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Fisiopatologia e Farmacoterapia do Sist. Resp., Renal e Terap. Inov. de Medicam.



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Unime – Salvador Aluna: Thayná de Oliveira Gama Curso/Turno: Farmácia 5º semestre – matutino Disciplina: Fisiologia e Farmacoterapia do Sistema Respiratório, Renal, e Terap. Inov. De medicamento.
 QUESTÕES REVISÃO AV1
1)Sobre os diuréticos, descrevas as classes, indicações de uso e os principais efeitos colaterais. 
• Diuréticos de Alça;
São os mais potentes e utilizados, agem mesmo no rim comprometido. Atuam inibindo o ion transportador NaK2Cl encontrado na membrana apical de células epiteliais renais no ramo ascendente da alça de HENLE. Os principais diuréticos de alça são a Furosemida e a Bumetanida. É indicado em casos de ICC – redução do volume de líquido extracelular para minimizar a congestão venosa e pulmonar; Tratamento do edema pulmonar agudo; IRA. Seus principais efeitos colaterais são Hipocalcemia, hipocalemia e hiperuricemia;
ototoxicidade – evitar adm de aminoglicosídeos; hiperlipidemia, evitar adm com AINES – pode reduzir a eficácia do diurético.
• Tiazídicos;
Seu mecanismo de ação é inibir a ação do ion transportador Na+CL- no túbulo distal com aumento de eliminação de Na+, Cl-, K+ e água. Dos tiazídicos, os mais empregados são a Hidroclorotiazida e a Clortalidona. É indicado para o tratamento da HAS – monoterapia ou em associação; nefrolitíase e osteoporose. As reações Adversas podem incluir hipercalcemia, hipocalemia, hiponatremia, hipovolemia, hipotensão, hiperuricemia. Deve-se evitar co-adm de AINEs e glicosídeos cardíacos.
• Poupadores de Potássio;
São diuréticos que eliminam sal e água, porém poupam o potássio. Agem inibindo os canais condutores de sódio no túbulo coletor, como a amilorida e triantereno ou bloqueando a aldosterona, como a espironolactona. Efeitos colaterais: hiperpotassemia; ginecomastia, impotência, diminuição da libido e
alterações do ciclo menstrual, devido à afinidade da espironolactona por outros receptores de esteróides.
• Diuréticos Osmóticos.
Ao atingirem o túbulo proximal e o ramo descendente da alça de Henle, provocam retenção de água, promovendo diurese; são livremente filtrados pelo glomérulo e sofrem pouca reabsorção pelo túbulo renal. Glicose, uréia, manitol, glicerina e issossorbida são capazes de causar diurese osmótica, mas apenas o manitol é utilizado. É indicado para reduzir a pressão intracraniana ou
intraocular. Se administrado por via oral, causa diarréia osmótica; sua Adm é por via IV.
• Inibidores da Anidrase Carbônica
Derivadas das sulfas, são raramente utilizados como diuréticos, no entanto, estes fármacos como por exemplo o Brinzolamida e dorzolamida são bem comuns no tratamento do glaucoma reduzindo a taxa de humor aquoso e diminuição da pressão intraocular e para facilitar a excreção de ácido úrico e cistina com a elevação do pH urinário. O primeiro medicamento dessa classe foi a acetazolamida, um diurético inibidor da anidrase carbônica, enzima encontrada em muitos locais do néfron e em células epiteliais, que catalisa a desidratação do H2CO3 promovendo a reabsorção proximal do bicarbonato. Dessa forma, a acetazolamida impede a reabsorção de bicarbonato desfavorecendo a troca por Na+ para o interior aumentando assim a diurese. Os principais efeitos colaterais são reações alérgicas, lesões renais e cutâneas; depressão da medula óssea; cálculos renais, Acúmulo de amônia, o que pode gerar encefalopatia em pcts com cirrose hepática e Hipopotassemia ou hipocalemia.
2)Descreva a regulação hormonal dos sistemas reprodutores masculino e feminino.
