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PEDAGOGIA 
 
PATRÍCIA MARIA PALUMBO – RA 522622019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 
DESENVOLVIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Navegantes/ SC 
2020 
 
 
 
 
PATRÍCIA MARIA PALUMBO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 
DESENVOLVIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia do Centro 
Universitário ENIAC para a disciplina de Psicologia da 
Educação - Desenvolvimento. 
Profª. Cristiane Ozório Tenório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Navegantes/SC 
2020 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO HUMANO: INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA E VIDA ADULTA 
 
O estudo do desenvolvimento humano preocupa-se em investigar e interpretar todos 
os processos de mudanças pelas quais o ser humano passa, englobando fases desde 
o nascimento até o seu mais completo grau de maturidade e estabilidade. 
 
Período Pré-Natal 
É comum pensar que a vida começa com o nascimento. Porém, os nove meses (em 
média) que o antecedem são responsáveis por um complexo desenvolvimento 
intrauterino. As características genéticas já começam a interagir com o meio no qual 
o bebê se encontra. A alimentação da mãe afeta diretamente no crescimento e o bebê 
passa a responder à voz da mãe, a distingui-la das demais, e ter preferência por ela. 
 
Período da Primeira Infância 
A primeira infância começa com o nascimento e vai até os 3 anos de idade. Nos 
primeiros meses, os cinco sentidos começam a se desenvolver. Na parte cognitiva, 
“as capacidades de aprender e lembrar estão presentes mesmo nas primeiras 
semanas. O uso de símbolos e a capacidade de resolver problemas se desenvolvem 
por volta do final do segundo ano de vida”. (Papalia, p. 40). 
 
Neste período, a criança começa a formar vínculos fortes com os pais ou cuidadores. 
Há o início da percepção de si mesmo (autoconsciência) e o interesse por outras 
crianças. 
 
Período da Segunda Infância 
Segundo os desenvolvimentistas, os cientistas do desenvolvimento, a segunda 
infância vai dos 3 aos 6 anos de idade. O corpo tende a se tornar mais esguio e as 
partes do corpo começam a se assemelhar, em termos de proporções, com as de um 
adulto. O apetite tende a diminuir e podem aparecer distúrbios do sono, como insônia. 
“O pensamento é um tanto egocêntrico, mas aumenta a compreensão do ponto de 
vista dos outros. A imaturidade cognitiva resulta em algumas ideias ilógicas sobre o 
mundo. Desenvolve-se a identidade de gênero” (Papalia, p. 40). É curioso que 
normalmente pensamos que o cérebro está em crescimento, que o córtex, a massa 
cinzenta, está em expansão, razão pela qual uma criança teria pensamentos menos 
lógicos ou abstratos que um adulto. Porém, como sabemos através das neurociências, 
“a substância cinzenta diminui em uma onda inversa à medida que o cérebro 
amadurece e conexões neurais são desativadas”, ou seja, com o tempo há uma perda 
na densidade da massa cinzenta, o que gera, paradoxalmente, um maior 
amadurecimento, um funcionamento mais eficiente. 
Nos dois primeiros anos de vida da criança ocorrem significativas mudanças nos mais 
variados aspectos biológicos, psicológicos, sociais, motores e cognitivos. O período 
entre os três e os seis anos é marcado pela aquisição de novas habilidades e pelo 
aprimoramento de outras. Para realizar transformações no espaço físico da instituição, 
tendo em vista a necessidade de planejar cuidadosamente cada lugar para atender 
às necessidades infantis é necessário ofertar um ambiente seguro, adaptando o que 
for necessário para facilitar o acesso e estimular a autonomia das crianças. Planejar 
cada ação com o objetivo de integrar o cuidar e o educar. 
Os espaços devem ser construídos de modo que as crianças possam se expressar, 
ter acesso a variadas atividades que exercitem a criatividade, a liberdade de escolha, 
a interação tanto nas salas de aula quanto nos demais espaços de convívio social. 
 
Período da Terceira Infância 
Nesta fase, há uma diminuição do crescimento físico. Existe a tendência de aparecem 
problemas respiratórios, entretanto, é uma das fases que, em média, nota-se a 
presença de maior saúde. Entre os 6 e 11 anos, há uma diminuição do egocentrismo, 
ou seja, a criança não é mais tão centrada em si mesma. A escolarização ajuda neste 
processo e igualmente na estimulação da memória e da linguagem (que melhoram 
independentemente da escola). 
Certas crianças podem apresentar necessidades especiais de educação ou, no 
extremo oposto, talentos que exigem cuidado também. O conceito de si (autoconceito) 
fica mais complexo, o que pode igualmente gerar modificações na autoestima. A 
convivência com colegas com idade próxima é um fator a ser levado em conta neste 
período. 
O período de idade dos 7 aos 11 anos é marcado por relevantes transformações 
nesse estágio do desenvolvimento infantil ocorrem essas mudanças (biológicas, 
psicológicas, sociais, cognitivas e motoras). 
No desenvolvimento biológico, a criança, nessa fase, tem ampliada a capacidade 
cerebral que a torna capaz de se especializar em diversificadas atividades, realizando-
as com mais velocidade e eficiência. 
Outro avanço ocorre no desenvolvimento cognitivo em áreas responsáveis pelas 
funções cognitivas superiores, tais como controles emocionais e de atenção. Os 
avanços motores se evidenciam no aumento da força, velocidade e resistência, que 
variam de intensidade de acordo com os estímulos recebidos. 
 
