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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP BIOMECÂNICA DAVI BRITO ARTICULAÇÃO DO COTOVELO MANAUS – AM 2020 ARCLEI LOBO DE SOUZA DAVID QUINTINO NASCIMENTO ISAAC BORGES LAMEGO ISRAEL TORRES LEONARDO MATHEUS GADELHA RONILSON DE SOUZA FIGUEIRA SCHMEILE COSTA SOBRALINO WUYGSON DA SILVA RIBEIRO ARTICULAÇÃO DO COTOVELO Trabalho apresentado ao professor Davi Brito da disciplina de Biomecânica para a obtenção de nota de participação do terceiro período. MANAUS – AM 2020 Sumário Introdução 4 1. Articulação do Cotovelo 5 2. Amplitude Articular do Cotovelo 5 2.1 Flexão do Cotovelo 5 2.2 Extensão do cotovelo 5 2.3 Supinação do Cotovelo 5 2.4 Pronação do Cotovelo 5 3. Ligamentos 6 3.1 Ligamento Colateral Ulnar 6 3.2 Ligamento Colateral Radial 6 3.3 Ligamento Anular 6 4. Lesões 6 4.1 Exemplo de Lesão: Luxação do Cotovelo 7 Conclusão 9 Referências Bibliográficas 10 INTRODUÇÃO O tema “Articulação do Cotovelo” será discorrido aqui por sua importância e uso constante no nosso dia a dia. Esta articulação tem sua importância por estar em presente uso em esportes que exigem muito da parte superior do corpo, como tênis e voleibol, e dentro desses esportes ocorrem acidentes envolvendo a articulação do cotovelo, por isso a importância do estudo dos conceitos da mesma. 1 ARTICULAÇÃO DO COTOVELO A articulação do cotovelo é uma articulação sinovial encontrada no membro superior entre o braço e o antebraço. É o ponto de articulação de três ossos: o úmero, o rádio e a ulna. A articulação do cotovelo é classificada estruturalmente como uma articulação sinovial. Também é classificado como uma articulação composta, pois há duas articulações na articulação. As articulações sinoviais, também chamadas de diartroses, são articulações móveis livres. As superfícies articulares dos ossos nessas articulações são separadas umas das outras por uma camada de cartilagem hialina. O movimento suave nessas articulações é proporcional por um líquido sinovial altamente viscoso, que atua como lubrificante. As articulações sinoviais podem ser categorizadas com base na função. A articulação do cotovelo é funcionalmente uma articulação em dobradiça, permitindo movimento em apenas um plano (uniaxial). 2 AMPLITUDE ARTICULAR DO COTOVELO 2.1 Flexão do Cotovelo Diminuição do ângulo entre o antebraço e o braço, com a aproximação da superfície anterior dos mesmos, partindo da posição anatômica. Os principais músculos envolvidos são o bíceps braquial, o braquiorradial e o braquial. O movimento teste ocorre no plano sagital. Ao realizar este teste, evitar a flexão do ombro e observar a posição do antebraço, se não estiver na posição anatômica. 2.2 Extensão do Cotovelo Movimento que reduz uma flexão prévia. Trata-se, portanto, de uma extensão relativa, sendo sua amplitude igual à da flexão. O principal musculo responsável pela extensão do cotovelo é o tríceps. O movimento teste ocorre no plano sagital. Ao realizar este teste, evitar a flexão do ombro e observar a posição do antebraço, se não estiver na posição anatômica. 2.3 Supinação do Cotovelo REGECLEIA DE LIMA QUINTINO 10 Movimento de rotação lateral do punho em relação ao cotovelo. O teste ocorre no plano transverso. Deve-se manter o cotovelo próximo da parte lateral do tronco MANAUS – AM 2019 evitar a flexão lateral do tronco para o mesmo lado da mensuração; evitar a adução e a rotação lateral da articulação do ombro. 2.4 Pronação do Cotovelo Movimento de rotação medial do punho em relação ao cotovelo. Os músculos envolvidos são pronadores, redondo e quadrado. A realizar este teste, manter o cotovelo próximo da parte lateral do tronco; evitar a abdução e a rotação do ombro e a flexão lateral do tronco para o lado oposto. 