O hipotálamo encontra-se ligado ao lobo posterior da hipófise e produz hormonas (hipotalâmicas) que estimulam a hipófise. A hipófise, ou pituitária, é uma glândula endócrina situada na base do encéfalo, na “sela turca”. As gonadrotopinas, hormonas produzidas na hipófise, controlam a síntese da maior parte das hormonas produzidas nas gónadas. As hormonas segregadas pelas gónadas são de natureza esteróide e podem ser agrupadas em três grandes grupos: androgénios, estrogénios e progestinas produzidas quer pelo homem quer pela mulher.
•Regulação hormonal no homem
Ainda durante o desenvolvimento embrionário, há produção de testosterona, a principal hormona masculina. Esta hormona é produzida pelas células de Leydig nos testículos por acção da hormona hipofisária lúteo-estimulina, responsável pelo desenvolvimento e diferenciação dos órgãos sexuais. A partir da puberdade, os níveis de testosterona aumentam, tendo como consequência o desenvolvimento dos órgãos sexuais primários (aumento do tamanho do pénis dos testículos, das vesículas seminais, da próstata e dos epidídimos) e dos caracteres sexuais secundários (aumento da pilosidade, mudança de voz, aumento da massa muscular e crescimento em geral) e início da espermatogénese.
A espermatogénese durará de forma ininterrupta o resto da vida e os níveis de testosterona no sangue são regulados pelo funcionamento do complexo hipotálamo-hipófise, num mecanismo de retroacção negativa. As hormonas gonadotrópicas, segregadas pela hipófise, regulam o funcionamento testicular, quer ao nível da espermatogénese quer da produção de testosterona. Destas hormonas destacam-se a folículo-estimulina, FSH e a LH. O hipotálamo, por seu lado, produz as designadas hormonas de libertação, RH ou GnRH, que actuam na hipófise estimulando a produção da FSH e LH.
•Regulação hormonal na mulher 
O sistema reprodutor feminino funciona pelo sincronismo de dois ciclos: o ciclo ovárico e o ciclo uterino. A regulação hormonal dos dois ciclos ocorre de forma a que o crescimento do folículo e a ovulação estejam sincronizados com a preparação do endométrio para a potencial implantação de um embrião em caso de fecundação do óvulo, utilizando os mecanismos de retroacção negativa e positiva, que envolvem as hormonas hipotalâmicas (RH ou GnRH), hipofisárias (LH e FSH) e ováricas (estrogénios e progesterona). Podemos dividir o ciclo sexual em 3 fases: fase pré-ovulatória, fase ovulatória e fase pós-ovulatória.
Fase pré-ovulatória: em cada ciclo sexual que se inicia, o hipotálamo segrega a hormona GnRH, que vai induzir a produção, na hipófise, de pequenas quantidades das hormonas LH e FSH. As células dos folículos primordiais imaturos com receptores activos para a FSH, mas não para a LH, são estimulados e crescem libertando estrogénio. O aumento dos níveis de estrogénio no sangue inibe a libertação de GnRH (ao nível do hipotálamo), que, por sua vez, inibe a produção das hormonas hipofisárias, por um mecanismo de feedback negativo. A maturação dos folículos em desenvolvimento, acelerada pela FSH durante a fase folicular, provoca um grande aumento na quantidade de estrogénio devido ao aumento das células foliculares. O efeito do estrogénio depende da sua concentração: em pequena quantidade inibe a secreção de gonadotropinas (LH e FSH) (retroacção negativa), ao passo que em grandes quantidades estimula a sua secreção, via acção hipotalâmica com produção de GnRH (retroacção positiva) .
Fase ovulatória: os folículos possuem, agora, receptores para a hormona LH. O pico de concentração de LH, causado pela elevada concentração de estrogénio, promove a ovulação e a libertação do oócito II como consequência do rompimento do folículo ovárico.
Fase pós-ovulatória: as células foliculares que restam no ovário pós-ovulação, na presença da LH, transformam-se no corpo lúteo (ou amarelo). O corpo lúteo, durante a fase luteínica do ciclo ovárico, segrega estrogénio e progesterona, que exercem uma retroacção negativa no complexo hipotálamo-hipófise, inibindo a produção de GnRH, FSH e LH. Na ausência de fecundação, o corpo lúteo acaba por se desintegrar, ficando uma pequena cicatriz na parede do ovário.
