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Doenças do Envelhecimento e a Nutrição_aula 06_06

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Doenças do Envelhecimento e a 
Nutrição
PROF. MILENA MAFFEI VOLPINI
Apresentação da Aula
✓ Presbifagia;
✓ Sarcopenia e Obesidade Sarcopênica;
✓ Suplementos;
✓ Fragilidade no Idoso;
✓ Demências
✓ Cuidados Paliativos
Envelhecimento Cerebral
Presbifagia
Processo de Deglutição Padrão
1.0 Fase Preparatória
Função da Mastigação 
(3 etapas)
- Elevação da mandíbula e apreensão do 
alimento;
- - Aumento da intensidade da contração 
muscular (até o alimentos ser cortado);
- - Posicionamento do alimentos entre pré
molares e molares pelos movimentos 
coordenados até língua e bochechas-
- Moenda dos alimentos em partículas 
menores
Idosos (Processo de Envelhecimento):
- Falta de mobilidade e redução na sensação dos 
músculos
- na capacidade de controlar o bolo alimentar;
- da sensação gustativa;
- Falta de dentes e próteses mal adaptadas
(CARDOSO, ACOSTA, 2012)
Presbifagia
Processo de Deglutição Padrão
2.0 Fase Oral - Caracteriza-se pela propulsão do bolo 
para a porção posterior da cavidade 
bucal (através dos movimentos da 
língua)
3.0 Fase Faríngea
- Inicia-se pela elevação do palato mole 
para o fechamento da nasofaringe e 
passagem do bolo através da faringe 
(feito por contrações peristálticas 
concomitantes ao fechamento da 
laringe para a proteção das vias aéreas)
(CARDOSO, ACOSTA, 2012)
Presbifagia
Processo de Deglutição Padrão
4.0 Fase Esofágica
- Bolo passa para o estômago, 
por uma onda peristáltica
- Idosos (Fase Oral, Faríngea e 
Esofágica)
Capacidade de deglutição reduzida, em 
virtude da lentificação inerente a todo 
organismo
Alterações próprias do envelhecimento senescente;
Deixa o idoso mais vulnerável a disfagia
(CARDOSO, ACOSTA, 2012)
➢ Caracteriza-se por transtornos na realização da função da deglutição, devido 
perda de tecidos ou estruturas e/ou ocorrência de doenças de origem 
neurológica.
Disfagia do Tipo Orofaríngea é a mais frequente, associada a um aumento da fase orofaríngea.
Disfagia
Redução dos movimentos e da sensibilidade orofacial e maior predisposição de perda do reflexo e proteção 
das vias aéreas possibilitando a penetração e aspiração de corpos estranhos, e consequentemente, à 
ocorrência de pneumonias
Exames
➢ Nasofibroscopia e Videofluroscopia da deglutição (ou deglutograma);
➢ Exames considerados padrão ouro;
➢ Fornecem dados qualitativos e quantitativos sobre o funcionamento das estruturas durante as 
várias fases da deglutição
Nasofibroscopia – consiste na introdução de um nasofaringolaringoscópio pela narina, e inicia-se então 
o estudo da deglutição.
