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TRABALHO USUCAPIAO

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NOVA FACULDADE 
ANA CLÁUDIA APARECIDA GABRIEL 
KAREN ALVES FERREIRA ARAUJO 
LORENA BARBOSA AMORIM 
RAYSSA THAMIRES AZEVEDO FELIX 
SABRINA RAFAELA MUNIZ IVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OS MEIOS DE SE PERDER A PROPRIEDADE: UMA ANÁLISE DAS AÇÕES DE 
USUCAPIÃO DOS BENS IMÓVEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTAGEM 
2020 
NOVA FACULDADE 
ANA CLÁUDIA APARECIDA GABRIEL 
KAREN ALVES FERREIRA ARAUJO 
LORENA BARBOSA AMORIM 
RAYSSA THAMIRES AZEVEDO FELIX 
SABRINA RAFAELA MUNIZ IVO 
 
 
 
 
 
 
 
OS MEIOS DE SE PERDER A PROPRIEDADE: UMA ANÁLISE DAS AÇÕES DE 
USUCAPIÃO DOS BENS IMÓVEIS 
 
 
 
 
Trabalho avaliativo apresentado ao Curso de Direito 
6º período/noite, sobre o tema: os meios de se perder 
a propriedade: uma análise das ações de usucapião 
dos bens imóveis referente à disciplina Direito das 
Coisas. 
 
Orientadora: Profª. Débora Moreira Maia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTAGEM 
2020 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4 
2. DESENVOLVIMENTO ........................................................................................ 5 
2 .1 O que é Usucapião ................................................................................................ 5 
3. FORMAS DE SE PERDER A PROPRIEDADE PELA USUCAPIÃO ................ 6 
4. A EVOLUÇÃO DA USUCAPIÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO
 ..................................................................................................................................... 6 
5. USUCAPIÃO ORDINÁRIA ................................................................................... 6 
6. USUCAPIÃO EXTRAODINÁRIA ........................................................................ 8 
7. USUCAPIÃO ADMINISTRATIVO/EXTRAJUDICIAL ..................................... 9 
8. USUCAPIÃO ESPECIAL URBANA E RURAL ................................................. 11 
9. USUCAPIÃO DOMINICAL ................................................................................ 12 
9.1. Jurisprudência favorece usucapião de bem público dominical ........................ 13 
10.USUCAPIÃO ESPECIAL COLETIVA URBANA ............................................. 13 
11.CONCLUSÃO ...................................................................................................... 16 
12. REFERÊNCIAS .................................................................................................. 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Neste trabalho vamos abordar o que é a usucapião, desde sua origem, as espécies existentes 
no ordenamento jurídico e sua evolução. A ação de usucapião é um importante instituto no 
Direito Civil, definida como uma forma de aquisição da propriedade, forma esta originária, 
advindo do uso contínuo do bem em um determinado lapso temporal. Para compreender com 
profundidade essa ação, é imprescindível entender seus requisitos essenciais e espécies 
existentes na doutrina brasileira. A usucapião gera várias discussões no âmbito jurídico e vale 
destacar sua importância no ordenamento e na legislação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 O que é a usucapião 
 
UsuCapere, (‘’ tomar pelo uso’’) decorrente do latim ‘’usucapio’’, a usucapião é um direito 
instituído por lei, é um modo originário de aquisição de propriedade móvel ou imóvel, onde 
uma pessoa adquire um bem por tempo de posse, nem oposição e de boa-fé, transformando a 
posse em domínio. A usucapião é dividida em ordinária, extraordinária, especial, urbana rural, 
etc., cada uma dessas maneiras, irá determinar o tempo em que alguém está na posse de um 
imóvel. 
 
É preciso que a posse seja pacifica e mansa, ou seja, não pode ser fruto de violência e também 
precisa ser ininterrupta (não haja intervalos). O Código Civil traz no artigo 1.238 esse 
instituto que diz: 
Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir 
como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-
fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de 
título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis. 
 
Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o 
possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado 
obras ou serviços de caráter produtivo. (BRASIL, 2002) 
 
Existem dois procedimentos de usucapião, o procedimento judicial e o extrajudicial. O 
extrajudicial é aquele que é realizado através de escritura pública perante o Cartório de 
Registro de Imóveis, já o procedimento judicial, é aquele realizado junto poder judiciário 
através de uma ação, a ação de usucapião. A ação de usucapião deve ser realizada pelo atual 
possuir do imóvel que irá juntar a inicial a planta da área usucapienda. 
 
Conforme elenca o artigo 1.241 do Código Civil que diz: 
 
Art. 1.241. Poderá o possuidor requerer ao juiz seja declarada adquirida, mediante 
usucapião, a propriedade imóvel. (BRASIL, 2002) 
 
A ação tem natureza declaratória, deve ser ajuizada no foro da situação do imóvel que será 
discriminada na inicial. 
 
 
3. FORMAS DE SE PERDER A PROPRIEDADE PELA USUCAPIÃO 
 
De acordo com o Código Civil e seu artigo 1.275 dispõe alguns casos de perda da 
propriedade, tais como: alienação, renúncia, abandono, por perecimento da coisa e por 
desapropriação. 
 
Outra forma de perda de propriedade é pela usucapião, Se uma pessoa abandona um terreno 
ou um imóvel, ela estará correndo um grande risco de perder o direito de posse para outrem 
sobre aquela propriedade porém para usucapir é preciso preencher os requisitos que a lei 
estabelece. O fato de não uso da propriedade, sem características de abandono não caracteriza 
sua perda se não foi usucapido por outra pessoa, mesmo que nos prazos estabelecidos por lei. 
 
4. A EVOLUÇÃO DA USUCAPIÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO 
BRASILEIRO 
 
A Usucapião existe há mais de dois mil anos, tem sua origem histórica no Direito Romano, 
ela surgiu para sanar problemas e divergências que havia entre proprietários e possuidores de 
terras daquela época. Foi com a Lei das XII Tábuas, que se deu início a essa modalidade, nela 
estava previsto aquisição da propriedade pela posse, de bens móveis e imóveis, mas também 
de pessoas. 
 
No Brasil, a usucapião surgiu no Código Civil de 1916, o Código Civil de 2002 traz duas 
modalidades de usucapião, que são,a usucapião ordinária e a usucapião extraordinária, que 
estavam previstas no Código Civil de 1916. A usucapião também está regulamentada pela Lei 
nº 6.969/1981. A usucapião urbana especial foi introduzida no ordenamento jurídico pela 
Carta Magna, encontramos também regulada pelo Estatuto da Cidade a Lei nº 10.257/2001. 
 
5. USUCAPIÃO ORDINÁRIA 
 
A ação de usucapião ordinária é uma das várias espécies de ações de usucapião que existem e 
está positivada no artigo 1.242 do Código Civil, que diz que, “adquire também a propriedade 
do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por 
dez anos". Conceitualmente, essa ação é quando há a transferência da posse de maneira 
documental, através de um processo do antigo proprietário que abandonou a coisa, e 
posteriormente o novo proprietário que é o possuidor, ou, seja, aquela pessoa que está com o 
bem imóvel, seja ele rural ou urbano. 
 
Para haver a ação de usucapião ordinária é necessário que tenha justo título e boa-fé. O justo 
título é o documento registral, ou seja, é todo e qualquer instrumento que dá ao possuidor a 
ilusão de que é proprietário da coisa, nele, a pessoa tem que ter comprado o imóvel antes. 
Mas, não basta ter comprado o imóvel, e sim recebido a escritura, mandado averbar a 
escritura no órgão competente chamado cartório de registro de imóveis, tudo isso paraque a 
pessoa tenha direito a esta modalidade de ação. 
 
