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PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM CARACTERÍSTICAS DO DESENVOLVIMENTO FÍSICO-MOTOR, AFETIVO-EMOCIONAL, INTELECTUAL OU SOCIAL EM UMA CRIANÇAS COM 06 MESES Nome: Marcos Antônio Alves Rangel Júnior Matrícula: 201908316586 Data: 04/11/2019 1. Objetivo Este relatório tem como objetivo identificar as características do desenvolvimento físico-motor, afetivo-emocional, intelectual ou social em crianças e relacionar a teoria das aulas, à prática. Será observada, estudada e avaliada uma criança que possui 6 meses de idade durante um período de três dias e será estabelecidas relações entre os aspectos psicossocial, biossocial e cognitivo da mesma. 2. Introdução Teórica Segundo Dos Santos (2002), o desenvolvimento humano se estabelece através da interação do indivíduo com o ambiente físico e social. Se caracteriza pelo desenvolvimento mental e pelo crescimento orgânico. Porém existe divisões básica, não engessadas, marcantes as fases do desenvolvimento humano. A divisão biossocial, relacionada com a saúde, crescimento, e mudanças que ocorrem no corpo, cognitiva que diz respeito ao desenvolvimento dos processos mentais utilizados para obter conhecimento ou consciência do ambiente e o psicossocial relacionado a emoções, temperamento e habilidades sociais. Segundo Pikunas (1991) as fases do Desenvolvimento podem ser divididas em Pré-natal Zigoto, 0 a 2 semanas Embrião 2 semanas a 2 meses Feto 2 a 9 meses Neonatal (início da primeira infância) Nascimento Primeira Infância (intermediária) 2 a 15 meses (1 a 3 m) Fase Final da 1a . Infância 15 meses (1 a 3 m) a 30 meses (2 a 6 m) Início da 2a . Infância 2 ½ a 6 anos 2a . Infância (Intermediária) 6 a 9 ou 10 anos Fase final da 2a . Infância (pré - adolescência) meninas 9 a 11 ½ anos meninos 10 a 12 ½ anos Puberdade (início da adolescência) meninas 11 ½ a 14 anos meninos 12 ½ a 15 ½ anos Adolescência ( intermediária ) meninas 14 a 16 anos meninos 15 ½ a 18 anos Final da adolescência moças 16 a 20 anos rapazes 18 a 22 anos Início da fase adulta mulheres 20 a 30 anos homens 22 a 35 anos Fase adulta intermediária mulheres 30 a 45 anos homens 35 a 50 anos Final da fase adulta mulheres 45 a 60 anos homens 50 a 65 anos Senescência mulheres 60 anos até a morte homens 65 anos até a morte Durante o estudo de caso iremos abordar a fase final da 1ª infância, para Pikunas (1991). Sendo assim, segue as características marcantes nesta fase da vida. Biossocial: Se um bebê for deixado sozinho, ele não terá nenhuma condição de sobrevivência. Vemos esta colocação como algo óbvio, mas se realizada uma comparação com o reino animal, nota-se que a dependência do bebê humano é extrema. Um potro, logo que nasce, em poucas horas, está em condições de andar e seguir sua mãe. O bebê humano só caminha por volta dos 12 a 14 meses (PAPALIA; OLDS; FELDMAN, 2008). Segundo Cória-Sabini (2011), são vários os fatores que interferem no crescimento físico do bebê. Entre eles estão: hereditariedade, nutrição e saúde, equilíbrios hormonais, estados emocionais. Cognitivo: Segundo Papalia, Olds e Feldman (2008), fazem parte do desenvolvimento cognitivo dos indivíduos as questões relativas ao desenvolvimento dos comportamentos inteligentes: a memória, a linguagem e a comunicação; ao aprendizado de leis e lógica; aos números, padrões e formas; aos potenciais e habilidades, o processamento das habilidades sensoriais. Para ser considerado inteligente, o comportamento deve ser orientado para a meta, isto é, consciente e não acidental, e adaptativo em relação às circunstâncias. Psicossocial: Para Papalia, Olds e Feldman (2008), embora os bebês compartilhem muitos padrões comuns de desenvolvimento, desde o início eles demonstram também personalidades distintas, as quais refletem influências inatas e ambientais. A partir do nascimento, os autores afirmam que o desenvolvimento da personalidade estaria interligado com os relacionamentos sociais significativos vivenciados pelas crianças. Cória-Sabini (2011) nos mostra que a principal tarefa nesta etapa é a construção da noção do eu. À medida que a criança constrói as noções de objeto, tempo, espaço e causalidade, elabora também a noção do “eu corporal”. Essa noção lhe dá uma vaga consciência de si mesma como ser individual. 3. Procedimento Metodológico O estudo de caso exposto, será referente a uma criança de 06 meses onde a mesma possui pai e mãe residindo na mesma casa, parentes presentes na vida desta e um grande círculo social dos pais, onde há visitas constantes neste lar. A metodologia será através da observação, se assemelhando a pesquisa longitudinal, porém durante três dias, com o objetivo de registrar todas as características que a criança irá externa baseados nas três categorias de desenvolvimento, segundo Piaget. Os dados Coletados foram divididos em: I. Biossocial – Neste aspecto do desenvolvimento não foram identificados muitas características marcantes, podendo ressaltar a capacidade de agarrar objetos, diferenciar a chupeta e o peito da mãe principalmente quando a criança está com fome, neste momento quando os pais tentar inserir a chupeta, a criança não hesita em retirá-la empurrando com a língua. II. Psicossocial – Aspecto mais significativo da observação. Foi identificado vários sinais de desenvolvimento psicossocial. Quando a criança estava próximo aos seus parentes, mais presentes, a mesma expressava alguns sorrisos, por outro lado quando a mesma era apresentada a estranhos ou até mesmo brinquedos estranhos demonstrava aparentemente desconforto e medo através dos seus semblantes. Em alguns momentos a criança também exprimia ruídos, aparentemente querendo se comunicar ou reclamar de algo. III. Cognitivo – Foi identificado uma considerável interação com objetos coloridos e sonoros onde a criança realizava um olhar fixo e concentrado nestes estímulos. Também foi percebido a interação mais profunda principalmente com a voz e a feição da mãe e do pai onde a criança se comportava de forma diferente na presença dos mesmo. 4. Resultados e Conclusões. É de se esperar que os dados coletados sejam iguais ou muito próximos das literaturas que abordam este assunto. Assim, podemos concluir, com relação ao aspecto biossocial, psicossocial e cognitivo que o sujeito estudado está se desenvolvendo muito semelhante ao que a literatura explicita de acordo com a faixa etária. Sendo caracerizado como fase final da 1ª infância para Pikunas. 5. Referencias Bibliográficas PIKUNAS, J. Desenvolvimento Humano. Ed. Magraw - Hill . São Paulo,1991. PAPALIA, D. E.; OLDS, S. W.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2008. CÓRIA-SABINI, M. A. Psicologia do desenvolvimento. 2.ed. São Paulo: Ática, 2011. 1
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