Videodeglutograma – Permite a visualização de todos o processo da deglutição (identifica melhor 
quantidade, consistência e temperatura)
Modificações de Consistência
➢ Atenção para condições mastigatórias e 
Deglutição;
➢ Consumo de líquidos nas refeições;
➢ Uso de espessantes
Consistência
Branda
Leve
Pastosa
Liquidificada
Disfagia
✓Deve ser abordado interdisciplinarmente;
✓Disfagia pode levar a desnutrição e desidratação
Características da Dieta por Graus de 
disfagia
Fracionamento e Volume
Sarcopenia
Termo: grego (sarkos) = carne 
(penia) = deficiência
Definição: Progressiva e acentuada perda de força e massa muscular, especialmente esquelética, com 
consequente redução da capacidade funcional. (↓tec. Musc + de 2 desvios do adulto típico e saudável);
➢ PREVALÊNCIA:
6-12% ˃ 60 anos; 
> 50% nos muito idosos
✓ Principal causa da redução de força muscular em idosos
✓ Afetam a funcionalidade qualidade de vida dos idosos
✓ Considerada uma das variáveis pela definição da Síndrome de Fragilidade
Marmorização Muscular
Perda Muscular com o Envelhecimento
5 anos 90 anos
Fatores relacionadas à Sarcopenia
Fatores relacionadas à Sarcopenia
➢ Hormonais: de estímulos católicos também tem sido aventado como redução na massa muscular;
➢ na produção de citocinas pró inflamatórias (IL6, TNF – α, IL – 1) = podem estimular a perda de aa e 
incrementar a quebra de proteínas nas fibras musculares
➢ Nutricionais
➢ Redução na ingestão alimentar (devido perda de apetite, redução do paladar e olfato, saúde oral 
prejudicada, saciedade precoce, fatores psicossociais, econômicos e medicamentos);
➢ Ingestão reduzida de proteínas (leva a redução de massa e força muscular em mulheres na pós menopausa)
➢ Inatividade Física
➢ Prática regular desde jovem lentifica a perda;
➢ A intervenção mais eficaz para a prevenção e recuperação de perda muscular são os exercícios de resistência
Tipos de Sarcopenia
EWGSOP
Europen Working Group on Sarcopenia on Older People
2016
CID 10 para 
Sarcopenia
M62 – 84
Sarcopenia 
relacionada á idade
Repouso do Leito e Perda MuscularRepouso do Leito e Perda Muscular
Sarcopenia
Risco para dependência: 
a) Homens: 
sarcopênicos magros= 3,8 vezes
sarcopênicos obesos= 8,5 vezes 
b) Mulheres:
sarcopênicas magras: 8,96 vezes 
sarcopênicas obesas: 12 vezes
CRUZ-JENTOFT et al., 2010
Consequências da Sarcopenia
✓ Aumenta riscos para deficiências físicas
✓Problemas mobilidade;
✓Maior risco para quedas e fraturas;
✓Diminuição habilidade para realizar ABVD’s;
✓Perda de independência;
✓Piora na qualidade de vida;
✓Aumenta risco para morte.
Diagnóstico de perda de massa magra
CRUZ-JENTOFT et al., 2010
Absormetria radiológica de dupla energia (DEXA);
Ressonância magnética.
Diagnóstico de perda de força...
Força de preensão palmar;
Bateria curta de performance física (SPPB);
Velocidade usual de marcha;
Teste do tempo de levantar e ir;
Teste de capacidade para subir escadas.
The Foundation for the National Institutes of Health _CLASSIFICAÇÃO PARA 
FPP em idosos
USA, 2011; STUDENSKI et al., 2014; MCLEAN et al., 2014
