Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Contrato a Prazo Determinado A duração legal do contrato por tempo determinado tem limitação de dois anos, podendo ser renovado por uma única vez. Se ocorrer mais de uma prorrogação, passam a vigorar as normas da CLT prevista para o contrato por prazo indeterminado Validade do Contrato a Prazo Determinado O contrato por tempo determinado é válido em algumas situações: • realização de um serviço que justifique um prazo no contrato, como trabalhos de construção de uma obra específica; • período de experiência; • atividades empresariais transitórias. DIREITOS ➢Esse modelo de contrato não dá direito ao aviso prévio, multa de 40% do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) ou seguro desemprego. ➢O colaborador tem direito ao recebimento de um salário mínimo ou piso da categoria, ➢ jornada de trabalho de 8 horas, ➢pagamento de horas extras com no mínimo 50%, férias proporcionais, ➢ décimo terceiro salário e descanso semanal. A Lei 10.097/2000 afirma que empresas de médio e grande porte devem contratar jovens com idade entre 14 e 24 anos como aprendizes. O contrato de trabalho pode durar até dois anos e, durante esse período, o jovem é capacitado na instituição formadora e na empresa, combinando formação teórica e prática. A Lei do Aprendiz, também conhecida como Menor Aprendiz, Aprendiz Legal ou Jovem Aprendiz, é uma lei do Brasil aprovada em 2000 e regulamentada em 2005. Ela determina que toda empresa de grande ou médio porte deve ter de 5% a 15% de aprendizes entre seus funcionários CONTRATO DE TRABALHO DO MENOR APRENDIZ • 428 da CLT, o contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 e menor de 24 anos, inscrito em programa de aprendizagem, formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento ... http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/menor.htm Considera-se como intermitente o Contrato de Trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador. Embora seja um trabalho com caráter indeterminado, tem algumas peculiaridades que podem beneficiar tanto o empregado quanto o empregador: Isso porque, muito embora haja o registro na Carteira de Trabalho do funcionário, o mesmo não trabalha todos os dias, mas sim, de acordo com a necessidade da empresa. No caso dessa modalidade de contrato de trabalho, deve haver contrato por escrito, com a anotação na Carteira de trabalho. Todavia, para que haja a prestação de serviços, a empresa deverá acionar o funcionário, com pelo menos três dias de antecedência, por um meio de contato eficaz (WhatsApp, e-mail e outros...), com a proposta de trabalho referente a quais dias o serviço será prestado, o que poderá ou não ser aceito pelo funcionário. Aspectos jurídicos da lei nº 6.019/74 – trabalho temporário e terceirização – após a “lei da terceirização” (lei nº 13.429/17) e a “reforma trabalhista” (lei nº 13.467/17) A Lei nº 6.019/74, com as alterações realizadas pela Lei nº 13.429/17, passa a reger dois temas: ▪ trabalho temporário – com alterações em algumas de suas disposições –; ▪ e trabalho terceirizado – pela primeira vez positivado e regulamentado no Direito brasileiro. A “nova” Lei nº 6.019/74 ficou, então, estruturada da seguinte forma: tratam expressamente de terceirização apenas os arts. 4º-A, 4º-B, 5º-A, 5º-B, 19-A, 19-B e 19-C, inseridos pela Lei nº 13.429/17, enquanto todos os outros artigos versam sobre trabalho temporário. Trabalho temporário 2.1. Generalidades • O trabalho temporário, como vaticina o art. 2º da Lei nº 6.019/74, é aquele prestado por pessoa física, empregado da empresa de trabalho temporário, para (1) atender à necessidade de substituição transitória de pessoal permanente ou (2) à demanda complementar de serviços, na empresa tomadora de serviços. O trabalhador temporário pode atuar em qualquer atividade da empresa, seja em atividade-meio ou atividade-fim(art. 9º, § 3º, Lei nº 6.019/74). • Dessa forma, se for necessária a substituição transitória de um empregado permanente da empresa tomadora, em razão de situação transitória, a exemplo da ocorrência de férias, licença maternidade ou afastamento previdenciário de seus empregados, poderá ser colocado em sua posição, observado o prazo máximo definido na própria lei, um trabalhador temporário. Prestadora: 1. Empresa de trabalho temporário 2. Empresa Prestadora de serviços Tomadora: Pessoa Jurídica ou entidade a ela equiparada Prazo: de duração do