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	1.
	Durante muito tempo, no Brasil, ao se estudar a origem dos africanos escravizados era comum agrupá-los em dois grandes grupos: bantos e sudaneses. Generalizações com essas escondiam a enorme diversidade étnica dos povos africanos na Diáspora. É bom lembrar que tais rótulos identitários genéricos e imprecisos foram elaborados por europeus baseados na falta de conhecimento dos povos africanos e na visão de mundo supremacista que se formou na Europa, principalmente, a partir da segunda metade do século XIX. No que refere à diversidade étnica e linguística dos povos africanos, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Há quatro grandes grupos linguísticos na África afro-asiáticos, Níger-Congo, Nilo-Saariano e indo-ariano.
	 b)
	Há quatro grandes grupos linguísticos na África: afro-asiáticos, Níger-Congo, Nilo-Saariano e Balushi.
	 c)
	Há quatro grandes grupos linguísticos na África: afro-asiáticos, Níger-Congo, Nilo-Saariano e Cóisan.
	 d)
	Há quatro grandes grupos linguísticos na África: Nicobarense, Asliano, Peárico e Munda.
	2.
	As perspectivas historiográficas inseriram a História da África dentro da História Geral, isto porque não existiam linhas de pesquisas que permitissem a compreensão do mosaico da diversidade cultural africana. Esta falta de estudos acerca das sociedades e culturas africanas impedia o historiador de enxergar o Continente Africano como o principal ator do processo historiográfico. Com relação às consequências das representações desfocadas da História da África e de como chegavam ou ainda chegam aos manuais escolares, analise as sentenças a seguir:
I- A circulação e a difusão dos saberes sobre a História da África até as décadas de 1970 e 1980 chegavam aos manuais escolares (ou ainda chegam) de forma racionalizada e ancoradas numa visão eurocêntrica.
II- Podemos conceber que a história da África era projetada no espaço mundial numa perspectiva eurocêntrica. Contudo, não podemos negar que desde a história da colonização, iniciou-se uma intensa produção historiográfica com objetivo de resgatar a historicidade do Continente Africano e de sua diversidade cultural, o que mudou a percepção dos alunos com relação aos africanos escravizados.  
III- Em 1972, o historiador africano Joseph Ki-Zerbo questionava a circulação de estudos sobre a história da África. De acordo com o autor, desde a colonização ou mesmo com os processos de independência, a história da África não passava de um mero apêndice dentro da história do país colonizador. E esta forma de abordar a história se refletia na prática pedagógica e nos processos de ensino e aprendizagem de história.
IV- Desde as décadas de 1970 e 1980, várias correntes africanas se difundiram em diferentes países dando início a pesquisas sobre a História da África e dos povos africanos escravizados. Esta intensa produção historiográfica dentro do Continente Africano teve e ainda tem como propósito retirá-lo da obscuridade e integrá-lo no cenário da história em âmbito mundial. A Lei 10.639/2003 vem contribuir para a formação dos professores e para que esses saberes cheguem aos espaços de educação.  
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As sentenças I, III e IV estão corretas.
	 b)
	As sentenças I, II e III estão corretas.
	 c)
	As sentenças II e IV estão corretas.
	 d)
	As sentenças II, III e IV estão corretas.
	3.
	Gana foi um dos maiores impérios formados no continente africano que se desenvolveu para fora das regiões litorâneas ou da África muçulmana. Sua área correspondia às atuais regiões de Mali e da Mauritânia, fazendo divisa com o imenso deserto do Saara. Desde já, percebemos a instigante história de um reino que prosperou mesmo não possuindo saídas para o mar e estando próximo a uma região considerada economicamente inviável. O Reino de Gana destacou-se pela produção de um produto que abasteceu por um longo período as regiões mediterrâneas africanas e europeias. Considerando qual era esse produto, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Diamantes.
	 b)
	Ouro.
	 c)
	Cobre.
	 d)
	Ferro.
	4.
	"Seguiam-se vinte criados custosamente vestidos e montados em soberbos cavalos; depois destes, marchava o Embaixador do Rei do Congo magnificamente ornado de seda azul para anunciar ao Senado que a vinda do Rei estava destinada para o dia dezesseis. Em resposta obteve repetidas vivas do povo que concorreu alegre e admirado de tanta grandeza". Originária dos tempos coloniais, a festa da Coroação do Rei do Congo, relatada por Del Priore (1994), evidencia um processo presente e importante na experiência africana na Diáspora. Sobre o significado dessa festa, classifique V para as opções verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Resistência.
(    ) Imposição religiosa.
(    ) Acomodação política.
(    ) Supressão simbólica.
(    ) Ressignificação cultural.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: DEL PRIORE. M. Festas e utopias no Brasil colonial. In: CATELLI Jr. R. Um olhar sobre as festas populares brasileiras. São Paulo: Brasiliense, 1994 (adaptado).
	 a)
	F - V - V - V - V.
	 b)
	V - F - F - F - V.
	 c)
	V - V - F - F - V.
	 d)
	V - F - F - F - F.
