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Bioquímica metabolismo do carboidrato introdução ao metabolismo definição Metabolismo energético é o conjunto de reações químicas que produzem a energia necessária pra realização das funções vitais dos seres vivos. introdução · 0s organismos dependem do meio ambiente para obter energia e moléculas precursoras. Para o organismo manter-se vivo e desempenhar diversas funções biológicas, ele necessita continuamente de energia. Pode tanto retirar, como perder energia para o meio ambiente. Catabolismo: Reações químicas que permitem a formação de moléculas mais complexas. São reações de síntese. Anabolismo: Reação química para a degradação de moléculas. São reações de degradação. · Há três tipos de compostos orgânicos: Carboidratos, lipídeos e proteínas, constituem, em massa, os componentes importantes dos alimentos, por essa razão são chamados de macronutrientes. No processo de digestivo os macronutrientes são degradados até suas unidades constituintes. Carboidratos ----------- Glicose. Proteínas ------------- Ácidos graxos. Lipídeos --------------- Aminoácidos. digestão · Boca - Enzima amilase salivar ou ptialina: início da digestão do amido. Amido dextrina maltose · Estômago - Não ocorre digestão de carboidratos. · Intestino Delgado (Duodeno) - Enzima amilase pancreática: produzida no pâncreas. Ocorre a continuação da digestão do amido. Amido dextrina maltose - Enzima sacarase: sacarore glicose + frutose - Enzima lactase: lactose glicose + galactose - Enzima maltase: maltoseglicose + glicose Metabolismo de carboidratos conceito - São substâncias fundamentais para fornecer energia. - São produzidos nas plantas através da fotossíntese, e é armazenado em forma de amido em várias partes dos vegetais (na raiz, sementes, fruto, caule e na folha). - Fontes alimentares: cereais e suas farinhas, açúcar, mel, frutas e vegetais. tipos - São divididos em 3 grupos: Monossacarídeos: açúcar simples, que não precisa sofrer nenhuma transformação para ser absorvido pelo organismo. São eles: - Glicose: é a forma de açúcar que circula no sangue e se oxida para fornecer energia. - Frutose: é o açúcar das frutas. - Galactose: faz parte da lactose, o açúcar do leite. Dissacarídeos: são combinações de 2 monossacarídeos. São eles: - Sacarose (açúcar da cana): glicose + frutose - Lactose (açúcar do leite): glicose + galactose - Maltose (açúcar do malte e da cevada): glicose + glicose Polissacarídeos: São carboidratos mais complexos, compostos por muitas unidades de monossacarídeos. São eles: - Amido: glicose + dextrina. - Pectina: é indigerível - Celulose: não sofre digestão e incorporam ao bolo fecal, e estimula o peristaltismo intestinal. (É resistente às enzimas digestivas, mas pode sofrer ação das bactérias intestinais). - Glicogênio: é um polissacarídeo de reserva animal, é a forma como a glicose se armazena no organismo. Principalmente no fígado e nos músculos. glicose · A GLICOSE (C6H12O6 É O COMBUSTÍVEL ENERGÉTICO DA CÉLULAS. QUANDO ELA É QUEBRADA, LIBERA A ENERGIA DE SUAS LIGAÇÕES QUÍMICAS E RESÍDUOS. É ESSA ENERGIA QUE PERMITE A REALIZAÇÃO DAS FUNÇÕES METABÓLICAS DA CÉLULA. ATP (adenosina trifosfato) · ATP: Adenosina Trifosfato Antes de entender o processo de obtenção de energia, você deve saber como a energia fica armazenada nas células até o seu uso. · Isso ocorre graças ao ATP, as moléculas pela captação e armazenamento de energia. Ele armazena nas suas ligações fosfatos a energia liberada na quebra da glicose. · O ATP é um nucleotídeo que tem a adenina como base e a ribose com açúcar formando a adenosina. Quando a adenosina se une-se a três radicais fosfato, forma adenosina trifosfato. A ligação entre os fosfatos é altamente energética. Assim no momento em que a célula precisa de energia para alguma reação química, as ligações entre os fosfatos são quebradas e a energia é quebrada. O ATP o composto energético