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Resumo Fisio Respiratória

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Resumo – Fisioterapia Respiratória
Respiração -> Consiste na absorção do oxigênio e na eliminação do gás carbônico resultante das oxidações celulares.
Dividido em: Porção de Condução: Órgãos tubulares cuja função é a de levar o ar inspirado até a porção respiratória. Porção de Respiração: Pulmões. 
Avaliação Respiratória: Avaliar é o processo da entrevista e do exame do paciente em busca de sinais e sintomas da doença e dos efeitos do tratamento.
Objetivos da Avaliação: Estabelecer relação terapeuta-pcte; fornecer informações essenciais ao diagnóstico; selecionar a melhor abordagem terapêutica; auxiliar na monitorização dos sinais e sintomas do paciente; monitorizar as respostas à terapia realizada.
A Avaliação é dividida em: Anamnese, sinais vitais, ausculta pulmonar, inspeção estática, inspeção dinâmica, palpação.
Avaliação dos sinais e sintomas: 
1) Tosse: Caracteriza a disfunção ou doença respiratória. É classificada de acordo com sua eficácia: produtiva ou improdutiva.
2) Expectoração: Diagnóstico e acompanhamento de doenças respiratórias. Caracterizada por: viscosidade, quantidade, cor e odor.
3) Dispnéia: Percepção subjetiva (ventilação/perfusão) do trabalho ventilatório.
4) Cianose: Central e periférica. Há uma queda de Oxigênio, relacionados a processos de ventilação e perfusão. Esta queda é mensurada pela oximetria (saturação periférica de oxigênio).
5) Dor torácica: Pode caracterizar enfermidades relacionadas a pleura, região esternal ou parede torácica.
Sinais Vitais -> Dados referente a hemodinâmica e estado fisiológico do paciente:
1) Frequência Cardíaca: FC normal – 60-100 bpm
 Taquicardia: FC acima de 100 bpm (febre, anemia)
 Bradicardia: FC abaixo de 60 bpm (drogas)
2) Pressão Arterial: PA normal: <130/85 mmHg
 Hipertensão: >130/85 mmHg
 Hipotensão: <90/60 mmHg
3) Frequência Respiratória: F normal: 12-16 rpm	
 Taquipnéia: <20 rpm 
 Bradipnéia: >10 rpm
4) Temperatura Corporal: T normal: 36,5 – 37,5 C
 		 Febre: <37,5 C
			 Hipotermia: >36 C
Ausculta Pulmonar: Recomendações -> Regiões: Anterior, lateral, posterior. 
a) Murmúrio Vesicular (MV): Som produzido pela passagem do ar nspirado dos bronquíolos para os alvéolos e vice-versa. Mais audível na inspiração. 
MV baixo – atelectasia, derrames pleurais, obstáculos vvaa, tumor; 
MV alto: pós exercícios, recém nascidos.
b) Classificação dos sons: Dividem-se em: 
 Estertores Secos: Caracterizam-se pela presença de secreção oi estreitamento da luz. Roncos (som grave); Sibilos (som agudo).
Estertores Úmidos: Caracterizam-se por um som descontínuo. Estertores bolhosos; Estertores crepitantes; Atrito pleural (lesão pleural); som laringotraqueal (audível na região periesternal superior e pericervical).
Inspeção -> Tipos de respiração: 
a) Respiração Normal: Costal: predomínio de expansão torácia (inspiração)
 		 Diafragmática: Predomínio de expansão avdominal.
		 Mista: Sem predominância.
b) Respiração Patológica: Paradoxal: Descoordenação.
Apical: Ação intensa dos músculos acessórios da respiração.
Tipos de Tórax: 
a) Brevelíneo, longilíneo e normolíneo: não há correlação com patologias;
b) Tonel: Eixo ântero-posterior é igual ou superior ao eixo transversal.
c) Pectus Escavatum: Parte do esterno deprimida. 
d) Pectus Carinatum: Esterno projetado anteriormente.
e) Cifose: Aumento da curvatura da coluna torácica. 
f) Cifoescoliose: Abrange curvatura lateral com rotação da vértebra.
Avaliação das Condições do Tórax: Alterações no formato, condições da pele, simetria, espações e músculos.
