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estudo de caso UTI

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Universidade de Ribeirão Preto
UNAERP
Graduação em Enfermagem
Karla Podenciano Lemes Da Silva 827449
Marilia Daniela da Silva 828566
Paula Ferreira 827449
Estudo de Caso
Disciplina Ass. De Enf. Em Situações Criticas 
Ribeirão Preto
2019
Estudo de Caso
Atividade de campo- Sociedade Portuguesa De Beneficência Portuguesa
Hospital Imaculada Conceição
Trabalho apresentado á Universidade de Ribeirão Preto UNAERP, como requisito parcial para a obtenção de nota parcial na matéria Assistência de enfermagem em situação críticas para formação acadêmica de Bacharel em Enfermagem.
Prof.ª. Dra. Kelli C. S. De Oliveira 
Ribeirão Preto
2019
Histórico de enfermagem:
Paciente A.S.M, 91 anos, sexo feminino, branca. 
Paciente se encontra intubada e sem acompanhante impossibilitando colher dados 
2- Anamnese:
Cliente A.M.S internada desde 08/10/2019 em UCO de acordo com prontuário medico e de enfermagem devido a queda de estado geral. Choque misto, pneumonia nosocomial, ITU e apresentou uma PCR dia 12/10 revertida em 1 ciclo
Exame físico:
Paciente em decúbito lateral, inconsciente em ventilação mecânica cot 7,5 fixado em rima labial D 24 com filtro, abertura ocular nenhuma, pupilas isocóricas e fotoreagentes e sem resposta motora, PA em MSE normotensa, pulso radial filiforme e arrítmico, normocardico, B1 e B2 hipofonéticas arrítmicas, turgor mantidos, perfusão periférica prejudicada < 3 segundos , presença de edema em MSD, e MSE. Mantem SNE recebendo dieta enteral FRESUBIN ENERGY HP (500ML) em BIC a 30ml/h. Mantém acesso duplo-lúmen subclávia D com infusão em lúmem distal de noradrenalina 30ml/hr, dobutamina 5mcg/kg/min lúmem proximal SF 0,9% 1000 ml/hora em BIC á 22 ml/hora . MV + bilateralmente com estertores creptante em base direita, SAT 84%. TAX afebril. Hipocorada, cabelos com implantação normal sem manifestações parasitarias, face simétrica, implantação das sobrancelhas, olhos e orelhas normal, narinas pervias, sem presenças de equimoses em MSD e MSE. Labios, língua, gengiva e mucosas sem alterações. Não responsivo a estímulos dolorosos e verbais. Abdômen semi globoso, timpânico , RHA + em todos quadrantes. 
CULTURAS
	Hemocultura 2 amostras: em andamento
	Urocultura: E. Coli Multis
	Hemocultura duas amostras: em andamento 
Hemocultura: 
Hemocultura é o exame realizado com o objetivo de isolar e identificar microorganismos patogênicos no sangue de um paciente que se supõe ter uma infecção. É um exame auxiliar relevante, pois seu resultado reflete diretamente na terapêutica.
O volume a ser coletado em:
 adultos e crianças maiores que 37kg: coletar 40ml divididos em duas punções de sítios diferentes distribuindo cada punção em dois frascos, 10ml por frasco.
Urocultura
Serve para diagnosticar a infecção urinária, detectando qual a bactéria envolvida e o número de colônias existentes.
O resultado do exame de urocultura pode ser
Negativo ou normal quando não se observa crescimento de colônias de bactérias na urina em valores preocupantes;
Positivo quando é possível identificar mais que 100.000 colônias de bactérias. Neste caso, o resultado ainda pode apresentar o nome da bactéria e os antibióticos eficazes ou não no tratamento;
Falso positivo em situações em que há contaminação da urina por outros microrganismos, sangue ou medicamentos;
Falso negativo se o indivíduo tiver um pH da urina muito ácido, abaixo de 6, ou estiver tomando algum antibiótico ou diurético.
HIPOTESE DIAGNÓSTICA
	Choque misto – Distributivo/ Cardiogênico
	Pneumonia Nosocomial 
	ITU – E. coli multi sensível 
	Hiponatremia Corrigida
	PCR EM AESP – REVERTIDA 1 CICLO 12/10
	EAP?