3)Quais as principais ações da testosterona?Estimula a diferenciação do trato genital masculino durante o desenvolvimento fetal, induz o desenvolvimento das características sexuais como a função gonadal; genitália externa e órgãos acessórios; timbre de voz; distribuição masculina dos pêlos. Os efeitos anabólicos promovem o metabolismo das proteínas; promove o crescimento musculo-esquelético; influencia na distribuição da gordura subcutânea, promove a espermatogênese; estimula a eritropoese.
4) Comente sobres as seguintes patologias do sistema reprodutor masculino:
a) Disfunção erétil;
Incapacidade de manter ou atingir uma ereção suficiente para possibilitar uma relação sexual satisfatória. Pode ser classificada em psicogênica causada por ansiedade, relacionamento tenso, depressão e outros transtornos psicóticos como esquizofrenia ou depressão. Também pode ser classificada por causas orgânicas, como distúrbios neurogênicos, prostatectomia radical, hipogonadismo; hiperprolactinemia (inibe liberação de GnRH).
Fatores de risco para disfunção erétil: Hipertensão, hiperlipidemia, diabetes Mellitus e tabagismo. 
b) Priapismo;
Ereção involuntária, prolongada anormal e dolorosa que continua após a estimulação sexual ou não está relacionada com ela. Emergência urológica, pode resultar em isquemia e fibrose do tecido erétil; podem ocorrer em qualquer idade. Causas mais comuns em meninos de 5 a 10 anos: anemia falciforme ou neoplasia, comum em pacientes em terapia de injeção intracavernosa. Tratamento: Analgésicos, sedação e hidratação.
c) Criptorquidia;
Ocorre quando um ou os dois testículos não conseguem descer até a bolsa escrotal, os testículos tem seu desenvolvimento intra-abdominal. No feto e habitualmente descem para a bolsa escrotal, através do canal inguinal, entre 7 e 9 meses de gestação. Os testículos não descidos podem permanecer na porção inferior do abdomen ou em algum ponto da descida no canal inguinal, maior incidência em partos prematuros. Pode ter como consequência infertilidade, neoplasia; torção testicular, possíveis efeitos psicológicos provocados pelo escroto vazio.
d) Hidrocele;
Acumulação de líquido em excesso entre as camadas da túnica vaginal. Defeito congênito primário ou como condição, pode desenvolver-se após uma lesão local, torção testicular; epididimite, gonorreia, obstrução linfática, tumor testicular de células germinativas. Normalmente desenvolve-se em homens acima dos 40 anos. Condição relativamente benigna e não há necessidade de nenhum tratamento.
5) Quais os tratamentos da disfunção erétil? Descreva os mecanismos de ação dos fármacos.
Sildenafila, Vardenafila,Tadalafila (Inibidores seletivos da fosfodiesterase tipo 5(PDE-5): Facilitam o relaxamento do musculo liso do corpo do pênis em resposta a estimulação sexual. Contraindicados em associação com nitratos (hipotensão profunda).
Alprostadil (analogo de PGE1): produzem relaxamento do musculo liso carvernoso – adm intracavernosa.
Fentolamina – antagonista dos receptores α2 adrenérgicos e papaverina (relaxante da musculatura lisa) - adm intracavernosa.
6) Quais as principais ações do estrogênio?
Estimula o crescimento do endométrio do útero preparando-o para a fertilização; regula a distribuição de gordura no corpo, contribuindo para as formas corporais femininas, como por exemplo da região do quadril; desenvolvimento mamário; crescimento de pelos pubianos; estimula o desenvolvimento dos pequenos e grandes lábios da vulva.
7) Descreva como ocorre o ciclo menstrual.