critérios segundo sexo e força de preensão palmar, para 
diagnosticar graus de força muscular entre idosos:
Mulheres Homens
Força muscular fraca <16Kg <26Kg
Força muscular
intermediária
16Kg a 
19,9Kg
26Kg a 
31,9Kg 
Força muscular 
normal >/= a 20Kg >/= 32Kg
▪ baixa velocidade de 
marcha
▪ ↓ na mobilidade
+
Estudo Centers for Disease Control do National Center for Health Statistics (NCHS) em 
2011-2012:
CRUZ-JENTOFT et al., 2010
9.338 idosos americanos não-institucionalizados
Força muscular 
fraca
60 anos: 5%
>/= 80 anos: 19%
Fonte: Lee et al., 2000 
Onde:
CB2=circunferência do braço ao quadrado;
CC2=circunferência da coxa ao quadrado e 
CP2=circunferência da panturrilha ao quadrado
Sexo:
homens =1
mulheres=0 
Raça:
asiáticos= 1,2
negros=1,4
brancos=0
Equação para estimativa do Índice de Massa Muscular (IMM) 
IMM (kg)=Altura x (0,00744 x CB2 + 0,00088 x CC2 + 0,00441 xCP2)+ 2,4 x (Sexo-
0,048) x Idade + Raça +7,8
Para achar o Índice de massa magra utiliza-se a seguinte fórmula:
IMM=MM(kg)/estatura 2
Classificação (Lee et al., 2000):
Mulheres
MM>6,76kg/m2 = normal
MM <6,75kg/m2 = sarcopenia moderada
MM<5,75kg/m2 = sarcopenia severa
Homens
MM>10,76kg/m2 = normal
MM<10,75kg/m2 = sarcopenia moderada
Mm<8,50kg/m2 = sarcopenia severa
Exemplo Equação Índice de Massa Magra
Idosa, 88 anos
Branca
Altura: 1,50m²
CB = 20,5 cm
CP = 20,7cm
Ccoxa = 40cm
IMM (kg)=Altura x (0,00744 x CB2 + 0,00088 x CC2 + 0,00441 xCP2)+ 2,4 x (Sexo-0,048) x Idade 
+ Raça +7,8
= 1,5*(0,00744*(20,5*20,5)+ 0,00088*(40*40)+0,00441*(20,7*20,7))+2,4*(0-0,048)*88+0+7,8 
= 1,5*(0,00744*420,25+ 0,00088*1600+0,00441*428,49)+2,4*(-0,048)*88+0+7,8 
= 1,5*(3,10+ 1,40+1,88)-0,11*88+0+7,8 
= 1,5*6,38-9,68+0+7,8 
= 9,57-9,68+0+7,8 
= 9,57-9,68+0+7,8 
= IMM = 7,69Km/m²
IMM=MM(kg)/estatura 2
IMM = 7,69/2,25
IMM = 3,41Km/m²
Classificaçao: Sarcopenia Severa
EQUAÇÃO PREDITIVA PARA RISCO DE SARCOPENIA:
( LEE et al. 2000; RECH et al. , 2012)
MME (kg) = EST x (0,244 x MC) + (7,8 x EST) + (6,6 x sexo) – (0,098 x idade) + (etnia 
– 3,3)
EST= estatura (m) 
MC= Peso (Kg)
Para a variável sexo: 0 = mulheres; homem=1
Etnia: 
0 = branco (branco, mestiço e indígena), 
-1,2 = asiático 
1,4 = afro-descendente (negro e mulato). 
IMM (índice de Massa Magra)=MMT/ Estatura2
CLASSIFICAÇÃO (JANSSEN et al., 2004):
IMM ≤ 5,75 kg/m² = alto risco;
5,76 < IMM ≤ 6,75 kg/m² = risco moderado;
IMM > 6,75 = baixo risco. 
Exemplo: Equação preditiva para risco de Sarcopenia
Idosa, 88 anos
Branca
Altura: 1,50m²
Peso: 33,5Kg
CB = 20,5 cm
CP = 20,7cm
Ccoxa = 40cm
MME (kg) = EST x (0,244 x MC) + (7,8 x EST) + (6,6 x sexo) – (0,098 x idade) + (etnia – 3,3)
= 1,50* (0,244*33,5) + (7,8*1,5) + (6,6*0) – (0,098*88) + (0-3,3) 
= 1,5* 8,17+11,7+0-8,62+ (-3,3)
= 12,25+11,7-8,62-3,3
= MME = 12,03kg 
IMM=MM(kg)/estatura 2
IMM = 12,03/2,25
IMM = 5,36 Km/m²
Classificação: Alto Risco
http://www.jamda.com/article/S1525-
8610(13)00303-4/fulltext
Sarcopenia: 11 
– 20 pontos
Obesidade Sarcopênica
➢ Definição: É uma redução significativa de MLG (massa livre de gordura), combinada com 
aumento excessivo da qtd de gordura corporal geral ou localizada.
