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FACULDADE ANHANGUERA DE CAMPINAS Curso de Administração – Unidade 1 Flavio Candido – RA 6657414210 Giovana Brito – RA 8047767003 João Tokio – RA 3265578663 ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Administração da Produção e Operações Professor Orientador: André Wander Campinas 2015 Introdução Iremos apresentar neste trabalho, a importância da Administração da Produção para uma organização. A importância de um estudo detalhado das necessidades de um público alvo, para a elaboração de um bom produto. Os resumos a seguir, nos afirma que, sem um bom layout, baseado em pesquisas de mercado, a organização não obterá resultados positivos e tão pouco atingirá seus objetivos almejados, ou seja, o lucro. Etapa 1 Sistema de Produção de Pneus Muitas pessoas acreditam que os pneus são feitos apenas de borracha, mas existem mais de dez componentes utilizados na composição dos pneus que serão descritos a seguir de forma detalhada, desde o recebimento de matéria- prima até o consumidor final. Toda matéria-prima que chega à fábrica fica estocada em depósitos específicos para cada tipo de material, respeitando as condições climáticas e luminosidade. Esse depósito fica localizado ao lado do laboratório onde são examinados os produtos que chega e os produtos depois de misturados. A borracha natural é um dos principais componentes utilizados na composição do pneu, extraída principalmente das seringueiras da Indonésia e do interior de São Paulo. Todo pneu tem uma parcela de borracha natural e outra de borracha sintética, derivada do petróleo. A quantidade de uma e de outra depende do tamanho e da performance de cada pneu. Pneus de carros maiores e caminhões, por exemplo, precisam de mais borracha natural do que sintética. Os compostos são separados nas quantidades corretas para cada tipo de pneu e levados para o misturador (bambury), onde terá início a fabricação da borracha que vemos no pneu. Além das borrachas natural e sintética, entre os compostos também estão enxofre e negro de fumo, um subproduto do petróleo que aos poucos está sendo substituído pela sílica, que é renovável e menos poluente. Na Pirelli Pneus, a sílica utilizada vem da cinza da casca do arroz, a meta é que 40% dos pneus sejam feitos com esse material esse ano. Dentro do bambury (ou misturador), os compostos são misturados em altas pressão e temperatura até formarem uma massa preta, que sai da máquina na forma de grandes mantas de borracha. As mantas de borracha saem desta maneira do misturador, mas ainda não estão prontas. Cada manta deve voltar ao bambury mais uma ou duas vezes, a depender das especificações, para a adição de novos componentes, até que fique com a composição exata. Após passarem pelas etapas de mistura, as mantas são cortadas em tiras, para poderem passar para as próximas máquinas. Nesse estágio, as mantas, agora mais finas, são chamadas de trafilas. Elas passam por uma máquina que recebe o mesmo nome do material e que fica localizada pouco a frente do misturador (bambury) para serem esticadas e, depois, unidas com mais duas outras camadas do mesmo material. Cada uma das três trafilas entra em outra máquina que as prensa uma sobre a outra, atrito entre elas e as esteiras causa um aumento de temperatura que será necessário para que elas se fundam. Como a borracha ainda está em seu estado plástico e quente, ela molda-se ao formato e à finura daquele espaço. Lembrando que todas as etapas do processo são acompanhadas por profissionais da qualidade devidamente treinados em suas respectivas áreas. A borracha agora está pronta e será preparada para ser embalada em grandes bobinas. Ela ficará armazenada até que seja necessária em outra parte do processo. Depois de pronta, uma amostra da borracha é retirada de cada lote para serem feitos os testes de qualidade. Os testes incluem análise da composição do material, elasticidade e outras propriedades físicas a borracha. A borracha é só uma das camadas do pneu. Uma outra, muito importante, é feita à base de um tecido de poliéster, que será emborrachado. A outra camada é feita a partir de fios de aço, deles são feitos mantas de aço, que também serão emborrachadas. Cada um desses finos cabos na verdade é composto por 12 fios de aço torcido, que farão parte mais tarde da manta metálica. Depois de feita a manta de aço, ela é emborrachada da mesma maneira que o poliéster e torna- se mais uma camada do pneu. As mantas de aço são extremamente resistentes. Por isso, uma máquina fica responsável por fazer os cortes e as emendas necessárias. As máquinas são posicionadas em forma de U e com corredores exclusivos