Choque Misto – DISTRIBUTIVO/ CARDIOGÊNICO 
Os choques são responsáveis por grande parte dos óbitos em ambientes hospitalares, sendo que, quando previamente identificados, podem ser revertidos. Diferenciados entre si, os choques podem ser do tipo hipovolêmico, séptico, anafilático e cardiogênico. Os choques são separados e/ou classificados por motivos pelos quais são causados (etiologias) e pelo tratamento (protocolo) necessário, porém, é primordial saber a conduta correta ao abordar um paciente chocado, visto que esses choques estão inter-relacionados, ou seja, um pode levar ao outro.
Choque cardiogênico: 
De acordo com Bernoche (2016), o choque cardiogênico é diferenciado dos demais tipos de choques porque é um síndrome caracterizada por um hipoperfusão tecidual secundária à insuficiência cardíaca. Assim, a principal consequência dessa síndrome é o ISSN: 2446-6778 – REINPEC – Páginas 3 de 180 infarto agudo do miocárdio com falência do ventrículo esquerdo e o diagnóstico pode ser feito através de um eletrocardiograma (ECG), marcadores de necrose e outros exames clínicos que aferem a gravidade da síndrome e das suas consequências. O choque cardiogênico pode ocorrer também, secundário a um choque hipovolêmico.
Choque Séptico 
Caracteriza-se por um colapso circulatório quando há a diminuição da perfusão sanguínea consequentemente a uma vasodilatação exacerbada devido a uma infecção sistêmica, culminando na falência dos órgãos.
Sintomas: intensa vasodilatação seguida por um extravasamento do conteúdo dos vasos e diminuição da pressão sanguínea.
Choque Hipovolêmico:
 Segundo Mourão-Júnior e De Souza (2015), o choque hipovolêmico é causado por uma redução do volume sanguíneo, que pode ser causado por uma hemorragia secundária ao trauma, e é o tipo mais comum de choque. 
Sintomas: Diminuição da perfusão tecidual progredindo para uma hipotensão, hipoglicemia e choque cardiogênico.
Choque anafilático:
Há uma intensa liberação de mediadores alérgicos, principalmente a histamina, que atuam provocando a vasodilatação local. A histamina diminui o retorno venoso e a resistência arteriolar, aumentando a permeabilidade do vaso e causando extravasamento do plasma. Knobel (2006) afirma que o grande aumento da permeabilidade pode produzir o edema de glote, que muitas vezes leva ao óbito antes mesmo que o choque circulatório se instale. Esse choque possui características alérgicas sistêmicas que podem ser causadas por hipersensibilidade (tipo I) do sistema imune que pode levar ao choque e/ou edema de glote e fechamento das vias aéreas, gerando uma parada respiratória.
Pneumonia Nosocomial 
A pneumonia nosocomial é uma infecção do parênquima pulmonar causada por diferentes tipos de agentes etiológicos, incluindo bactérias, vírus e fungos. A infecção resulta do desequilíbrio entre os mecanismos imunitários e o patógeno, podendo se constituir numa causa de significativa morbidade e mortalidade, especialmente em indivíduos idosos e/ou imunocomprometidos.
A origem e o tempo de aquisição da pneumonia são fatores importantes para evolução clinica, abordagem diagnóstica e terapêutica. A pneumonia nosocomial esta diretamente relacionada com procedimento cirúrgico ou adquirida após 72 horas de internação hospitalar- segundos dados do Ministério da Saúde – ou 48 horas- conforme o Centro de Controle de Doenças no EUA. As pneumonias de origem nosocomial são divididas em :
1 nas que possuem poucos sinais e sintomas de gravidade do sistema pulmonar e/ou sistêmico;
2 – nas que evoluem para insuficiência respiratória;
3- nas que são adquiridas em UTI e 
4- nas que estão associadas à respiração artificial ( após 24 horas de ventilação mecânica)
Os fatores de morbidade associados a um processo infeccioso pulmonar – idade superior a 60 anos, diabetes mellitu, DPOC, insuficiência renal e hepática, deficiências imunitárias congênitas e adquirida, desnutrição proteico-calorica, uso de cistostaticos e corticosteroides dificultam o tratamento clinico, além de agravar o prognóstico.
Em infecções iniciadas na Unidade de Terapia Intensiva é imprescindível conhecer o perfil epidemiológico dos agentes infecciosos para origem etiológica. No entanto algumas bactérias são comuns nas UTI: Pseudomonas aeruginosa, Accinetobacter spp., Enterobacter spp., Klebsiella pneumoniae, Escherichia coli, Staphylococcus auereus resistene a meticilina (MRSA) e Streptococcus faecalis resistenteà ampicilina.