Já a boa-fé é decorrente do justo título, ou seja, aquele que tem o justo título, tem uma 
presunção relativa que está de boa-fé, e também é caracterizada quando a pessoa compra o 
bem achando que não há vícios elencados. Adjacente a esses requisitos expostos, é necessário 
que essa posse seja exercida com a vontade inicial de ser dono da coisa, chamado “animus 
domini”, ou seja, mesmo sabendo que não é dono da coisa, age como dono fosse juntamente 
com a vontade de ser. 
 
Além disso, uma característica primordial da ação de usucapião ordinária, é o prazo (lapso 
temporal), no qual a posse do imóvel tenha que ser exercida efetivamente por 10 anos, de 
forma mansa e pacífica, contínua, ininterrupta e sem oposição. Entretanto, esse prazo poderá 
ser reduzido para 5 anos se houver o preenchimento de certos requisitos do art. 1.242, 
parágrafo único do CC, tais como: a aquisição do imóvel ter sido onerosa; e o registro do 
imóvel tiver sido cancelado, desde que por ventura tenha estabelecido moradia no imóvel ou 
que tenha realizado investimento em dar função social e econômica a posse. 
 
São documentos necessários para ação de usucapião ordinária: o registro de imóvel atualizado 
com menos de 30 dias; Identidade, CPF, comprovante de residência do proprietário (do 
marido e da esposa); documentação do oponente (matrícula do imóvel, dados pessoais); 
contas de consumo; impostos, testemunhas (mínimo 3); planta elaborada pelo engenheiro, 
com metragem, divisas, identificação dos confrontantes. 
 
Portanto, a validade da sentença que reconhece a propriedade através da ação de usucapião 
ordinária no direito brasileiro é uma das melhores sentenças, pois no processo de usucapião, o 
direito emerge, ou seja, nasce, uma nova matrícula. 
 
6. USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA 
 
A luz do Código Civil em seu art. 1238, elenca uma das formas de se adquirir um imóvel 
pelo instituto da usucapião, que destaca: 
 
Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir 
como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-
fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de 
título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis. (BRASIL, 2002) 
 
A doutrina designa este dispositivo supracitado como a usucapião extraordinária e para ser 
precedente e obter a propriedade deve obter os seguintes requisitos: 
 
Deve existir a posse e ela não pode ter sido contestada, o que significa que só há pacificidade 
e mansidão se ninguém reivindicou a propriedade ou demandou uma ação possessória, e se, 
por ventura acontecer pode abalar a sua mansidão. Além do mais, deve ser contínua durante o 
período de aquisição, não pode o autor ter abandonado o imóvel, retomar e utilizá-lo 
novamente, deve ser de forma ininterrupta, sob pena do não reconhecimento da ação. 
 
Outro ponto a ser debatido relacionado à posse é o título de boa-fé, que está previsto na Lei 
em que: 
 Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, 
possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de 
título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual 
servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis. (BRASIL, 2002) 
 
Á vista disso, não importa qual foi à forma em que a propriedade foi adquirida, mas sim o 
tempo da posse, pois, o que está em destaque não é a forma, mas, o longo período em que ser 
exerceu a posse direta da propriedade. Por isso, o Art. 1238 destaca que ocorrerá 
independentemente do justo título e de boa-fé. 
 
Outra modalidade para a aquisição pela usucapião é o tempo, que diminuiu de vinte para 
quinze anos com o Código Civil de 2002. Outra novidade é a nova diminuição do prazo para 
dez anos, assim disposto no parágrafo único do Art.1238: 
Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á há dez anos se o 
possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado 
obras ou serviços de caráter produtivo. (BRASIL, 2002). 
 
 
Isto posto, para usucapir uma propriedade pelo instituto extraordinário é necessária o lapso 
temporal de 15 anos, mas pode diminuir para 10 anos se comprovado pelo possuidor a 
utilização da moradia de forma habitual, ou nele há o caráter produtivo, pois, considera-se que 
ao produzir, o imóvel está cumprindo com a função econômica, sendo assim considerado 
requisito para diminuir o período. 
 