Padrão Respiratório: 
a) Normal: 12 – 16 rpm. Relação Inspiração/expiração (I:E) = 1:1,15 ou 1:2.
b) Expiração Prolongada: I:E = 1:3 ou 1:4.
c) Apnéia: Ausência de ventilação por mais de 15 segundos.
d) Cheyne-Stokes: Respiração irregular.
e) Respiração Apnêustica: Inspiração prolongada.
Causas do aumento do trabalho respiratório: Estreitamento das vias aéreas; alterações parenquimatosas (pneumonia). Com esse aumento do trabalho respiratório a musculatura acessória é ativada, ocasionando as tiragens (retrações intermitentes da pele durante a inscrição. Essa contração muscular dos músculos acessórios ocasiona uma grande queda da P. intratorácica. 
Mobilidade Toracoabdominal: 
a) Cirtometria: Grau de expansibilidade e retração dos movimentos toracoabdominais. Utiliza-se fita métrica para medição das regiões axilares e xifoidianas.
b) Força muscular respiratória: Forma indireta de medição: É feita resistência manual do diafragma. Classificada como bom, regular, ruim, zero. Forma direta: Manovacuometria: mensuraa força muscular através da Pimáxima (pressão inspiratória máxima).
Palpação: Inclui: Estruturas ósseas, partes moles, frêmito vocal, expansão torácica.
Percussão: Produz vibração que permite captar sons de estruturas localizadas até 5 cm do ponto de impacto do dedo percurssor. Abafado e Maciço: Condensações. Timpanismo: Pneumotórax.
Manobras de Higiene Brônquica
Definição: Terapia manual que visa a remoção de secreção brônquica através da mobilização e expectoração. 
Indicações: - Pacientes com produção excessiva de secreção;
- Pacientes com insuficiência respiratória aguda e que apresentam sinais clínicos de acúmulo de secreção;
- Pacientes com atelectasia;
- Pacientes de anormalidades na relação ventilação/perfusão causadas por pneumopatia;
- nas bronquiectasias;
- síndromes ciliares discinésicas;
- bronquite crônica;
- fibrose cística; 
Uma tosse ineficaz, uma produção excessiva de muco, diminuição do murmúrio vesicular ou o surgimento de roncos ou crepitações, taquipneia, febre ou padrão respiratório exaustivo podem indicar um quadro de retenção de secreção e necessidade do emprego das técnicas de higiene brônquica.
Propriedades do muco: 
1) Viscosidade: Capacidade do muco de ser deslocado. Determinada pela presença de proteínas.
2) Tixotropia: É a propriedade do muco de se fluidificar progressivamente quando é agitado durante um período de tempo (vibração).
3) Elasticidade: É a propriedade expressa pela capacidade de deformação do muco, retornando a uma posição diferente da anterior.
Fatores que alteram as propriedades do muco: Processos inflamatórios, alterações de pH, hipertermia, doenças pulmonares, tabagismo, anestésicos.
Manobras: A aplicação da manobra de higiene brônquica deve atingir diretamente as propriedades do muco: Fluidificando ou deslocando a secreção (Flutter/Shaker, percurssão, vibratotrapia); interagindo com o muco por meio de uma ação do fluxo expiratório: deslocando ou deformando a secreção (TEF: Técnica de expiração forçada, AFE: aumento do fluxo expiratório, variações da tosse).
· Choque mecânico: vibração e percurssão;
· Alteração do fluxo: Tosse, AFE, PE, Flutter, DA.
· Ação da gravidade: Drenagem postural.
 Vibratoterapia: Realizado manualmente pela tetanização dos músculos agonistas e antagonistas do antebraço -> Produzem vibração na parede torácica -> Atingindo a propriedade de tixotropismo (fluidificação) do muco brônquico -> deixando o muco mais fluido e com baixa viscosidade (proveniente da agitação mecânica).
A frequência vibratória deve se aproximar do batimento ciliar = 13 Hz.
Método de Aplicação: É aplicada na fase expiratória, as mãos colocadas na região selecionada através da ausculta pulmonar. As mãos devem executar uma leve pressão na região torácica (potencializando o efeito vibratório). Sempre acompanhando o movimento do gradil costa durante a expiração. 
Não apresenta contraindicações. Cuidados: Sinais clínicos, presença de dor, desconforto do paciente.