Na primeira metade do ciclo menstrual, um folículo é estimulado pelo FSH, cresce e produz estrógenos. Estes últimos inibem o FSH e LH. O folículo ovariano e o endométrio aumentam de tamanho. Aproximadamente no meio do ciclo, a hipófise é estimulada a promover a secreção de FSH e LH e, estimulado por estes, o folículo se rompe, liberando o gameta feminino (óvulo). Tal fenômeno biológico é chamado de ovulação. Esta ocorre aproximadamente 15 dias antes da próxima menstruação e o óvulo pode ser fecundado entre 24 e 36 horas após ser liberado. A taxa de estrogênio cai e o folículo rompido se desenvolve, estimulado pelo LH, e se transforma em corpo lúteo (ou amarelo). O corpo amarelo secreta estrógeno e progesterona, permitindo que o endométrio se torne espesso, rico em vasos e em secreções nutritivas, a fim de suprir as necessidades do embrião. Não ocorrendo fecundação, as altas concentrações de progesterona diminuem a secreção de FSH e LH, fazendo o corpo lúteo regredir e isso faz com que diminua a concentração de estrogênio e progesterona, provocando a menstruação.
8) Como agem os contraceptivos orais?
Os anticoncepcionais orais presentes têm quatro mecanismos de ação que atuam simultaneamente: (1) produzem a suspensão da ovulação e, consequentemente, a fecundação; (2) alteram o estado do muco cervical dificultando a passagem dos espermatozoides; (3) determinam mudanças no endométrio (parede interna do útero) impedindo a nidação do embrião e (4) alteram a movimentação do óvulo nas trompas.
9) Assinale a alternativa incorreta: 
a) Os contraceptivos orais são podem ser de dois tipos: derivados da progesterona apenas ou combinado com um derivado estrogênico.
b) Progesterona inibe a secreção de LH e inibe a ovulação.
c) Estrógeno inibe a secreção de FSH e suprime o desenvolvimento do ciclo ovariano.
d) A combinação dos dois hormônios em pequenas doses é ineficaz. (CORRETA)
10) Sobre as doenças abaixo, conte sobre o agente etiológico, principais sinais e sintomas e possível tratamento:
a) Condiloma acuminado
- Agente etiológico: Papilomavirus humano (HPV);
- sinais e sintomas: verrugas na região genital e no ânus. Podem ser únicas ou múltiplas, de tamanho variável, achatadas ou papulosas. Em geral, são assintomáticas, mas pode haver coceira no local. As lesões subclínicas podem ser causadas por tipos de HPV de baixo e de alto risco para o desenvolvimento de câncer.
- Os tipos de tratamento são químicos, cirúrgicos e estimuladores da imunidade. Podem ser domiciliares (autoaplicados: imiquimode, podofilotoxina) ou ambulatoriais (aplicados no serviço de saúde: ácido tricloroacético – ATA, podofilina, eletrocauterização, exérese cirúrgica e crioterapia), conforme indicação profissional para cada caso.
b) Herpes genital;
- Agente etiológico: Duas cepas diferentes , o tipo 1 (HSV-1) e o tipo 2 (HSV-2).
- Sinais e sintomas: comum que a doença não manifeste sinais ou sintomas. Mas pode acontecer da pessoa presenciar alguns sintomas característicos:
Dores e irritação que surgem de dois a dez dias após o contágio. Manchas vermelhas e pequenas bolhas esbranquiçadas que costumam surgir dias após a infecção, úlcera na região dos genitais, que podem até mesmo sangrar e causar dor ao urinar, cascas que se formam quando as úlceras cicatrizam, linfonodos aumentados e sensíveis na virilha durante uma crise,dor ao urinar.As mulheres podem ter corrimento vaginal ou, ocasionalmente, não podem esvaziar a bexiga e precisam de um cateter urinário.
- O tratamento é feito basicamente por meio de medicamentos antivirais, que aliviam a dor e o desconforto causados durante uma crise, curando as lesões com maior rapidez. Para crises recorrentes, comece a tomar o medicamento assim que o formigamento, a queimação ou a coceira começar, ou assim que você notar o aparecimento de bolhas.As pessoas que têm muitas crises podem tomar esses medicamentos diariamente durante um tempo. Isso pode ajudar a evitar crises e a diminuir sua duração. Isso pode diminuir a chance de transmitir herpes para outra pessoa.
c) HIV;
- Agente etiológico: É um vírus RNA. Retrovírus denominado Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), com 2 tipos conhecidos: o HIV-1 e o HIV-2.
