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Paper o papel da escola na sociedade

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RESUMO
 Este trabalho aborda a importância sobre o papel da escola no desenvolvimento social, bem como a necessidade em se ter uma equipe pedagógica envolvida e consciente, para modificar as dificuldades existentes no processo. Nosso estudo, se recorre a diversos teóricos da educação, considerando seus pensamentos para analisar o tema abordado. Com base nos estudos, percebe-se que a transformação social esta relativamente ligada ao poder de mudança que tem a educação escolar.
Palavras-chave: Escola, sociedade e educação. 
1. INTRODUÇÃO
A escola faz parte de um contexto social múltiplo que envolve diferentes realidades, porém para a grande maioria é na escola que a criança começa a conviver com o diferente, aprendendo a desenvolver sua autonomia e reproduzir as relações sociais, construindo assim seu modo de pensar e existir em sociedade, tornando os estudantes mais solidários, críticos, éticos e participantes.
A socialização é um processo necessário e importante para o desenvolvimento e formação de caráter do ser humano; a escola, por sua vez é a instituição com papel fundamental para se construir parte da identidade de ser e pertencer ao mundo. 
Young afirma que “[...] alguns tipos de conhecimento são mais valiosos que outros, e as diferenças formam a base para a diferenciação entre conhecimento curricular ou escolar e conhecimento não-escolar”. (YOUNG, 2007, p. 1293). Com efeito, o conhecimento que a pessoa aprende na escola não é formulado em seu cotidiano porque tem uma base científica que o distingue do senso comum, contudo aquele que o aprende deve ver nele sentido e significado. Daí o sentido e relevância de um currículo ser pensado a partir do
[...] conhecimento local e cotidiano que os alunos trazem para a escola, mas esse conhecimento nunca poderá ser uma base para o currículo. A estrutura do conhecimento local é planejada para relacionar-se com o particular e não pode fornecer a base para quaisquer princípios generalizáveis. Fornecer acesso a tais princípios é uma das principais razões pelas quais todos os países têm escolas. (YOUNG, 2007, p. 1299)
Desse modo, só faz sentido ter escola se ela for, o local que atenda as necessidades implícitas à sua função dentro de uma sociedade democrática: produzir conhecimento para as pessoa, tendo como ponto de referência o saber científico e o cotidiano.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O foco da escola é exatamente o bem estar e o desenvolvimento social. Em uma comunidade a escola deve compor ou pelo menos tentar desenvolver um projeto onde a comunidade seja inserida de forma a desenvolver de maneira prática e participativa no âmbito educacional. Com a ação pedagógica do educador com o educando deve haver uma lógica, coerência entre as pessoas que vão atuar no desenvolvimento da ação. 
O professor junto a coordenação e gestão baseando-se nos seus conhecimentos como elaboradores, vão ser os “criadores de história”. Deverão saber separar os momentos da discussão dando autonomia ao grupo. 
Luckesi (1992 p.119) explica que o ato de planejar não pode relegar nenhum procedimento de análise, uma vez que esse ato deve ser ao mesmo tempo político, social, científico e técnico. [...] político-social, na medida em que está comprometido com as finalidades sociais e políticas; científico na medida em que não se pode planejar sem um conhecimento da realidade; técnico, na medida em que o planejamento exige uma definição de meios eficientes para obter os resultados. 
A história nos mostra que educação e sociedade sempre se relacionam. Em sociedades primitivas o ensino era feito no seio familiar, focado na sobrevivência de um coletivo e na perduração de padrões culturais, onde os mais velhos ensinavam os mais novos.
Desde sua formalização a escola é pensada para uma classe dominante e com propósito de preparar para algo em que a sociedade necessita para um determinado momento, mostrando claramente que a escola está mais para a sociedade do que está para a escola.
E com essa conectividade a escola vai perpassando por todos os momentos históricos de uma sociedade em constante transformação. No Brasil, com a proclamação da República a escola passa a ganhar espaço nas discussões políticas do país. Mortatti (2015) comenta que a educação passa a ser institucionalizada, sendo o local necessário para instruir uma sociedade, onde o progresso se instalaria, esta era a concepção do governo e da nova ordem política e social que se instaurava no país.
Para Canivez (1991, p.33) mostra que a escola passa a ser o espaço social, depois da família: A escola, de fato, institui a cidadania. É ela o lugar onde as crianças deixam de pertencer exclusivamente à família para engrenarem-se numa comunidade mais ampla em que os indivíduos estão reunidos não por vínculos de parentesco ou de finalidade, mas pela obrigação de viver em comum. A escola institui, em outras palavras, a coabitação de seres diferentes sob a autoridade de uma mesma regra.
Porém a sociedade de hoje mudou, suas concepções de valores, educação, trabalho, já não tem mais a mesma relação. Costa (1999) fala que o saber da sociedade de hoje não é mais fechado, pronto e acabado, e sim, um saber que muda constantemente, pois se reorganiza, se recombina, portanto, um saber aberto. 
Com tantas mudanças na sociedade, geradas pela pós-modernidade, a escola conseguiu acompanhar a mudança? Bom, analisemos, a revolução tecnológica ocupou espaços significativos na sociedade atual, e nas escolas que espaço ocupa? Gadotti (2000) uma sociedade que se desenvolve no meio da informação tem que fazer com que seus jovens desenvolvam o pensamento crítico, a capacidade de decidir em meio ao real do ideal, convivendo em diverso grupos, sem perder sua essência. A sociedade de hoje, traz a escola um grande desafio, é perceptível que a escola não cabe mais ensinar os conhecimentos técnicos científicos, é preciso ensinar questões relacionadas ao homem e sua existência.