mais importante das células. Porém, outros compostos também devem ser destacados. Isso porque, durante as reações há liberação de hidrogênio, que é transportado principalmente por duas sustâncias: NAD+ e FAD. respiração celular · A respiração celular é um processo de quebra da molécula de glicose para liberação de energia que nela se encontra armazenado. Ela ocorre na maioria dos seres vivos. · Pode ser realizado de duas formas: - Respiração aeróbica: Na presença de gás oxigênio do ambiente. - Respiração anaeróbica: Na ausência de gás oxigênio. · A respiração aeróbica ocorre através de três fases: glicólise · A primeira etapa da respiração celular é a glicólise, que ocorre no citoplasma das células. · Ela consiste em um processo bioquímico em que a molécula de glicose é quebrada em suas partes moléculas menores de ácido pirúvico, ou piruvato C3H4O3, liberando energia. ciclo de krebs · O Ciclo de Krebs corresponde a uma sequência de oito reações. Ele uma função de promover a degradação de produtos finais do metabolismo dos carboidratos, lipídeos e diversos aminoácidos. Essas substâncias são convertidas Acetil-CoA, com a liberação de CO2 e H2O e síntese de ATP. Em resumo, no processo o Acetil-CoA (2C) será transformado em citrano (6C), cetoglutarato (5C), succinato (4C), fumarato (4C), malato (4C) e ácido oxalacético (4C). · O Ciclo de Krebs ocorre na matriz mitocondrial. cadeia respiratória ou fosforilação oxidativa · A fosforilação oxidativa é o estágio final do metabolismo energético do organismos aeróbicos. Ela é também responsável pela maior parte da produção de energia. · Durante a Glicólise e Ciclo de Krebs, parte da energia produzida na degradação de compostos foi armazenada em moléculas intermediárias, como o NAD+ e o FAD. Essas moléculas intermediárias liberam os elétrons energizados e os íons H+ que irão passar por um conjunto de proteínas transportadoras, que constituem a cadeia respiratória. · Assim os elétrons perdem sua energia que passa a ser armazenada nas moléculas de ATP. · O saldo energético dessa etapa, ou seja, o que é produzido ao longo de toda a cadeia transportadora de elétrons é 38 ATPs. · É importante ressaltar que cada molécula de NADH que libera elétrons durante a cadeia respiratória produzirá energia suficiente para produzir 3 moléculas de ATP. Já os elétrons carregados pela molécula de FADH2 são menos energéticos e produzem apenas 2 ATPs. Isso porque, para formarmos ATP, juntamos uma molécula de ADP com 1 fosfato (ADP + P) em um processo chamado de fosforilação, que só é possível à oxidação da glicose. · Saldo da cadeia respiratória: Anteriormente comentei que para cada NADH formam-se 3 ATP na cadeia respiratória. Então: formamos 2 NADH na glicólise, 2 na entrada do piruvato na mitocôndria e 6 NADH no Ciclo de Krebs. Portanto, para cada cadeia molécula de glicose que inicia a respiração celular, temos 10 NADH entrando na cadeia respiratória. Assim, a partir da dessa moléculas de NADH, teremos a formação de 30 ATPs. Além dos NADHs temos também a formação de 2 moléculasde FADH2, que rendem 2 ATPs cada durante a cadeia respiratória, totalizando 4 ATPs a partir delas. Então, só na cadeia respiratória, temos a formação de 34 ATPs. Se juntarmos estes a 34 ATPs, mais os 2 produzidos na glicólise e os 2 produzidos no Ciclo de Krebs teremos um saldo de 38 ATPs produzidos em toda a respiração celular a partir de uma molécula de glicose. ***Em algumas células, a entrada do piruvato na mitocôndria gasta 2 ATPs, por isso, o saldo da respiração celular nestas células será de 36 ATPs. *** metabolismo dos lipídeos definição Os lipídios biológicos são compostos que possuem características apolares (não dissolve na água – polar). tipos Gordura Insaturada: O que é – Existente principalmente em vegetais, ela é líquida em temperatura ambiente. Há a monoinsaturada (com apenas uma ligação dupla de carbono) e a poliinsaturada (com mais de