contrato de trabalho temporário, a vigência não poderá exceder ao prazo de 180 dias, consecutivos ou não, podendo ser prorrogado por até 90 dias consecutivos ou não, , quando comprovada a manutenção das condições que lhe deram causa. Poderá o trabalhador temporário, ainda, atender a tomadora se houver uma demanda complementar de serviços, assim entendida aquela oriunda de fatores imprevisíveis ou, quando decorrente de fatores previsíveis, tenha natureza intermitente, periódica ou sazonal (art. 2º, § 2º, da Lei nº 6.019/74) • Vaticina o § 3º, do art. 9 º, da Lei nº 6.019/74, incluído pela Lei nº 13.429/17, que o trabalho temporário pode versar sobre atividade meio ou atividade fim da empresa tomadora de serviços, o que apenas ratifica o que a doutrina e jurisprudência majoritária entendiam a respeito do trabalho temporário. • Dispõe expressamente a lei, ainda, ser reconhecida, nos termos do art. 577 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, a atividade da empresa de trabalho temporário, que passa a integrar o plano básico do enquadramento sindical (art. 3º, Lei nº 6.019/74). Direitos do trabalhador temporário Ao trabalhador temporário são reconhecidos especificamente alguns direitos. • Os trabalhadores temporários têm direito, conforme o art. 12 da Lei nº 6.019/74, (i) a assinatura de CTPS, com registro da condição de temporário, e celebração de contrato por escrito da relação de emprego, (ii) jornada de 8h diárias, ou direito a jornada diferenciada, a depender da categoria do empregado que o temporário vier a substituir, em razão da isonomia, e pagamento de horas extras com adicional de 50%, (iii) ao pagamento de adicional noturno, (iv) repouso semanal remunerado, (v) férias, inclusive proporcionais acrescidas de 1/3[9, (vi) indenização por dispensa sem justa causa ou por término normal do contrato correspondente a 1/12 do pagamento recebido, (vii) proteção previdenciária e (viii) seguro contra acidentes de trabalho. os trabalhadores temporários terão a remuneração variável, paga pela empresa prestadora de serviços temporários, a depender do tomador de serviços. • Pode-se ainda dizer que há o direito ao reconhecimento do vínculo de emprego com a tomadora de serviços, previsto na referida lei em 2 momentos: • (1) se for ultrapassado o interregno previsto no art. 10º, §§ 1º e 2º, da Lei nº 6.019/74, como prelecionam os §§ 5º e 6º do art. 10º da aludida lei, e • (2) vaticina a lei que será nula de pleno direito qualquer cláusula que proíba a contratação do trabalhador pela empresa tomadora ou cliente ao fim do prazo em que tenha sido colocado à sua disposição pela empresa de trabalho temporário (art. 11, parágrafo único, Lei nº 6.019/74). • A formação de vínculo de emprego direto com a tomadora de serviços ou empresa cliente é prestigiada por, presumidamente, oferecer condições mais estáveis e benéficas de trabalho. Promoção, rebaixamento, reversão: cargo de confiança e suas alterações considerando que foi introduzido o § 2º, ao artigo 468. Confira-se a sua redação: § 2º A alteração de que trata o § 1º deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado o direito à manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo deexercício da respectiva função. A norma é bastante clara ao prever que na hipótese de reversão ao cargo anterior a gratificação percebida deixará de ser devida, independentemente do tempo de serviço e da motivação. Transferência provisória e definitiva Suspensão do contrato de trabalho : Conceito, espécies e efeitos Interrupção do Contrato de Trabalho: Conceito, espécies e efeitos • O artigo 475 da CLT preceitua: "O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do benefício. ... Portanto, a CLT remete para a legislação previdenciária a fixação do prazo máximo gerador da suspensão do contrato. Suspensão temporária do contrato de trabalho é legal, mas deve obedecer a certas regras A suspensão temporária do contrato de trabalho está prevista na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) como uma prática legal, mas deve atender a alguns pré- requisitos. Segundo o artigo 476-A da CLT, o contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de dois a cinco meses, para que o empregado participe de curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e concordância por escrito do empregado. A suspensão temporária do contrato de trabalho deve obedecer também ao artigo 471 da CLT, o qual diz que: “ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa”. MP 927/2020 X COVID 19 Dessa forma, independentemente da categoria que esteja Empregador, seja ele Doméstico, Urbano, Rural microempresário etc, a medida, ainda contempla a flexibilização dos Direitos Trabalhista, que coadunam com a Legislação trabalhista, garantindo a manutenção do negócio com a preservação do contratos de trabalho: • Flexibilização do regime de office • Antecipação de férias individuais • Flexibilização de férias coletivas • Flexibilização do banco de horas • Antecipação de feriados não religiosos • A Lei diz ainda que após a autorização concedida por intermédio de convenção ou acordo coletivo, o empregador deve notificar o respectivo sindicato, com antecedência mínima de quinze dias da suspensão contratual. E também que, após o período de suspensão, o contrato de trabalho não poderá ser suspenso novamente num período de dezesseis meses. Durante o período de suspensão contratual para participação em curso ou programa de qualificação profissional, o empregado terá direito a receber os benefícios concedidos pelo empregador. Além disso, o empregador pode conceder ao empregado uma ajuda compensatória mensal, sem natureza salarial, durante o período de suspensão contratual, com valor definido em convenção ou acordo coletivo. Caso o empregado seja demitido durante o período de suspensão do contrato de trabalho ou nos três meses seguintes ao seu retorno ao trabalho, o empregador deve pagar ao empregado, além das parcelas indenizatórias previstas em Lei, uma multa estabelecida por convenção ou acordo coletivo, sendo de, no mínimo, cem por cento sobre o valor da última remuneração mensal anterior à suspensão do contrato. Em tempos de quarentena da COVID19, Como ficam os efeitos da relação de trabalho?! Estaríamos caso de Suspenção ou Interrupção dos efeitos contratuais da relação empregatícia? Pois bem, Inúmeros são os questionamentos para essa paralização ‘forçada’ e necessária, denominada ‘quarentena’. Isto significa que toda sociedade deverá ficar reclusa durante o período chamado de incubação. Como é sabido, o contrato de trabalho é um contrato de efeito sinalagmático, ou seja, constituído por obrigações recíprocas e contínuas: enquanto o Empregado exerce suas funções de forma continua e habitual, o Empregador paga o salário denominado contraprestação. • No Brasil, desde 13/03, medidas vem sendo implementadas, com a recomendação da suspensão imediata das aulas em universidades públicas e nas escolas das redes públicas estadual e municipal da cidade do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, até o momento dessa publicação. • Finalmente, como ficam os contratos de trabalho diante da ‘quarentena do Covid 19’? • A suspensão dos efeitos do contrato de trabalho é a cessação temporária dos efeitos do contrato de trabalho, podendo ser classificada como suspensão parcial e/ou integral. A suspensão parcial é aquela que afeta a prestação do trabalho pelo empregado, permanecendo a obrigação do empregador de continuar com o pagamento do salário e demais obrigações financeiras. Importante, que se diga que na suspensão, seja parcial ou integral, o vínculo empregatício se mantém, retirando-se apenas o encargo das partes. Assim, as partes não se submetem às obrigações contratuais enquanto durar a causa suspensiva. E, nesse momento de ‘quarentena do Covid 19’, como devemos classificar os efeitos da paralização? Parcial ou Integral? Quais Direitos do Empregado, e, como deve agir o Empregador?! ▪ Art. 75-C, parágrafo. 1º da CL: Trabalho Remoto ▪ Art. 145 da CLT: Férias coletivas; ▪ Art. 3º, paragrafo 3º da Lei 13.979/19: Se a licença for superior a 30 dias consecutivos, o empregado perde as férias proporcionais e novo período aquisitivo se inicia após o fim deste afastamento (art. 133, III da CLT). ▪ Importante acrescentar que das medidas adotadas pelo Governo Estadual, a paralização é a mais necessária e urgente e, se enquadrada na força maior (art. 501 da CLT). Ainda conforme a norma supracitada, é permitida a adoção pelo empregador, no retorno da paralização, a regra insculpida no parágrafo 3º, do art. 61 da CLT: quando há hipótese de continuidade de pagamento de salários, sem a correspondente prestação dos serviços, quando o empregador p poderá exigir, independente de ajuste escrito, até 2 horas extras por dia, por um período de até 45 dias, para compensar o período de afastamento.
Compartilhar