Como Identificar Sarcopenia ?
Obesidade Sarcopênica
➢ DEXA – padrão ouro para análise da OB;
➢ Ainda sem consenso para classificação;
Parâmetros sugeridos para avaliação em idosos
a) IMC: 
27 a 31 Kg/m²= sobrepeso
≥ 31 kg/m²: obesidade
b) BIA, DEXA, TOMO, RM 
avaliam massa magra corrigida, considerando a estatura e a massa gorda
Gordura estimada para mulheres= 40% e para homens= 28%
FUNCIONALIDADE COMPROMETIDA
Obesos antecipam incapacidade por ± 3 anos : pela permeação da gordura na massa magra que proporciona efeitos 
deletérios à musculatura
Obesidade Sarcopênica
Prevalência
AUTOR LOCAL RESULTADOS
Baungartner (1998) Novo México 2% de OB em idosos 60 – 69ª
10% acima de 80a
Waters e Baumgartner (2011) EUA 10% homens
7 – 12 % em mulheres
Newmann et al (2003) Pennsylvania. 15,4% Homens
21,7% Mulheres
Kim et al (2009) Coreia 5,1% em Homens
12,1% em Mulheres
Oliveira et al (2011) Idosas Brasileiras 19,8%
Obesidade Sarcopênica
Fatores de Risco
✓ Sedentarismo
✓ Nutrição Inadequada
✓ Resistência à insulina
✓ redução do GH e testosterona
✓ Inflamação (por meio da produção das citocinas)
✓ ↓ FPP + obesidade abdominal (independentemente de gênero , idade e IMC)
• risco de queda e fratura
• dependência
• Prejuízo nas AVDs (2x homens e 3x 
mulheres;
• Risco de mortalidade 
Desfecho 
clínico
ROLLAND, 2009; CRUZ, 2010; ROUBENOFF, 2000; JANSSEN et al., 2000; HUGHES et al., 2002; SILVA et al., 2006
Obesidade Sarcopênica
Inflamação no Processo de Sarcopenia
In
fl
am
aç
ão Resultante dos 
diferentes 
mecanismos 
da resposta 
imunológica 
na tentativa de 
manter a 
homeostase
C
it
o
ci
n
as Componentes 
de sinalização 
celular;
Atuam na 
própria célula 
ou em células 
distantes
Fu
n
çõ
es Regulação da 
resposta 
Imunológica
Podem ter seus 
efeitos inibidos 
ou exarcebados
por outras 
citocinas
Ex
em
p
lo
 d
e 
ci
to
ci
n
as
I
IL 6 e TNF α;
Quando 
produzidas pelas 
células no tecido 
adiposo podem 
acelerar o 
processo de 
envelhecimento 
( MG e MLG)
Obesidade Sarcopênica
Obesidade 
(acúmulo da 
gordura 
visceral)
Liberação de 
substâncias 
inflamatórias
Alteração da 
síntese 
protéica
Piora da 
Sarcopenia
Incapacidade 
Funcional
Sedentarismo
Tratamento Nutricional
Proteína
Estudo
Local: EUA, General 
Clinical Research Center 
- The Pennsylvania State
University;
Ano: 2001;
Amostra: 10 pacientes 
saudáveis 
Idades: 55 a 77 anos
Ingestão de 
0,8g/kg/dia 
de proteína 
durante 14 
semanas
Balanço 
nitrogenado 
negativo e 
perda de 
massa magra 
em ± 90% dos 
participantes
CAMPBELL et al., 2001
Tratamento Nutricional
ProteínaEstudo
Local: UI de curta 
duração e 
reabilitação 
geriátrica;
Ano: 2008;
Amostra: 36 
pacientes 
hospitalizados com 
idades de 65 a 99 
anos
Ingestão de 
1,06g/kg/di
a de 
proteína
Balanço 
nitrogenado 
neutro
GAILLARD et al., 2008
Conclusão
Prescrição de 0,8g/kg/dia de proteína não é
suficiente para manutenção da MM de idosos
saudáveis e 1,06g/kg/dia de proteína evita a perda
de MM em idosos hospitalizados, porém, não
garante o ganho da mesma. Proteína para idosos
com sarcopenia=?????
