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Peça 3 - Civil pronta
Estágio Supervisionado I (Universidade de Cuiabá)
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AO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ
PROCESSO Nº XXXXXXXXXX
AGRAVANTE: ÁPICE ENGENHARIA LTDA
AGRAVADA: JÚNIA SANTOS
ÀPICE ENGENHARIA LTDA, pessoa jurídica de direito
privado, inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX, e inscrição estadual
sob o nº XXXXXXXX, com sede na Rua XXXXX, nº XXXX, bairro XXXXX,
Fortaleza/CE, CEP: XX.XXX-XXX, por intermédio de seu advogado, nomeado e
qualificado no incluso instrumento de mandato (Doc. 01), inscrito na OAB sob o
nº XXXX, com escritório profissional na Rua XXXXX, nº XXX, bairro XXXXXX,
telefone XXXXXX, onde recebe as intimações e notificações de praxe, vem,
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com o acatamento devido e
merecido, com fulcro no inciso IX, do artigo 1.015 do Código de Processo Civil,
INTERPOR, tempestivamente:
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO
Em face da decisão interlocutória proferida nos autos da
Ação de Indenização por Descumprimento de Obrigação de Fazer cumulada,
com pedido de cumprimento de Obrigação de não fazer pelo procedimento
comum, registrada sob o nº XXXXXXX, que tramita na 1ª Vara Cívil da comarca
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de Fortaleza/CE, tendo como agravada JÚNIA SANTOS maior, casada,
administradora, inscrita no CPF/MF sob o nº XXX.XXX.XXX-XX, e portadora da
cédula de identidade RG sob o nº XXXXXXX-X expedida pela XXX, residente e
domiciliada na rua XXXXXXXXX, nº XXX, bairro XXXXXX, Fortaleza- CE, CEP:
XXXXX-XXX.
Consoante o comando do artigo 1.017 do CPC, anexas
vem, as razoes recursais, com todos os documentos obrigatórios e facultativos,
porém são imprescindíveis para devido julgamento do presente recurso.
Deste modo, requer o recebimento do presente agravo de
instrumento e seus efeitos legais, levando-se em conta, que todos os requisitos
legais elencados no artigo 1.016 do CPC.
Termos em que, pede e aguarda deferimento.
Fortaleza/CE, em XX de XXXX de XXXX.
_________________________________________
Assinatura do Advogado 
OAB/XX. XXXXX
Baixado por Carlos Aquino (imoveiscarlosmagno@gmail.com)
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COLENDA CÂMARA JULGADORA
EMINENTES DESEMBARGADORES
ÍNCLITO RELATOR
Processo nº: XXXXXX – 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
FORTALEZA/CE
Agravante: ÁPICE ENGENHARIA LTDA
Agravada: JÚNIA SANTOS
RAZÕES DO AGRAVO 
Perplexos com a decisão interlocutória proferida pelo Juiz a
quo, que indeferiu o pedido da agravante para que o síndico se manifeste no
processo, tendo esta chegado ao seu conhecimento em 10/10/2018.
Considerando que este não é mais proprietário de nenhuma unidade no prédio
e não acompanhou as alterações realizadas na convenção de condomínio.
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Assim, propõe-se o presente recurso de agravo de instrumento pelos motivos e
fundamentos que a seguir passo a aduzir. 
1-DOS FATOS
Inicialmente, trata-se de decisão interlocutória proferida
pelo Juiz a quo que indeferiu o pedido do réu para que o sindico se manifeste
no processo, pois considerou que este não é mais proprietário de nenhuma
unidade do prédio e não acompanhou as alterações realizadas na convenção
de condomínio. 
A Agravada em sua inicial destaca que, a vaga de garagem
ao lado da adquirida por ela foi vendida pela Agravante uma pessoa que não
tinha nenhuma outra unidade no prédio, embora a Convenção de Condomínio
entregue a ela não contenha nenhuma previsão expressa autorizando a prática
deste ato.
Quanto a afirmação da Agravada acerca da venda de
garagem no Edifício, a Convenção de Condomínio foi alterada pelos
condôminos, e após a alteração, constou a permissão para a venda e locação
de vagas a terceiros, estranhos ao condomínio, o que pode ser confirmado pelo
síndico do prédio, Ademar Silveira. Este inclusive, dispôs-se a se manifestar no
processo a este respeito para esclarecer a situação, tendo em vista que
também vendeu uma de suas vagas de garagem a terceiro não condômino.
Portanto, a participação do síndico Ademar Silveira é
imprescindível para trazer a realidade dos fatos ao processo, visto que, o
processo tem como característica a busca pela verdade real.
2-DA TEMPESTIVIDADE
 Primeiramente, tem-se por tempestivo o presente recurso,
pois a Agravante teve conhecimento da presente em 10/10/2018. Assim de
acordo com o § 5º, do artigo 1003 do Código de Processo Civil, que o prazo de
interposição do recurso é de 15 (quinze) dias, in verbis: 
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Art. 1.003. O prazo para interposição de recurso conta-se da
data em que os advogados, a sociedade de advogados, a
Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público
são intimados da decisão.