Normalmente, o trato respiratório é capaz de se defender dessas invasões através de mecanismos, tais como: barreiras anatômicas (glote e laringe); reflexo da tosse que ajuda a expelir partículas inaladas; fluxo salivar que lava as superfícies epiteliais; secreções traqueobronquiais; estruturas mucociliares que retêm micro-organismos para serem expelidos através da nasofaringe ou enviados à orofaringe para serem eliminados pela salivação1,6. Entretanto, indivíduos sob terapia intensiva se constituem em um grupo de risco para a pneumonia por aspiração, visto que, nestes indivíduos, o reflexo da tosse, a capacidade de expectoração e as barreiras imunológicas estão deficientes. A migração por via retrograda das bactérias estomago- esôfago- orofaringe, ocorrera principalmente quando associado à posição do paciente. Dessa forma, decúbito dorsal ou lateral com cabeceira menor que 30° favorecem a migração, além de que em algumas situações há presença do cateter nasogástrico ou entérico que facilita ainda mais esse processo.
Hiponatremia
 É o distúrbio hidroeletrolítico mais comum em pacientes hospitalizados, podendo ser definida como uma concentração de sódio sérico [Na+] abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L,1.
A presença de hiponatremia está associada a uma série de desfechos desfavoráveis, como aumento no tempo de permanência hospitalar, necessidade de internamento em UTI, custo da hospitalizaçao e mortalidade. A associaçao de hiponatremia com aumento na mortalidade é bastante consistente, seja ela adquirida na comunidade, no hospital ou na UTI. A associaçao persiste quando analisada em subgrupos específicos de doenças, como neoplasias, insuficiência cardíaca congestiva (ICC) e cirrose. Recentemente, hiponatremia foi associada a aumento na mortalidade em pacientes renais crônicos em hemodiálise.
Na hiponatremia, o LEC se torna hipotônico em relaçao ao LIC, gerando desvio de água para o interior das células. Por isso, as principais manifestaçoes clínicas da hiponatremia sao neurológicas, pois, como a calota craniana impede a expansao do parênquima cerebral, o edema celular resulta em hipertensao intracraniana.
A depender da gravidade e velocidade de instalaçao, a hiponatremia pode ser assintomática ou causar sonolência, estupor, coma e crises convulsivas. Por serem inespecíficos, estes sintomas podem ser interpretados como manifestaçoes clínicas da doença de base. Por vezes, quadros de sonolência podem ser interpretados como secundários à depressao..
Infecção do Trato Urinário – 
A infecção do trato urinário (ITU) caracteriza-se por invasão e multiplicação de bactérias ou fungos nos órgãos do sistema urinário podendo acometer os rins e/ou as vias urinárias3. O trato urinário é estéril, com exceção do meato e a uretra distal. Essas regiões são colonizadas por estafilococos, difteróides e outros microrganismos comensais1. Um dos mecanismos que contribuem para a esterilidade do trato urinário é o fluxo de urina, o pH ácido (5,5), a baixa osmolaridade, a presença de uréia e ácidos orgânicos fracos na urina são fatores que corroboram na inibição do desenvolvimento bacteriano4. Entretanto, o pH e a osmolaridade da urina podem ser alterados quando a mucosa do trato urinário sofre algum tipo de lesão (devido à inserção de instrumentos como o uso de cateteres) e durante a gravidez das mulheres2. Existem outros fatores predisponentes no desenvolvimento da ITU, como: obstrução do trato urinário, refluxo vésico-ureteral, cateterização urinária, além de prostatismo5.
A ITU é responsável por 35% a 45% de todas as infecções adquiridas no hospital, sendo essa a causa mais comum de infecção nosocomial. Entre os pacientes que são hospitalizados, mais de 10% são expostos temporariamente à cateterização vesical de demora, o fator isolado mais importante que predispõe esses pacientes à infecção e seu uso em UTI é bastante expressivo.11. O uso de cateter vesical de demora é responsável por cerca de 8.0% das ITU, sendo considerado o maior condutor dessa infecção em hospitais.
Os maiores responsáveis pela ITU são os germes gram-negativos entéricos especialmente a E.coli, que é o mais frequente independente da série estudada, seguido dos demais gram-negativos como Klebsiella, Enterobacter, Acinetobacter, Proteus, Pseudomonas, etc.