CAMPBELL et al., 2001; GAILLARD et al., 2008
Conclusão
Estudo PROT AGE (2013) –
Sociedade Europeia
Recomendação: 1.0 – 1.2g/kg/dia 
(manter) 
Recomendação: 1.2 – 1.5g/kg/dia –
se DCNT 
http://www.nutrirltda.com.br/documentos/evidencias
-para-consumo-de-proteinas-na-populacao-idosa-um-
estudo-do-grupo.pdf
Distribuição de Proteínas nas Refeições
Total de proteínas por alimento
EPA (Ácido Graxo Eicosapentaenóico) e
DHA (Ácido Graxo Docosahexaenóico): derivados de óleo de peixe de 
águas frias e profundas
Ômega 
3
Função 
Cognitiva
Inibe a síntese 
hepática da TG
Benefícios no 
Sistema 
Cardiovascular
Resposta 
Imunológica
Saúde 
Óssea
Tônus 
Muscular
Melhora na 
Qualidade de Vida e 
redução da 
mortalidade
UBEDA et al., 2012
EPA (Ácido Graxo Eicosapentaenóico) e
DHA (Ácido Graxo Docosahexaenóico): derivados de óleo de peixe de 
águas frias e profundas
Farina et al., 2011
Coorte
854 Idosos
67-91 a
48 meses
Consumo de peixe em + de 
3 porções por semana 
protege da perda óssea
Robison et al., 
2008
Retrospectivo
2983 idosos
59 – 73 anos
72 meses
Consumo de 1 porção de 
peixe/sem teve influência 
na função muscular
Smith et al., 2010
Randomizado
16 idosos
69 – 73 a
2 meses
Suplementação de Ómega 
3; Observado aumento de 
elementos envolvidos na 
regulação da síntese 
proteica muscular 
Ubeda., et al, 2012
Coorte
Idosas com média de 
idade de 75 anos
4 anos
Indivíduos com maior 
ingestão de peixes (+ 3 
porções/sem) foram 
associados a manutenção 
da densidade óssea
Leucina
HMB
▪ Tem seus efeitos estudados há cerca de 35 anos;
▪ Encontrada em pequenas quantidades na natureza e comercialmente na forma monohidratada
ligada ao cálcio (fórmulas em pó ou cápsulas);
▪ Fontes: 100 g de soja ou feijão= 3 g leucina
▪ Em condições normais: só 5% de leucina é metabolizado em HMB (consumo de 60g de leucina 
resulta em 3g de HMB).
No organismo: convertida parcialmente em metabolitos como a beta-hidroxi-metilbutirato
(HMB) no citosol, pela enzima
alfa-cetoisocaproatodioxigenase.
Resumo das Ações do HMB
HMB: Consumo seguro?
LEUCINA
KATSANOS et al., 2006
Estudo 2006
Amostra: 20 idosos 
independentes 
(apox. 66 anos), 
saudáveis segundo 
histórico médico, 
exame físico, 
eletrocardiograma, 
exames de sangue e 
urina.
Grupo 1: 6,7g aa
essenciais (1,7g de 
leucina) em 250mL 
de bebida não-
calórica e não-
cafeinada, via oral. 
Grupo 2: 6,7g aa
essenciais (2,8g de 
leucina) em 250mL 
da mesma bebida. 