3 LIGAMENTOS Existem vários ligamentos que ajudam a reforçar a articulação do cotovelo. Esses incluem os ligamentos colaterais do rádio e da ulna, bem como o ligamento anular: 3.1 Ligamento Colateral Ulnar É um ligamento triangular que possui uma banda anterior, uma posterior e uma oblíqua. Ele se estende do epicôndilo medial ao processo coronoide e o olécrano. 3.2 Ligamento Colateral Radial Cursa entre o epicôndilo lateral, o ligamento anular e as margens anterior e posterior da incisura radial da ulna. 3.3 Ligamento Anular Possui a forma de um forte círculo fibroso que cursa desde a margem da incisura radial da ulna, envolvendo a cabeça do rádio. Sua função é manter a posição da cabeça do rádio durante a pronação e a supinação. 4 LESÕES A região mais externa do cotovelo é designada como epicôndilo externo e pertence ao úmero. A lesão dos tendões que ai se inserem corresponde a uma tendinite ou epicondilite externa (cotovelo de tenista). A região mais interna do cotovelo é designada com epicôndilo interno. A lesão dos tendões que aí se inserem corresponde a uma tendinite ou epicondilite interna (cotovelo de golfista). O cotovelo pode ser afetado por inflamações de tendões ou na Bursa, por fraturas, artrite ou irritação de estruturas nervosas. Os desportos que mais se associam a lesões no cotovelo são tênis, golfe, desportos de contato, artes marciais e futebol. Contudo, as lesões do cotovelo podem ocorrer num grande número de desportos, como os desportos com movimentos de lançamento (voleibol, basebol) ou então naqueles em que pode ocorrer um traumatismo súbito (futebol, ginástica). Este tipo de lesões tem vindo a aumentar da frequência nas últimas décadas e afetam não apenas os desportivos profissionais, mas também as atividades escolares e amadoras. 4.1 EXEMPLO DE LESÃO: LUXAÇÃO DE COTOVELO A luxação em termos médicos, é definida como a “perda do contato articular”. Isto é, a separação de dois ossos que costumam estar em íntimo contínuo contato por meio de uma área lisa e deslizante, chamada de cartilagem. A articulação do cotovelo tem um formato que dificulta a luxação, ou seja, é a articulação estável. Esse é um dos motivos de ser muito menos comum a luxação do cotovelo do que a do ombro. Mas traumas de maior intensidade podem gerar a luxação do cotovelo. O tipo de trauma mais comum é aquele em que o indivíduo sofre uma queda com o cotovelo esticado e apoiado no chão. Logo após a luxação a dor e limitação dos movimentos é intensa. Diferentemente da luxação do ombro, a luxação do cotovelo com muita frequência tem fraturas associadas e uma radiografia sempre deve ser feita antes de colocar a articulação no lugar. O paciente deve manter seu cotovelo em repouso, imobilizado se possível e procurar um serviço médico imediatamente. Após a avaliação clínica e radiográfica, o médico realizará a redução. As manobras de redução são mais complexas que a do ombro e recomendamos que sempre seja realizada por um ortopedista. Uma anestesia local ou sedação podem ser realizadas antes da redução. Após a redução correta e da ausência de fraturas. Se houver suspeita de fraturas, uma tomografia computadorizada poderá ser solicitada. A ressonância magnética não é feita de rotina, sendo indicada nos casos em que há dúvida sobre a necessidade de cirurgia ou nas suspeitas de lesão da cartilagem. CONCLUSÃO A partir dessa pesquisa, é notável a importância e o uso constante da articulação do cotovelo, com isso temos que ter em consciência dos cuidados com o mesmo, para a prevenção de lesões ou até mesmo para saber como agir em casos de lesão na parte interna ou externa do cotovelo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Articulação do cotovelo: https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/articulacao-do-cotovelo Amplitude do cotovelo: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fisioterapia/articulacoes-do-cotovelo/43009 Lesões do cotovelo: https://www.saudecuf.pt/desporto/lesoes/lesoes-do-cotovelo Luxação do cotovelo: https://maurogracitelli.com/blog/luxacao-do-cotovelo
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