para transporte de veículos de alto porte. Depois que as camadas são unidas está pronto o chamado pneu de primeira fase, que será reforçado e modelado até atingir a forma conhecida, o pneu é colocado em uma máquina para receber os reforços em borracha necessários. O pneu é ajustado pela máquina para garantir que ele saia com as dimensões exatas. Depois, uma injeção de ar comprimido faz com que a parte do meio do pneu, que é mais flexível, infle para receber a camada extra de borracha. A nova camada é colocada por meio de um robô, que também fará os ajustes necessários nela conforme a medida e modelo do pneu. O pneu é então retirado da máquina e está semi pronto para a vulcanização. Nesse estágio, ele ainda está em seu estado plástico, isto é, ainda é maleável e pouco resistente. Após a vulcanização, a borracha entrará em seu estado elástico, atingindo a consistência e as propriedades do pneu que conhecemos. O transporte dos pneus cru é feito por esteiras e teleféricos até uma máquina chamada plummer onde recebem uma fina camada de um produto a base de silicone para evitar que o pneu cru entre em contato com a câmara de vulcanização e gere refugo. Os pneus são colocados nessas caldeiras, onde recebem uma grande quantidade de ar quente comprimido, para inflarem e receberem forma conforme molde de cada um. O tempo de vulcanização depende de cada pneu, varia de 9, 5 minutos a 25 minutos, quanto maior a medida maior será o tempo de permanência na máquina. Nesse meio tempo, a borracha é prensada contra o metal, que dá as ranhuras (ou desenhos) do pneu. Saído das caldeiras, o pneu está pronto para a sessão de testes de qualidade. O primeiro teste de qualidade é feito por funcionários especializados, que procuram por pequenas imperfeições, seja a olho nu, seja no toque. O segundo teste é feito por máquinas e verifica a performance do pneu em uma simulação de atrito em pista. Se passar, o pneu está pronto para ir para as lojas ou montadoras conforme pedidos. A partir daí os pneus vão para o estoque onde são armazenados próximo a portaria de carga e descarga. O processo começa nessa portaria com a entrada de insumos e termina nela com a saída dos produtos acabados. . Etapa 2 Layout Primeira Fase Segunda Fase Assim como demonstra a figura 1 e 2, o layout escolhido foi devido ao andamento da produção de pneus, onde toda a matéria prima é misturada para se obter a primeira camada de borracha para a fabricação de pneus, que depois de pronta vai para a máquina de corte. Essa parte do processo deve ser contínua, pois assim que as mantas de borracha são formadas, devem ir para as máquinas de corte para se formar as bobinas de borracha que serão usadas futuramente com a adição de outras camadas de mantas para formar o produto final. Nessa parte do processo, definimos a operação como o começo da fabricação, portanto devemos colocar funcionários mais qualificados pois, a mistura inicial deve estar o mais perfeito possível para não haver re-trabalho e/ou minimizá-lo. Como essa parte do processo depende de muita intervenção humana, o tempo medidodepois de 10 cornometragens, obtivemos um tempo médio por ciclo de 13 minutos para se encher um misturador com a matéria prima. O cronometrista avaliou a velocidade média do operador em 94% e foi atribuído um fator de tolerância totais (pessoais e fadiga) de 18%. Calculamos então o tempo da operação: TC=13, TN=13x0,94 = 12.22 min, TP= 13.(1+0.18) = 15,34 min. Devido a esse cálculo, os funcionários devem trabalhar em sincronia para que encham o misturador em tempo hábil para que a cortadora não fique sem as mantas para corte, trabalhando em revezamento para que os 4 misturadores sempre fiquem cheios e operantes durante o turno de trabalho. Figura 1: Fonte:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAH98AJ/processos-fabricacao- pneu Figura 2: Fonte:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAH98AJ/processos-fabricacao- pneu Depois que a borracha é cortada, junta-se com as outras partes fabricadas separadamente e vão para a prensa, formando uma só camada de borrada e colocadas em uma máquina de união para que seja formado o pneu de primeira frase, ou pneu cru, assim como mostra na figura 3. Nessa fase, todo o trabalho é feito somente por máquinas, e a única intervenção humana que temos é a de alimentação da máquina com as 3 diferentes tipos de mantas. Qualquer erro de alimentação da máquina nessa fase, causaria um grande prejuízo na empresa, por isso optamos por trabalhar com o sistema KANBAN, devidamente nomeados as diferentes composições das borrachas que farão a fusão do pneu cru. Também cronometramos o tempo necessário que leva cada operador para alimentar a prensa com os 3 diferentes tipos de mantas e o resultado foi de 35 segundos depois de 10 cronometragens. O cronometrista avaliou a velocidade média do operador em 96% e foi atribuído um fator de tolerância totais (pessoais e fadiga) de 17%. Calculamos então o tempo da operação:e o resultado foi o seguinte: TC= 35 segundos, TN= 35 x 0.96 = 33,6 segundos e TP =35.