uma ligação dupla de carbono) Onde é encontrada? – Azeite de oliva, óleo de canola e de milho, amêndoa, castanha-do-pará, abacate, semente de linhaça, truta e salmão. Efeitos no corpo – Ajuda a reduzir o colesterol ruim, o triglicérides (tipo de gordura que, em níveis elevados, pode causar doenças coronarianas) e a pressão arterial. Gordura Saturada: O que é – Um tipo de gordura encontrado principalmente em produtos de origem animal e que, em temperatura ambiente, apresenta-se em estado sólido (cadeia carbônica com apenas ligações simples). Onde é encontrada? – Carnes vermelhas e brancas (principalmente gordura da carne e pele das aves), leite e derivados integrais (manteiga, creme de leite, iogurte, nata) e azeite de dendê Consumo máximo por dia* – 20 gramas Efeitos no corpo – Aumenta o colesterol ruim (LDL), que se deposita nas artérias, elevando o risco de problemas no coração. Gordura Trans.: O que é – Um tipo de gordura formada por um processo químico (hidrogenação), no qual óleos vegetais líquidos são transformados em ácido graxo trans, uma gordura sólida Onde é encontrada? – Margarina, biscoitos, batatas fritas, sorvete e salgadinhos de pacote Consumo máximo por dia* – 2 gramas Efeitos no corpo – Não faz nada bem à saúde: aumenta o colesterol ruim e, ao mesmo tempo, reduz o bom. função e estrutura · Função: - Armazenamento de energia - Proteção contra traumas - Constituinte da membrana plasmática - hormônio: Testosterona, aldosterona, colesterol e cortisol · Existem vários tipos de lipídios: - Triglicerídeos (Gordura neutra) - Fosfolipídios - Colesterol - Entre outros · Quimicamente a parte lipídica básica dos triglicerídeos e dos fosfolipídios é formada por ácidos graxos (cadeias longas de hidrocarbonetos com ácidos carboxílicos). · Já o colesterol não apresenta ácidos graxos, mas seu núcleo esterol é formado a partir de ácidos graxos. · Exemplo de ácido graxo: Hidrocarboneto Ácido (APOLAR) Carboxílico (POLAR) Polar: se dissolve na água. Apolar: Não se dissolve na água Como a parte apolar é maior que a parte polar dessa cadeia, os ácidos graxos são dissolvidos mais em solventes orgânicos (apolares) do que na água (polar), logo eles têm afinidade por óleo. Triglicerídeos · É formado por 1 glicerol e 3 ácidos graxos. · Os triglicerídeos são usados para fornecer energia. · É a forma de estocar energia nos animais. Acumulam-se no tecido adiposo em forma de gordura. Ele também atua como isolante térmico (menos perda de calor para o ambiente, deixando a nossa temperatura mais elevado). Fosfolipídios e Colesterol · Tem função principal delimitar as estruturas das células, além disso, participam da seletividade de moléculas que entram e saem da célula, e nos processos de sinalização. · O colesterol, fosfolipídios e pequena quantidade de triglicerídeos são usados para formar as membranas de todas as células. Colesterol: LDL: HDL: VLDL: Lipoproteína de muita baixa densidade. (Tipo de LDL) digestão de gordura (lipídeos) · Ocorre no intestino delgado. OBS: Menos de 10 % da digestão dos lipídios ocorre no estômago, pela ação da enzima lípase lingual que é deglutida junto com a saliva. Porém não tem muita importância, pois tem ação muito superficial. · A primeira etapa é a emulsificação da gordura, que é a quebra física de glóbulos de gordura em partículas pequenas. · A emulsificação ocorre no duodeno com ação da Bile (secreção do fígado que não contém enzimas digestivas, ela contém ácidos biliares e lecitina – um fosfolipídio). · Então os triglicerídeos são digeridos (quebrados/hidrolisados) pela lípase pancreática, resultando em ácidos graxos livres e 2-monoglicerídeos · O éster de colesterol é digerido pela enzima hidrolase de éster de colesterol (presente na secreção pancreática), formando colesterol livre e 1 ácido graxo. · O fosfolipídio é digerido pela enzima fosfolipase A2, formando ácidos graxos e .... · Os produtos das hidrólises vão para a