Período da Adolescência 
Como vimos, a divisão da vida em etapas é arbitrário. O conceito de adolescência é 
recente. Segundo o dicionário etimológico: “A palavra “adolescente” vem do particípio 
presente do verbo em latim adolescere, crescer. Já o particípio passado, adultus deu 
origem à palavra “adulto”. Em português, as palavras seriam equivalentes a 
“crescente” e “crescido”, respectivamente”. 
Muitas culturas não possuem esta ideia que temos da adolescência, como um período 
entre a infância e a idade adulta. 
 
Como sabemos, nesta fase ocorre a maturidade reprodutiva, quando torna-se possível 
para os indivíduos serem pais ou mães. A saúde é afeta, geralmente, pelo 
comportamento, como transtornos alimentares ou uso de drogas. 
Na cognição, “desenvolvem-se a capacidade de pensar em termos abstratos e de usar 
o raciocínio científico. O pensamento imaturo persiste em algumas atitudes e 
comportamentos. A busca pela identidade, incluindo a identidade sexual, torna-se 
central” (Papalia, p. 41). 
 
Período Início da Vida Adulta 
Os cientistas do desenvolvimento demarcam o início da vida adulta a partir dos 20 
anos e indo até os 40. “A condição física atinge o auge, depois declina ligeiramente. 
O pensamento e os julgamentos morais tornam-se mais complexos. São feitas 
escolhas educacionais e vocacionais, após um período exploratório. Traços e estilos 
de personalidade tornam-se relativamente estáveis, mas as mudanças na 
personalidade podem ser influenciadas pelas fases e acontecimentos da vida. São 
tomadas decisões sobre relacionamentos íntimos e estilos de vida pessoais, mas 
podem não ser duradouros. A maioria das pessoas casa-se e tem filhos” (Papalia, p. 
41). 
 
Aqui vemos que a fase anterior, a adolescência pode se prolongar, ainda e haver uma 
certa intersecção de fases. Afinal, não é possível demarcar com precisão quando 
começa a idade adulta. Alguns argumentam que esta se inicia com o primeiro trabalho 
e o auto-sustento, outros com o início da faculdade ou com a constituição de uma 
nova família. 
 
Período da Vida Adulta Intermediária 
Esta fase vai dos 40 aos 65 anos de idade. Há mudanças significativas nas condições 
físicas (saúde, vigor), porém, com grandes diferenças de uma pessoa paraoutra. “As 
mulheres entram na menopausa. As capacidades mentais atingem o auge, a 
especialização e as habilidades relativas à solução de problemas práticos são 
acentuadas. A produção criativa pode declinar, mas melhor em qualidade. Para 
alguns, o sucesso na carreira e o sucesso financeiro atingem seu máximo, para outros, 
poderá ocorrer esgotamento ou mudança de carreira. A dupla responsabilidade pelo 
cuidado dos filhos e dos pais idosos pode causar estresse. A saída dos filhos deixa o 
ninho vazio” (Papalia, p. 41). 
 
Período da Vida Adulta Tardia 
Este período começa a partir dos 65 anos. “A maioria da pessoas é saudável e ativa, 
embora geralmente haja um declínio da saúde e das capacidades físicas. O tempo de 
reação mais lento afeta alguns aspectos funcionais. A maioria das pessoas está 
mentalmente alerta. Embora inteligência e memória possam se deteriorar em algumas 
áreas, a maioria das pessoas encontra meios de compensação. A aposentadoria pode 
oferecer novas opções para aproveitar o tempo. As pessoas desenvolvem estratégias 
mais flexíveis para enfrentar perdas pessoas e a morte eminente. O relacionamento 
com a família e com amigos íntimos pode proporcionar um importante apoio. A busca 
de significado para a vida assume uma importância fundamental” (Papalia, p. 41). 
 
“O campo do desenvolvimento humano concentra-se no estudo científico dos 
processos sistemáticos de mudança e estabilidade que ocorrem nas pessoas” 
(Papalia, p. 36). 
 