A finalidade social da propriedade possui relação com esta modalidade, pois, o autor da ação 
precisa dar uma destinação econômica ao imóvel para que a redução ocorra. Esta diminuição 
traz benefícios não somente em relação à ação, mas cumprir a finalidade – que não foi dada 
anteriormente – também trará benefícios para a coletividade e mesmo que o indivíduo esteja 
em um bem que não seu merece a proteção jurídica. 
Igualmente, o autor da ação deve cumprir o requisito de agir com “animus domini” em junção 
da posse “ad usucapionem”, ou seja, deve existir o desejo em ser dono sobre a coisa e a 
vontade de ter a propriedade do imóvel e a capacidade de gerar os direitos da propriedade. 
Vale destacar, que cuidar e conservar do bem é necessário, já que aquele que quer ser dono 
não pode simplesmente o deixar a mercê, deve zelar por aquilo que deseja. 
 
Sendo assim, estando presentes os requisitos supracitados no caso concreto pelo art.1238 do 
Código Civil o juiz reconhecerá o direito ao autor da ação de usucapião extraordinário. 
 
7. USUCAPIÃO ADMINISTRATIVO/EXTRAJUDICIAL 
 
O procedimento extrajudicial é uma importante novidade elencada pelo atual Código de 
Processo Civil (Lei nº 13.105/2015) e que incluiu o art.216ª na Lei de Registros Públicos (Lei 
nº 6.015/73, em que, na ausência de litígio e por ato voluntário, ocorre a aquisição da 
propriedade por meio do registro em Cartório e sem a necessidade da intervenção do Poder 
Judiciário, colaborando, então, para um procedimento prático e célere. 
 
No mesmo contexto, Leonardo Brandelli elucida: 
Trata-se de o procedimento de usucapião extrajudicial de um processo 
administrativo, conduzido por uma autoridade administrativa, que o preside, analisa 
o conjunto probatório, e, ao final, defere ou denega o pedido feito. (BRANDELLI, 
2017, p. 20). 
 
O pedido extrajudicial pode ser feito no Cartório de Registro de Imóveis, o Tabelião de Notas 
é o responsável nas situações em que não existe litígio, pois, é necessário um terceiro que seja 
imparcial para acompanhar o processo administrativo sem interferência e garantir a sua 
eficácia. 
 
Esta modalidade, está prevista no art.1071 do Código de Processo Civil, em que institui: 
 
O Capítulo III do Título V da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973 (Lei de 
Registros Públicos), passa a vigorar acrescida do seguinte art. 216-A: (Vigência) 
Art. 216-A. Sem prejuízo da via jurisdicional, é admitido o pedido de 
reconhecimento extrajudicial de usucapião, que será processado diretamente perante 
o cartório do registro de imóveis da comarca em que estiver situado o imóvel 
usucapindo, a requerimento do interessado, representado por advogado {...} 
(BRASIL, 2015) 
 
A usucapião administrativa não possui requisitos próprios, apenas acompanha e respeita as já 
existentes e se adapta por meio de uma escritura pública em forma procedimental 
extrajudicial. Portanto, ele deve cumprir todos os requisitos de força judicial, que são: o lapso 
temporal, a posse mansa pacífica e o “animus domini”. 
 
Como explica Leonardo Brandelli (2017, p.25) em sua obra já citada: 
 
O processo de usucapião extrajudicial, no seu procedimento comum, pode ser 
utilizado para qualquer espécie de usucapião imobiliária, na aquisição de qualquer 
direito real imobiliário passível de ser usucapido. 
 
