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RESENHA A GINASTICA VAI A ESCOLA

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
ANGÉLICA PEREIRA
RESENHA DO ARTIGO – GINÁSTICA VAI À ESCOLA
Itajaí
2020
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
ANGÉLICA PEREIRA
RESENHA DO ARTIGO – GINÁSTICA VAI À ESCOLA
Trabalho apresentado na disciplina de Ginástica, pela orientação da professora Gisele Lombardi, no curso de graduação em Educação Física.
Itajaí
2020
1. Referência do Artigo
SCHIAVON, L; PICCOLO, V. N. A GINÁSTICA VAI À ESCOLA. Movimento (esefid/ufrgs), Campinas, v. 13, n. 3, p. 131-150, abr. 2008. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/Movimento/article/view/3572. Acesso em: 12 abr. 020.
2. Resumo 
O artigo realizou a partir de estudos que têm como foco de investigação as razões da ausência da Ginástica na escola, uma pesquisa em instituições de ensino formal da Diretoria de ensino de Campinas (SP), para verificar até que ponto o quadro diagnóstico encontrado é o mesmo desenhado pelas conclusões apresentadas nesses estudos. Objetivou levantar dados que fornecessem subsídios em relação às dificuldades da prática dos professores para posteriormente ser proposta a Ginástica como um tema da Educação Física escolar. 
Primeiramente foi elaborado um curso, denominado de “CRESCENDO COM A GINÁSTICA” que teve o objetivo de oferecer subsídios aos professores para que pudessem desenvolver a prática da Ginástica Artística (GA) e da Ginástica Rítmica (GR) em suas aulas de Educação Física, e que, a partir dessa aplicação, se analise as dificuldades encontradas por eles. Foi oferecida uma assessoria pedagógica aos professores interessados, foi observado que muitos professores ainda motivados com o que aprenderam no curso mostraram-se interessados em dar continuidade com a pesquisa, recebendo orientações para as suas aulas de Ginástica que seriam desenvolvidas nas escolas. Após o segundo encontro com os professores, foram iniciadas as visitas às suas respectivas escolas, para a observação das aulas, verificando diversos tópicos adotados pelos professores.
Estas observações aconteceram durante todo o segundo semestre de 2001, sendo em média uma vez a cada quinze dias, em cada escola, tendo como foco principal os conteúdos de Ginástica desenvolvidos nas aulas de Educação Física, os métodos de ensino das aulas de Ginástica, a participação dos alunos, a relação professor-aluno, a infraestrutura para as aulas, o apoio da direção da escola e a motivação expressa pelos alunos nas aulas de Ginástica. As observações foram todas registradas gravadas e posteriormente transcritas para o papel. Após o término de cada aula, surgia uma assessoria individualizada. 
Em suma, foi possível notar que as escolas que tinham o apoio da direção, observou-se na pesquisa de campo que os profissionais apresentam resistência e/ou dificuldades para modificarem suas rotinas de ensino, no desenvolvimento das aulas foi possível notar o desconforto dos professores na aplicação desse caminho para ensinar, os professores na maioria das vezes se preocupam muito com os conteúdos procedimentais e pouco com os conteúdos conceituais e atitudinais, a compreensão dos alunos sobre o conteúdo da aula depende dos conceitos transmitidos sobre as modalidades, que em geral não são passados. 
Foram realizadas entrevistas com os professores, caracterizando-se uma observação direta intensiva, ou seja, o uso de duas técnicas conjuntamente, a observação in loco somada às entrevistas. As entrevistas foram feitas nas escolas que participavam da pesquisa, após terem ocorrido no mínimo três aulas sobre o tema da ginástica, para que o professor já tivesse elementos de resposta em relação à aplicação dessa modalidade nas aulas de Educação Física. Os temas abordados foram em relação ao conhecimento do professor sobre as questões da ginástica, anterior e após o curso, e quais as modificações feitas nas suas aulas a partir da realização do curso.
Por fim, as técnicas desenvolvidas nessa pesquisa de campo (questionários, avaliações, assessoria pedagógica, observações e entrevistas), somadas às outras formas de contato com os professores, serviram para desvelar as reais dificuldades da aplicação dessas modalidades na escola. Foi possível perceber que havia uma convergência para três grandes categorias, a primeira sendo a infraestrutura, que foi um fator bastante levantado pelos professores nos questionários e entrevistas, e observado nas aulas de ginástica nas escolas. O segundo foram as estratégias de ensino, aspecto citado nas entrevistas e nos questionários. Os professores afirmavam não saber “como” ensinar determinados elementos gímnicos. Ficou muito clara a dificuldade que alguns professores apresentam em criar instrumentos de ação pedagógica. E por terceiro, os conteúdos da ginástica artística e da ginástica rítmica, esta foi a principal dificuldade apresentada pelos professores, pois desconhecem os conteúdos procedimentais das ginásticas. 
É necessário capacitar os profissionais, não só oferecendo conhecimentos técnicos relacionados aos conteúdo dos diferentes temas da Educação Física escolar, mas criando possibilidades de transformação dos conhecimentos para a escola, de acordo com as suas realidades.
3. Crítica
Schiavon e Piccolo em seu estudo fizeram uma grande pesquisa, extremamente necessária dentro do campo da ginástica. A linguagem empregada é culta, entretanto a leitura pode ser feita de uma forma clara e objetiva ao assunto. Evidentemente é um artigo destinado a profissionais ou acadêmicos no ramo da Educação Física especialmente na ginástica, e demais interessados no assunto, os autores conversam com o leitor de forma que qualquer pessoa consegue entender, e não somente quem é da área. Dentre os pontos negativos a serem destacados pode-se citar a falta de recursos visuais do texto, já falando dos positivos, o texto é uma forma muito clara de se entender e a leitura, apesar de ser um artigo extenso, é muito dinâmica pois o leitor fica curioso ao saber quais serão os resultados da pesquisa. Relacionado a pontos que mais me chamaram a atenção, as dificuldades apresentadas pelos professores em ensinar a ginástica são os mais diversos como a questão dos materiais, a falta deles no caso, mas o fator que mais impossibilita os professores ainda é a falta de conhecimento do conteúdo de cada modalidade, pois quando eles têm o conhecimento necessário, eles podem transformar suas ideias em uma prática possível, inclusive criando alternativas de materiais. O mesmo não acontece quando o professor tem materiais, mas não tem conhecimento dos conteúdos a serem ensinados. Portanto, é necessário capacitar estes profissionais, não só oferecendo conhecimentos técnicos relacionados aos conteúdos dos diferentes temas da Educação Física escolar, mas criando possibilidades de transformação dos conhecimentos para a escola, de acordo com as suas realidades assim como os autores bem ressaltaram. Num todo é um artigo muito importante para saber o porquê de os professores não passarem ginástica na escola.

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