micela. Que transportam os ácidos graxos, monoglicerídeos e o colesterol dentro intestino até ela ser absorvida no enterócito. OBS: Esse meio de transporte (micela) ocorre para os produtos das hidrólises não se unirem novamente. hormônio digestivos Gastrina: Libera pelo contato do alimento na parede do estômago, estimula a secreção do suco gástrico. Secretina: Estimula o pâncreas a produzir e secretar bile e produzir o Bic. Colicistoquinina: Ao contato dos lipídeos e proteínas no duodeno estimula a liberação de enzimas digestivas e bile. Enterogastrona: Na presença de muita gordura no intestino delgado, ele inibe a secreção de suco gástrico. transporte e absorção Absorção e transporte · Os produtos finais da digestão são incorporados na parte lipídica contra as micelas, que são solúveis no quimo. · As micelas penetram os espaços entre os vilos em movimento. · Os monoglicerídeos e os ácidos graxos se difundem das micelas para as membranas das células epiteliais. · As micelas, portanto, realizam função “carreadora” importante para a absorção de gordura. · Depois de entrar na célula epitelial, os ácidos graxos e os monoglicerídeos são captados pelo retículo endoplasmático liso da célula, e são usados para formar novos triglicerídeos, que serão transferidos, em forma de quilomícrons, para as vilosidades. · E pelo ducto linfático torácico, os quilomícrons são transferidos para a corrente sanguínea. · Alguns ácidos graxos de cadeia curta e média, como a gordura do leite, são absorvidos, diretamente, pelo sangue porta, em vez de serem convertidos em triglicerídeos e transferidos para a linfa. Nesses casos, eles passam das células do epitélio, diretamente para o sangue no capilar das vilosidades intestinais. · Os quilomicrons são compostos principalmente de triglicerídeos, mas também contêm 9% de fosfolipídios, 3% de colesterol e 1% de apoproteína B (que impede a aderência dos quilomicrons nas paredes dos vasos linfáticos). lipólise A lipólise é a quebra do triglicerídeos (TAG), ou seja, quebrar gordura para produzir energia. Quando se quebra o triglicerídeo, é preciso da enzima lipase ATGL, que é quebrado em glicerol e 3 ácidos graxos. O Glicerol vai para o fígado (pois é só no fígado que tem o glicerol quinase) e transformado em glicerol-3-fosfato, que no fígado forma triglicerídeos e armazena, ou se estiver fazendo atividades físicas por ex., ele vai pela via glicolítica (vai formar glicose) e vai gastar essa glicose para formar energia. Já os Ácidos Graxos vai entrar na corrente sanguínea, e lá é transportado através da proteína albumina(transporta o ácido graxo no sangue), e ai vai para todos os tecidos (menos pras hemácias pois não tem mitocôndria, então não ocorre o ciclo de Krebs, pois os lipídeos não conseguem ser transformados em Acetil Co-A. E nem os neurônios), e entra dentro da célula, onde os ácidos graxos serão transformados uma substância derivado do Acetil Co-A, que entrou no ciclo de Krebs e foi gasto lá. lipogênese ----------------------------------------------Transformação dos carboidratos em lipídeos ------------------------------------------- · Quando há o excesso de ingestão e esgota-se a capacidade de armazenar a glicose sob a forma de glicogênio, esse excesso transforma-se em gordura, depositando-se sob a forma de tecido adiposo, causando a obesidade. · Em um processo inverso, quando não há glicose ou glicogênio disponível, o organismo utiliza essa gordura para o fornecimento de energia, causando o emagrecimento. A Lipogênese é a síntese de ácidos graxos e triglicérides, ou seja, produção de gordura. A síntese de lipídeos pode ocorrer a partir de carboidratos e proteínas. A síntese de ácidos graxos ocorre principalmente no fígado e menos no tecido adiposo. O síntese de ácidos graxos começa sempre o Acetil Co-A e o produto final é geralmente o ácido palmítico. A síntese de lipídeos é estimulada quando há muito ATP e Acetil Co-A. Nesse