Cumpre destacar que os requisitos legais necessários fundamentados no Art.216-A da Lei nº 
6.015, de 31 de dezembro de 1973 (Lei de Registros Públicos), para esta modalidade são: 
 
I - ata notarial lavrada pelo tabelião, atestando o tempo de posse do requerente e 
seus antecessores, conforme o caso e suas circunstâncias; 
 
II - planta e memorial descritivo assinado por profissional legalmente habilitado, 
com prova de anotação de responsabilidade técnica no respectivo conselho de 
fiscalização profissional, e pelos titulares de direitos reais e de outros direitos 
registrados ou averbados na matrícula do imóvel usucapiendo e na matrícula dos 
imóveis confinantes; 
 
III - certidões negativas dos distribuidores da comarca da situação do imóvel e do 
domicílio do requerente; 
 
IV - justo título ou quaisquer outros documentos que demonstrem a origem, a 
continuidade, a natureza e o tempo da posse, tais como o pagamento dos impostos e 
das taxas que incidirem sobre o imóvel. (BRASIL, 2002) 
 
 
Com os documentos citados em mãos, é possível fazer a solicitação de usucapião. Seguindo 
as etapas o Cartório tornará público por meio da escritura com a divulgação em canais de 
grande notoriedade, para gerar o efeito “erga omnes”. Também, os interessados, os 
confrontantes e principalmente aquele que estiver com o seu nome no registro do bem serão 
notificados e a manifestação da Fazenda Pública ou Ministério Público, se necessário. Ao 
apresentar todos os documentos e com o acordo de todos os envolvidos ocorrerá o registro do 
bem no Cartório de Imóveis. Mas, caso o pedido não seja deferido poderá utilizar a máquina 
estatal e demandar a via judicial. 
 
Na mesma banda o procedimento da usucapião extrajudicial demonstra a desburocratização 
da justiça brasileira, para desafogar o Poder Judiciário e promover a celeridade dos 
procedimentos. 
 
8. USUCAPIÃO ESPECIAL URBANA & RURAL 
 
Como as outras modalidades, é a capacidade de tornar proprietário de um bem que em 
princípio não é seu, porém, devido a alguns requisitos preenchidos como a forma de usufruir e 
o lapso temporal, possibilita que a propriedade seja dada de forma legítima ao possuidor 
direto ou seja, aquele que está em contato com o bem. 
 
A lei impõe em seu art. 183 na Magna Carta que, para a possibilidade de usucapir nessa 
modalidade o possuidor não poderá ser proprietário de nenhum imóvel seja urbano ou rural, 
em que a sua posse direta deverá ser exercida num tempo de 5 anos ininterruptos de forma 
mansa e pacífica ou seja, que nesse período de tempo, a posse não poderá ser contestada em 
nenhum momento. 
 
Para demandar a ação de usucapião a parte legítima será o possuidor direto conforme disposto 
no art.183 CF/88. 
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de 
até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco 
anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a 
para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o 
domínio, desde que não seja proprietário de outro 
imóvel urbano ou rural. 
(BRASIL, 1988) 
 
 
Ainda conforme a lei supracitada, a possibilidade de aquisição do pedido limita a área 
máxima do bem imóvel a ser usucapido de até duzentos e cinquenta metros quadrados para a 
moradia da parte legitimada e de sua família com a intenção de ser dono da coisa o chamado 
‘’ animusdomini’’. Preenchendo aos requisitos já mencionados o possuidor direto poderá 
demandar uma ação de usucapião especial urbana no intuito de ter o direito de propriedade do 
imóvel reconhecido no foro aonde se situa o imóvel objeto da ação. 
Uma vez que o magistrado fará uma análise dos fatos narrados e a possibilidade jurídica do 
pedido será proferida a sentença declarando a propriedade legítima aquele que demandou a 
ação, haja vista que a sentença proferida de usucapião é declaratória como dispõe no art.1.241 
do CC. Em que garantirá ao beneficiário uma segurança jurídica oriunda da sentença 
proferida garantindo o exercício de todos os direitos assegurados no Código Civil o seguinte 
dispositivo: 
Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, 
gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder 
de quem quer que injustamente a possua ou detenha. 
(BRASIL, 2002) 
 