Percussões torácicas: São ondas de choques mecânicos sobre a parede torácica. Pertinente a região correspondente a ausculta pulmonar. Pretende-se atingir na frequência de deformação do muco e sua remoção (através do deslocamento). Frequências ideiais para o transporte do muco seria acima de 13 Hz (capacidades manuais que atingem 1 a 8 HZ). Tipos de percussões: tapotagem e punho percurssão. Propriedades do muco que atuam: Tixotropismo (Fluidificar) e viscosidade (deslocar).Indicações: Secreções espessas (ausculta – roncos, sibilos inspiratórios e expiratórios que se modificam com a tosse). 
· Tapotagem: Percussão com as mãos em forma de concha, produzindo uma onda de energia que é transmitida através da parede torácica para as vias aéreas. Método de aplicação: Percurtir nas regiões torácicas direcionadas pela ausculta pulmonar; tórax envolto com uma toalha; orientar o padrão ventilatório (PVD); Pode-se utilizar tanto na inspiração quanto na expiração. Ritmo: 240-260 percussões por minuto. Tempo de aplicação da técnica: 3 a 5 minutos. Contraindicações: Osteoporose, fratura de costelas, broncoespasmo, dispneia.
· Punho-percussão: Semelhante a tapotagem (mesmo método de aplicação). As mãos são cerradas durante a manobra de percussão.
· Dígito-percussão: Crianças.
Pressão expiratória: Trata-se de uma compressão do gradil costal com o objetivo de remover as secreções em brônquios de menor calibre para brônquios de maior calibre. Método de Aplicação: O movimento deve ser sincronizado e realizado no período expiratório, deve-se realizar uma pressão no tórax com intuito de facilitar a desinsuflação. Deve-se associar um padrão ventilatório. Qualquer posicionamento (DD, DL).
Tosse: Reflexo protetor das vias aéreas e árvore traquebrônquica. Função: Remover secreção retida,, substâncias estranhas, alimentos. Classificação: Expectoração ativa: tosse voluntária, tosse assistida, tosse induzida. Expectoração passiva: aspiração.
· Tosse voluntária: Manobra voluntária ensinada ao paciente. Classificação: Tosse cinética e huffing.
· Tosse assistida: Utilização de pressão manual torácica pelo fisioterapeuta ou pelo paciente. Indicações: Comprometimento neuromuscular; pós operatório de caixa torácica e abdominal. Metódo: O paciente realiza uma inspiração profunda, ao final da inspiração, o terapeuta deve aplicar uma rápida pressão manual durante a fase expiratória. Posição do paciente: Sentado.
· Tosse induzida: Indicada para pacientes não cooperantes. A tosse pode ser estimulada através da excitação dos receptores da tosse localizados na região da traqueia. Maneiras de realização: Tic-traqueal; compressão da fúrcula esternal; induzida por PPI (ambú), entre outros.
AFE – Aceleração do fluxo expiratório: Consiste numa expiração ativa ou passiva associada a um movimento toracoabdominal sincronizado -> gerado pela compressão manual do fisioterapeuta -> durante a fase expiratória. Facilita o deslocamento de secreções (principalmente em vias aéreas proximais). Objetivo principal: Expulsar o ar dos pulmões a uma velocidade semelhante à da tosse. Método: Durante a fase expiratória o fisioterapeuta deve realizar a compressão manual: com uma das mãos no tórax (compressão de cima para baixo); outra mão no abdômen (compressão de baixo para cima); paciente em DD ou com cabeceira elevada.
DA – Drenagem Autógena: Técnica que utiliza a inspiração e a expiração lentas de forma ativa e controlada pelo paciente. Objetivo: Obter um fluxo expiratório máximo nas diferentes gerações dos brônquios e com isso deslocar a secreção das regiões mais distais do pulmão para as mais centrais. Sessões de 30 – 45 minutos/ 2 vezes ao dia. Método (3 Etapas): 
· Descolar: Caracteriza com respirações com volumes pulmonares baixos (mobilização do muco periférico).
· Coletar: Realizada com respirações à volume corrente (coletando o muco das vvaa proximais)
· Eliminar: Realizada com respirações com volumes pulmonares altos (eliminando a secreção das vvaa centrais).
