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trabalho de psicopatologia fenomenologica

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Disciplina: Psicopatologia Fenomenológica 
Atividade avaliativa 2 
Professor(a): Lucas Bloc
Texto de sentido filme (Toc Toc) a partir dos textos discutidos em sala
Aluna (s): Ana Sérgia Araujo de Souza matricula: 1422391
 Renata Queiroz Sindeaux de Castro matricula: 1322652 / X 
Fortaleza/CE
No nosso trabalho trataremos sobre o transtorno compulsivo obsessivo dentro da perspectiva psicopatológica fenomenológica, através dos autores, Rolllo may (1975), minkowski (1973), Boss (1975), Gebsattel (1969) e Moreira (2005), e a partir dos textos deles relacionarmos com a filme toc toc (2017) do diretor Vicente Villanueva.
Os conceitos sobre a ansiedade, angústia e culpa e essas manifestações estão presentes nas situações de alguns personagens do filme toc toc, que onde todos os personagens que aparecem no filme são pacientes que sofrem de transtorno obsessivo compulsivo e que cada personagem sofre de um tipo específico de TOC, uns com sintomas mais graves e outros com menos, falaremos um pouco sobre o filme mais adiante. Mas o maior objetivo deste trabalho é de relatar sobre a patologia de o transtorno obsessivo compulsivo acertar dentro do campo da psicopatologia fenomenologia. Falaremos sobre autores que relataram sobre os aspectos que englobam este tipo de transtorno, sobre o ponto de vista da fenomenologia.
Primeiramente caracterizamos a noção de psicopatologia, pois posteriormente entraremos na discussão do entendimento da psicopatologia fenomenológica sobre o toc, a psicopatologia se caracteriza como uma disciplina abrangente, fazendo uma interligação com a psicologia e a psiquiatria, na medida em que toma como objeto de estudo não apenas desvios quantitativos da normalidade, mas também alterações qualitativas complexas da mente, e que geralmente requer um diálogo com a medicina.
Já na psicopatologia fenomenológica entende-se que o Transtorno Obsessivo Compulsivo é uma transformação do mundo, o que leva a muitos autores a buscarem compreender o mundo dos obsessivos ou anancásticos. Em um dos sintomas que mais aparece em pacientes que apresentam toc, é a ansiedade, a angústia e a culpa. Segundo Rollo may (1994) a ansiedade é a sensação de que algo ruim pode acontecer e precisa ser evitado é umas das características, mas aparente em pacientes com toc , existindo também em processos orgânicos que está incluso essa sensação , se caracteriza por ser um estado de sensações ruins; tensão, inquietação e apreensão. Segundo minkowski (1973) retrata-se que pacientes com a obsessividade e ficam presos em sua própria rotina em vez e ir para frente e ou para trás. Ela suspende a atividade e fixa o sujeito de forma angustiante, em um dos episódios do filme o sujeito que não consegue ficar parado sem deixar de organizar os objetos organizados em cor, tamanho e utilidade, ele não ficar bem em enquanto não organizou todos os materiais
 Para Boss (1975) a angústia não é um sentimento que, existencialmente, implica em adoecimento. Ela está profundamente relacionada com à condição de ser como Dasein, própria à singularidade humana, portanto acessível a todos sem distinção. Na doença a angústia se expressa pelo medo de que, uma vez não cumprindo os rituais, algo ruim aconteça. Se a atividade que ele realiza não lhe propõe alegria a espera é sempre angustiante e provoca a sensação de um morrer próximo.
Gebsattel (1969) referiu-se à angústia aonde paciente acredita que algo irá acontecer, ao deixar de realizar seus rituais e isso o obriga a realizá-los. A angústia se transforma na experiência dolorosa, que inicia com pequenas coisas até formar uma cadeia que o paciente se sente aprisionado. Ele entra em um círculo vicioso entre as suas angústias por trás de cada movimento repetido que resulta a dificuldade de parar, daí a compulsão por não poder finalizar, uma vez que permanece a dúvida e a necessidade de assegurar-se. A incerteza sobre realizações de suas ações leva ao do ato de ficarem presos apenas àqueles movimentos, que necessitam ser controlados e comprovados, em sua exatidão. Por isso, são tantas e tantas vezes repetidos. Qualquer desatenção ou deslize destrói o efeito do ato, sendo obrigatório reiniciá-lo. A repetição pode se dar apenas pelo pensamento, na forma de ruminações e de recapitulações. A compulsão se dá através da ação fragmentada, pela necessidade de exatidão. Assim, ocorre uma luta incessante para alcançar a perfeição dos atos, perfeição esta que escapa constantemente. Daí a perturbação, momento em que a perfeição exterior não inclui, simultaneamente, o processo interior de devir, impedindo a sua expansão no tempo, e a autorrealização do próprio eu. o neurótico obsessivo ele fica preso dentro da sua própria temporalidade, a onde ele faz com que a mania seja a exacerbação do tempo e que ele vive só no presente e faz o recorte de seu futuro, ele não consegue vê o futuro.