(1+0.17) = 40.95 segundos. Figura 3: Fonte:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAH98AJ/processos-fabricacao- pneu Depois disso, na parte final do processo, quando levamos o pneu cru para a vulcanização, que é a modificação da borracha natural obtida pela sua combinação com enxofre, para atribuir-lhe maior força, elasticidade e resistência a temperaturas altas e baixas, para a finalização do processo, assim como mostra a Figura4, também é feito com pouca intervenção humana, sendo esta somente para alimentar as esteiras com os pneus crus. Figura 4. Fonte:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAH98AJ/processos-fabricacao- pneu Cronometramos o tempo necessário que leva cada operador para alimentar a esteira e prender o pneu no gancho do teleférico e o resultado foi de 6 segundos para cada pneu. O cronometrista avaliou a velocidade média do operador em 99% e foi atribuído um fator de tolerância totais (pessoais e fadiga) de 19%. Calculamos então o tempo da operação:e o resultado foi o seguinte: TC= 6 segundos, TN= 6 x 0.99 = 5,94 segundos e TP =6.(1+0.19) = 7.14 segundos. Podemos avaliar que depois de todos os estudos de tempo, assim como o layout da empresa apresentado que, devemos organizar toda a linha de fabricação de pneus dentro de apenas um galpão, devendo portanto, pesquisar com antecedência um local que atenda todos os requisitos necessários para a instalação das máquinas, em formato de linha para que todo o processo possa ser completado sequencialmente, sem interrupções. Ou ao menos onde possa ser feito a Primeira Fase completa, pois na segunda fase podemos juntar todos os componetes fabricados pararelamente e juntar em um único galpão para trabalharmos no acabamento do pneu. Mas como os investidores querem minimizar custos, optamos pela primeira opção. Etapa 3 Previsão de Vendas. Administração de Recursos Materiais A previsão de vendas é importante porque possibilita a utilização das máquinas de maneira adequada, para possibilitar a reposição dos materiais no momento e na quantidade certa e para que todas as demais atividades necessárias ao processo industrial sejam adequadamente programadas. Apesar das previsões de vendas serem importantes e úteis para o planejamento das atividades, elas podem apresentar erros nas estimativas, deve-se ter cuidado tanto na coleta de dados como na escolha do modelo (método) de previsão, para que seja minimizado os erros a níveis aceitáveis e assim não comprometer a exatidão da previsão. Há grande número de fatores que podem influenciar as vendas, podemos citar, por exemplo, a previsão obtida matemáticamente, que por sua vez poderá então ser ponderada pelos critérios surgidos da análise de outros fatores. Podemos dividir os fatores mais importantes em três categorias: • A economia do país em geral - Indicadores econômicos. • O mercado em que opera a empresa – Tendências da economia. • A participação da empresa no mercado total – Nem sempre é possível determinar com exatidão, pois as vezes não existem dados estatísticos apropriados. Diferenças entre Planejamento, Predição e Previsão: • Planejamento: Processo lógico que descreve as atividades necessárias para atingir os objetivos. • Predição: Processo de determinação de acontecimentos futuros com base em dados subjetivos. • Previsão: Processo metodológico para determinação de acontecimentos futuros, baseados em modelos estatísticos, matemáticos e econométricos, mesmo modelos subjetivos porem com uma metodologia clara e pré-definida. • Previsão de vendas: O sistema de previsão de vendas é o conjunto de procedimentos de coleta, tratamento e análise de informações que visa gerar uma estimativa das vendas futuras, medidas em unidades de produtos em cada unidade de tempo. Ciclo da Administração de Materiais Necessidade do Cliente - Identificar as necessidades, explorá-las e identificar os motivos pelo qual o cliente quer satisfazer essa necessidade, é o primeiro passo para uma venda consultiva. Por exemplo, pedir para um diretor industrial contar sobre as dificuldades no processo produtivo, mapear as causas, explorá-las e fazer com que ele priorize resolver. Quando isso acontece, ele automaticamente precisa buscar uma solução. Valem lembrar que as necessidades dos