de decisão baseada em 
evidência. Isso pode ter 
ocorrido devido ao fato do 
assunto LES ser novo na área 
da saúde. 
 
 
 
O tema LES é novo na 
área de pesquisas 
científicas. A maioria 
das produções 
encontradas estão 
publicadas em 
periódicos da área da 
enfermagem, 
possivelmente porque 
a enfermagem tem 
maior contato com os 
pacientes lúpicos. 
Apesar disso, são 
poucos os trabalhos 
direcionados à 
assistência em saúde 
ao paciente com LES 
na área da 
enfermagem. Então, 
sugere-se a realização 
de novas pesquisas 
com estudos 
experimentais e nessa 
área. 
SOUZA et al., 
(2017) 
Nefrite Lúpica: uma 
pesquisa integrativa sob o 
olhar da enfermagem ao 
portador de Lúpus 
Eritematoso Sistêmico 
O enfermeiro deve ter todo o 
conhecimento científico para 
atuar no cuidado ao paciente 
com nefrite lúpica, que é um 
comprometimento renal 
associado ao LES, visto que 
esse profissional é de grande 
importância e realiza 
atividades de cuidado 
individual desde a 
imunização até cuidados 
como administração de 
medicamentos e orientações 
que fazem parte do 
tratamento. Deve ainda 
utilizar a SAE para ter um 
cuidado satisfatório, 
resultando no melhor 
prognóstico do cliente lúpico. 
É destacada a 
importância da 
utilização de uma 
assistência sistemática, 
holística e humanizada 
na prática de 
enfermagem aos 
pacientes com LES, 
bem como a 
individualização do 
cuidado e de acordo 
com as necessidades 
de cada paciente. 
Aponta também a 
necessidade de 
promover maior 
construção de 
conhecimento por 
meio de práticas 
educativas e novas 
estratégias para 
diminuir os danos 
25 
 
causados pela doença, 
como reduzir a 
morbidade induzida 
pelo tratamento. 
ALMEIDA et 
al., (2018) 
Aplicando o Processo de 
Enfermagem no Cuidar de 
um Paciente com Lúpus 
Eritematoso Sistêmico 
Foram identificados 13 
diagnósticos de enfermagem 
no estudo de caso em 
questão. Os mais prevalentes 
foram os diagnósticos das 
necessidades de segurança e 
proteção (7), seguido dos 
diagnóticos para as 
necessidades fisiológicas (4), 
afeto e autoestima (2). Nesse 
contexto, as metas da 
enfermagem foram 
direcionadas para a melhoria 
dos padrões de oxigenação, 
mobilidade e eliminação, 
melhora nos padrões de 
higiene e realçando os 
cuidados com a integridade 
da pele para redução do risco 
de infecção. Além de 
promover umespaço sociável 
a paciente. As intervenções 
de enfermagem surtiram 
efeito favorável em todos os 
fatores avaliados. 
O estudo possibilitou 
ver a importância da 
assistência de 
enfermagem 
organizada e eficaz, 
por meio da aplicação 
do PE humanizado, 
sistematizado e 
holístico ao paciente 
portador de Lúpus 
Eritematoso Sistêmico. 
Porém, toda a equipe 
de saúde, família e 
comunidade devem 
estar envolvidos nesse 
processo de cuidar. 
Através do plano de 
cuidados 
implementado, foi 
observado melhoras no 
aspecto biológico, 
psicológico e social da 
paciente do estudo. 
Fonte: Elaborado pela pesquisadora (2018) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
5 DISCUSSÃO 
 
 
5.1 CONHECENDO O LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO 
 
Historicamente, segundo Bittencourt et al. (2008), o LES é uma doença autoimune de 
causa desconhecida, crônica e inflamatória, que afeta vários órgãos ou sistemas e apresenta 
períodos de exacerbação e remissão. Caracterizada pelo desequilíbrio do sistema 
imunológico, onde auto anticorpos atacam constituintes celulares do próprio corpo. 
Dentre os autores estudados, Pistori e Pasquini (2009) e Souza et al. (2017) 
corroboram com a ideia de Bittencourt et al. (2008), de que a incidência do LES é maior em 
mulheres do que homens e pode acontecer em qualquer idade, porém é mais frequente em 
mulheres jovens entre os 20 e 45 anos. Souza et al. (2017) acrescentam ainda que a doença é 
mais prevalente em mulheres negras, embora possa acometer todas as etnias e regiões 
geográficas. Enquanto, Santos et al. (2016) também concordam que o LES é mais frequente 
em mulheres, sendo predominante na faixa etária dos 14 aos 65 anos. 
Bittencourt et al. (2008) e Santos et al. (2016) destacam que a predisposição genética e 
os raios ultravioletas favorecem o desencadeamento da doença, e que a diversidade das 
manifestações clínicas dificulta o diagnóstico precoce. Após o diagnóstico confirmado, a 
estimativa de vida das pessoas pode variar devido às mudanças físicas, psicológicas e sociais 
que o acometimento do LES pode gerar, como por exemplo a alteração da imagem corporal 
ligada ao déficit do autocuidado. Como o LES não tem cura, a forma como esse diagnóstico é 
transmitido também faz diferença na adesão ao tratamento e sobrevida desses pacientes. 
Nesse sentido, os autores acima citados mostram o quão importante é a humanização e 
empatia do profissional de enfermagem no cuidado desses pacientes, além de intensa 
vigilância para minimizar possíveis consequências à vida e saúde. 
A concordância no tratamento terapêutico dentre as literaturas estudadas demonstra 
que para obter melhores resultados é de fundamental importância o apoio emocional oferecido 
por todos os profissionais e que cada paciente seja tratado em sua singularidade, avaliando 
seus medos e preocupações relacionados a sua saúde. 
 