§ 5o Excetuados os embargos de declaração, o prazo para
interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze)
dias.
Desta maneira, deve-se levar em consideração o art. 219
do CPC, haja vista, que a contagem do prazo deve ocorrer em dias úteis,
vejamos:
Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei
ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos
prazos processuais.
Por fim, resta claro que o presente recurso de agravo de
instrumento é totalmente tempestivo.
3-DO MÉRITO
3.1-DO CABIMENTO DO RECURSO DE AGRAVO DE
INSTRUMENTO
De acordo com o inciso IX, do artigo 1015 do CPC está
estabelecido que o recurso de agravo de instrumento é cabível, pois no caso
em questão houve o indeferimento por parte do juiz a quo, quanto a admissão
de terceiro interessado no processo, vejamos:
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões
interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento
do pedido de sua revogação;VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
VII - exclusão de litisconsorte;
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VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo
aos embargos à execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, §
1o;
XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra
decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de
sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de
execução e no processo de inventário. (grifos nossos)
Sendo assim, considera-se que o presente caso se refere a
agravo de instrumento que busca reformar a decisão proferida em primeiro
grau, nos autos da ação de indenização por descumprimento de obrigação de
fazer cumulada com pedido de cumprimento de obrigação de não fazer, o que,
com base no artigo acima transcrito é plenamente cabível.
Portanto, com fulcro no inciso IX do artigo 1.015 do CPC,
pugna as Vossas Excelências que seja reconhecida desde já a admissibilidade
do presente recurso de agravo de instrumento, afim de que seja conhecido e
provido, conforme a fundamentação que segue. 
3.2-DA AUTORIZAÇÃO DE VENDA DE GARAGEM À
TERCEIRO E, A ASSISTÊNCIA DE TERCEIRO INTERESSADO.
Narra a Agravada que a vaga de garagem ao lado da
adquirida por ela foi vendida pela Agravante a uma pessoa que não tinha
nenhuma outra unidade no prédio, embora a Convenção de Condomínio
entregue a ela não contenha nenhuma previsão expressa autorizando a prática
deste ato.
Ora excelências, tais afirmações são absurdas e totalmente
descabidas.
Quanto a afirmação da Agravada acerca da venda de
garagem no Edifício, a Convenção de Condomínio foi alterada pelos
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condôminos, e após a alteração, constou a permissão para a venda e locação
de vagas a terceiros, estranhos ao condomínio, o que, com base no § 1º do
artigo 1331 do Código Civil é permitido:
Art. 1.331. Pode haver, em edificações, partes que são
propriedade exclusiva, e partes que são propriedade comum
dos condôminos.
§ 1o As partes suscetíveis de utilização independente, tais
como apartamentos, escritórios, salas, lojas e sobrelojas, com
as respectivas frações ideais no solo e nas outras partes
comuns, sujeitam-se a propriedade exclusiva, podendo ser
alienadas e gravadas livremente por seus proprietários, exceto
os abrigos para veículos, que não poderão ser alienados ou
alugados a pessoas estranhas ao condomínio, salvo 
autorização expressa na convenção de condomínio.(grifo
nosso)
Desta maneira, a convenção de condomínio do edifício
Belo Lar dava autorização de venda de vagas a terceiros estranhos ao
condomínio, que pode ser confirmado pelo síndico do prédio, Ademar Silveira.
Este inclusive, dispôs-se a se manifestar no processo a este respeito para
esclarecer a situação, tendo em vista que também vendeu uma de suas vagas
de garagem a terceiro não condômino. 
Art. 119. Pendendo causa entre 2 (duas) ou mais pessoas, o
terceiro juridicamente interessado em que a sentença seja
favorável a uma delas poderá intervir no processo para assisti-
la.
Parágrafo único. A assistência será admitida em qualquer
procedimento e em todos os graus de jurisdição, recebendo o
assistente o processo no estado em que se encontre.
Art. 120. Não havendo impugnação no prazo de 15 (quinze)
dias, o pedido do assistente será deferido, salvo se for caso de
rejeição liminar.
Parágrafo único. Se qualquer parte alegar que falta ao
requerente interesse jurídico para intervir, o juiz decidirá o
incidente, sem suspensão do processo.
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Sendo assim, é imperioso que Ademar Silveira se
manifeste no processo, pois este é quem irá comprovar toda a realidade dos
fatos, bem como vai trazer ao processo a verdade real, o que no caso é que a
venda de garagem é permitida.
Por fim, pelo deferimento da oitiva do síndico Ademar
Silveira ao processo, e a reforma da decisão interlocutória para permitir a
intervenção de terceiro ao processo.
5-DO PEDIDO
a) A juntada dos documentos citados no art. 1017 do CPC;
b) A suspensão do feito, nos termos do art. 1019, I, CPC;
c) A reforma da decisão interlocutória para autorizar a
intervenção de terceiro no processo, nos termos do art.
119 CPC;
Termos em que, pede e aguarda deferimento, por ser sinal
da mais lídima justiça. 
 Cidade, dia, mês e ano.
__________________________________
Assinatura do advogado
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