	5.
	Na década de 1980, Molefi Kete Asante publicou o livro "Afrocentrismo: A Teoria da Mudança Social", que lançou a primeira discussão completa sobre o conceito. Obras como essa inspiraram outras histórias afrocêntricas, tais como "Africa, Mother of Western Civilization" (África, mãe da Civilização Ocidental), de Yosef A. A. Ben-Jochannnan, e "Civilization or Barbarism" (Civilização ou Barbarismo), do senegalês Cheikh Anta Diop. Considerando a definição de afrocentrismo, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Termo que designa a inferioridade do continente africano perante a Europa.
	 b)
	Perspectiva filosófica e teórica de um sistema particular, cujo núcleo essencial é a ideia de que as interpretações e explanações são baseadas no papel dos africanos como sujeitos, e não apenas como atores passivos e coadjuvantes no processo histórico.
	 c)
	Trata-se de um termo que está sendo superado, pois foi implantado pelos colonizadores europeus, que identificavam a África como principal colônia de exploração.
	 d)
	Constitui-se como uma crítica à cultura dos povos africanos, em especial às que reclamam status de superioridade cultural diante das demais.
	6.
	Os povos que viviam no Sael (território de savanas ao sul do Saara) eram conhecidos como sudaneses, pois essa área também era denominada Sudão (Bilad al-Sudan, que em árabe significa terra dos negros). Eram agricultores, plantavam milhete (espécie de milho de grão miúdo), sorgo (cereal semelhante ao milho), arroz e cereais. Também caçavam, pescavam e criavam gado. Conheciam a metalurgia, confeccionando pontas de lanças, enxadas e flechas com o ferro. Habitavam vilas com casas de taipa ou palha, próximas às terras cultivadas. Organizavam-se em torno de linhagens e dos conselhos dos anciãos, sendo estes os responsáveis pela resolução das disputas nas aldeias. Sobre as características do sistema de linhagens, formas de organização social e política da África, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: editoracontexto.com.br/blog/associedades-africanasda-africa-ocidental-historia-e-cultura-afro-brasileira. Acesso em: 25 jul. 2018.
	 a)
	Garantia a coesão social através da competição individual.
	 b)
	Supervalorizava o jovem e deixava o ancião em segundo plano.
	 c)
	Privilegiava os interesses individuais em detrimento da coletividade.
	 d)
	Baseado na reciprocidade e redistribuição.
	7.
	Um dos fatos mais notáveis a respeito das relações raciais na América é a persistência da desigualdade racial em quase todos os lugares com populações significativas de brancos e negros, com os negros quase sempre em posição de desvantagem. Não podemos presumir que toda e qualquer desigualdade racial é consequência do racismo, mas a continuação de tais diferenças em longo prazo sugere fortemente a operação de algum tipo de discriminaçãoracial, porque existem muitos exemplos no continente de outros grupos que foram estigmatizados e sofreram grandes desvantagens no passado, mas hoje estão em posição de igualdade com o resto da população. Levando-se em consideração os conceitos de racialismo e racismo, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Racismo e racialismo são conceitos quase idênticos que diferem apenas na sua aplicação no tempo histórico.
(    ) Racialismo é um conceito criado pelo historiador africano Cheik Anta Diop para explicar a teoria afrocêntrica.
(    ) O racialismo entende que há diferenças físicas entre grupos humanos que se baseiam na ideia de raça, sem sugerir, contudo, uma hierarquia racial.
(    ) O racismo se fundamenta na concepção de uma hierarquia de raças que se cristalizou, principalmente, após a escravização dos africanos no continente africano.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: MONSMA, K. Racialização, racismo e mudança: um ensaio teórico, com exemplos do pós-abolição paulista. Disponível em: http://snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1364748564_ARQUIVO_Monsmatrabalho.pdf. Acesso em: 14 maio 2020.
	 a)
	F - F - V - V.
	 b)
	F - V - F - V.
	 c)
	F - F - V - F.
	 d)
	V - F - V - V.
	8.