Grupo 2: aumento 
de ± 0,045% para 
0,055% por hora 
na síntese de 
proteína muscular 
(ANOVA) 
LEUCINA
BERTON et al., 2015
Estudo 2015
Amostra: 80 idosas 
independentes , 
praticantes de 
atividades físicas 
(composto por 
exercícios aeróbios e 
pequena parte com 
exercícios de 
resistência
Grupo 1: 
HMB + cálco
(1.5g) , via 
oral, por 8 
sem
Grupo 2: 
placebo 
Não perceberam 
diferença nos 
parâmetros testados 
(aumento de 
performance, força 
muscular e massa 
magra).
- Pouco tempo de 
estudo;
- Atividade física 
regular;
- dosagem baixa de 
HMB
HMB: Idosos e Atividade Física
Desenho: Estudo ramificado duplo cego;
Duração: 8 semana (atividade física: 5x semana)
N= 31 idosos (15H e 16 M; ± 70,1 anos
1 cápsula = 250mg CaHMB)
Grupo HMB – 4 cápsulas dia – 3x dia
Grupo Placebo – 4 cápsulas dias 3x dia
Avaliação: composição corporal (DEXA, adipometria)
Objetivo: avaliar a resposta da suplementação HMB em idosos submetidos ou não a programa progressivo de 
treino de resistência
Vukovich et al., 2001
Resultados
HMB diminuiu a gordura corporal 
total (DEXA e Antropometria) 
HMB: Idosos e Vitamina D
Idosos 76± 1,6 
anos
Duplo Cego
Placebo (n=37) e 
grupo 
suplementar 
(n=40)
Duração: 1 ano
Dose: 2-3g HMB
6 – 7,5g Arginina
1-5 – 2,25g Lisina
Aumento de força 
muscular
Conclusão: suplementar HMB e vit D em idosos 
praticantes de atividade física aumenta a força 
muscular
DEFICIÊNCIA VIT D= MAIOR RISCO DE QUEDAS E ↓ DESEMPENHO FÍSICOVITAMINA D
Recomendação 
acima 70 anos
800IU’s/dia 
ou 
20 
microgramas
Desenvolvimento e 
crescimento normal de 
fibras musculares
INSTITUTE OF MEDICINE, 2010SARCOPENIA
Estudos com Suplementação de Vit D
AUTOR METODOLOGIA TEMPO RESULTADO
PFEIFER, 2000 Suplementação de 
Cálcio + Vit D em 148 
idosos
8 semanas Melhora do equilíbrio em 9%
BISCHOFF, 2003 Vit D e Cálcio (800UI e 
1200mg)
Por 3 meses Redução de 49% do risco de 
queda quando comparado 
somente a suplementação de 
Cálcio
FLICKER et al, 2005 Vit D – 10.000UI por 
semana seguido de 
1000UI e 600mg/dia de 
Cálcio
2 anos 30% da redução do risco de
queda quando comparado 
somente ao cálcio
HMB: Idosos acamado com TNE
N=39 
M=18
F=21
2g/d – 1x dia
(via SNE)
Grupo 
HMB N=40
M= 25
F=15
Sem alterações
Grupo 
Controle
Objetivo: Investigar o efeito da suplementação de 
HMB na composição corporal e no metabolismo 
proteicos de idosos acamados em uso de TNE
HMB: Conclusões
Dose
Diretrizes
IdososPacientes
Atletas
3g/dia
Sem 
consenso
✓ Consumo seguro
✓ Acamados e praticantes 
de AF
✓ Associação com vit D 
sérica
Mais estudos:
- Câncer;
- HIV;
- Dislipidemias
Menos eficazes em 
atletas e praticantes de 
AF
HMB E SARCOPENIA
➢ 3 gramas HMB-Ca (1,5 g 2 vezes/dia) = ↑ CP e MM
também em função e força e ↓ colesterol
Nesta quantidade: considerado seguro
➢ Recomenda-se associá-lo a 700 a 1000 UI de Vitamina D=
↓ risco de queda e atividade muscular (treino de resistência
e com peso)
➢Tratamento envolve individualização e monitoramento
Suplementos com HMB
Farmácia de 
Manipulação
HMB-CA (beta-
hidroxi-beta-
metilbutirato) - 3 g -
30 SACHES
não deixam claro 
em sua 
composição 
nutricional
fornece 3,0g de β-
hidroxi-β-
metilbutiratopor
porção + cálcio
Suplementos com HMB
Cada frasco fornece 330 
kcal (1,5 kcal / ml), 20 g de 
proteínas, 1,5 gramas de 
HMB e 12,5 mcg de 
vitamina D (500 UI).