Em consonância a essa modalidade com algumas especificidades da ação de usucapião 
especial rural se difere no que tange a área máxima da propriedade objeto da ação e de seu 
uso, em que em relação a área não poderá ultrapassar 50 hectares e que a terra seja usada de 
forma produtiva ao trabalho do possuidor direto e de sua família e ainda, que a moradia seja 
nesta mesma propriedade conforme a lei dispôs no Código Civil no art.1.239.Em relação aos 
pressupostos processuais esta modalidade segue os mesmos moldes da ação de usucapião 
especial urbana em que, no mesmo sentido a sentença será proferida para declarar a 
propriedade a aquele que demandou a ação. 
 
9. USUCAPIÃO DOMINICAL 
 
Os bens dominicais são aqueles de propriedade do Estado, mas que não estão destinados a 
finalidades particulares, são então, de domínio do Estado, em âmbito particular, sendo então 
disponíveis, como está observados em lei. São incluídos aos bens dominicais, aqueles que 
não estão elencados no uso de bem comum e especial. O regime jurídico de bem dominical, é 
de âmbito privado parcialmente, que pode ser derrogado pelo direito público, pois não são 
passiveis aos instituto da usucapião. 
 
Pois o art.183.§3 e parágrafo único do art.191 da Constituição Federal que versa que os 
imóveis públicos não podem ser adquiridos através da usucapião. Como o Código civil 
também traz acerca a questão da impossibilidade da usucapião no art.102.Contudo observa-se 
também a corrente minoritária que entende que os bens dominicais são passiveis dos efeitos 
do instituto da usucapião, onde se fundamentam com base nas ideias que se estes bens 
também não atendam a função social, deveriam ter outra destinação. 
 
9.1 . Jurisprudência favorece usucapião de bem público dominical 
 
Em uma decisão na Vara da Fazenda Pública de Coronel Fabriciano, um juiz proferiu 
sentença favorável a várias famílias, em face do pedido de desocupação da área pública 
estadual do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG).A sentença 
foi fundamentada pelo entendimento do magistrado a ofensa ao princípio constitucional da 
função social da propriedade e no contexto dos morados da propriedade e o descumprimento 
da função social do proprietário do bem. 
 
10. USUCAPIÃO ESPECIAL COLETIVA URBANA 
 
Usucapião especial coletiva urbana é determinada como uma área maior que duzentos e 
cinquenta metros quadrados, em que tenha mais de um possuidor, devendo ser uma área 
localizada em centros urbanos. Para ser considerada uma área urbana deverá ter destinados a 
moradia da população que tenha baixa renda, a ocupação tem que ter cinco anos seguidos, 
sem que haja contestação da posse da propriedade, podendo ainda o possuidor somar a posse 
ao possuidor anterior, desde que sejam posses seguidas tendo ainda como requisito que os 
possuidores não tenham propriedade urbanas e rurais em território nacional. Tais diretrizes 
estabelecidas na Lei 10.257/2001 do Estatuto da Cidade para a regulamentação da usucapião 
especial coletiva urbana se dá nos art., elencados abaixo. 
 
Art. 9º - Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e 
cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, 
utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que 
não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. 
§ 1º - O título de domínio será conferido ao homem ou à mulher, ou a ambos, 
independentemente do estado civil. 
 
§ 2º - O direito de que trata este artigo não será reconhecido ao mesmo possuidor 
mais de uma vez. 
 
§ 3º - Para os efeitos deste artigo, o herdeiro legítimo continua, de pleno direito, a 
posse de seu antecessor, desde que já resida no imóvel por ocasião da aberturada 
sucessão. 
 
Art. 10 - As áreas urbanas com mais de duzentos e cinqüenta metros quadrados, 
ocupadas por população de baixa renda para sua moradia, por cinco anos, 
ininterruptamente e sem oposição, onde não for possível identificar os terrenos 
ocupados por cada possuidor, são susceptíveis de serem usucapidas coletivamente, 
desde que os possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural. 
 