 “O âmbito familiar [...] é o espaço onde o indivíduo passa a exercer papel fundamental no decorrer de sua trajetória. Pois são as experiências vividas no contexto familiar quando criança, que irão contribuir para a formação enquanto adulto” Tosta (2013 p 8)
Presume-se que o papel social da escola é educar. Esta é sua ideologia, e seu propósito público. As escolas atravessaram um tempo sem serem contestadas, pelo menos até recentemente, em parte porque a educação tem significados diferentes para diversas pessoas. Escolas diversas procedem, é evidente, de modo diverso, mas, cada vez mais, em todos os países, em qualquer nível, e seja qual for a espécie, as escolhas acumulam quatro atividades sociais distintas: a tutela dos alunos, a seleção social, a doutrinação e educação. – a verdadeira educação é uma força social vital. (REIMER, 1979, p.33).
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Para compreender como o papel da escola na sociedade foi construído com o passar do tempo, definindo qual o papel está desempenha hoje, a pesquisa com abordagem qualitativa, foi realizado através de fontes bibliográficas. Lembrando que de acordo com Gil (2002) este tipo de pesquisa é realizado através de materiais já elaborados, publicados em livros e artigos científicos, a respeito do assunto que se pretende abordar. 
Esta pesquisa se fez em livros e artigos científicos devidamente citados na seção de referências, a qual analisamos o que diversos autores publicaram sobre o tema, para por fim produzir um texto de interferências com a intenção de compreender os pensamentos dos autores, de forma a definir, se não, pelo menos refletir, sobre o papel da escola na sociedade.
Figura 1:Desenho ilustrando a força da sociedade na escola.
Fonte: REVISTA EDUCAÇÃO – Dialogar é Preciso, Edição Especial “Educação Infantil”. São Paulo: Volume 1 2011, p 76-90.
O ideal é que família e escola tracem as mesmas metas de forma simultânea, propiciando ao aluno uma segurança na aprendizagem de forma que venha criar cidadãos críticos capazes de enfrentar a complexidade de situações que surgem na sociedade.
Foto 1: A família participandode gincana na escola dos filhos.
Fonte: arquivo pessoal de uma das acadêmicas.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Percebeu-se, com a realização deste trabalho de investigação, que a grande maioria das escolas da atualidade tem se comportado de forma passiva diante da ausência das famílias como parceiras na educação discente. Espera-se, portanto, que este trabalho possa ser um instrumento de reflexão para os agentes educacionais sobre a importância de concentrar esforços na formação do caráter e da preparação dos indivíduos para viver em sociedade. 
Fica claro, com base no estudo apresentado, que a intervenção da escola como principal agende desse processo de formação e socialização pode influenciar fundamentalmente a sociedade local em que está inserida, no momento em que suas estratégias pedagógicas tenham maior amplitude, a fim de ser capaz de trazer uma leitura do mundo e traçar estratégias que venham alcançar os grupos sociais que com ela se relacionam.
5. CONCLUSÃO
Concluímos que o papel da escola é formar indivíduos pensantes, críticos e que sejam preparados para vida em sociedade onde aja a inclusão de todos, porém o que vemos está muito longe do que almejamos para um futuro, longe de ser um ambiente seguro, capaz de impedir que as diferenças adentrem nas escolas. Entretanto é bastante notório que em sua maioria as famílias deixaram de educar seus filhos, principalmente no processo de ensino aprendizagem, cabendo assim a escola assumir a atribuição de formar o indivíduo, não apenas na construção dos conhecimentos, nas competências e habilidades, mas também nos ensinamentos sobre valores, ética e moral, que deveriam fazer parte das responsabilidades dos pais e responsáveis e não da escola. É perfeitamente visível que a educação sozinha não conseguirá transformar uma sociedade, assim como a sociedade não conseguirá mudar-se sem educação. Enquanto não houver compreensão da sociedade em investir na melhoria da educação continuará formando profissionais irresponsáveis, frustrados e incapazes. Para tanto é necessário o comprometimento dos governos, com os profissionais da educação e da comunidade escolar para que os objetivos sejam alcançados.
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
CANIVEZ, Patrice. Educar o cidadão? Campinas; Papirus,1991.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São Paulo: Ed. Pearson, 2006.
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: Atlas, v. 5, 2011.
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução a Sociologia da Educação, São Paulo, Ática, 1993.
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. Intersaberes, 2016.
REIMER, Everett. A Escola Está Morta, Alternativas em Educação; Tradução de Tony Thompson, Rio de Janeiro, Editora Francisco Alves, 1979.
REVISTA EDUCAÇÃO – Dialogar é Preciso, Edição Especial “Educação Infantil”. São Paulo: Volume 1 2011, p 76-90.
YOUNG, Michael. Para que servem as escolas? Campinas, vol. 28, n. 101, p. 1287- 1302, set./dez. 2007. Disponível em: . Acesso em: 19 dez. 2013.
O PAPEL DA ESCOLA NA SOCIEDADE 
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
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