 
 
 
27 
 
5.2 O LÚPUS SOB A PERSPECTIVA DA ENFERMAGEM 
 
Bittencourt et al. (2008) expõem que o papel da enfermagem no cuidado ao paciente 
lúpico deve estar voltado sempre à educação em saúde, como fornecer informações sobre o 
LES e como lidar com as alterações causadas pela doença no organismo, enfatizando a 
importância desse aprendizado para evitar complicações e reinternações, além de cuidados de 
controle diário e suporte social. Almeida et al. (2018) confirmam que esse vínculo 
profissional-paciente é fundamental para que o paciente sinta-se confiante para a adesão ao 
tratamento e siga todas as orientações da enfermagem. Para isso, o enfermeiro necessita estar 
preparado e capacitado para lidar com os aspectos físicos, sociais, culturais e psicológicos 
desses pacientes. Sua visão frente ao cuidado deve ser direcionada e atenta, além de saber 
ouvir, esclarecer e favorecer um tratamento de qualidade. 
O LES é uma doença crônica diferente das outras e apresenta períodos assintomáticos,o que pode favorecer para que os cuidados sejam negligenciados. Pistori e Pasquini (2009) e 
Santos et al. (2016) concordam que os pacientes, principalmente os mais jovens, tendem a 
procurar a assistência em saúde somente em casos de exacerbação dos sintomas da doença ou 
então desobedecem as recomendações médicas principalmente quanto a fotossensibilidade e 
quando enfrentam as crises, acabam se culpando e isolam-se socialmente. Por isso é tão 
importante que o profissional de enfermagem tenha além do olhar técnico-científico, a 
ampliação do cuidado humanístico e paciência para ajudar esses pacientes a lidar com sua 
condição. 
Nas literaturas pesquisadas ficou evidente que o Processo de Enfermagem (PE) é uma 
ação muito importante no que diz respeito ao planejamento e assistência ao portador de LES, 
pois essa assistência pode individualizar o cuidado focando nas necessidades de cada 
paciente. Dentro do PE, o enfermeiro desenvolve várias funções, incluindo a realização de 
diagnósticos de enfermagem, para os quais se determinam intervenções e se esperam 
resultados de enfermagem; além de alívio da dor, a manutenção do autocuidado com a 
decorrente melhora da imagem corporal e a aceitação da patologia pelo portador da doença 
(ALMEIDA et al., 2018) . 
Souza et al. (2017) esclarecem que para obter um PE eficaz é necessário haver uma 
ligação entre o profissional e o paciente, além de enxergá-lo de forma integral e entender o 
processo fisiopatológico da doença. 
Os resultados dos artigos estudados demonstraram que embora o LES seja uma doença 
imprevisível, faz-se necessário que o portador busque seu constante aprendizado e aceitação 
28 
 
da doença; para que assim consiga uma adaptação social mais tranquila. Pois, como o 
portador tem sua aparência física comprometida; ele tem medo da rejeição e de perdas 
afetivas. E como ele tem que conviver com esse medo e a angústia por ter uma doença 
incurável, muitas vezes apoia-se no profissional, para que este lhe forneça respostas aos seus 
anseios relacionados à doença. 
Esse envolvimento do profissional de enfermagem com o paciente deve ser o maior 
possível para que o paciente se sinta acolhido durante o tratamento, pois qualquer 
proximidade com o mesmo, como um simples sorriso ou gentileza no cuidado é sentido como 
um interesse no seu bem-estar; fazendo uma grande diferença no tratamento e 
consequentemente uma possibilidade de melhora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Através das informações colhidas na revisão de literatura, concluiu-se que devido à 
escassez de pesquisas e produções científicas na área, muitas questões sobre a assistência em 
saúde ao paciente com LES ainda estão sem resposta, torna-se necessário o desenvolvimento 
de mais estudos para que os profissionais de enfermagem possam obter informações e 
conhecimentos; contribuindo para a melhoria da qualidade de vida do portador da doença. 
O profissional de enfermagem é quem está com esse paciente desde a entrada até a sua 
alta hospitalar, e seu propósito é estar preparada com todo o conhecimento para o manejo 
adequado do LES. Tal conhecimento é fundamental para reduzir o sofrimento do portador 
dessa patologia. A maioria dos artigos pesquisados remete apenas ao quadro clínico da 
doença, sendo, portanto, de grande importância à relação enfermeiro/cliente e o diálogo com 
esse paciente para conhecer que visão cada um tem sobre sua condição, e assim efetuar o 
plano de cuidados mais adequado para cada caso. 
Em relação à SAE e ao PE, a literatura científica de enfermagem demonstra um plano 
de cuidados para a doença reumática em geral, que está em concordância com os cuidados 
relacionados ao LES. Com base no exposto, este estudo forneceu informações para auxiliar no 
plano de cuidados ao portador de LES com a finalidade de proporcionar melhorias na prática 
assistencial e da qualidade de vida dos pacientes. 
Como sugestão para trabalhos futuros, sugere-se a realização de outras pesquisas 
específicas e direcionadas aos cuidados de enfermagem ao paciente com Lúpus. 
Finalizando-se, espera-se ainda que os resultados desta pesquisa possam contribuir e 
despertar o interesse de profissionais e acadêmicos em relação a temática trabalhada; bem 
como implementando a divulgação de experiências científicas de sua utilização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
REFERÊNCIAS 
 
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Paciente com Lúpus Eritematoso Sistêmico. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, [s.l.], 
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