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A StuDocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Peça 3 - Civil pronta Estágio Supervisionado I (Universidade de Cuiabá) A StuDocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Peça 3 - Civil pronta Estágio Supervisionado I (Universidade de Cuiabá) Baixado por Carlos Aquino (imoveiscarlosmagno@gmail.com) lOMoARcPSD|4799383 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=peca-3-civil-pronta https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-de-cuiaba/estagio-supervisionado-i/tarefas-obrigatorias/peca-3-civil-pronta/4509654/view?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=peca-3-civil-pronta https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-de-cuiaba/estagio-supervisionado-i/3614832?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=peca-3-civil-pronta https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=peca-3-civil-pronta https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-de-cuiaba/estagio-supervisionado-i/tarefas-obrigatorias/peca-3-civil-pronta/4509654/view?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=peca-3-civil-pronta https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-de-cuiaba/estagio-supervisionado-i/3614832?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=peca-3-civil-pronta AO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ PROCESSO Nº XXXXXXXXXX AGRAVANTE: ÁPICE ENGENHARIA LTDA AGRAVADA: JÚNIA SANTOS ÀPICE ENGENHARIA LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX, e inscrição estadual sob o nº XXXXXXXX, com sede na Rua XXXXX, nº XXXX, bairro XXXXX, Fortaleza/CE, CEP: XX.XXX-XXX, por intermédio de seu advogado, nomeado e qualificado no incluso instrumento de mandato (Doc. 01), inscrito na OAB sob o nº XXXX, com escritório profissional na Rua XXXXX, nº XXX, bairro XXXXXX, telefone XXXXXX, onde recebe as intimações e notificações de praxe, vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com o acatamento devido e merecido, com fulcro no inciso IX, do artigo 1.015 do Código de Processo Civil, INTERPOR, tempestivamente: AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO Em face da decisão interlocutória proferida nos autos da Ação de Indenização por Descumprimento de Obrigação de Fazer cumulada, com pedido de cumprimento de Obrigação de não fazer pelo procedimento comum, registrada sob o nº XXXXXXX, que tramita na 1ª Vara Cívil da comarca Baixado por Carlos Aquino (imoveiscarlosmagno@gmail.com) lOMoARcPSD|4799383 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=peca-3-civil-pronta de Fortaleza/CE, tendo como agravada JÚNIA SANTOS maior, casada, administradora, inscrita no CPF/MF sob o nº XXX.XXX.XXX-XX, e portadora da cédula de identidade RG sob o nº XXXXXXX-X expedida pela XXX, residente e domiciliada na rua XXXXXXXXX, nº XXX, bairro XXXXXX, Fortaleza- CE, CEP: XXXXX-XXX. Consoante o comando do artigo 1.017 do CPC, anexas vem, as razoes recursais, com todos os documentos obrigatórios e facultativos, porém são imprescindíveis para devido julgamento do presente recurso. Deste modo, requer o recebimento do presente agravo de instrumento e seus efeitos legais, levando-se em conta, que todos os requisitos legais elencados no artigo 1.016 do CPC. Termos em que, pede e aguarda deferimento. Fortaleza/CE, em XX de XXXX de XXXX. _________________________________________ Assinatura do Advogado OAB/XX. XXXXX Baixado por Carlos Aquino (imoveiscarlosmagno@gmail.com) lOMoARcPSD|4799383 COLENDA CÂMARA JULGADORA EMINENTES DESEMBARGADORES ÍNCLITO RELATOR Processo nº: XXXXXX – 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE FORTALEZA/CE Agravante: ÁPICE ENGENHARIA LTDA Agravada: JÚNIA SANTOS RAZÕES DO AGRAVO Perplexos com a decisão interlocutória proferida pelo Juiz a quo, que indeferiu o pedido da agravante para que o síndico se manifeste no processo, tendo esta chegado ao seu conhecimento em 10/10/2018. Considerando que este não é mais proprietário de nenhuma unidade no prédio e não acompanhou as alterações realizadas na convenção de condomínio. Baixado por Carlos Aquino (imoveiscarlosmagno@gmail.com) lOMoARcPSD|4799383 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=peca-3-civil-pronta Assim, propõe-se o presente recurso de agravo de instrumento pelos motivos e fundamentos que a seguir passo a aduzir. 1-DOS FATOS Inicialmente, trata-se de decisão interlocutória proferida pelo Juiz a quo que indeferiu o pedido do réu para que o sindico se manifeste no processo, pois considerou que este não é mais proprietário de nenhuma unidade do prédio e não acompanhou as alterações realizadas na convenção de condomínio. A Agravada em sua inicial destaca que, a vaga de garagem ao lado da adquirida por ela foi vendida pela Agravante uma pessoa que não tinha nenhuma outra unidade no prédio, embora a Convenção de Condomínio entregue a ela não contenha nenhuma previsão expressa autorizando a prática deste ato. Quanto a afirmação da Agravada acerca da venda de garagem no Edifício, a Convenção de Condomínio foi alterada pelos condôminos, e após a alteração, constou a permissão para a venda e locação de vagas a terceiros, estranhos ao condomínio, o que pode ser confirmado pelo síndico do prédio, Ademar Silveira. Este inclusive, dispôs-se a se manifestar no processo a este respeito para esclarecer a situação, tendo em vista que também vendeu uma de suas vagas de garagem a terceiro não condômino. Portanto, a participação do síndico Ademar Silveira é imprescindível para trazer a realidade dos fatos ao processo, visto que, o processo tem como característica a busca pela verdade real. 2-DA TEMPESTIVIDADE Primeiramente, tem-se por tempestivo o presente recurso, pois a Agravante teve conhecimento da presente em 10/10/2018. Assim de acordo com o § 5º, do artigo 1003 do Código de Processo Civil, que o prazo de interposição do recurso é de 15 (quinze) dias, in verbis: Baixado por Carlos Aquino (imoveiscarlosmagno@gmail.com) lOMoARcPSD|4799383 Art. 1.003. O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão. § 5o Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias. Desta maneira, deve-se levar em consideração o art. 219 do CPC, haja vista, que a contagem do prazo deve ocorrer em dias úteis, vejamos: Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis. Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais. Por fim, resta claro que o presente recurso de agravo de instrumento é totalmente tempestivo. 3-DO MÉRITO 3.1-DO CABIMENTO DO RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO De acordo com o inciso IX, do artigo 1015 do CPC está estabelecido que o recurso de agravo de instrumento é cabível, pois no caso em questão houve o indeferimento por parte do juiz a quo, quanto a admissão de terceiro interessado no processo, vejamos: Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: I - tutelas provisórias; II - mérito do processo; III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem; IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica; V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;VI - exibição ou posse de documento ou coisa; VII - exclusão de litisconsorte; Baixado por Carlos Aquino (imoveiscarlosmagno@gmail.com) lOMoARcPSD|4799383 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=peca-3-civil-pronta VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio; IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros; X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução; XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o; XII - (VETADO); XIII - outros casos expressamente referidos em lei. Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário. (grifos nossos) Sendo assim, considera-se que o presente caso se refere a agravo de instrumento que busca reformar a decisão proferida em primeiro grau, nos autos da ação de indenização por descumprimento de obrigação de fazer cumulada com pedido de cumprimento de obrigação de não fazer, o que, com base no artigo acima transcrito é plenamente cabível. Portanto, com fulcro no inciso IX do artigo 1.015 do CPC, pugna as Vossas Excelências que seja reconhecida desde já a admissibilidade do presente recurso de agravo de instrumento, afim de que seja conhecido e provido, conforme a fundamentação que segue. 3.2-DA AUTORIZAÇÃO DE VENDA DE GARAGEM À TERCEIRO E, A ASSISTÊNCIA DE TERCEIRO INTERESSADO. Narra a Agravada que a vaga de garagem ao lado da adquirida por ela foi vendida pela Agravante a uma pessoa que não tinha nenhuma outra unidade no prédio, embora a Convenção de Condomínio entregue a ela não contenha nenhuma previsão expressa autorizando a prática deste ato. Ora excelências, tais afirmações são absurdas e totalmente descabidas. Quanto a afirmação da Agravada acerca da venda de garagem no Edifício, a Convenção de Condomínio foi alterada pelos Baixado por Carlos Aquino (imoveiscarlosmagno@gmail.com) lOMoARcPSD|4799383 condôminos, e após a alteração, constou a permissão para a venda e locação de vagas a terceiros, estranhos ao condomínio, o que, com base no § 1º do artigo 1331 do Código Civil é permitido: Art. 1.331. Pode haver, em edificações, partes que são propriedade exclusiva, e partes que são propriedade comum dos condôminos. § 1o As partes suscetíveis de utilização independente, tais como apartamentos, escritórios, salas, lojas e sobrelojas, com as respectivas frações ideais no solo e nas outras partes comuns, sujeitam-se a propriedade exclusiva, podendo ser alienadas e gravadas livremente por seus proprietários, exceto os abrigos para veículos, que não poderão ser alienados ou alugados a pessoas estranhas ao condomínio, salvo autorização expressa na convenção de condomínio.(grifo nosso) Desta maneira, a convenção de condomínio do edifício Belo Lar dava autorização de venda de vagas a terceiros estranhos ao condomínio, que pode ser confirmado pelo síndico do prédio, Ademar Silveira. Este inclusive, dispôs-se a se manifestar no processo a este respeito para esclarecer a situação, tendo em vista que também vendeu uma de suas vagas de garagem a terceiro não condômino. Art. 119. Pendendo causa entre 2 (duas) ou mais pessoas, o terceiro juridicamente interessado em que a sentença seja favorável a uma delas poderá intervir no processo para assisti- la. Parágrafo único. A assistência será admitida em qualquer procedimento e em todos os graus de jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontre. Art. 120. Não havendo impugnação no prazo de 15 (quinze) dias, o pedido do assistente será deferido, salvo se for caso de rejeição liminar. Parágrafo único. Se qualquer parte alegar que falta ao requerente interesse jurídico para intervir, o juiz decidirá o incidente, sem suspensão do processo. Baixado por Carlos Aquino (imoveiscarlosmagno@gmail.com) lOMoARcPSD|4799383 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=peca-3-civil-pronta Sendo assim, é imperioso que Ademar Silveira se manifeste no processo, pois este é quem irá comprovar toda a realidade dos fatos, bem como vai trazer ao processo a verdade real, o que no caso é que a venda de garagem é permitida. Por fim, pelo deferimento da oitiva do síndico Ademar Silveira ao processo, e a reforma da decisão interlocutória para permitir a intervenção de terceiro ao processo. 5-DO PEDIDO a) A juntada dos documentos citados no art. 1017 do CPC; b) A suspensão do feito, nos termos do art. 1019, I, CPC; c) A reforma da decisão interlocutória para autorizar a intervenção de terceiro no processo, nos termos do art. 119 CPC; Termos em que, pede e aguarda deferimento, por ser sinal da mais lídima justiça. Cidade, dia, mês e ano. __________________________________ Assinatura do advogado OAB/XX.XXXX Baixado por Carlos Aquino (imoveiscarlosmagno@gmail.com) lOMoARcPSD|4799383 Baixado por Carlos Aquino (imoveiscarlosmagno@gmail.com) lOMoARcPSD|4799383 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=peca-3-civil-pronta
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