clientes são infinitas, os recursos é que são escassos. Análise - Com base nas informações recebidas do cliente, a área de gestão de materiais consolida as informações e chega ao total a ser produzido, em comum acordo com a área de produção da empresa num sistema de produção puxada (filosofia Just-in-time – JIT) ou empurrada. Ao se determinar o quanto produzir é possível determinar os quantitativos de matéria-prima e os demais insumos de produção. Reposição de Materiais - como a empresa dispõe dos dados e das condições oferecidas por cada um dos fornecedores, ela analisa o que é mais importante naquele momento para decidir sobre a compra. O que é mais importante naquele momento de fechar a compra dos insumos e matéria-prima: O preço? O prazo de entrega? As condições parceladas de pagamento? Cada empresa vive realidades momentâneas diferentes em determinados momentos. Às vezes, o preço a vista é melhor do que a prazo, mas ela vai decidir esta questão em função do seu fluxo de caixa, e às vezes opta por um preço maior, mas que será parcelado em algumas duplicatas. Diante destas questões que envolvem o processo decisório, a empresa toma uma decisão mais favorável e confirma a compra. A confirmação da compra é feita por um pedido formal, onde deve estar escrito e especificado detalhadamente todos os itens e as quantidades a serem adquiridas, pois, só assim, poderá realizar uma conferência minuciosa dos itens na recepção quando os mesmos forem entregues pelo fornecedor. Havendo um pedido formalizado por escritoo pessoal do almoxarifado irá saber se de fato a sua empresa realmente comprou aqueles itens, bem como realizar a conferência das especificações dos itens realmente adquiridos. Recebimento- esta atividade é realizada na plataforma da empresa que está recebendo o produto comprado. Neste ato, os conferencistas usam o pedido formal de compras para conferir especificações técnicas, preço, as condições de pagamento, a qualidade. No ato da conferência, aqueles itens que, por ventura, não foram comprados não podem ser recebidos pela empresa e devem ser devolvidos, assim como os itens que não estão dentro dos padrões especificados no pedido da compra. É preciso checar se a qualidade, prazo de validade estão dentro das conformidades. Armazenamento - Responsável pela gestão física dos estoques, compreendendo as atividades de guarda, preservação, embalagem, recepção e expedição de material, segundo determinadas normas e métodos de armazenamento. O Almoxarifado é responsável pela guarda física dos materiais em estoque, com exceção dos produtos em processo. É local onde ficam armazenados os produtos, para atender a produção e os materiais entregues pelos fornecedores. Armazenagem do produto acabado: após a produção, geralmente o produto vai para ser armazenado, cujo depósito fica sob os cuidados do pessoal da expedição. Por questões de redução de custo, o ideal é que os produtos sejam expedidos para o cliente logo após o final da produção. Nem sempre é possível, por questões operacionais. Logística (entrega e distribuição) – Logística trata-se da atividade que realiza todo o trabalho de controle de atendimento dos pedidos de venda. A expedição cuida de organizar a emissão da nota fiscal de venda e entregar os produtos acabados ao transportador, bem como providenciar o seguro dos produtos. É a atividade responsável em realizar a entrega do produto vendido ao cliente. Etapa 4: Planejamento Agregado. MRP/MRP II; Sistemas Integrados de Gestão - ERP (Enterprise Resource Planning). MRP O modelo MRP dos anos 70 apresentava três elementos básicos para gerenciamento da produção: i) programa mestre de produção; ii) lista de materiais; iii) quantidades em estoque. O programa mestre de produção ("Master Production Scheduling" – MPS) consiste na definição das quantidades de cada produto final que se deseja produzir em cada período ("time buckets") dentro do horizonte de planejamento. Por exemplo, pode-se considerar um horizonte de programação de dois meses e períodos semanais. Na lógica MRP, os produtos finais, que incluem produtos acabados e peças de reposição, são denominados produtos com demanda independente, uma vez que a demanda é definida externamente ao sistema de produção, conforme as necessidades dos clientes (mercado). Em contrapartida, a demanda por matérias-primas e componentes está ligada à programação da produção e, por isso, são denominadas demanda dependente. Neste caso, esta demanda interna, apesar de bastante irregular em função da intermitência das operações, é bastante previsível. Pelo novo modelo, a demanda dependente deveria ser calculada (antecipada) e não estimada a