Flutter/Shaker: Dispositivos semelhantes que facilitam a remoção da secreção garantindo a independência do paciente. Método: Paciente realiza expiração.
DP – Drenagem Postural: Trata-se de uma técnica que utiliza a ação da gravidade para exercer influência sobre as áreas lesadas do pulmão. Indicações: Pacientes que apresentem expectoração superior a 25-30 ml/dia (normal 10-20 ml/dia). Proporciona: mobilização de secreções, abertura de brônquios e alvéolos e evita formação de atelectasias. Contraindicações: Instabilidade cardiovascular, edema agudo de pulmão, insuficiência cardíaca congestiva, entre outros. Tempo de aplicação: 15 a 30 minutos em cada posição com limite de 60 minutos no total.
Aspiração Endotraqueal: Trata-se de um procedimento invasivo utilizado para remoção de secreções. Utilizado quando o reflexo da tosse está comprometido. Necessário a retirada de secreções devido: oclusão da vvaa artificial, aumento do trabalho respiratório, atelectasias e infeções respiratórias. Consiste na aspiração mecânica por vácuo de secreções pulmonares e de vias aéreas superiores. Preparação do paciente: O paciente deve ser hiper oxigenado por oferta de oxigênio a 100% por mais de 30 segundos antes de ser aspirado. Deve-se adaptar o oxímetro do pulso para avaliar a saturação de oxigênio durante de depois do procedimento. Depois de cada aspiração: o paciente deve ser hiperoxigenado por ambu com oferta de oxigênio 100% por tempo maior ou igual a 1 minuto; verificar a SaO2 por meio do oxímetro; paciente monitorado para reações adversas. Depois de concluída a aspiração: Aspirar as narinas e aspirar a cavidade oral.
Fatores que auxiliam para seleção da técnica: Condições clínicas do paciente; ausculta pulmonar; grau de compreensão e colaboração do paciente; condições da musculatura respiratório, objetivos do tratamento, indicações e contra indicações das técnicas, entre outros.
Técnicas de Expansão Pulmonar: 
Objetivos: Profilaxia e resolução de enfermidades pulmonares. Através de: pressão de distensão aplicada; modificação de volume pulmonar.
Utilizando modelos mecânicos, a expansão pulmonar ocorre:
1) Pela redução da pressão pleural -> Contração dos mm inspiratórios determina a expansão da parede torácica.
2) Pelo aumento da pressão intrapulmonar que poderá ser aumentada por alguns dispositivos: Através de equipamentos com pressão positiva (VNI, EPAP).
Indicações: Situações que ocorrem redução dos volumes pulmonares; presença de risco de colapso alveolar; condições pulmonares restritivas (atelectasias); acometimento da pleural; PO de caixa torácica e abdominal. 
Objetivos: Melhorar força e endurance muscular respiratório; aumentar a SpO2; aumentar volumes pulmonares; distribuir homogeneamente a ventilação. 
Técnicas -> Padrões ventilatórios: Trata-se de exercícios respiratórios.
1) Padrão Diafragmático: Corresponde a respiração basal (inspiração nasal e expiração oral). Objetivo: Promover a excursão diafragmática e maior ventilação nas bases pulmonares.
2) Inspiração profunda: Realização de uma inspiração até a CPT, seguida de uma expiração. Se possível: sustentar a inspiração no mínimo de 3 segundos (antes da expiração).
3) Inspiração em tempos: Realização de inspirações nasais curtas, sucessivas e programadas. Podem ocorrer de 2 a 6 tempos repetitivos, intercalados por pausa inspiratória, seguida de uma expiração oral (CRF). Promove: Aumento da difusão dos gases aumentando o tempo de contato entre o sangue do capilar pulmonar e o ar alveolar.
4) Soluço ou Suspiro inspiratório: Realizado com respiração normal fracionada em 2 ou 3 tempos. Promove: uma distribuição mais homogênea da ventilação pulmonar.
5) Padrão intercostais: Realizado através da inspiração e expiração nasais. 
6) Padrão para broncoespasmo: Realizado através da inspiração nasal e expiração oral com lábios entreabertos (com frenolabial) -> resistência. 