"O desenvolvimento é governado por um padrão inato no nascimento" ou "ele é 
moldado pelas experiências posteriores a ele". 
Para se pensar o desenvolvimento humano, seja por uma perspectiva Psicossexual, 
Cognitiva ou Comportamental, deve-se considerar os fatores inatos e aprendidos, em 
conjunto. 
Fatores inatos podem vir a interferir no desenvolvimento humano, como muito 
acontece em predisposições a patologias (como esquizofrenia e demências), mas são 
menos determinantes do que o contexto e as experiências advindas deste. Quando 
se trata do comportamento humano no mundo, deve-se considerar que o indivíduo 
nasce como uma tabula rasa (página em branco), sem conteúdos e apto a aprender 
durante cada vivência (PAPALIA et.al, 2013) - e nesse aspecto, os elementos inatos 
são apenas complementares. 
 
O que determina o comportamento humano, seja em questões morais, éticas, 
intelectuais ou culturais é o contexto em que se está inserido e a forma com que se 
age e reage a este. Quando se trata do desenvolvimento físico, diversas variáveis do 
contexto devem ser consideradas, como alimentação, prática de exercício físico e 
outros. Para maior clarificação, cito dois exemplos. 
 
Se dois irmãos gêmeos forem separados após o nascimento, e depois disso passem 
por histórias de vida diferentes, a forma com que vão se desenvolver será diretamente 
proporcional aos contextos em que estão ou estiveram. Por exemplo, se um tiver 
melhor nutrição que o outro, muito provavelmente seu desenvolvimento físico será 
melhor. O mesmo vale ao acesso a educação, pois onde se tem melhores 
estimulações são maiores os aprendizados. 
Papalia (2006) cita o caso de um garoto que viveu seus anos iniciais apenas entre 
animais, sem ter nenhum contato com a civilização. Nesse caso, mesmo o garoto 
tendo predisposições inatas para socialização e aprendizado com outros humanos, a 
falta de um contexto com estimulações fez com que suas capacidades sociais fossem 
desenvolvidas de forma muito inadequada e insuficientes para a vida em sociedade, 
principalmente pela dificuldade no aprendizado da linguagem falada. Esse caso 
demonstra a grande importância do contexto no desenvolvimento humano. 
 
CONCLUSÃO 
O desenvolvimento humano refere-se ao desenvolvimento mental e ao crescimento 
orgânico. O desenvolvimento mental é uma construção contínua. Estas são as formas 
de organização da atividade mental que vão-se aperfeiçoando e se solidificando até o 
momento em que todas elas. Algumas dessas estruturas mentais permanecem ao 
longo de toda a vida. Estudar o desenvolvimento humano significa conhecer as 
características comuns de uma faixa etária. Planejar o que e como ensinar implica 
saber quem é o educando. Existem formas de perceber, compreender e se comportar 
diante do mundo, próprias de cada faixa etária. 
Todo ser humano passa por algumas fases ao longo de sua existência, marcadas, 
principalmente, por períodos de grandes transformações, também chamados 
de períodos de transição rápida. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
COUTINHO, Maria Tereza da Cunha & MOREIRA, Mércia. Psicologia da Educação: 
um estudo dos processos psicológicos de desenvolvimento e aprendizagem humanos, 
voltado para a educação. Belo Horizonte: Editora lê, 2000. 
 
Desenvolvimento Humano: o que é, conceito, IDH e psicologia, SBCoaching, 
08/09/2018. Disponível em: https://www.sbcoaching.com.br/blog/desenvolvimento-
humano/ 
 
Etapas do desenvolvimento humano segundo Jean Piaget, Pedagogia ao Pé da Letra, 
2020. Disponível em: https://pedagogiaaopedaletra.com/etapas-do-desenvolvimento-
humano-segundo-jean-piaget/ 
 
 
https://www.sbcoaching.com.br/blog/desenvolvimento-humano/
https://www.sbcoaching.com.br/blog/desenvolvimento-humano/
https://pedagogiaaopedaletra.com/etapas-do-desenvolvimento-humano-segundo-jean-piaget/
https://pedagogiaaopedaletra.com/etapas-do-desenvolvimento-humano-segundo-jean-piaget/
 
 
 
 
	Período Pré-Natal
	Período da Primeira Infância
	Período da Segunda Infância
	Período da Terceira Infância
	Período da Adolescência
	Período Início da Vida Adulta
	Período da Vida Adulta Intermediária
	Período da Vida Adulta Tardia
	COUTINHO, Maria Tereza da Cunha & MOREIRA, Mércia. Psicologia da Educação: um estudo dos processos psicológicos de desenvolvimento e aprendizagem humanos, voltado para a educação. Belo Horizonte: Editora lê, 2000.
	Desenvolvimento Humano: o que é, conceito, IDH e psicologia, SBCoaching, 08/09/2018. Disponível em: https://www.sbcoaching.com.br/blog/desenvolvimento-humano/

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