partir de técnicas estatísticas. Uma vez definido o programa mestre de produção dos diferentes produtos, o próximo passo consiste na explosão ou cálculo de necessidades de materiais. Dados o programa de produção e a estrutura de materiais dos produtos, calculam-se as necessidades de materiais para execução da produção. Descontando-se eventuais itens em estoque e levando-se em consideração os tempos de produção e compra ("lead times"), determinam-se as quantidades e os instantes em que devem ser produzidos ou comprados cada item. Segundo KENWORTHY (1997), os primeiros sistemas MRP foram implantados em "mainframes" que, além das limitações de processamento e memória, tinham uma entrada de dados pouco amigável, via cartões perfurados. Era comum, portanto, que a diferença entre o que constava dos relatórios e o que ocorria na fábrica fosse bastante grande. Mesmo com a evolução do "hardware", uma preocupação corrente nos primórdios dizia respeito ao volume de dados e tempo de processamento elevados quando da implementação destes sistemas em ambientes reais de produção. Neste sentido, a indústria de "software" precisava investir em aprimorar os sistemas MRP para que fossem viáveis utilizá-los em larga escala nas empresas. Um procedimento de cálculo baseado no conceito "low level code" pode ser citado como um esforço neste sentido. Este procedimento visa eliminar as redundâncias no cálculo de necessidades de itens que aparecem mais de uma vez na estrutura de um ou mais produtos. Para isto, cada componente é rotulado com o código do nível mais baixo que ocupa em todas as estruturas que o contém. Como os níveis são numerados, a partir do zero, do mais alto para mais baixo, os códigos menores correspondem, na realidade, aos níveis mais altos na estrutura de produto e vice-versa. Feito isto, o cálculo das necessidades inicia-se com os itens de nível zero (produtos finais) e segue em ordem crescente (nível 1, nível 2, etc). Outra discussão comum, dizia respeito aos procedimentos de cálculo "regenerative" ou "net change", que constituem duas alternativas para a necessidade de refazer a programação da produção em conseqüência de alterações na programação original (atrasos, cancelamento de pedidos, quebra de máquinas, etc). No primeiro caso, toda programação é refeita (nova explosão de materiais); no segundo, mais sofisticado e eficiente, as mudanças seriam limitadas aos itens cujas demandas haviam sido modificadas (vide ORLICKY, 1971). Com a implantação do MRP e a melhoria da eficiência computacional, tornou- se possível alterar a programação a qualquer instante, o que provoca uma instabilidade indesejável na fábrica. Introduziu-se, então, o conceito de período de programação firme ou congelado, que corresponde ao intervalo de programação mais próximo (primeiras semanas, por exemplo) em que não são admitidas alterações nas ordens programadas, evitando assim o que se convencionou chamar de nervosismo associado ao sistema MRP. Uma barreira à difusão dos sistemas tipo MRP, além dos custos de aquisição de "software" e "hardware", relacionava-se à dificuldade de implantação destes sistemas. A grande quantidade de dados, as dificuldades de configuração e a necessidade de treinamento de usuários tornava o processo de implantação lento e custoso. Sistema ERP Objetivo de um Sistema ERP é centralizar as informações e gerir o seu fluxo durante todo processo de desenvolvimento da atividade empresarial, integrando os setores da organização e possibilitando aos gestores acesso ágil, eficiente e confiável às informações gerenciais, dando suporte à tomada de decisões em todos os níveis do negócio. Construídos sobre um banco de dados centralizado, os sistemas ERP consolidam todas as operações de uma empresa em um único sistema, que pode residir em um servidor centralizado, ser distribuído em unidades de hardware autônomas em rede local ou ser hospedado remotamente via web. Os sistemas ERP abrangem cada passo da operação, desde as compras, provisões, planejamento, manufatura, formação de preços, contas a pagar e receber, processos contábeis, controle de estoque, administração de contratos, venda de serviços e todos os níveis de comércio varejista ou atacado, passando pela gestão eficaz dos relacionamentos com clientes e fornecedores, pós-venda, análise de resultados e muitos outros fatores personalizados, altamente adaptáveis a qualquer empresa, em qualquer ramo de negócios. O uso de um Sistema ERP em uma empresa dá a seus gestores o controle total sobre a empresa, auxiliando na tomada de decisões e fornecendo todas as informações vitais de maneira acessível e clara. OsPrincipais objetivos da implantação