O tratamento da ITU visa, principalmente, a erradicação da bactéria no trato urinário, com consequente desaparecimento dos sintomas1. A terapêutica medicamentosa deve ser escolhida criteriosamente, levando-se em consideração a repercussão que pode advir sobre a flora intestinal normal, uma vez que esse é o principal reservatório das bactérias uropatogênicas. O antibiograma atua complementarmente à cultura de urina e informa o antibiótico mais adequado ao combate do uropatógeno.
PCR – 
A parada cardiorrespiratória (PCR) é a cessação súbita da circulação sistêmica de atividades ventricular útil e ventilatória em indivíduo com expectativa de restauração da função cardiopulmonar e cerebral, não portador de doença intratável ou em fase terminal.
A atividade elétrica sem pulso (AESP) é caracterizada com ausência de pulso, na presença de atividade elétrica organizada3,4,13,15-17. Neste cenário, o ECG pode se apresentar normal até ritmo idioventricular com freqüência baixa.
Edema Agudo Pulmonar 
O paciente apresenta-se os seguintes sintomas em caso de EAP extremamente dispnéico, cianótico e agitado, evoluindo com rápida deterioração para torpor, depressão respiratória e, eventualmente, apnéia com parada cardíaca.
O edema pulmonar se instala, quando o fluxo de líquido do espaço intravascular, em direção ao interstício e alvéolos, supera o retorno do mesmo ao intravascular e sua drenagem pelos linfáticos. Estes desempenham importante papel na remoção de líquidos do interstício pulmonar: estima-se que um adulto de 70 Kg tenha um fluxo linfático pulmonar de 20ml/h e que este possa sofrer incrementos adaptativos, atingindo até 200ml/h.
Causas freqüentes de edema pulmonar cardiogênico são: infarto miocárdico agudo ou exacerbação isquêmica de disfunção ventricular pré-existente, sobrecargas agudas de volume para o ventrículo esquerdo (insuficiências valvares, rotura do septo interventricular) e a estenose mitral. As manifestações dependem do estágio em que se encontra o paciente. na fase 1, apenas a dispnéia de esforço costuma ser correlacionada; já, na fase 2, o acúmulo inicial de líquido, no interstício pulmonar, pode comprometer as vias aéreas de pequeno diâmetro (terminais), particularmente nas bases pulmonares, associando-se a broncoespasmo reflexo. A taquipnéia passa a ser observada, bem como os sibilos expiratórios.
	MEDICAÇÕES EM USO
	ANCORON (cloridrato de amiodarona)
	Não informado
	NORADRENALINA (hemitartarato de norepinefrina)
	30 ml/Hr
	DOBUTAMINA (cloridrato de dobutamina)
	5 mcg/Kg/min
	TAZOCIN D3 
	Não informado 
Descrição das Medicações em Uso
O cloridrato de amiodarona é indicado nos seguintes casos: distúrbios graves do ritmo cardíaco, inclusive os resistentes a outras terapêuticas; taquicardia ventricular sintomática; taquicardia supraventricular sintomática; alterações do ritmo associados à síndrome de Wolf- Parkinson.
A amiodarona é utilizada para suprimir diversos casos de arritmias supraventricular e ventricular no útero, em adultos e crianças incluindo AV nodal, taquicardia juncional, flutter e fibrilação atrial, taquicardia ventricular e fibrilação ventricular associada com doença arterial coronária e cardiomiopatia hipertrófica.
A amiodarona é um agente antiarrítmico com propriedades antiarrítmicas e anti-isquêmicas com as seguintes propriedades:
· Prolongamento da fase 3 do potencial de ação da fibra cardíaca devido principalmente a redução da corrente de potássio
· Diminuição do automatismo sinusal levando a bradicardia que não responde à administração de atropina;
· Inibição adrenérgica alfa e beta não competitiva;
· Retardo da condução sino-atrial, atrial e nodal, mais nítido quando afrequência cardíaca é mais rápida;
· Nenhuma alteração na condução intra-ventricular;
· Aumento dos períodos refratários e diminuição da excitabilidade miocárdica em nível atrial, nodal e ventricular;
· Diminuição da condução e aumento dos períodos refratários nas vias acessórias atrio-ventriculares.