	A produção de conhecimentos fora da África sobre os povos africanos e sua diversidade cultural negava os movimentos próprios desse continente. De acordo com Ki-Zerbo (1972, p.10-11), em 1830, em seu curso Filosofia da História, Hegel declarou que "[...] a África não é parte histórica do mundo" e ainda, que a sua parte setentrional pertencia ao mundo europeu ou asiático. Outro exemplo foi o manual L'historie de I'Afrique Orientale, escrito por Coupland em 1928. Segundo esses escritos, "a África propriamente dita não teve história". Isto porque a maior parte dos seus habitantes teria permanecido por um longo período "mergulhado na barbárie", estagnados no tempo "sem avançar ou recuar". Na concepção de Ki-Zarbo, essas visões desfocadas sobre a história da África explicam-se a partir do movimento científico do século XIX, quando as classificações científicas provenientes das concepções do Darwinismo social e do Determinismo Social categorizaram os povos africanos nos últimos degraus da evolução das "raças humanas". Com relação a essas concepção e às distinções acerca do racialismo e racismo, analise as sentenças a seguir:
I- O Filósofo ganês Kwame Anthony Appiah (1997) estabeleceu uma distinção entre racialismo e racismo. O racialismo no seu entender seria simplesmente a concepção de que existem grupos humanos - raças - essencialmente diferentes entre si, por algumas características físicas que são parte de um conjunto. Além disso, em sua concepção, essa noção também estabelece juízo de valor ou gradação moral entre as raças.
II- O filósofo Appiah (1997) configura o racismo como uma crença em que cada raça tem um lugar determinado e um valor intrínseco, geralmente estabelecendo-se uma hierarquia entre elas.
III- Baseado no discurso racial biológico que fundamentou os estudos científicos do século XIX, e no conceito do racismo, um "grupo racial" passou a ser considerado superior em relação ao outro. Nesta perspectiva da "evolução" das "raças humanas", os povos africanos foram categorizados como atrasados, primitivos, incapazes de aprender a fazer, incapazes de evoluir. O racismo negou a inteligência, portanto, a plena humanidade dos africanos e dos seus descendentes.  
IV- Darwinismo social é a teoria da evolução da sociedade. Recebe esse nome uma vez que se baseia no Darwinismo, que é a teoria da evolução desenvolvida por Charles Darwin (1808-1882), no século XIX.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: CORDOVA, Tânia. História da África. Centro Universitário Leonardo da Vinci. Indaial: UNIASSELVI, 2010.
	 a)
	As sentenças II, III e IV estão corretas.
	 b)
	As sentenças I e IV estão corretas.
	 c)
	As sentenças I, II e III estão corretas.
	 d)
	As sentenças I, II e IV estão corretas.
	9.
	A partir do século XV, no período das grandes navegações europeias, o continente africano passa a ter importância fundamental. Os navegadores europeus, inicialmente representados pelos portugueses, utilizam o conhecimento crescente da costa africana para servir de apoio às rotas que permitem alcançar o continente asiático. Por outro lado, a exploração e contatos com os povos africanos proporcionam aos europeus acesso ao comércio com o continente africano. Que expedição(ões) se torna(m) decisiva(s) para o maior conhecimento da costa atlântica da África e permitem, em uma próxima etapa, descobrir a rota marítima para as Índias?
	 a)
	As expedições de Vasco da Gama, que chega ao extremo sul do continente africano, e a de Fernão de Magalhães, que realizará a primeira viagem de circum-navegação ao redor do globo.
	 b)
	As expedições empreendidas por portugueses e espanhóis, no sentido de alcançar o extremo sul da América e da Ásia.
	 c)
	As expedições de Bartolomeu Dias, que alcança o extremo sul do continente africano, e a de Vasco da Gama, que chega às Índias contornando o Cabo da Boa Esperança.
	 d)
	A expedição de Pedro Álvares Cabral que chega à América do Sul e permite aos portugueses assinarem um tratado com os espanhóis, concedendo à Coroa portuguesa plenos poderes de exploração do comércio com as Índias.
	10.
	O africanista brasileiro, radicado na Inglaterra, Paulo de Moraes Farias, em um artigo publicado na Revista Afro-ásia, tece críticas ao afrocentrismo. Embora reconheça sua importância como contranarrativa histórica universalista, alerta para o perigo deste se apegar de maneira demasiado imediata a seu núcleo romântico, sem se equipar com suficientes instrumentos e distanciamento crítico. Assim, esta leitura radical, que procura explicar todas as culturas da África negra como frutos da cultura do antigo Egito, nos desvia da tarefa de apreender a originalidade criativa dos vários povos negro-africanos. No que diz respeito ao afrocentrismo, analise as sentenças a seguir:
I- O afrocentrismo é uma linha interpretativa que contempla a ideia que a história da África apenas poderia ser escrita por historiadores africanos.
II- O afrocentrismo surge como uma escola de pensamento histórico que se dedica a combater a ideia, difundida no Ocidente, de que a África seria um continente sem história.
III- O afrocentrismo é um modelo interpretativo, que surge juntamente como o processo de independência dos países africanos, que procurou empregar os mesmos argumentos e a mesma metodologia que tradicionalmente se utilizava para a história europeia.
IV- O afrocentrismo se fundamenta na ideia de que a civilização africana tem origem na Grécia Antiga.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Somente a sentença II está correta.
	 b)
	As sentenças II e III estão corretas.
	 c)
	As sentenças I, II e IV estão corretas.
	 d)
	As sentenças II, III e IV estão corretas.
Prova finalizada com 10 acertos e 0 questões erradas.
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