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HISTÓRIA DO BRASIL DOS TEMPOS DO ILUMINISMO À INDEPENDÊNCIA

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Prova em PDF
Disciplina: 100726 - HISTÓRIA DO BRASIL: DOS TEMPOS DO ILUMINISMO À INDEPENDÊNCIA
Abaixo estão as questões e as alternativas que você selecionou:
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QUESTÃO 1
As elites políticas brasileiras no período que antecedeu a Independência apresentavam algumas divergências sobre como deveria se dar o processo de construção dessa nova nação. Por outro lado em alguns momentos foram capazes de agir de forma unitária para preservar interesses. Sobre esses momentos é CORRETO afirmar que:
 
a )
 É totalmente perceptível quando o assunto era romper ou não romper com Portugal imediatamente.
b )
 As elites locais sempre tiveram acordo sobre adotar a monarquia como forma de governo.
c )
 Embora as divergências, estavam todos esses grupos convictos sobre a relevância de manter uma posição clara sobre a adoção da república.
d )
 Um momento claro de unidade foi na atuação para convencer o príncipe regente Pedro I a permanecer no Brasil quando foi convocado a retornar a Portugal.
e )
 Era consenso entre essas elites a importância de retomar a relação de colonização com Portugal como forma de ganhar mais poder econômico.
QUESTÃO 2
A Ilustração começava a fazer uma tímida aparição em plagas coloniais. À falta de imprensa na colônia, em Portugal é que foram publicadas algumas obras escritas por intelectuais nascidos no Brasil, como o poema Uruguai, de Basílio da Gama, violentamente antijesuítico. Muito longe de ser brilhante, o panorama cultural era, no entanto, menos insignificante do que havia sido no passado, sobretudo se nos lembrarmos de que o surto intelectual das cidades de Minas Gerais sobreviveu por várias décadas à queda da produção de ouro.
CARDOSO, Ciro Flamarion. A crise do colonialismo luso na América portuguesa, in: Linhares, Maria Yedda. História geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1990, págs. 99 e 100.
Se as ações de Pombal foram, em alguma medida, iluministas em Portugal, nas colônias elas não o foram. Para defendermos essa afirmação assinale a alternativa correta.
a )
 A Coroa portuguesa fundou no Brasil diversas escolas laicas, e inclusive algumas universidades, para difundir o pensamento iluminista.
b )
 Devido à ação de Pombal, foram proibidos os títulos de nobreza, pois, no Brasil, os homens deveriam ser livres e iguais em direito.
c )
 Na região das Minas, Portugal estabeleceu uma relação de livre comércio, inclusive para a circulação do ouro.
 
d )
 Devido a liberdade de imprensa e de publicações, vários pensadores luso-brasileiros puderam escrever e publicar seus livros na colônia, com severas críticas à coroa portuguesa.
e )
 Como dito no texto de Ciro F. Cardoso, no Brasil não existiam imprensas, devido ao fato tanto do controle sobre o que era escrito, quanto ao controle sobre o comércio monopolizado de livros.
QUESTÃO 3
Durante muito tempo predominou majoritariamente na historiografia brasileira uma visão de que a elite política local não século XIX poderia ser observada de maneira homogênea, tendo em vista seus interesses econômicos e políticos. Porém, nos últimos anos alguns historiadores tem buscado explicar esse processo de outra forma.
Sobre essa nova forma de conceber as elites brasileiras é CORRETO afirmar que:
a )
 Procuram reafirmar as ideias de poder econômico explicitando alguns poucos elementos diferenciados acerca de cultura.
 
b )
 Embora sejam novas perspectivas historiográficas elas não apresentam nada de novo para o paradigma em questão.
c )
 Procuram entender as elites políticas observando a pluralidade de atividades econômicas assim como os diferentes interesses regionais a que estavam submetidos.
d )
 Destacam como único ponto necessário para compreender as relações políticas no Império os fatores culturais que ganharam destaque no XIX.
e )
 Uma das características dessas novas visões é buscar analisar a atuação dessas elites do XIX a luz dos grandes interesses nacionais.
QUESTÃO 4
"Na realidade, as teorias dos diversos jusnaturalistas dos séculos XVII e XVIII (entre os quais podemos lembrar, além de Grócio e Locke, Milton, Pufendorf, Cumberland, Tomás, Barbeyrac, Wolff, Burlamaqui, Vattel, em posição particular Rousseau e Kant, e ainda, na primeira fase do seu pensamento, Fichte) apresentam diferenças por vezes até profundas; os próprios conceitos de estado de natureza e de contrato social encontram-se aí configurados de modos diversos. Os primeiros desses escritores parecem referir tais conceitos a fatos realmente acontecidos, enquanto os mais tardios, particularmente Rousseau e Kant, os apresentam como meras ideias, aptas para explicar racionalmente a realidade histórico-política e para estabelecer em relação a esta um termo de referência e de avaliação: o Estado tem a sua justificação racional (não histórica) no contrato que lhe é imanente e é legítimo na medida em que se amolda aos termos racionais do próprio contrato. Por outras palavras, o Estado, para ser legítimo, devia mostrar-se como se em cada momento da sua existência nascesse do contrato".
BOBBIO, Norberto. Dicionário de política, volume 1. Brasília: Editora UNB,1998. P. 658.
Sobre a doutrina jusnaturalista podemos afirmar que:
 
