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PAPER - Vivências Educativas

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VIVÊNCIAS EDUCATIVAS
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Maurício Cerqueira Silva Pessoa
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (PED 3748) – Vivências Educativas
RESUMO
O presente paper tem por objetivo realizar uma reflexão acerca do processo de alfabetização e letramento, analisando os aspectos inerentes às suas origens, conceitos e especificidades. Objetiva, ainda, desmitificar de forma individual cada um desses processos, para que haja maior compreensão sobre suas temáticas que, embora distintas, devem ser trabalhadas em conjunto dentro do campo da Educação Infantil, a fim de que se obtenha êxito na formação pedagógica inicial do aluno. Assim, será feita uma abordagem nos métodos de aprendizagens enviesados pela temática de práticas de vivências educativas
Palavras-chaves: Alfabetização. Letramento. Educação Infantil
1. INTRODUÇÃO
De acordo com o dicionário da língua portuguesa, alfabetização significa “Acão de alfabetizar. Difusão do ensino primário, restrita ao aprendizado da leitura e escrita rudimentar”. Já o significado de letramento é “Processo pedagógico de aquisição e domínio da capacidade de ler, escrever e interpretar textos”. É preciso alfabetizar letrando e letrar alfabetizando. Nesse sentido. Não se pode abordar ambos sem estabelecer uma relação de sentido, tendo em vista que tanto a alfabetização como o letramento são essenciais na construção do sistema educacional.
Em primeiro plano, é necessario compreender a importância dessa temática no campo da educação infantil. Desse modo, buscaremos analisar o tema de maneira bastante pragmática, para que seja compreendido como as práticas de vivências educativas contribuem com o processo de aprendizagem, tendo como base inicial livros e monografias de estudiosos encontrados na internet.
Com esse objetivo, discutiremos os métodos empregados por tais pesquisadores em suas respectivas obras, traçando pontos convergentes entre os resultados de cada pesquisa, de modo a contribuir com a complementação do conteúdo.
Portanto, será feita, primeiramente, uma abordagem histórica acerca do surgimento desses conceitos na sociedade brasileira, de modo a pontuar quais ainda estão presentes no contexto social vigente e quais entraram em desuso, bem como sua evolução ao longo do tempo. Posteriormente, será trabalhado as práticas de apredizagem empregadas no âmbito da educação, tais como meios fônicos, sintéticos e soletração, bastantes utilizadas no Brasil atual.
2. AS CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE
A educação sempre contribuiu para o desenvolvimento da sociedade. A qual busca nas raízes da educação o verdadeiro sentindo para sua evolução cultural, principalmente. Pois, é através desta interação que existem contribuições, porque a sociedade só se torna moderna com a evolução da educação. E a própria sociedade tem seu papel nestas contribuições, porque é com seu respaldo que a educação tem procurado assimilar da melhor maneira possível o que está ao seu redor;
Existe uma grande busca de qualidade por parte da educação. Esta não é só uma preocupação da educação, mas também uma exigência da sociedade frente aos avanços tecnológicos e as mudanças nas áreas: econômica e cultural. Principalmente, a tecnologia vem modificando-se a cada dia e isso tem refletido nas escolas, fazendo com que os educadores busquem cada vez mais aprimoramento na área, reforçando assim seu trabalho, pelo fato dos alunos mostrarem muito interesse ao se tratar de tecnologia.
Na área tecnológica, a educação apresenta muito interesse. Entretanto, a política não faz a sua parte, deixando muitas escolas em pleno desenvolvimento tecnológico, sem computadores, sem internet, professores especializados... Além dessa falta de ação por parte da política, as escolas que possuem esses recursos acabam sendo roubadas, tomadas pela falta de segurança pública.