7) Padrão ventilatório com expiração abreviada: 
· 1º Fase: Insp. Nasal, suave em seguida exp pequena quantidade de ar;
· 2º Fase: Volta a insp (nasal), suave em seguida exp peq qta de ar;
· 3º Fase: Volta a insp (nasal), em seguida expira totalmente.
· Indicações deste padrão: Reexpansão, aumenta a CRF, VRI e CPT.
Técnicas Manuais: 
1) Compressão e descompressão: Consiste em comprimir manualmente a parede torácica duante a expiração -> liberando abruptamente no início da inspiração. O tórax apenas retorna a posição inicial antes da compressão. A descompressão do tórax deverá ser realizada na metade final da fase expiratória. 
2) Bloqueio torácico: Proporcionaum direcionamento do fluxo de ar. Em comprimir o hemitórax para que aquele que se deseja trabalhar seja expandido de forma compensatória. Essa técnica pode ser utilizada quando pretende-se atingir regiões pulmonares comprometidas pela deficiência ventilatória; A técnica de bloqueio da caixa torácica é a aplicação de uma força através das mãos do fisioterapeuta no final da expiração, em um dos hemitórax do paciente permitindo assim maior expansão do hemitórax contralateral.
O efeito de compressão do tórax diminui o VC e aumenta a Fr.
3) Espirometria de Incentivo: Utilização de aparelhos projetados para encorajar o paciente pelo feedback visual com o objetivo de realizar inspirações máximas sustentadas. Podem ser realizados através de: a) Incentivadores a fluxo: são aparelhos que apresentam esferas dentro dos cilindros, que são elevadas e sustentadas de acordo com o fluxo inspiratório do paciente; b) Incentivadores a volume: são equipamentos que demarcam a capacidade inspiratória, apresentam uma escala graduada em ml, é independente do fluxo gerado pelo paciente.
4) PEEP: Pressão Positiva ao Final da Expiração: Trata-se de uma pressão superior a da atmosfera, presente nas vias aéreas superiores ao final da expiração. Objetivos: melhora na troca gasosa, estabiliza e recruta unidades alveolares, aumenta complacência pulmonar, melhora a SatO2 e a PaO2. Pode ser oferecida através: EPAP, CPAP, BIPAP. 
a) 1. EPAP: Aplicação de PEEP sem auxílio da inspiração. Paciente realiza o esforço inspiratório. Pressões: 5-20 cmH2O. Cuidados: Pacientes com fraqueza muscular, Trabalho/esforço ventilatório, Nível de consciência. Obs: a inspiração ocorre acima do VC (sem atingir a CPT), com expiração até a CRF. 
b) CPAP: pressão contínua nas vvaas. A inspiração é realizada com a ajuda externa.O CPAP mantém uma pressão positiva constante em todo o ciclo respiratório. Benefícios: diminui o trabalho respiratório, aumenta a CRF, melhora a oxigenação e expande alvéolos colapsados.
Métodos de aplicação: 1. Invasivo: TOT e traqueostomia ou 2. Não-invasivo: máscara facial, nasal e total. VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA.
C) BIPAP: aplicação de dois níveis pressóricos independentes. Indicações: Expansão pulmonar, Evitar TOT, DPOC descompensado, Doenças neuromusculares, Pós operatório.
		
Gasometria Arterial
DEFINIÇÃO: gasometria consiste na leitura do pH e das pressões parciais de O2 e CO2 em uma amostra de sangue. Avaliação: Ventilação (PaCO2), Oxigenação (PaO2), Condição ácido-básica (pH, PaCO2, HCO3).
Os principais dados laboratoriais para a determinação do estado ácido-básico são pCO2, pH e concentração de bicarbonato.
PCO2: é a pressão parcial de dióxido de carbono. A PCO2 representa a concentração de CO2 no sangue, podendo variar entre 35 e 45 mmHg e ser considerada normal. CO2 alto – meio ácido; CO2 baixo – meio alcalino.
O pH é um indicador de concentração de H+ no sangue. É considerado normal de 7,35 a 7,45. Íons H+ diminuem pH aumenta (mais básico); Íons H+ aumentam pH diminui (mais ácido).
HCO3-: representa a concentração de íons bicarbonato no sangue e sua variação normal é de 21 a 27 mEq/l. 