de um sistema ERP são: • Automatização de tarefas manuais; • Otimização de processos; • Controle sobre as operações da empresa; • Disponibilidade imediata de informações seguras; • Redução de custos; • Redução dos riscos da atividade empresarial; • Obtenção de informações e resultados que auxiliem na tomada de decisões e permitam total visibilidade do desempenho das áreas da empresa. BENEFÍCIOS DA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA ERP EM UMA EMPRESA - Aumento na eficiência do uso da capacidade instalada; - Blindagem contra fraudes e furtos; - Redução de erros; - Eliminação de retrabalho; - Melhor proximidade e conhecimento sobre os clientes (CRM); - Informação precisa e segura, sincronizada em tempo real com as operações da empresa; - Padronização dos processos em todas as áreas, com integração e uniformidade; - Redução de despesas administrativas, gerais e de vendas; - Queda nos custos de estoque; - Redução em custos de materiais; - Redução do ciclo de venda; - Reduz o lead time de produção e entrega; - Diminuição de impressão em papel; - Eliminação de erros de sincronização entre diferentes sistemas; - Controle sobre processos de negócios que envolvem diferentes departamentos; - Segurança da informação através da definição de permissões de acesso e log de alterações; - Facilita o aprendizado do negócio e a construção de visões comuns; - Favorece o desenvolvimento, a implantação e utilização de SGQs (Sistemas de Gestão da Qualidade) e adequação a normas como ISO e outras. DESVANTAGENS DO SISTEMA ERP - A utilização do ERP por si só não torna uma empresa verdadeiramente integrada; - Altos custos que muitas vezes não correspondem a relação custo/beneficio; - Dependência do fornecedor do pacote; - Aumento do grau de imitação e padronização entre as empresas de um segmento; - Excesso de controle sobre as pessoas, o que aumenta a resistência á mudança, gerando desmotivação por parte dos funcionários. CONCLUSÃO Podemos concluir que, a finalidade desse estudo apresentado evidencia a grande importância dos estudos de tempos e métodos, através de revisão breve de literatura e de estudo de caso em uma empresa do ramo de pneus automobilísticos, apresentando e mostrando o quão expressivos são os respectivos resultados, sendo a metodologia de dividir o estudo em duas fases a produção após análise do layout. Toda importância do tempo padrão definido em estudo de cronoanálise esta em um dos principais fatos que é: o custo do produto estar diretamente associado a este tempo, que fundamental é para qualquer empresa do ramo produtivo no que compete a definições de custos. Outros fatores de impacto observados estão: planejamento da produção, definição de carga homem e carga máquina, indicadores da produtividade e qualidade entre outros. Com valores históricos e sem a aplicação dos estudos de tempos e métodos que obtém números reais, dificilmente uma empresa poderá otimizar recursos da manufatura, sem interrupções adversas e fáceis de administrar tendo um processo bem mensurado. Portanto este artigo contribui na constatação da importância desta metodologia sem a necessidade de absorver uma visão completamente Taylorista, mas sim aproveitar a contribuição de Taylor no que tange aos estudos dos tempos, modernizando e integrando perfeitamente às filosofias atuais e novos modelos de gestão. Através do desenvolvimento desta ATPS, adquirimos maior conhecimento em PPCP e suas aplicações práticas. Conseguimos visualizar e tomar decisões com base do manual pesquisado. Foi possível aplicar todo conhecimento obtido em sala de aula, o que foi inovação e uma importante ferramenta para o trabalho Profissional. No Planejamento, Programação de controle de Produção foi pesquisada grandes fontes de informações, que o grupo de trabalho absorveu todo sistema de produção realizado em um ambiente empresarial e de estrutura produtiva. Bibliografia INTERNET • http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/conheca-os-bastidores-da- fabricacao-dos-pneus-pirelli#33 > Acesso em 18 set, 2015 • http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAH98AJ/processos-fabricacao-pneu > Acesso em 13 set, 2015 • LAURINDO, F.J.B.: Estudo Sobre o Impacto da Estruturação da Tecnologia da Informação na Organização e Administração das Empresas. Dissertação de Mestrado. São Paulo, 1995. Departamento de Engenharia de Produção, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. • Enterprise Resource Planning: http://en.wikipedia.org/wiki/Enterprise_resource_planning Acesso em 28 Nov, 2015 • Oda, Érico. Sistemas de Informações Gerenciais;
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