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Seminário Imunoterapia- Nutri2020

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ALUNOS(a): Diego Dos Santos Beserra, Crislene Nogueira da Silva, Tayane Rocha da Silva, Amara 
Farias da Costa, Thaís Helen de Oliveira Silva.
Professora: Valeska Portela
O QUE É, DE FATO?
A imunoterapia é um tipo de tratamento biológico que tem o objetivo de
potencializar o sistema imunológico de maneira a que este possa
combater infecções e outras doenças como o câncer.
Nas últimas décadas, a imunoterapia tornou-se uma parte importante do
tratamento de alguns tipos de câncer. Novos tipos de tratamentos
imunoterápicos estão sendo estudados e terão grande impacto no
tratamento do câncer.
Tipos de Imunoterapia
Os principais tipos de imunoterapia usados no tratamento do câncer 
incluem:
• Anticorpos monoclonais.
• Terapia com Células T CAR.
• Inibidores do controle imunológico.
• Vacinas
Anticorpos Monoclonais
Uma forma do sistema imunológico atacar as substâncias estranhas ao corpo é produzindo uma 
grande quantidade de anticorpos. Um anticorpo é uma proteína que adere a outra proteína 
específica denominada antígeno. Os anticorpos circulam pelo organismo até encontrarem e se 
ligarem ao antígeno. Uma vez ligados, podem recrutar outras partes do sistema imunológico 
para destruírem as células que contêm o antígeno.
Os pesquisadores podem projetar anticorpos que têm como alvo especificamente um 
determinado antígeno, como o encontrado nas células cancerígenas. A partir daí são feitas várias 
cópias desse anticorpo em laboratório, o que são denominados anticorpos monoclonais.
A ação do Anticorpo Monoclonal
Tipos de anticorpos Monoclonais
Anticorpos monoclonais recombinantes. Os anticorpos monoclonais recombinantes são 
anticorpos que funcionam por si só e não requerem outra terapia ou outros medicamentos 
simultaneamente. Eles são os tipos mais comuns de anticorpos monoclonais usados no tratamento 
do câncer. Atuam de diferentes maneiras:
• Estimulando a resposta imunológica de uma pessoa contra as células cancerígenas, ligando-se a 
elas e agindo como um marcador para o sistema imunológico do corpo destruí-las. Um exemplo é 
o alemtuzumab, usado no tratamento da leucemia linfoide crônica.
•Aumentando a resposta imunológica ao atacar as células dos sistema imunológico que funcionam 
como inibidores do controle imunológico.
•Bloqueando os antígenos nas células cancerígenas que fazem o tumor crescer ou se espalhar. Por 
exemplo, o trastuzumab é um anticorpo contra a proteína HER2, presente na superfície das células 
da mama e do estômago. Quando o HER2 é ativado, essas células crescem. O trastuzumab se liga a 
estas proteínas
Tipos de anticorpos Monoclonais
Anticorpos monoclonais conjugados. Esses anticorpos atuam em conjunto com a 
quimioterapia ou radioterapia. Em geral são usados como guias para transportar as 
substâncias diretamente para as células cancerígenas. Esses anticorpos monoclonais 
circulam pelo corpo todo até encontrar e se ligar ao antígeno alvo. Em seguida, liberam a 
substância química ou radioativa no local da ação. Isso diminui o dano às células saudáveis 
e em outras partes do corpo.
Anticorpos monoclonais biespecíficos, que são feitos de partes de dois anticorpos monoclonais 
diferentes, o que significa que podem se conectar a dois antígenos ao mesmo tempo. Um 
exemplo é o blinatumomab, usado para tratar casos de leucemia linfoblástica aguda. Uma parte 
dele se conecta à proteína CD19, encontrada em algumas células de leucemia e linfomas; a outra 
se conecta à CD3, uma proteína encontrada nas células do sistema imunológico conhecidas como 
células T. Ao se conectar a ambas, os remédios com anticorpos monoclonais biespecíficos 
aproximam as células cancerosas das imunes, o que faz o sistema imunológico atacar as 
cancerosas.
Tipos de anticorpos 
Monoclonais
Possíveis efeitos Colaterais
Os anticorpos monoclonais são administrados por via intravenosa. Como os anticorpos 
são proteínas, isso pode, algumas vezes, provocar uma reação alérgica. Entretanto 
essa reação é mais comum de ocorrer na primeira dose do tratamento. Os possíveis 
efeitos colaterais podem incluir:
Febre.
•Calafrios.
•Fraqueza.
•Dor de cabeça.