Analisando a função social da educação, Konder (2000, p.112) afirma que não existe “sociedade humana sem trabalho e sem educação”:
Toda sociedade vive porque consome; e para consumir, depende da produção, isto é do trabalho. Toda sociedade vive porque cada geração nela cuida da formação da geração seguinte e lhe transmite algo dos seus conhecimentos e da sua experiência, educando-a. Não há sociedade humana sem trabalho e sem educação.
3. O PAPEL DA ESCOLA
Quando se ouve falar que é na escola que se descobre e aprende as coisas. É que vemos que a escola é o reflexo da sociedade, e a prática educativa é um fenômeno na qual os indivíduos são preparados para a participação na vida social. Freire afirma que “[...] ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua construção.” (Freire, 1996, p. 47)
Sendo assim, necessitamos de escolas de qualidade, democrática com espaços culturais de socialização, e que assume o compromisso de preparar o educando para o exercício de cidadania através da prática e cumprimento de direitos e deveres.
A escola como instituição de ensino se restringe há muitos anos. Mesmo com as transformações, pelas quais passou a educação, existe muito para se melhorar, especialmente na questão institucional. Pois, segundo a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996) a educação é perpendicular a todos os membros de uma sociedade. Isto nos demonstra que a educação não é para uma minoria da sociedade.
Na educação da sociedade, o papel fundamental da escola é planejar juntamente com sua comunidade o PPP (Projeto Político – Pedagógico). Neste deverá ser escrito o que a própria quer desenvolver em seus alunos, isto é, o exemplo de cidadão que formará para interagir com a sociedade. Também deverá ter neste documento os objetivos a serem alcançados no decorrer do processo de ensino – aprendizagem, a sua filosofia... Conforme Morin (2001, p. 14) “o conhecimento do conhecimento deve aparecer como necessidade primeira, que serviria de preparação para enfrentar os riscos de permanentes erros e de ilusão, que não cessam de parasitar e mente humana.”
Segundo Young, o aluno não pode ver na escola sua própria realidade como base do conhecimento, pois isso não o fará desenvolver sua capacidade de percepção científica e social do tempo no qual ele é o próprio sujeito. Sobre isso, o mesmo autor afirma que:
As escolas devem cumprir um papel importante em promover a igualdade social, elas precisam considerar seriamente a base do conhecimento do currículo, mesmo quando isso parecer ir contra as demandas dos alunos (e às vezes de seus pais). Para crianças de lares desfavorecidos, a participação ativa na escola pode ser a única oportunidade de adquirirem conhecimento poderoso e serem capazes de caminhar, ao menos intelectualmente, para além de suas circunstâncias locais e particulares. Não há nenhuma utilidade para os alunos em se construir um currículo em torno de sua experiência, para que este currículo possa ser validade e, como resultado, deixá-lo sempre na mesma condição. (YOUNG, 2007, p. 1297).
Ainda há muito para ser feito em prol da escola. Mas para que isso ocorra é necessário que busquemos valorizá-la intensamente e no futuro poderemos encontrar com esforços pelo menos o caminho a ser percorrido para que ela se torne ideal.
3.1 As Transformações na Sociedade
Abordando-se a questão social da educação é notório o papel da sociedade sobre esta. Pois, o fato delas estarem interligadas não faz com que esqueçamos das diversas transformações que a sociedade tem passado. Entre estas transformações podem ser consideravelmente lembradas: a democratização da educação, a tecnologia, a evolução da cultura pelas diversidades e respeito às mesmas...
Considerando o papel da educação na atualidade, Edgar Morin (2003, p. 105) alega que a educação “deve reforçar o respeito pelas culturas”:
A educação deve reforçar o respeito pelas cultura, e compreender que elas são imperfeitas em si mesmas, à margem do ser humano. Todas as cultura, como a nossa, constituem uma mistura de superstições, ficções, fixações, saberes acumulados e não – criticados, erros grosseiros, verdades profundas,mas essa méscia não é discernível em primeira aproximação e é preciso estar atento para não classificar como superstições saberes milenares, como, por exemplo, os modos de preparação do milho no México, que por muito tempo os atropólogos atrubuíram a crenças mágicas, até que se descobriu que permitiam que o organismo assimilasse alisina, substância nutritiva que, por muito tempo, foi o seu único alimento. Assim o que parecia? Irracional? Respodia a uma racionalidade vital.