· Diminuição do consumo de oxigênio por diminuição moderada da resistência periférica e redução da frequência cardíaca
· Propriedades antagonistas não competitivas alfa e beta-adrenérgicas
· Aumento do débito coronário por efeito direto sobre a musculatura lisa das artérias miocárdicas
· Manutenção do débito cardíaco devido a diminuição da pressão aórtica e da resistência periférica
Propriedades Farmacocinéticas:
A amiodarona e seu metabólito, desetilamiodarona, apresentam in vitro um potencial de inibir os CYP 1A1, CYP 1A2, CYP 2C9, CYP 2C19, CYP 2D6, CYP 3A4, CYP 2A6, CYP 2B6 e 2C8. A amiodarona e a desetilamiodarona tem também um potencial para inibir alguns transportadores, tais como a glicoproteínaP e o transportador de cátions orgânicos. Após aplicação o nível de concentração do medicamento decai em rapidamente no sangue, enquanto se aloja nos tecidos, durantes os primeiros dias de tratamentos este se acumula em maioria dos tecidos. A meia – vida do fármaco é longa, podendo variar entre 20 e 100 dias dependendo do paciente. A amiodarona é eliminada essencialmente por via biliar.
Contraindicações 
A administração de amiodarona é contraindicada em pacientes que apresentam seguintes casos:
· Hipersensibilidade conhecida ao iodo, à amiodarona ou a quaisquer componentes da fórmula
· Bradicardia sinusal, bloqueio sino-atrial e doença do nó sinusal (risco de parada sinusal), distúrbios severos de condução atrioventricular, a menos que o paciente esteja com um marcapasso implantado;
· Distúrbios de condução bi ou tri-fasciculares, a menos que o paciente tenha um marcapasso implantado ou esteja em uma unidade assistencial especial e amiodarona seja administrada com retaguarda de marcapasso de demanda;
· Hipotensão arterial severa, colapso circulatório; 
· Hipotensão, insuficiência respiratória severa, miocardiopatia ou insuficiência cardíaca;
· Fazem uso de associação com medicamentos que possam induzir torsade de pointes;
· Doença tireoidiana;
· Gestação, exceto em circunstâncias excepcionais ;
· Lactação.
Interações medicamentosas 
O uso da amiodarona não é recomendado com os seguintes fármacos: beta-bloqueadores, bloqueadores de canais de cálcio que diminuem a frequência cardíaca (verapamil, diltiazem), laxantes que podem causar hipocalemia.
Advertências
A injeção intravenosa deve ser realizada somente em emergência quando falharem as alternativas terapêuticas, e somente em uma unidade de terapia intensiva sob monitoramento contínuo (ECG, pressão sanguínea). A administração em pacientes com riscos hemodinâmicos (hipotensão severa, colapso circulatório) é desaconselhada em injeção intravenosa.
	Outras advertências possíveis
	Distúrbios cardíacos
	Bradicardia severa
	Distúrbios pulmonares
	Distúrbios hepáticos
	Distúrbios oculares
	Reações bolhosas severas
Noradrenalina (hemitartarato de norepinefrina)
É indicado ao controle da pressão sanguínea em certos estados hipotensivos agudos, e também como coadjuvante no tratamento da parada cardíaca e hipotensão profunda.
Propriedades Farmacológicas 
A norepinefrina é uma droga simpaticomimética, os agentes simpaticomiméticos mimetizam as ações produzidas pela estimulação dos nervos simpáticos pós-ganglionares ou adrenérgicos, incluindo a estimulação do coração e sistema nervoso central, vasoconstrição dos vasos sanguíneos que irrigam a pele a as membranas mucosas, dilatação dos brônquios e dos vasos sanguíneos que irrigam os músculos esqueléticos, e modulação do metabolismo.
A norepinefrina, que é o neurotransmissor endógeno ao nível dos nervos simpáticos pós-ganglionares e no interior do sistema nervoso central; epinefrina, com funções metabólicas, predominantemente; e dopamina, que é, predominantemente, um neurotransmissor central.
A norepinefrina, uma catecolamina, é um agente simpaticomimético de ação rápida com pronunciados efeitos sobre os receptores alfa-adrenérgicos e menos pronunciados sobre os receptores betaadrenérgicos. A norepinefrina é um neurotransmissor, armazenado em grânulos nos axônios nervosos, que é liberado nas terminações das fibras nervosas adrenérgicas pós-ganglionares, quando da estimulação destas.