caso o citrato não segue no ciclo de Krebs porque o ATP inibe a isocitrato desidrogenasse. Pois se tem muito ATP e muito Acetil Co-A, é sinal de que a célula está com energia sobrando, o Acetil Co-A dá início ao ciclo de Krebs, então o acúmulo de Acetil Co-A indica que muita glicose passou pela glicólise, chegou a piruvato que foi de Acetil Co-A, onde é possível guardar essa energia na forma de gordura. Na primeira reação do Ciclo de Krebs, o Acetil Co-A se une com o oxalacetato e forma o citrato, mas quando tem muito Acetil Co-A e muito ATP, o citrato não segue no Ciclo porque o ATP inibe a isocitrato desidrogenasse, e então o citrato em vez de ir para o ciclo, é desviado para a síntese de lipídeos. Dentro da mitocôndria tem o Acetil Co-A, mas ela não consegue passa pela membrana interna, sofrendo reação de união com o oxalacetado, formando o citrato (sai a Co-A), que é a primeira reação do ciclo de Krebs. Ao invés da citrato seguir o Ciclo de Krebs, ele vai sair da mitocôndria para participar das reações que levam o ácidos graxos no citosol, onde volta a Co-A e formando o oxalacetato e o Acetil Co-A. Então o Acetil Co-A vai sofre uma série de reações que formam os ácidos graxos. Enquanto isso o oxalacetato é convertido em malato e depois é convertido para piruvato (com a saída de CO2), nessa reação ocorre NADPH que vai fornecer elétrons na síntese de ácidos graxos. Uma vez formado o piruvato, ele volta para a mitocôndria, com a união com o CO2, volta a formar o oxalacetato. Metabolismo das proteínas definição de proteínas - Macromolécula poliméricas nitrogenadas de elevado peso molecular, constituído por: Amina + Ác. Carboxílico. - Aminoácidos são ligada através de ligações peptídicas. estrutura - Primária: Sequência de aminoácidos. - Secundária: Podem se enrolar em forma helicoidais unidos por pontes de hidrogênio. - Terciária: Estado inativo. - Quaternária: Mais alto grau de organização combinado duas cadeias unidas ou mais. classificação dos aminoácidos - Essenciais: São aqueles que o organismo não pode sintetizar (produzir), devendo ser recebidos através da alimentação. - Não essenciais: São aqueles que o organismo pode sintetizar (produzir). tipos de enzimas - Endopeptidases: Que quebram as ligações peptídicas do meio da cadeia para as extremidades. São elas: Pepsinas, tripsinas, quimiotripsinas e elastace. - Exopeptidases: Quebram das extremidades para o meio. São elas: Carboxipeptidades, Aminopeptidase. digestão das proteínas · Inicia no estômago: - O HCL (das células parietais) produzido pelas células parietais, deixam o PH do estômago ácido, desnaturando as proteínas, deixando-as na estrutura primária. - O HCL transforma o pepsinogênio (das células principais) em pepsina. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Como o HCL saí das células parietais: A Gastrina, Histamina e Acetilcolina ativam a BOMBA DE PRÓTONS, produzindo o HCL. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Como a Gastrina e a Histamina são produzidas: A presença do alimento no estômago, estimula a célula G a produzir a Gastrina. A Gastrina também estimula a célula ESC (outra célula do estômago) a produzir a Histamina. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Como a Acetilcolina é produzida: O Nervo Vago (induzido pela visão, cheiro e alimento) vai produzir a Acetilcolina, e então vai estimular a célula ECS, e a Acetilcolina também vai estimular diretamente a célula parietal a produzir o HCL. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- - Controle inibitório da secreção ácida: Quando o alimento chega no fundo e no antro o estômago, há a necessidade de haver uma inibição da secreção ácida do estômago, para entrar no intestino delgado onde possuí enzimas que só atuam em PH alcalino. Essa inibição ocorre quando o ácido clorídrico estimula a célula D (outro tipo celular localizado no antro do estômago), produtora de somatostatina que inibe a célula G a produzir gastrina, ou seja, sem gastrina não ocorre a produção de HCL pela célula parietal. Além disso a somatostatina também inibe a célula ESC (Enterocromafim) a produzir Histamina. Ou seja, sem Gastrina e sem Histamina, a célula parietal não produz o HCL, diminuindo a acidez do alimento que vai chegar no intestino delgado. · Intestino Delgado: São secretadas várias enzimas inativas vindas do Pâncreas (chamados de Zimogênios): -Tripsinogênio. - Quimiotripsinogênio. - Pro – carbocipepsidase. - Pro – elastase. - Colagenase. - Ao chegar no intestino delgado, a acidez deve ser completamente anulada. Se algum alimento chegar com o PH ácido, ela vai estimula a Célula S a produzir a Secretina vai atuar sobre o Pâncreas, estimulando-o a produzir Bicarbonato (NaHCO2), neutralizando a acidez que veio junto com o alimento. Além disso, o lipídeo que chego no intestino delgado, estimula outro tipo celular, Célula I, a produzir Colecistocinina, esse hormônio vai atuar sobre o Pâncreas, estimulando-o a produzir enzimas pancreáticas e consequentemente a digestão das proteínas. O processo digestivo acontece quando a proteína chega no estômago por ação do HCL, da pepsina, sofrendo uma desnaturação das proteínas. Essas proteínas faz com que ocorra a liberação de Colecistocinina e Secretina, que vai estimular as Enteropeptidases a quebrar Tripsinogênio produzindo a Tripsina, e essa vai ativar Quimiotripsinogênio, Pro – carbocipepsidase, Pro – elastase. E então esses peptídeos ou aminoácidos vão ser absorvidos ou vão sofrer a ação das Dipeptidases, Aminopesptidases e Carboxipeptidases, que vão produzir aa livres, que por usa vez, vão ser absorvidos pelos Enterócitos e em seguida pela corrente sanguínea. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Como atravessar a membrana plasmática dos Enterócitos: Para que os aminoácidos sejam absorvidos pela corrente sanguínea, é preciso atravessar a membranaplasmática dos Enterócitos. Pra isso acontecer, precisa-se de carreadores (caminhos) específicos que facilita ou dificulta a absorção desses aminoácidos. Da membrana em escova (são 7 sistemas de transportes) e da borda basolateral (3 sistemas de transporte), os aa podem ser absorvidos através de difusão simples, difusão facilitada ou transporte ativo. Os peptídeos pequenos (dipeptídios e tripeptídeos) também podem atravessar essa membrana, mas apenas através de gasto de energia, e também não podem atravessar a membrana basolateral e nem cair na corrente sanguínea, portanto devem passar por um processo digestivo através de enzimas peptídicas chamadas de Dipeptidases e Tripeptidases, que vão quebrar os Dipeptídeos e Tripeptídeos em aminoácidos livres, e então podem atravessar a borda basolateral e cair na corrente sanguínea. Da corrente sanguínea na veia porta e ser levado até o fígado, que vai encaminhar os aa ou pra síntese de proteínas hepáticas, ou para a síntese de proteínas de diversos tecidos. RESUMO: A proteína é desnaturada pelo HCL, sofreu a ação da pepsina e produziu peptídeos e aminoácidos, que sofrem a ação de enzimas pancreáticas reduzindo ainda mais os peptídeos e liberando mais aminoácidos livres. Em seguida vão sofrer ação das peptidases na borda em escova, para que possam ser absorvidos através do carreadores ou difusão simples e facilitada. Assim sendo, cai na corrente sanguínea para ser utilizado na síntese proteica nos diversos tecidos. síntese de proteínas RESUMO: Processo, no qual, um gene (pedaço de DNA que carrega uma sequência específica de ácidos nucleicos, então é a informação suficiente para produzir proteínas) do nosso DNA sofre uma leitura, é formado o RNAm, onde ele sai do núcleo, encontra o Ribossomo, e dentro dele tem o RNAr, e interage também com o RNAt e forma a proteína. Em resumo, o DNA é "transcrito" pelo RNA mensageiro (RNAm) e depois a informação é "traduzida" pelos ribossomos (compostos RNA ribossômico