Aumento do Bicarbonato: aumento do pH (alcalose)
Redução do Bicarbonato: redução do pH (acidose)
↑ H+ = pH ↓ = acidose 
 ↓ H+ = pH ↑ = alcalose
ACIDOSE: Ocorre acidose quando a concentração de íons hidrogênio livres nos líquidos do organismo está elevada; em conseqüência, o pH medido no sangue arterial, está abaixo de 7,35. 
Classificação das Acidoses: 
Metabólicas: ocorre em consequência do aumento da quantidade de ácidos fixos, não voláteis, no sangue, como o ácido lático, corpos cetônicos ou outros. O pH do sangue se reduz, devido ao acúmulo de íons hidrogênio livres; não há interferência respiratória na produção do distúrbio.
Respiratória: ocorre em consequência da redução da eliminação do dióxido de carbono nos alvéolos pulmonares. A retenção do CO2 no sangue que atravessa os capilares pulmonares, produz aumento da quantidade de ácido carbônico no sangue, com consequente redução do pH, caracterizando a acidose de origem respiratória.
ALCALOSE: Ocorre alcalose quando a concentração de íons hidrogênio livres, nos líquidos do organismo está reduzida. Em consequência, o pH medido no sangue arterial está acima de 7,45.
Classificação das Alcaloses: 
Metabólica: ocorre em consequência do aumento da quantidade de bases no sangue, como o íon bicarbonato. O pH do sangue se eleva, devido à redução de íons hidrogênio livres; não há interferência respiratória na produção do distúrbio.
Respiratória: ocorre em consequência do aumento da eliminação de dióxido de carbono nos alvéolos pulmonares. A eliminação excessiva do CO2 do sangue que atravessa os capilares pulmonares, produz redução da quantidade de ácido carbônico no sangue, com consequente elevação do pH, caracterizando a alcalose de origem respiratória.
PACO2: Eficácia da ventilação alveolar; Valores normais: de 35 a 45 mmhg; Reflete distúrbios respiratórios do pH.
↓PaCO2 = hiperventilação = Alcalose respiratória
↑PaCO2 = hipoventilação = Acidose respiratória
Bicarbonato – HCO3: Concentração depende da função renal. Valores normais: de 22 a 28mMol/l. Reflete distúrbios metabólicos.
↓HCO3 = ↓ pH = acidose metabólica
↑HCO3 = ↑ pH = alcalose metabólica
Base excess – BE: Sinaliza o excesso ou déficit de bases dissolvidas no plasma sanguíneo Valores normais: -2 a +2
BE↑ = alcalose
BE↓ = acidose
Distúrbios ácido base:
· Acidose respiratória
· Alcalose respiratória
· Acidose metabólica
· Alcalose metabólica
· Acidose mista
· Alcalose mista
· Gasometria compensada
Causas ACIDOSE RESPIRATÓRIA:
· ↓ drive ventilatório (lesão SNC ou inibição por drogas)
· Obstrução VAs
· Dçs neuromusculares, SARA, TEP, edema pulmonar, atelectasia, fibrose
· VM inadequada
Causas ALCALOSE RESPIRATÓRIA: 
· Dor, ansiedade, febre, grandes altitudes
· Lesão SNC
· VM inadequada
Causas ACIDOSE METABÓLICA:
· Insuficiência renal
· Cetoacidose diabética
· Febre, doenças infecciosas
Causas ALCALOSE METABÓLICA:
· Insuficiência respiratória crônica (DPOC)
· Oferta excessiva de bicarbonato
· Perda excessiva de conteúdo gástrico
Regra prática:
pH
acidose ↓ 7,35 normal 7,45 ↑ alcalose
PaCO2
alcalose ↓ 35 normal 45 ↑acidose
HCO3
acidose ↓ 22 normal 28 ↑ alcalose
Oxigenoterapia
Administração de gás com objetivos terapêuticos. Administração de oxigênio em concentrações superiores a encontrada no meio ambiente. Com finalidade de atenuar caso de hipóxia (baixa disponibilidade de oxigênio).