Contraindicações:
Não é recomendado a administração em pacientes em casos: tenham apresentado reações de hipersensibilidade a quaisquer componentes de sua formulação; hipotensos por déficit no volume sanguíneo, exceto como medida emergencial para manter a perfusão arterial coronariana e cerebral até que a terapia de reposição do volume sanguíneo possa ser completada; o uso continuo para manutenção da pressão sanguínea na ausência de volume sanguíneo adequado pode acarretar severa vasoconstrição periférica e visceral, diminuição da perfusão renal e de débito urinário, fluxo sanguíneo sistêmico insuficiente apesar de pressão sanguínea “normal”, hipóxia tissular e acidose láctica; não deve ser administrado em pacientes trombose vascular mesentérica ou periférica; a menos que, na opinião do médico assistente, sua administração seja necessária como procedimento salva-vidas.
Os anestésicos ciclopropano e halotano aumentam a irritabilidade autonômica cardíaca e por esse motivo parecem sensibilizar o miocárdio à ação da epinefrina ou norepinefrina administrada intravenosamente.
Interações Medicamentosas:
A utilização da norepinefrina em pacientes em tratamento com inibidores da monoaminooxidase (IMAO), ou antidepressivos dos tipos triptilina ou imipramina, pode levar ao quadro hipertensão severa. A anestesia por ciclopropano e halotano é geralmente contraindicado devido ao risco de produzir taquicardia ou fibrilação ventricular.
Advertências 
A administração da norepinefrina pode causar algumas reações adversas: lesões isquêmicas devidas à potente ação vasoconstritora, hipóxia tissular, bradicardia, arritmias, ansiedade, cefaleia transitória, dificuldade respiratória, necrose por extravasamento no local da injeção.
Dobutamina (cloridrato de dobutamina)
Este medicamento é usado para aumentar a contratilidade cardíaca no tratamento de insuficiência cardíaca aguda resultante tanto de doença cardíaca orgânica como de procedimentos cirúrgicos cardíacos. Indicado para o tratamento de pacientes com estados de hipoperfusão nos quais o débito cardíaco é insuficiente para suportar as demandas circulatórias. É indicado também quando é necessário o suporte inotrópico para o tratamento de pacientes nos quais a pressão de enchimento ventricular anormalmente aumentada pode levar a um risco de congestão pulmonar e edema.
Propriedades Farmacológicas:
A dobutamina é uma catecolamina sintética, sua atividade primária resulta da estimulação dos receptores beta 1 do coração; tem poucos efeitos em receptores alfa 1 (vasoconstritor) e beta 2 (vasodilatador). A dobutamina produz um menor aumento da frequência cardíaca e um a menor diminuição da resistência vascular periférica do que o isoproterenol. Em pacientes com depressão da função cardíaca, a dobutamina e o isoproterenol aumentam o débito cardíaco até níveis semelhantes.
Contraindicações:
A infusão de dobotamina é contraindicada em casos de: estenose subaórtica hipertrófica idiopática (cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva); pois a obstrução pode aumentar; feocromocitoma; pois pode ocorrer hipertensão grave; taquiarritmias ou fibrilação ventricular; pois pode ocorrer exacerbação da arritmia; pacientes com hipersensibilidade à dobutamina.
Advertencias e precauções:
A dobutamina pode gerar quedas repentinas na pressão arterial. A diminuição da dose ou a interrupção da infusão geralmente resulta num rápido retorno da pressão arterial a níveis basais, entretanto raramente a intervenção é necessária e a reversibilidade pode não ser imediata.O medicamento também pode causar um aumento pronunciado na frequênciacardíaca ou na pressão arterial, especialmente na pressão sistólica. A dobutamina pode causar um aumento pronunciado na frequência cardíaca ou na pressão arterial, especialmente na pressão sistólica.
	Outras advertências e precauções
	A dobutamina pode precipitar ou exacerbar atividade ectópica ventricular, mas isso raramente tem causado taquicardia ventricular.