Cuidados na seleção do Suplementos 
HMB
o Composição isolada ou com cálcio;
o Vitamina D
o Quantidades
o Verificar registro junto ao Mistério da Saúde
o Isolado ou com outros nutrientes
Papel da Nutrição na Sarcopenia
❖ Adequação calórica da dieta;
❖ Redução da velocidade de perda de massa muscular e distribuição 
proteica na dieta;
❖ Utilização de aminoácidos que sejam de fácil absorção;
❖ Adequação da Vitamina D;
❖ Prática de Atividade Física.
Síndrome da Fragilidade
Síndrome
onde idoso frágil, ou em situação de fragilidade:
✓ vive em ILPI; 
✓encontra-se acamado;
✓ esteve hospitalizado recentemente por qualquer razão;
✓ apresenta doenças sabidamente causadoras de incapacidade funcional (AVE, demências e outras 
doenças neurodegenerativas, etilismo, neoplasia terminal, amputações de membros, entre outras);
✓ ou com, pelo menos, uma incapacidade funcional básica ou viva situações de violência doméstica
Síndrome Clínica, de natureza multifatorial, caracterizada por diminuição da reserva homeostática e de 
redução da capacidade do organismo de resistir as intempéries, resultando em declínios cumulativos 
em múltiplos sistemas fisiológicos, causando vulnerabilidade e efeitos adversos.
(OLIVEIRA, MENEZES, 2011).
Principais Causas
➢ efeito de medicações;
➢ depressão;
➢ alterações cognitivas;
➢ distúrbios de deglutição, alterações da cavidade oral;
➢ hiper ou hipotireoidismo;
➢ hiperparatireoidismo;
➢ insuficiência adrenal;
➢ síndromes de má-absorção;
➢ problemas socioeconômicos. 
(Richinho e Kikuchi, 2014)
Prevalência da Síndrome da Fragilidade
Estudo em 10 
países europeus
Prevalência entre 
7% - 17% 
Menor prevalência 
entre menores de 
65a, vivem na 
comunidade
Belo Horizonte
Prevalência 13,2% na 
comunidade
Maior prevalência maior 
que 80anos, renda e 
nível educacional, viúvos 
e com maior número de 
morbidades
São Paulo Aplicação da EFE
39,1% dos idosos 
frágeis, sendo:
18.1% fragilidade leve 
9,6% fragilidade severa
Prevalência da Síndrome da Fragilidade
✓ Estudos de diversos países
✓ Variação de fragilidade 6,9 –
21%
✓ Variação no estágio pré frágil 
33 – 55%
✓ Sexo Masculino 4 – 19,2% 
✓ Masculino pré – 33 – 55%
✓ Sexo Feminino – 6,8 – 22 %
✓ Feminino pré – 23,3 – 54,1%
Prevalência da Síndrome da Fragilidade
▪ Alta prevalência na comunidade: 10 a 25% > 65 anos
46% > 85 anos
▪ Representa alto risco para: mortalidade, institucionalização, 
quedas, hospitalizações
▪Maior prevalência:
Mulheres 
negras
Baixa 
escolaridade
Menor renda Desnutridos
Co –
morbidade 
crônicas
Incapacitação
Maior prevalência em 
estudos brasileiros 
Síndrome da Fragilidade
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
SARCOPENIA
PERDA DE PESO 
NÃO INTENCIONAL
5 A 10% EM 1 ANO 
QUEIXA DE FRAQUEZA
Sustenta-se em um tripé de alterações relacionadas ao 
envelhecimento:
Desregulação 
neuroendócrina
Envelhecimento: alterações 
músculo-esqueléticas 
Anorexia
Desnutrição 
crônica Perda de 
peso
Doenças
Gasto energético total SarcopeniaFragilidade: ciclo hipotético
Balanço nitrogenado negativo
Balanço energético negativo 
Taxa metabólica basal
Atividade Força 
Incapacidade e dependência Velocidade de marcha VO2 maxForça
FRIED et al., 2001.
