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atividade 04

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UNIGRAN – CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
CURSO DE LETRAS 4º SEMESTRE
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA III
PROFª: GEYSA JUCE DA SILVA
ATIVIDADE 07
1. Após estudo sobre o conteúdo relacionado à classe de palavras “verbo”, elabore um plano de aula que contemple a sua forma de ensiná-lo para uma turma do Ensino Médio. Na parte referente à metodologia, procure descrever a sequência da aula, ou seja, como ela se desenvolverá. Em material de aula “arquivo”, disponibilizei um exemplo de plano de aula. Você pode segui-lo ou toma-lo como base para apresentar as partes que são importantes. (0,625)
Resp:
Conteúdo: Leitura de texto com extração de palavras, debate e discussão sobre sua classe gramatical e utilização em frases.
Tema abordado: Verbos – Texto e contexto.
Objetivos: Esclarecer o tema da matéria estudada através de leitura em textos cotidianos, procurando compreender seu uso conforme os critérios de adequação aos tempos, modos e flexões verbais.
Materiais utilizados e estratégia: Textos extraídos de jornais e revistas, apostila ou livro com matéria relacionada a verbos, caderno e caneta esferográfica.
Síntese do assunto: Formalizar o estudo dos verbos, propondo aos estudantes compreender seu uso conforme os critérios de adequação aos tempos em um texto cotidiano de revistas e jornais, estudando os modos e flexões verbais.
Duração: 3horas divididas e 4 aulas de 45 minutos.
Avaliação: Avaliação feita em aula através da participação e desempenho nas atividades em grupo.
Encaminhamento metodológico: Recepção dos alunos, acolhimento e apresentação da matéria e da atividade em grupo.
Apresentação dos textos extraídos de jornal/revista para todos os alunos, lembrando de retirar alguns verbos e deixar os espaços em branco.
Pedir ao grupo que faça a leitura do texto, analisando e identificando seu tema em linhas gerais, onde e quando foi publicado, seu autor, se houver imagem, como elas podem estar interligadas ao texto, dentre outras.
Montar pequenos grupos e pedir para completem os espaços em branco dos textos, discutindo o estudo dos verbos, propondo aos estudantes compreender seu uso conforme os critérios de adequação aos tempos, modos e flexões verbais.
2. Leia o texto: (0,625)
Uma Águia tinha filhos para alimentar e levou nas garras dois filhotes de raposa, roubados de uma toca. Ao saber disso, a Raposa rogou-lhe que lhe devolvesse seus filhotes, mas a Águia lá do alto zombou de suas súplicas, e disse que não deixaria de comê-los. A Raposa, ressentida, começou logo a cercar a árvore onde a Águia tinha seu ninho, feito de muitas palhas, ramos e paus secos; arrumou-os de tal maneira que, pondo-lhes fogo, fez uma enorme fogueira. A Águia, atribulada com as chamas e a fumaça, e com receio de que a árvore toda queimasse, jogou-lhe os filhotes sem machucá-los, e quase foi queimada pela armadilha da Raposa. 
ESOPO. A águia e a raposa. IN: _____ . Fábulas de Esopo com aplicações morais a cada fábula. Paris: Pillet Fils Ainé, 1848, p. 60-61. – Adaptação das autoras. 
Após estudo sobre os verbos, identifique a presença de verbos e/ou locuções verbais no gênero textual acima. Classifique-os de acordo com o modo, o tempo, a pessoa e o número. 
Tinha – 1º Pessoa do singular, Pretérito Perfeito do indicativo.
Levou – 2° Pessoa do singular, Pretérito Perfeito
Saber – infinitivo
Rogou – 3ª Pessoa do singular do Pretérito Perfeito do indicativo.
Devolvesse – 3ª Pessoa do singular, pretérito do subjuntivo
Zombou – 3ª Pessoa do singular, pretérito perfeito do indicativo. 
Disse – 1ª ou 3ª Pessoa do singular do Pretérito Perfeito do indicativo.
Deixaria – 1ª, 2ª Pessoa do singular, Futuro Perfeito do indicativo.
Comê-los – 
Começou – 3ª Pessoa do singular – Pretérito Perfeito do indicativo.
Cercar – infinitivo
Tinha – 1ª ou 3ª Pessoa do Pretérito Perfeito do indicativo
Feito – 1ª Pessoa do Plural - Imperativo
Atribulada – 3
Queimasse – 1ª Pessoa do singular do Pretérito 
Jogou – 3ª Pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo.
Machucá-los – 3ª Pessoa do plural do Futuro do presente.
ATIVIDADE 08
 Recorrência de tempos verbais
O uso de tempos verbais está diretamente ligado ao nosso tipo de atitude comunicativa (Weinrich, 1964, 1971). Há tempos verbais que servem para narrar (pretérito perfeito, imperfeito, mais que perfeito e futuro do pretérito do indicativo) e tempos que servem para comentar, criticar, apresentar reflexões (presente, futuro do presente, pretérito perfeito simples e composto do indicativo). 
Na narrativa, o pretérito perfeito marca o primeiro plano e o pretérito imperfeito marca o segundo plano (plano de fundo). Assim, a repetição de um mesmo tempo verbal pode informar ao nosso leitor se estamos narrando ou fazendo comentários, críticas, discussões; no caso das narrativas, podemos assinalar o primeiro plano (as ações dos personagens, a trama propriamente dita) ou o segundo plano (descrições de espaços, ambientes , personagens).
Portanto, quando mudamos a sequência de tempos verbais que vínhamos repetindo, avisamos o leitor de que vai ocorrer uma mudança ou de plano (primeiro ou segundo plano), ou de atitude comunicativa (narrativa ou comentário). [...]
KOCH; Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2011. 
-Considerando o exposto acima, leia o texto abaixo e identifique o primeiro e o segundo plano na narrativa. Justifique a sua resposta, classificando os verbos identificados: (1,25)
Apólogo brasileiro sem véu de alegoria 
O trenzinho recebeu em Maguari o pessoal do matadouro e tocou para Belém. Já era noite. Só se sentia o cheiro doce do sangue. As manchas da roupa dos passageiros ninguém via porque não havia luz. De vez em quando passava uma fagulha que a chaminé da locomotiva botava. E os vagões no escuro. 
Trem misterioso. Noite fora, noite dentro. O chefe vinha recolher os bilhetes de cigarro na boca. Chegava a passagem bem perto da ponta acesa e dava uma chupada para fazer mais luz. Via mal-e-mal a data e ia guardando no bolso. Havia sempre uns que gritavam: 
-Vá pisar no inferno!
Ele pedia perdão (ou não pedia) e continuava seu caminho. Os vagões sacolejando. 
[...]
Porém, aconteceu que no dia 6 de maio viajava no penúltimo banco do lado direito do segundo vagão um cego de óculos azuis. Cego baiano das margens do Verde de Baixo. Flautista de profissão dera em concerto em Bragança. Parara em Maguari. Voltava para Belém com setenta e quatrocentos no bolso. O taioca guia dele só dava uma folga no bocejo para cuspir. 
Baiano velho estava contente. Primeiro deu uma cotovelada no secretário e puxou conversa. Puxou à toa porque não veio nada. Então principiou a assobiar. Assobiou uma valsa (dessas que vão subindo, vão subindo e depois descendo, vêm descendo), uma polca, um pedaço do Trovador. 
Machado, Antônio de Alcântara. Apólogo brasileiro sem véu de alegoria. In: Contos avulsos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1961

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