Já a culpa ela que está bem presente nos pacientes com o toc, onde ao não realizar uma tarefa de sua rotina ele se sentem muito culpados e pensam logo na morte. Para Boss (1975), no Transtorno Obsessivo Compulsivo argumenta-se que a culpa é uma dos forma de demonstração quando se torna-se repetitiva se torna patológica. No Transtorno Obsessivo-Compulsivo a culpa e a angústia se evidenciam na medida em que o existente nega suas potencialidades de realização, quando o paciente não se sente seguro ao realizar seus rituais.
A vivência de pacientes com obsessão se refere a um fenômeno alheio ao eu, em que este se comporta como espectador. A experiência do paciente torna-se perturbadora no sentido de suprimi-la, daí caracterizar-se pela luta, e fica-se remoendo tal pensamento. A obsessão possui uma peculiar estrutura dialética que nunca acaba, suspende-se, mas inicia novamente. Não é que o sujeito não queira dominar sua obsessão, senão que ele não pode.
Afirmou Gebsattel (1969) trata-se de um transtorno provocado pela necessidade de afirmação de segurança, acentuado pela incerteza que o paralisa, seguindo-se, então, o fracasso, pela impossibilidade de confiar em si mesmo. Os pacientes com esse tipo de transtorno, só se sentem seguros com as realizações repetidamente de vezes os movimentos deles. Para que esses pacientes se se sente bem e com segurança ele precisam estar realizando movimentos e rituais cada vez mais em busca de alívio e segurança e esse tipo de coisa fica muito presente no filme toc toc a onde os pacientes que estão lá para serem atendidos em um consultório só se sentem bem quando fazem seus movimentos e rituais. Para ele este rituais e movimentos repetitivo são uma forma de punição por algo de ruim que ele possa imaginar, que ele possa ouvir pensar em machucar alguém, isso é o que acontece em dos personagens do filme TOC TOC, que a personagem que ficar verificando se a casa está segura várias vezes e segundo em um dos trechos do filme ele faz isso para que ele para de ficar pensando em algo que ela poderia faz algum mal, algo ruim a uma outra pessoa.
Moreira (2005) apresenta como descrição do sujeito obsessivo, ela nos mostra a que a obsessão do sujeito é no momento de realizar tarefas banais ainda o sujeito é assediado por pensamentos inoportunos e incompreensíveis, alheio a qualquer situação. No entendo esses pensamentos se impõem, insiste; e o sujeito os combate com pensamentos contrários e ações contrários visando-os anulá-los pensamentos ruim, e doloroso, através de verificações repetidas, comando imperativos, limpezas exageradas e etc. Ela relata que o obsessivo estaria todo tempo punidos-se por que ele se vivencia como privado se sua liberdade e que não consegue se sentir livre e bem enquanto não realizar as suas repetições e rituais.
Do ponto de vista da temporalidade, Boss (1975) relata que a dimensão do futuro é essa abertura do ser desvelada pela angústia quando impulsiona a projetos de realização. A compulsão as repetições se faz se pensar em um projeto existencial futuro, o fazer isso o paciente retém o ser no presente não permitindo queele se abra às possibilidades futuras. Ou seja, o paciente não consegue se dá conta de seu futuro, e por isso fica preso no presente e isso se torna angustiante. o aprisiona a um mundo próprio em que os projetos existenciais são suplantados pelos rituais ; o imaginário, enquanto pensamento para o futuro, torna-se pobre e repetitivo.
Eles estão presos às essas repetições e rituais que é se sente-se livre de tais pensamentos sobre a finalidade se da morte, que trás para ela uma sertã liberdade. A morte da liberdade na neurose obsessiva compulsiva é ilustrada no filme toc toc , no caso da a onde a repetição esta que aprisionamento. No filme vem relata a história de 6 pacientes com transtorno obsessivo compulsivo diferentes, que estão na sala de espera de um psicólogo clínico especialista em tratar pacientes com transtorno obsessivo compulsivo. 
 O primeiro paciente que observamos no filme foi o senhor Frederico e gostamos muito dele. O senhor Frederico solta muitos palavrões e faz gestos obscenos involuntariamente. Esse são possíveis sintomas da síndrome conhecida com Tourette, da qual ele foi diagnosticado com 11 anos de idade. O segundo paciente que observamos era a dona Ana Maria, que era uma senhora viciada em conferir várias vezes a mesma coisa, como se a porta estava trancada, se o botijão de gás estava fechado e se as luzes estavam apagadas. Além do TOC de conferir, ela também apresentava o TOC religioso de fazer várias vezes o sinal da cruz. Essa senhora também nos achamos bem interessante e extrovertida.
 E por último a paciente que achamos bem legal foi a Blanca, que é uma jovem que tem pavor de vírus, bactérias, fungos e qualquer outro micro-organismo. Ela limpava as coisas antes de pegar e lavava as mãos com muita frequência. Ela tem o toque da hipocondria a germes. 
 	
	
 Referencias 
 BOSS, Medard. Angústia, Culpa e Libertação. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1975. 90 p.
GEBSATEL, V. Imago hominis. Trad. Beatriz Romero, Trad. Madrid: Gredos, 1969.
Minkowski E. (1973). O tempo vivido : estudo fenomenológicos . México D.F.: Fondo de Cultura Económica. (Trabalho original publicado em francês em 1933).
Moreira v. Clínica do Lebenswelt - Psicoterapia e Psicopatologia Fenomenológica. Ed. ESCUTA (2005)
TOC toc. Direção de Vicente Villanueva.. Espanha, 2017. P&B

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