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A África inventada
O olhar imperial e a invenção da África
Isso se deve a uma visão imperialista sobre o universo em que todos os conceitos são baseados em estereótipos fundamentados no euro centrismo. É comum encontrar-se vários equívocos no que se refere à África e sobre a sua população quando se trata da história da civilização ocidental.
 Introdução 
  A África vista como um lugar sem povo, sem nação, sem Estado, sem passado, sem cultura e sem história visão européia. O negro visto como um ser inferior e primitivo Escrituras baseadas em etnocentrismos europeus Equívocos sobre o estudo da África. 
  O Mar Mediterrâneo como o promotor da civilização separadas pelo Deserto do Saara África Negra: Selvagem, constitui a África propriamente dita, Não- Histórica África Branca: Civilizada, ‘integrada’ à Espanha, Histórica. Cisão das Áfricas 
  Suas idéias integraram o discurso político europeu utilizado como justificativa de seus atos colonialistas Classificou em ramificações o Homo Sapiens: Selvagem, Americano, Europeu, Asiático e Africano. Eurocêntrico Etnocêntrico Charles Linné 
  “A África propriamente dita é a parte característica deste continente. [...] Não tem interesse histórico próprio, senão o de que os homens vivem ali na barbárie e na selvageria, sem fornecer nenhum elemento à civilização. [...] a África está sempre fechada no contato com o resto do mundo, [...] envolvido na escuridão da noite. [...] (Nela) não pode haver história.” (HEGEL). Hegel 
  Troca de uma visão homogênea da África, para uma heterogênea, onde a mesma é reconhecida como um mosaico etnocultural Reconhecimento da História Africana a partir do século XX Redescobrindo o continente africano 
  A fé na palavra Valorização da verdade A palavra como algo sagrado Registros históricos por meio da oralidade Tradição Oral 
  Eram ferreiros, tecelões, sapateiros, caçadores e pescadores, entre outros. Envolvimento tanto com lendas míticas, quanto em fatos reais Comprometimento com a verdade Tradicionalistas 
  Griot, contador de histórias, em imagem data 1868. Abordagem de temas míticos. 10 Figura 1 Sem compromisso direto com a verdade. Não são, mas podem se tornar “tradicionalistas conhecedores”. Griots 
  Podemos ver que a África sempre foi considerada um continente sem história, devido à sua comparação com o continente europeu (que não justifica essa não-historicidade), mas que o estudo sobre ela vem crescendo rapidamente. Uma coisa é fato: A África é um continente em movimento. Apesar do crescente esforço do recolhimento das tradições do passado africano, ainda há muito o que se fazer.

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