•Náusea.
•Vômitos.
•Diarreia.
•Diminuição da pressão sanguínea.
•Erupções cutâneas.
Em comparação com os medicamentos quimioterápicos os anticorpos monoclonais 
tendem a ter menos efeitos colaterais graves.
Terapia com Células T CAR
As células CAR T são células produzidas em laboratório derivadas das células mais importantes 
do nossosistema de defesa, as células T. 
Em seu estado natural, as células T, que nos protege contra infecções e tumores, podem perder 
a capacidade de “enxergar” as células do câncer. Assim, o processo de produção das células 
CAR T nada mais é do que modificar as células T para que elas possam readquirir a 
capacidade de “enxergar” células específicas do câncer e destruí-las, tais como as células das 
leucemias e dos linfomas
Como São produzidas as 
Células T CAR.
Após a coleta das células T do paciente, através de um procedimento chamado de aférese, as 
células T são modificadas em laboratório para dar origem às células CAR T. 
Após o processo de modificação, as células CAR T são multiplicadas até uma dose adequada para 
o peso do paciente. Ao final, as células CAR T são infundidas na circulação sanguínea do paciente, 
promovendo a destruição de células específicas do câncer.
Efeitos colaterais das Células T CAR.
Os efeitos colaterais podem incluir febre e diminuição da pressão arterial nos dias seguintes a 
administração das células modificadas. 
Isso é denominado síndrome de liberação de citocinas. Outros efeitos colaterais graves incluem 
neurotoxicidade ou alterações no cérebro que provocam confusão, convulsões ou dores de cabeça. 
Alguns pacientes também desenvolveram infecções, diminuição das taxas sanguíneas e 
enfraquecimento do sistema imunológico. É importante que, em caso de desenvolver algum desses 
sintomas ou observar qualquer um desses efeitos entre em contato, imediatamente, com seu médico.
Inibidores do Controle Imunológico 
para Tratamento do Câncer.
Uma função importante do sistema imunológico consiste em sua capacidade de atacar as 
células normais e anormais do corpo. Para fazer isso, ele usa pontos de verificação – as 
chamadas moléculas de controle imunológico em células imunológicas que precisam ser 
ativadas (ou desativadas) para iniciar uma resposta imunológica. Em inglês, são 
chamados de check point inhibitors, ou inibidores dos pontos de controle. As células 
cancerígenas, às vezes, usam esses pontos de controle para evitar serem atacadas pelo 
sistema imunológico. Os medicamentos imunoterápicos modernos têm como alvo esses 
pontos de controle, reestabelecendo a atividade destas células da imunidade no combate 
às células cancerosas. Esses medicamentos se mostraram úteis contra muitos tipos de 
câncer nos últimos anos.
Medicamentos que têm como alvo PD-1 ou PD-L1
O PD-1 é uma proteína de ponto de verificação nas células do sistema imunológico 
denominadas células T. Normalmente age como um tipo de interruptor desligado que impede 
que as células T ataquem outras células do corpo. Ele faz isso quando se liga à PD-L1, uma 
proteína em células normais (e câncer). Quando a PD-1 se liga à PD-L1, basicamente diz à 
célula T para deixar a outra célula sozinha. Algumas células cancerígenas têm grandes 
quantidades de PD-L1, o que permite que escapem do ataque imunológico.
Os anticorpos monoclonais que têm como alvo PD-1 ou PD-L1 podem bloquear essa ligação e 
estimular a resposta imunológica contra as células cancerígenas. Esses medicamentos se 
mostraram úteis no tratamento de vários tipos de câncer.
•Inibidores de PD-L1. Exemplos de medicamentos que têm 
como alvo a PD-L1 incluem:
Atezolizumab.
•Avelumab.
•Durvalumab.
Esses medicamentos também se mostraram úteis no tratamento 
de diversos tipos de câncer, incluindo câncer de bexiga, câncer 
de pulmão de não pequenas células e câncer de pele de células 
de Merkel. Eles também estão sendo estudadospara uso contra 
outros tipos de câncer.
Uma preocupação com esses medicamentos é que o sistema 
imunológico ataque alguns órgãos sadios do corpo, levando a 
efeitos colaterais, que podem incluir fadiga, tosse, náusea, perda 
de apetite, erupção cutânea e coceira. Também podem ocorrer 
outros efeitos mais sérios com menor frequência, como 
problemas nos pulmões, intestinos, fígado, rins, glândulas 
produtoras de hormônios ou outros órgãos.