a )
 Teve grande influência no modo de pensar de nossas elites do XIX tendo em vista a difusão dessas ideias em espaços como a Universidade de Coimbra.
b )
 Embora a elite brasileira do XIX tenha tido contato com essas ideias prevaleceu integralmente a filosofia escolástica no Brasil.
c )
 Não teve grande difusão em terras brasileiras tendo em vista a ausência desse tipo de conhecimento nos currículos universitários do mundo ibérico.
d )
 Teve grande impacto entre membros da elite política imperial brasileira mas poucos efeitos práticos em nossa legislação da época.
e )
 Mesmo com a difusão do iluminismo na Europa do XVIII, Portugal ficou distante dessas ideias o que ocasionou uma ausência dessas mesmas ideias no Brasil.
QUESTÃO 5
Ao longo do século XVIII no Brasil vimos o surgimento de uma elite com reivindicações e aspirações próprias. O distanciamento dos interesses de Portugal ganhou espaço, algo ainda mais acentuado com a influência das ideias iluministas que começavam a atravessar o Atlântico.
Em relação a esse processo acima citado, podemos compreender como consequência:
a )
 Neste período é impossível falarmos de elite local, tendo em vista que os interesses de colônia e metrópole se alinharam por todo esse tempo.
b )
 Os movimentos de elites locais foram vistos com bons olhos pela coroa portuguesa, prova disso é a ausência de intervenções nesses processos.
 
c )
 Os movimentos de influência iluminista só foram observados nas colônias espanholas já que tais ideias não chegaram à América Portuguesa.
d )
 Um recrudescimento total de lutas políticas na colônia tendo em vista a não aceitação de qualquer ideário mais liberal na América Portuguesa.
e )
 Movimentos políticos de luta contra o pacto colonial como a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana.
QUESTÃO 6
Pombal dava concretude às sugestões que lhe haviam sido feitas por parte da geração de estrangeirados com quem conviveu. O ponto de partida da reforma do curso de medicina era o seguinte: "a autoridade, comparada com a experiência e com a demonstração racional, de nada vale". BOTO, Carlota. A dimensão iluminista da reforma pombalina dos estudos: das primeiras letras à universidade.
Rev. Bras. Educ.: Rio de Janeiro, v. 15, n. 44, p. 282-299, Aug. 2010, p. 295.
A afirmação feita pelo Marquês de Pombal pode ser entendida como uma manifestação a favor do pensamento ilustrado pois:
a )
 Pombal faz uma crítica à existência do curso de medicina, que só tratava dos nobres e dos membros do clero.
b )
 Pois afirma ser o pensamento racional e científico a base do conhecimento, e não a força da autoridade de um argumento.
c )
 Pois acredita que a experiência da vida dos santos deve servir de base para a construção do novo curso de medicina.
 
d )
 Nesta afirmação percebemos a primazia do pensamento da autoridade sobre o pensamentobaseado na simples força do argumento, na retórica.
e )
 Pombal não acreditava no pensamento racional e na necessidade das experiências científicas, via nisso crendice e superstição.
QUESTÃO 7
Sobre o processo de colonização do Brasil, leia o trecho que segue:
"Tudo isso lança muita luz sobre o espírito com que os povos da Europa abordam a América. A ideia de povoar não ocorre inicialmente a nenhum. É o comércio que os interessa, e daí o relativo desprezo por este território primitivo e vazio que é a América; e inversamente, o prestígio do Oriente, onde não faltava objeto para atividades mercantis. A ideia de ocupar, não como se fizera até então em terras estranhas, apenas como agentes comerciais, funcionários e militares para a defesa, organizados em simples feitorias destinadas a mercadejar com os nativos e servir de articulação entre as rotas marítimas e os territórios ocupados; mas ocupar com povoamento efetivo, isso só surgiu como contingência, necessidade imposta por circunstâncias novas e imprevistas". PRADO JUNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p. 20.
Sobre este trecho é correto afirmar que:
a )
 A prioridade do ocidente no processo de colonização explica as razões pelo qual o empreendimento colonial no Brasil obteve sucesso rapidamente.
b )
 O povoamento da colônia foi um instrumento inicial e vital para a sobrevivência do empreendimento colonial desde sempre.
 
c )
 Para o autor o processo de colonização foi uma aventura ocasional que pode ser compreendida apenas dentro de uma sucessão de intempéries.
d )
 O interesse de Portugal em povoar o Novo Mundo acabou tornando o empreendimento colonial algo sem sentido tendo em vista as necessidades econômicas da Idade Moderna.
e )
 O desprezo pelo território e seu não povoamento reafirma a tese de Caio Prado acerca do sentido da colonização: apenas enriquecer a metrópole.
QUESTÃO 8
Com a presença de Dom João VI e a elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, uma série de transformações ocorreram no país, em especial no Rio de Janeiro. O cotidiano da cidade passaria por grandes mudanças que gerariam um impacto significativo por toda sua história. Porém é necessário frisar que:
a )
 Os hábitos culturais típicos das camadas populares, incluindo as práticas de cultura africana, tinham espaço garantido no Rio de Janeiro neste momento posterior à instalação da corte.
 