Atualmente a educação tem exercitado mais a democracia e a cidadania. Pois, computadores estão sendo inseridos no ambiente escolar, alunos estão tendo mais contato com as novas tecnologias, entre estas, a internet, a qual se tornou um recurso imprescindível para alunos e professores. Os próprios professores utilizam este recurso para inovar suas aulas e fazer com que seus alunos tenham mais interesse pelos conteúdos.
Segundo Costa (2002), ao enfrentarmos as metodologias, acabamos nos deparando com a ciência que é um pensamento impregnado de parâmetros, os quais fazem todos discernir o cero do errado, por exemplo. Por esses motivos, estão cada vez mais repensando a prática pedagógica, fazendo com que as aulas sejam para alunos mais agradáveis e interessantes.
E isso vem trazendo novas possibilidades para a sociedade com mais conhecimento às culturas, uma educação mais democrática e igualitária, onde todos os cidadãos possuem o direito de usufruírem, por exemplo, das novas tecnologias...
As novas tecnologias tem sido as maiores fontes de transformação da sociedade, porque é partindo desse pressuposto que a educação tem promovido progressos. Estes progressos estão elevando a sociedade a um patamar incalculável de conhecimento. E esse é o resultado da democratização que a educação tem passado ao longo dos anos, ao respeito às diferenças e valor às culturas.
4. MATERIAIS E MÉTODOS
	Utilizamos como material para esse trabalho, algumas informações contidas no livro de PAULO FREIRE “ PEDAGOGIA DA AUTONOMIA”. O trabalho teve como objetivo monstra um pouco das contribuições da educação e da escola pra a sociedade atual.
FIGURA 1 - CAPA DO LIVRO DE PAULO FREIRE PEDAGOGIA DA AUTONOMIA
Fonte: FREIRE (2010).
	
5. CONCLUSÃO	
Tanto a sociedade, quanto a educação contribuem para o desenvolvimento do ser humano. Mas, como foi relatado ao decorrer deste trabalho, elas dependem de outros fatores para que esse desenvolvimento seja cada vez mais eficaz, como o da política. Esta poderia valorizar mais a educação, fazendo com que a segurança pública tome mais conta das escolas, assim combatendo a violência, dando mais respaldo para a educação, assim ela caminhará lado a lado com a sociedade, fazendo desta agente de seu processo.
Tanto a educação quanto a sociedade pode melhorar bastante, mais essa melhora só acontecerá com a união das duas, reivindicando assim os seus direitos, para não conviver com uma educação desordenada, além de refletir e criticar para acabar com as necessidades que a educação atual vem encontrando, fazendo uma ligação entre a teoria e prática.
Para os pensadores a educação sempre foi uma prioridade para o mundo. Porém, falta ser prioridade para os governos mundiais. Para isso ocorrer temos de analisar bem os governantes na época de eleições, escolhendo aquele que oferece o melhor para a educação, assim estaremos oferecendo o melhor futuro para a sociedade e também para as futuras gerações.
6. REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários da prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2010.
BRASIL, Lei nº 9.394, de 20/12/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. São Paulo: Editora do Brasil S/A.
COSTA, Marisa Vorraber. Novos olhares na pesquisa em educação. Rio de Janeiro: DP & A, 2002. P. 18.
KONDER, Leandro. O que é Dialética. São Paulo: Brasiliense, 1985. P. 112.
MORIN, Edgar. Os sentes saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2001. P. 14.
YOUNG, Michael. Para que servem as escolas. Campinas, 2007.
MORIN, Edgar. Educar na era planetária. São Paulo: Cortez, 2003. P. 105.

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