	Enchimento ventricular prejudicado e obstrução do esvaziamento ventricular
	Ruptura cardíaca como complicação do infarto do miocárdio
	Reações de hipersensibilidade
	Sensibilidade ao sulfito
	Redução nas concentrações de potássio
	Carcinogênese, mutagênese, diminuição da fertilidade
Interações Medicamentosas:
A dobutamina pode interagir: aumentar os efeitos pressores dos vasoconstritores (ex.: epinefrina, norepinefrina, levonordefrina). Pode também aumentar a vasoconstrição com: ergotamina; ergonovina; metilergonovina; metisergida; oxitocina. Ter os aumentados riscos de arritmias cardíacas e de hipertensão arterial grave com: antidepressivos tricíclicos (ex.: amitriptilina, nortriptilina); maprotilina. A sua ação pode ser inibida ou inibir a ação de betabloqueadores (ex .: propranolol, metoprolol). Durante o tratamento com betabloqueadores, baixas doses de dobutamina poderão manifestar graus variados de atividade alfa adrenérgicos, como vasoconstrição.
PROBLEMAS DE ENFERMAGEM
Idade
Acamada
Ventilação mecânica 
Bexigoma
Diarreia 
 Diagnóstico de Enfermagem 
Após a coleta de dados faço à identificação dos principais diagnósticos de enfermagem do paciente 
Volume de líquidos deficiente relacionado diminuição do enchimento venoso, extremo de idade, alteração no estado mental .Eliminação urinaria prejudicada condição associada infecção do trato urinário. Diarreia condição associada por alimentação enteral. Mobilidade no leito prejudicada, fator relacionado força muscular diminuída, sedação, prejuízo sensório-perceptivo. Deficit no autocuidado para alimentação, Deficit no autocuidado para banho. Troca de gases prejudicada, Risco de infecção, Risco de integridade da pele prejudicada, Mucosa oral prejudicada, Comunicação verbal prejudicada.
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM
Horário: 07:00 horas Ass: Karla Podenciano, Marilia Daniela, Paula Ferreira
Alunas graduandas de enfermagem.
Lavagem das mãos /Atenção
Higienizar as mãos com gel alcoólico antes e depois de cada procedimento (ATENÇÃO)
Verificar SSVV a cada 4 horas. Avaliar alterações de sinais vitais e comunicar imediatamente
07h, 11h, 15h,19h, 23h,03h,07h
Colocar paciente em posição de Fowler ângulo de 45°
Observar sinais flogistico em cateter duplo lumem (M, T, N)
Monitorar bomba de infusão e gotejamento conforme prescrito (dieta e medicações) (atenção)
Trocar curativo do cateter após banho (N) (enfermeiro)
Monitorar sinas e sintomas de infecção (edema, hiperemia, calor, rubor, hipertermia) (M, T,N)
Aspirar VAS M,T,N
Avaliar sinais de insuficiência respiratória (respiração artificial, ruídos, estertores, ao exame físico (M, T, N)
Realizar banho de leito (N)
Realizar higiene oral M e N
Realizar mudança de decúbito ás 08h 11h 14h 17 h 20 h 23h 02h 05h
Observar presença de bexigoma (atenção)
Realizar balanço hídrico e anotar as eliminações M,T, N
Trocar curativo do cateter após banho (N) (enfermeiro)
Monitorar sinas e sintomas de infecção (edema, hiperemia, calor, rubor, hipertermia) (M, T,N)
 Realizar aspiração VAS M,T,N
Mensurar PVC M
Avaliar sinais de insuficiência respiratória (respiração artificial, ruídos, estertores, batimento de asa do nariz) ao exame físico (M, T, N)
Realizar mudança de decúbito ás 08h 11h 14h 17 h 20 h 23h 02h 05h
Observar presença de bexigoma (atenção)
Realizar sondagem de alivio feminina SN e comunicar o enfermeiro.
Implementação de Enfermagem
Verificar SSVV, realizar exame físico, banho de leito, curativo em cateter duplo lúmen verificação de diurese e realização de sondagem vesical de alivio se bexigoma, curativo oclusivo, Realização de higiene oral, realização troca de decúbito, realização de aspiração VAS
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TIPOS DE CHOQUE: MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E TRATAMENTO Gustavo Tambarotti Martins1 Acadêmico de medicina UniRedentor Tailiny Monara Parizotto2 Acadêmica de medicina UniRedentor Alessandro Barros Piccinini3 Professor de medicina UniRedentor
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Veronesi R, Focaccia, R. Tratado de Infectologia. 2 ed. São Paulo: Atheneu; 2005, 1831-1832p
Prevalência de infecção do trato urinário relacionada ao cateter vesical de demora em pacientes de UTI Prevalence of urinary tract infection related to bladder catheter delay in patients admitted to intensive care unit Avessanha Costa Cardoso de Oliveira1, Andréa Cristina Oliveira Silva2
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