b )
 As manifestações culturais dos setores subalternos foram aos poucos sendo eliminados em decorrência do processo de repressão e violência.
c )
 A vida da camada mais pobre da cidade e dos escravos continuava praticamente da mesma forma, já que sofriam os mesmos efeitos da desigualdade e da repressão.
d )
 As transformações sociais foram profundas e garantiram patamares de bem-estar significativo para todas as camadas da sociedade.
e )
 As mudanças no Rio de Janeiro promoveram uma completa europeização da cultura local.
QUESTÃO 9
O processo de Independência do Brasil desenrola-se sob uma teia complexa de fatores políticos que ao se encadearem vão dando sentido a uma narrativa política. Dentre os fatores que podemos considerar CORRETAMENTE relacionados a esse processo estão:
a )
 A Revolução do Porto acabou por precipitar o processo de Independência já que a volta de Dom João VI a Portugal criou um temor de recolonização entre as elites brasileiras.
b )
 A ausência de interesse das elites brasileiras em constituir uma estrutura econômica mais independente e por consequência mais lucrativa.
c )
 A ausência total de ideias liberais tornou esse processo ainda mais lento e gradual, sem que houvesse qualquer risco para ambas as partes.
d )
 Dom João VI acabou por precipitar esse processo já que não cedeu ás reivindicações das elites portuguesas.
 
e )
 Embora houvesse no século anterior um forte movimento de propagação de ideias iluministas é incorreto falar que a ideia de constitucionalismo tenha chegado a Portugal.
QUESTÃO 10
Em meio as avassaladoras mudanças do final do século XVIII que assustaram as monarquias de todo o globo o início do XIX seria ainda mais assustador para a monarquia portuguesa. Aliada dos ingleses deveria agora tomar uma decisão mediante as investidas de Napoleão Bonaparte que acenava com o Bloqueio Continental.
Acerca desse momento histórico é CORRETO afirmar:
 
a )
 Para evitar um confronto direto com os franceses e uma ruptura com os ingleses, Dom João VI decide mover-se com a corte para o Brasil.
b )
 Não existem indícios claros de qualquer esforço por parte dos portugueses de manterem as relações com a Inglaterra neste episódio.
c )
 Mediante o conflito inevitável Dom João VI levou Portugal a uma longa e duradoura guerra dentro de seu próprio território.
d )
 Diante a derrota eminente Dom João VI decide fugir para o único lugar que poderia ser aceito, o Brasil.
e )
 A destreza de Dom João VI mostrou-se quando foi capaz de tecer um minucioso acordo com Napoleão afim de evitar um conflito de proporções devastadoras.
QUESTÃO 11
Libertar o indivíduo das algemas que o agrilhoavam era o seu principal objetivo: do tradicionalismo ignorante da Idade Média, que ainda lançava sua sombra pelo mundo, da superstição das igrejas (distintas da religião "racional" ou "natural"), da irracionalidade que dividia os homens em uma hierarquia de patentes mais baixas e mais altas de acordo com o nascimento ou algum outro critério irrelevante. [...] No começo do século, as bruxas ainda eram queimadas; no final, os governos do iluminismo.
Hobsbawm, Eric J. A era das Revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 1996, pág. 30.
Essa abordagem elaborada por Hobsbawm acerca do Iluminismo faz questão de afirmar algumas das principais bandeiras desta corrente de pensamento. O texto evidencia uma oposição entre:
a )
 O pensamento racional e a superstição.
 
b )
 As práticas do liberalismo e do mercantilismo
c )
 As formas de governo liberal e conservador.
d )
 A metrópole e a colônia.
e )
 A democracia e o absolutismo
QUESTÃO 12
No entanto, devido à política napoleônica de isolamento comercial da Inglaterra, conhecida como "Bloqueio Continental" ou "Sistema Continental", a coroa portuguesa se viu numa difícil situação, haja vista seus acordos com a Inglaterra. Nesse sentido, Napoleão instigava a coroa espanhola a invadirem e dividirem o reino luso. (fragmento do capítulo 4)
Em que consistia esta política de isolamento comercial da Inglaterra imposto por Napoleão Bonaparte em 1806?
a )
 Consistia em proibir que comerciantes ingleses acessassem os portos europeus submetidos ao império francês.
b )
 Consistia em proibir os comerciantes da Europa continental de estabelecerem entrepostos comerciais nas colônias inglesas da América.
c )
 Consistia em proibir o comércio dos produtos industrializados ingleses no Continente americano.
d )
 Consistia em proibir que Portugal vendesse tecidos de lã e comprasse vinhos da Inglaterra.
 
e )
 Consistia em proibir o comércio de armamentos entre os países europeus e as colônias inglesas na América.
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