Medicamentos que têm como alvo CTLA-4
O CTLA-4 é outra proteína em algumas células T que atua como 
um tipo de interruptor desligado para manter o sistema 
imunológico sob controle.
O ipilimumab é um anticorpo monoclonal que se liga ao CTLA-4 e 
o impede de funcionar. Isso pode estimular a resposta 
imunológico do corpo contra as células cancerígenas.
Esse medicamento é usado no tratamento do melanoma. 
Também está sendo estudado para uso contra outros tipos de 
câncer.
Como o ipilimumab afeta o sistema imunológico, pode provocar 
efeitos colaterais graves ou até fatais. Em comparação com 
medicamentos que têm como alvo o PD-1 ou PD-L1, os efeitos 
colaterais graves parecem ser mais prováveis com ipilimumab.
Vacinas contra o câncer
A maioria das vacinas usadas contra o câncer funciona da mesma maneira que aquelas 
usadas na prevenção de infecções em pessoas saudáveis. A diferença é que as vacinas 
contra o câncer fazem com que o sistema imunológico da pessoa ataque as células 
cancerígenas. O objetivo das vacinas contra o câncer é tratar a doença ou evitar a 
recidiva após outros tratamentos. Mas também existem algumas vacinas que podem 
prevenir determinados tipos de câncer.
Vacinas para prevenir o câncer
Estas são vacinas tradicionais que têm como alvo os vírus que 
podem provocar determinados tipos de câncer. Elas protegem 
contra alguns tipos de câncer, mas não são direcionadas 
diretamente às células cancerígenas.
Estes tipos de vacinas são úteis apenas para cânceres conhecidos 
por serem causados por infecções. Mas a maioria dos cânceres, 
como o câncer colorretal, câncer de pulmão, câncer de próstata e 
câncer de mama, não são provocados por infecções. Ainda não se 
têm certeza se é possível produzir vacinas para prevenir esses 
outros tipos de câncer. As pesquisas existentes, se encontram em 
fases iniciais, e mesmo que essas vacinas se mostrem possíveis, 
demorará muitos anos até se tornarem disponíveis.
Vacinas para tratar o câncer
As vacinas contra o câncer são diferentes das vacinas contra os vírus. Essas vacinas são projetadas 
para fazer com que o sistema imunológico ataque as células cancerígenas do corpo. Em vez da 
prevenção, elas levam o sistema imunológico a atacar uma doença existente.
Algumas vacinas usadas no tratamento do câncer são compostas de células cancerígenas, partes de 
células ou antígenos puros. Às vezes, as próprias células do sistema imunológico de um paciente são 
coletadas e expostas a essas substâncias em laboratório para produzir a vacina. As células modificadas 
são infundidas de volta no corpo do paciente para aumentar a resposta imunológica contra as células 
cancerígenas.
As vacinas contra o câncer fazem com que o sistema imunológico ataque as células com um ou mais 
antígenos específicos. Como o sistema imunológico tem células com memória especiais, espera-se que 
a vacina continue respondendo por muito tempo após serem administradas.
Provenge (Sipuleucel-T)
Atualmente, essa é a única vacina aprovada para tratar o câncer. É usado no tratamento do câncer de 
próstata avançado que não responde a hormonioterapia.
Referência
Imonoterapia . Instituto Oncoguia ,Edição 2016. 
Disponivel http://www.oncoguia.org.br/mobile/conteudo/o-que-e-imunoterapia/7957/922/ Acesso em: 10 
de Maio de 2020.
Imunoterapia: por dentro de uma das maiores inovações contra o câncer. Saúde, Edição 2018. 
Disponível em: <https://www.google.com/amp/s/saude.abril.com.br/blog/medicina-de-ponta-contra-o-
cancer/imunoterapia-por-dentro-de-uma-das-maiores-inovacoes-contra-o-cancer/amp/>. Acesso em: 14 
de Maio de 2020.
Imunoterapia no tratamento do câncer: veja quando é indicada. MinhaVida ,Edição 2011.
Disponivel https://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/30529-imun> Acesso em: 11 de Maio de 
2020.
O que é a Imunoterapia, para que serve e como funciona. Tua Saúde, Edição 2017. 
Disponível em: https://www.google.com/amp/s/www.tuasaude.com/como-funciona-a-imunoterapia/amp/. 
Acesso em: 08 de Maio de 2020.
http://www.oncoguia.org.br/mobile/conteudo/o-que-e-imunoterapia/7957/922/
https://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/30529-imun
https://www.google.com/amp/s/www.tuasaude.com/como-funciona-a-imunoterapia/amp/

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