- Sinais e sintomas: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento. A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a aids. Quem chega a essa fase, por não saber da sua infecção ou não seguir o tratamento indicado ,pode sofrer de hepatites virais,tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer.
- O tratamento: Com o coquetel anti-HIV, uma combinação de drogas que atacam o vírus em diferentes estágios, as defesas do portador não vão ruir e, consequentemente, ele evita as complicações derivadas da imunodeficiência.
d) Cancro mole;
- Agente etiológico: Haemophilus ducreyi.
- Sinais e sintomas: Caracteriza-se por apresentar lesões múltiplas (podendo ser única), tipo úlceras e, habitualmente, dolorosas, de borda irregular, com contornos eritemato-edematosos e fundo irregular, cobertos por exsudato necrótico, amarelado, odor fétido, que, quando removido, revela tecido de granulação com sangramento fácil e traumatismos.
- O tratamento: É feito com o uso antibióticos, higiene local e aplicações de compressas com permanganato de potássio diluído ou água boricada. Nos casos de inflamações purulentas, o líquido é retirado cirurgicamente.
e) Sífilis;
- Agente etiológico: o Treponema pallidum.
- Sinais e sintomas: Primária - Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele). Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
Secundária - Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias. Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.
latente – fase assintomática - Não aparecem sinais ou sintomas. A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.
Terciária - lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
- O tratamento: penicilina benzatina (benzetacil)
f) Gonorréia
- Agente etiológico: Neisseria gonorrhoeae, diplococo gram-negativo.
- Sinais e sintomas: No pênis, os sinais mais comuns da gonorreia são:Dor e ardência ao urinar,Secreção abundante de pus pela uretra,Dor ou inchaço em um dos testículos. Já na vagina, os sintomas são: Aumento no corrimento vaginal, que passa a ter cor amarelada e odor desagradável,dor e ardência ao urinar ,sangramento fora do período menstrual,dor abdominal,dor pélvica. Reto: os sintomas comuns da gonorreia na região anal são coceira, secreção de pus e sangramentos. Olhos: dor, sensibilidade à luz e secreção de pus em um ou nos dois olhos. Garganta: dor e dificuldade em engolir, presença de placas amareladas na garganta Articulações: se a bactéria afetar alguma articulação do corpo, esta poderá ficar quente, vermelha, inchada e muito dolorida.
- O tratamento: Por se tratar de uma doença bacteriana, o tratamento pode ser feito por meio de antibióticos. Uma visita de acompanhamento após o tratamento é importante, principalmente em caso de dor nas articulações, erupções cutâneas ou dores mais fortes na região pélvica ou abdominal. Também devem ser realizados exames para garantir que a infecção tenha sido curada. Todos os parceiros sexuais do paciente com gonorreia devem ser contatados e examinados para evitar futuras transmissões da doença.
g) Clamídia
- Agente etiológico: Neisseria gonorrhoeae, Chlamydia.
- Sinais e sintomas: Ardor ao urinar (disúria); Secreção genital anormal; Dor durante a relação sexual. Nas mulheres, a bactéria inicialmente infecta o cérvix ou a uretra. Quando a infecção se espalha do cérvix às trompas de Falópio, algumas mulheres ainda podem não apresentar nenhum sintoma, outras têm dores no abdômen inferior e na parte de baixo das costas, náusea, febre, dor durante o sexo e sangramento entre os ciclos menstruais. A infecção vaginal de clamídia pode se espalhar para o reto por tecidos. Homens também podem ter coceira ao redor da abertura do pênis. Dor e inchaço nos testículos são incomuns.
- O tratamento : Clamídia pode ser curada com uma dose única injetável de antibióticos ou com comprimidos por uma semana, geralmente azitromicina ou doxiciclina. As complicações, como infertilidade, podem precisar de cirurgia. Todos os parceiros sexuais devem ser examinados, pois correm o risco de estarem infectados e desenvolverem complicações. Pessoas com clamídia devem abster-se de intercurso sexual por 7 dias, até que elas e seus parceiros sexuais estejam completamente curados, do contrário podem se re-infectados.