§ 1º - O possuidor pode, para o fim de contar o prazo exigido por este artigo, 
acrescentar sua posse à de seu antecessor, contanto que ambas sejam contínuas. 
§ 2º - A usucapião especial coletiva de imóvel urbano será declarada pelo juiz, 
mediante sentença, a qual servirá de título para registro no cartório de registro de 
imóveis. 
 
§ 3º - Na sentença, o juiz atribuirá igual fração ideal de terreno a cada possuidor, 
independentemente da dimensão do terreno que cada um ocupe, salvo hipótese de 
acordo, escrito entre os condôminos, estabelecendo frações ideais diferenciadas. 
 
§ 4º - O condomínio especial constituído é indivisível, não sendo passível de 
extinção, salvo deliberação favorável tomada por, no mínimo, dois terços dos 
condôminos, no caso de execução de urbanização posterior à constituição do 
condomínio. 
 
§ 5º - As deliberações relativas à administração do condomínio especial serão 
tomadas por maioria de votos dos condôminos presentes, obrigando também os 
demais, discordantes ou ausentes. 
 
Art. 11 - Na pendência da ação de usucapião especial urbana, ficarão sobrestadas 
quaisquer outras ações, petitórias ou possessórias, que venham a ser propostas 
relativamente ao imóvel usucapiendo. 
 
Art. 12 - São partes legítimas para a propositura da ação de usucapião especial 
urbana: 
 
I - o possuidor, isoladamente ou em litisconsórcio ou superveniente; 
 
II - os possuidores, em estado de composse; 
 
III - como substituto processual, a associação de moradores da comunidade, 
regularmente constituída, com personalidade jurídica, desde que explicitamente 
autorizada pelos representados. 
§ 1º - Na ação de usucapião especial urbana é obrigatória a intervenção do 
Ministério Público. 
 
§ 2º - O autor terá os benefícios da justiça e da assistência judiciária gratuita, 
inclusive perante o cartório de registro de imóveis. 
 
Art. 13 - A usucapião especial de imóvel urbano poderá ser invocada como matéria 
de defesa, valendo a sentença que a reconhecer como título para registro no cartório 
de registro de imóveis. 
 
 
Com o grande crescimento da área urbana, se fez necessário uma legislação especial, para 
tentar diminuir os impactos sociais nos centros urbanos, como a Lei n 10.257/2001 que ficou 
nomeada como Estatuto da Cidade para aplicação de diretrizes no desenvolvimento urbano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11. CONCLUSÃO 
 
Em conclusão, podemos observar que o instituto da usucapião é um dos instrumentos para 
adquirir a posse de uma propriedade imóvel por meio de uma ação judicial, ou pela via 
extrajudicial. Cabe ainda ao autor ao demandar a ação cumprir os requisitos especificados na 
legislação. Como: o lapso temporal, a posse mansa, pacífica e contínua e a eminente vontade 
de ser dono e demais requisitos específicos em cada modalidade para que obtenha êxito em 
seu pedido. 
 
Logo, o instituto da usucapião é importante para a sociedade, pois, mesmo que o bem a 
princípio não seja daquele que deseja usucapir, mas, cumpre com os requisitos estimados na 
norma, ele está dando uma destinação, que é da função social e importante princípio no 
ordenamento jurídico brasileiro. Desta forma, é indispensável este dispositivo para promover 
o bem social e o progresso do Estado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12. REFERÊNCIAS 
 
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em:<https://conteudojuridico.com.br/consulta/Monografias-TCC-Teses/28117/as-
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Civil, p. 11, 2013. 
 
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n. 1, 2012. 
 
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JusPodivm, 2017, v. 5. 
 
GONÇALVES, Carlos Roberto. Sinopses Jurídicas - Direito das Coisas. Volume 3. São 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm.Acesso em: 5 de mai de 
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