Objetivo:
· Corrigir a hipoxemia aguda
· Reduzir sintomas associados à hipoxemia crônica
· Diminuir a carga de trabalho imposta pela hipóxia
Indicações:
· Adultos, crianças e lactentes;
· Traumatismos graves;
· IAM;
· Angina instável;
· Recuperação pós-anestésica,
· Insuficiência respiratória aguda e crônica agudizada
A oxigenoterapia pode ser utilizada através dos: 
1) Sistemas de baixo fluxo ou fluxo variável: Quantidade de oxigênio (FiO2) variável e imprevisível. Dependerá do padrão ventilatório do paciente. Além do suporte de O2 respira ar ambiente também:
a) Cânula nasal:
· Fácil aplicação
· Mais utilizado em adulto
· Permite o paciente falar e tossir
· Não permite a respiração bucal
· Fácil deslocamento do cateter
· Possibilidade de irritação tecidual da nasofaringe
b) Máscara simples
· Aumenta o reservatório artificial de oxigênio
· Permite uma maior inalação de gás na inspiração
· Fluxos: 5 - 8 l/min
· (fluxos inferiores a 5 litros aumentam o risco de reinalação de gás carbônico) devem ser evitados.
· Cuidado em fixar a máscara no paciente bem adaptada a face.
c) Máscara com reservatório:
· São máscaras acopladas a uma bolsa inflável que armazena oxigênio a 100%.
· Permite alcançar fluxos de 7 – 10 l/min (60 - 80%).
· Máscaras sem reinalação utilizam uma válvula unidirecional e podem atingir uma FiO2 de 60 – 100%
· Obs.: com o fluxo atlo de oxigênio ocorre o escape de ar em torno do corpo da máscara.
d) Tenda facial
· Ou máscara de macronebulizador
· Permite fluxos de: 6 – 15 l/min
· FiO2: 21 - 40%· Indicado para pacientes com trauma facial e que não toleram a máscara facial.
e) Colar de traqueostomia Ou máscara de traqueostomia
· Permite fluxos de: 6 – 15 litros
· FiO2: 35 – 60%
· Posicionamento diretamente na cânula de traqueostomia
2. Sistemas de alto fluxo
a) Máscara de venturi
· Máscara de alto fluxo que utiliza o ar ambiente arrastando em volta do paciente jato de oxigênio.
· Fluxos: 5 – 12 litros
· FiO2: 24 – 50%
· Permite oscilar a quantidade de oxigênio através das válvulas
b) VNI
· Por meio de uma máscara e VM
· Possui um blender (mistura de oxigênio e ar comprimido)
· Permitindo uma FiO2 mais fidedigna
Efeitos deletérios do oxigênio:
1. Atelectasia por absorção:
Aumenta a quantidade de oxigênio e diminui os níveis de N2 no gás alveolar;
2. Retinopatia de prematuridade:
Aumenta a quantidade de oxigênio vasoconstrição e diminui os fatores de crescimento vascular.
Oxigenoterapia a longo prazo
Indicado para pacientes com distúrbio de ventilação
Objetivo: evitar efeitos deletérios da hipoxemia crônica
Indicação: Pa02 menor ou igual 55 mmHg.
Dose de oxigênio:
Pa02 > 60 mmHg
Sat02 > 90% (com paciente em repouso)
RUÍDOSSOMFASE DO
CICLO
CARACTERÍSTICACAUSAS
RoncosGraveInspiraçãoRonco do sonoRedução da luz brônquica

Secreção espessa aderida
SibilosAgudoExpiraçãoMiar do gato /
chiado
Secreção espessa
Edema da parede bronquiolar,
Espasmo músculo liso
Compressão dinâmica expiratória
Estertores
Creptantes
Estalido
pouco
intenso
InspiraçãoAtrito de mecha de
cabelo entre os
dedos
Edema incipiente do parênquima
Vias aéreas colabadas
Fibrose intersticial
Decúbito prolongado (fisilógico)
ICC (início da inspiração)
Estertores
bolhosos
DescontínuosInspiração
Expiração
Assoprar canudinhoVC causa turbilhonamento
(ruído depende do diâmetro)
Mobilização de conteúdo líquido
presente na árvore brônquica,
alvéolos, cavidades preexistentes


 quantidade de líquido
Modificações da tensão superficial
CornagemGrande
intensidade
InspiraçãoOuve-se à distânciaEstenose das VAS
Lesões traumáticas
Tumorações cerviocais
Edemas VAS
Aspiração corpo estranho

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