Fenótipo da Fragilidade
Capacidade de resposta aos estressores: 
-desregulação do eixo hipotalâmico-hipofisário-adrenal = ↑cortisol → 
leva a sarcopenia e osteopenia e afeta o sistema imunológico
-alterações do sistema imunológico = imunidade humoral e níveis 
de citocinas catabólicas (IL-6 e FNT- alfa) desenvolvimento de 
sarcopenia e exacerbam a desregulação neuroendócrina
-alterações neuromusculares, desregulação do sistema endócrino e 
disfunção imunológica (SILVA e D’ ELBOUX, 2012).
Fatores de Risco para a Síndrome da Fragilidade
Fatores de Risco para a Síndrome da 
Fragilidade
➢ Fatores Biológicos – podem ser identificados pela Sarcopenia;
➢ DCNT – DM (tipo 2), alterações do sistema imune, doença cardíaca, Parkinson, 
demência, HAS, Câncer, AVC
➢ Sexo Feminino – menor nível de massa corporal magra, alterações hormonais 
próprias do envelhecimento, maior número de medicações
➢ Idade Avançada - + vulnerável a algum tipo de dependência funcional ou 
cognitiva.
➢A cada ano, aumenta em 4% a probabilidade de ter a Síndrome da Fragilidade;
➢ Caráter psicológico – medo de cair, de se machucar
Critérios de diagnóstico
Identificação, avaliação e tratamento do idoso frágil= ainda é um grande desafio.
▪ Sem consenso de definição, portanto existem alguns instrumentos para quantificar a presença da Síndrome
Critérios para seu diagnóstico (Fried et al.,2001) :
✓ diminuição da força muscular (FPP e EMAP)
✓ baixo gasto energético;
✓ diminuição da velocidade da marcha (teste de caminhada 4,5 m) 
✓ perda de aproximadamente 5 % do peso corporal de forma involuntária em um ano ( perda ≥ 4,5 Kg em um 
ano não intencional)
✓ exaustão subjetiva: Frequência, na última semana, que sentiu que tudo que fez exigiu um grande esforço?”; 
(b) “Com que frequência, na última semana, sentiu que não conseguia levar adiante as suas coisas?”. 
3 sintomas = frágeis
1 a 2 sintomas = intermediários
s/sintomas = não frágeis.
Critérios de diagnóstico
Escala de Fragilidade de Edmonton (EFE):
◦ Constituída de 9 domínios que evidenciam a Fragilidade no Idoso
◦ Foi traduzida em 2008 
◦ Aplicada em 137 idosos de Ribeirão Preto
16,% leve
9% 
Moderada
4,5% 
Severa
Desfechos Adversos da Fragilidade
• Quedas 
• Lesões
• Doenças agudas
• Hospitalizações
• Incapacitação
• Dependência
• Institucionalização
• Morte
Tratamento
➢ Sem tratamento específico
➢ Atenção às doenças subjacentes e sarcopenia;
➢ Avaliação periódica com aplicação da Avaliação Geriátrica Global (prevenir e 
retardar)
➢ Exercício físico: grande impacto: gera ↑ da massa muscular, força, velocidade 
de marcha e mobilidade.
➢ Dieta balanceada e adequada em proteínas;
➢ Suplementação de Vitamina D
➢ Avaliação da deglutição para adequação da consistência 
(Richinho e Kikuchi, 2014)

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