e moléculas de proteínas) e pelo RNA transportador (RNAt), que transporta os aminoácidos, cuja sequência determinará a proteína a ser formada. · Síntese proteica: Transcrição (núcleo) + Tradução (citoplasma) - Transcrição: Nessa primeira fase a molécula de DNA se abre, e os códigos presentes no gene são transcritos para a molécula de RNA. A enzima polimerase do RNA se liga a uma das extremidades do gene, separando as fitas de DNA e os ribonucleotídeos livres se emparelham com a fita de DNA que serve de molde. - Tradução: A cadeia polipeptídica é formada pela união de aminoácidos segundo a sequência de nucleotídeos do RNAm. Essa sequência do RNAm, denominada códon, é determinada pela sequência de bases da fita do DNA que serviu de molde. Desse modo, a síntese de proteínas é a tradução da informação contida no gene, por isso se chama tradução gênica. OXIDAÇÃO DE AMINOÁCIDOS (quebra do aminoácido) · Como o íon amina se transforma em amônio: Ocorre no fígado, nos hepatócitos (células do fígado). No aminoácido, é retirado o grupo amina e um H, que são transferidos pro alfa- cetoglutarato, que é retirado o oxigênio, desse último, e transferido para o “aminoácido” (que perdeu o grupo amina), que por usa vez, é transformado em alfa-cetoácido. E através da TRANSAMINAÇÃO, o alfa- cetoglutarato que recebeu o grupo amina e o H é transformado em Glutamato. TUDO ISSO OCORREU NO CITSOL. Depois do ocorrido, o glutamato vai entrar na mitocôndria. Ao entrar na mitocôndria, pode ocorrer dois destinos: - Uma TRANSAMINAÇÃO, novamente: O Glutamato entra na mitocôndria e reage com o Oxalacetato. O Glutamato vai tirar o grupo Amina e um H e transferir para o Glutamato, e por sua vez o Oxalacetato vai tirar o Oxigênio e transferir para o Glutamato. Então, através dessa última transferência, o Glutamato vai voltar a ser alfa-cetoglutarato. E o Oxalacetato vai se transformar em ASPARTATO (principal produto da transaminação) - DESAMINAÇÃO (retirar um grupo amina e não transferir): Entra o NAD e NADP+ + H2O. O Glutamato vai perder o H e receber o Oxigênio vindo da água, virando novamente o alfa-cetoglutarato, e vai perder o grupo amina e não é transferida para nenhum lugar. Assim sendo, o grupo amina vai se unir ao H e vai produzir Amônio (NH4). diretrizes nutricionais http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_alimentacao_nutricao.pdf “O elenco de estratégias na saúde direcionadas à PAAS envolve a educação alimentar e nutricional que se soma às estratégias de regulação de alimentos - envolvendo rotulagem e informação, publicidade e melhoria do perfil nutricional dos alimentos - e ao incentivo à criação de ambientes institucionais promotores de alimentação adequada e saudável, incidindo sobre a oferta de alimentos saudáveis nas escolas e nos ambientes de trabalho. A oferta de alimentos saudáveis também deve ser estimulada entre pequenos comércios de alimentos e refeições da chamada “comida de rua”. “A responsabilidade das equipes de saúde com relação à PAAS deve transcender os limites das unidades de saúde, inserindo-se nos demais equipamentos sociais como espaços comunitários de atividade física e práticas corporais, escolas e creches, associações comunitárias, redes de assistência social e ambientes de trabalho, entre outros”. práticas de educação nutricional para prevenção da obesidade http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/obesidade_desnutricao.pdf reflexão Foi a tutoria mais organizada que já tivemos, além do professor nos encorajar, orientar, transmitir muita confiança segurança a nós. Foi uma aula bem dinâmica e esclarecedora, pois a aula fez sentido pra mim e ligou todos os pontos de dúvidas que eu tinha sobre o tema metabolismo dos carboidratos. Espero contribuir mais no grupo compartilhando o conteúdo estudado e me manifestando mais, além de estudar mais e com mais antecedência.
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