Buscar

Biblioteca_1820236

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 60 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TANATOGNOSE E CRONOTANATOGNOSE
TANATOGNOSE E 
CRONOTANATOGNOSE
CONDIÇÕES DA EVOLUÇÃO DA
PUTREFAÇÃO
A putrefação é o processo de
decomposição da matéria
orgânica de bactérias e pela
fauna macroscópica, que acaba
por devolve-la à condição de
matéria inorgânica.
TANATOGNOSE E 
CRONOTANATOGNOSE
CONDIÇÕES DA EVOLUÇÃO DA PUTREFAÇÃO
A putrefação do corpo não é um processo resultante do
evento morte, apenas.
É necessária a participação ativa de bactérias cujas
enzimas, em condições favoráveis, produzem a
desintegração do material orgânico.
TANATOGNOSE E 
CRONOTANATOGNOSE
CONDIÇÕES DA EVOLUÇÃO DA PUTREFAÇÃO
Nas condições térmica que impeçam a proliferação
bacteriana, ou pela ação de substâncias antissépticas, o
cadáver não se putrefaz.
As bactérias encarregadas da putrefação do cadáver, na sua
maioria, são as mesmas que, em vida, formam a flora intestinal
do individuo.
Algumas das substancias intermediárias formadas durante o
processo de decomposição das proteínas são altamente
fétidas, tornando-se as responsáveis pelo cheiro característico
dos corpos em putrefação.
TANATOGNOSE E 
CRONOTANATOGNOSE
CONDIÇÕES DA EVOLUÇÃO DA PUTREFAÇÃO
A decomposição catalítica dos glicídios e dos lipídeos,
praticamente não exala odores nauseabundos. Esse
processo de decomposição paulatina (vagarosa) é
bastante lenta.
As larvas de insetos todas com atividade necrofágica, se
deixadas agir livremente, podem destruir o cadáver em
um tempo bem menor, de quatro a oito semanas.
TANATOGNOSE E 
CRONOTANATOGNOSE
CONDIÇÕES DA EVOLUÇÃO DA PUTREFAÇÃO
Com efeito, em um cadáver exposto à intempérie, a
putrefação acelera, sendo certo que os corpos enterrados
têm a sua decomposição retardada em até 8 vezes com
relação aos primeiros.
A putrefação se desenvolve em 4 fases ou períodos
distintos e consecutivos, a saber:
TANATOGNOSE E 
CRONOTANATOGNOSE
CONDIÇÕES DA EVOLUÇÃO DA PUTREFAÇÃO
1ª: Período cromático (Período de coloração, período das
manchas): inicio, em geral, de 18 a 24h após o óbito, com
uma duração aproximada de 7 a 12 dias, dependendo
das condições climáticas. Inicia-se pelo aparecimento de
uma mancha esverdeada na pele da fossa ilíaca direita
(mancha verde abdominal), cuja cor é devida à presença
de sulfometahemoglobina. Nos recém-nascidos e nos
afogados, a mancha verde é torácica e não abdominal,
com cheiro característico (transformação da hemoglobina).
TANATOGNOSE E 
CRONOTANATOGNOSE
CONDIÇÕES DA EVOLUÇÃO DA PUTREFAÇÃO
2ª: Período enfisematoso (Período gasoso, período
deformativo): inicia-se durante a primeira semana e se estende,
aproximadamente, por trinta dias. Os gases produzidos pela
putrefação (notadamente gás sulfídrico, hidrogênio fosforado e
amônia), infiltram o tecido celular subcutâneo modificando,
progressivamente, a fisionomia e a forma externa do corpo.
Esta distensão gasosa é mais evidente no abdome e nas
regiões dotadas de tecidos areolares como face, pescoço,
mamas e genitais externos. Os próprios gases destacam a
epiderme do córion, formando extensas flictenas putrefativas,
cheias de liquido transudado (posição de lutador).
TANATOGNOSE E 
CRONOTANATOGNOSE
CONDIÇÕES DA EVOLUÇÃO DA PUTREFAÇÃO
3ª: Período coliquativo (Período de redução dos tecidos):
inicia-se no fim do primeiro mês e pode estender-se por
meses ou até dois ou três anos. Caracteriza-se pelo
amolecimento e desintegração dos tecidos, que se
transformam em uma massa pastosa, semilíquida, escura e
de intensa fetidez, que recebe o nome de putrilagem.
Desidratação cadavérica:
 Algor mortis ou esfriamento cadavérico;
 Livor mortis ou manchas de hipóstase ou livor
cadavérico;
 Rigor mortis ou rigidez cadavérica
Obs: LAR – livor, algor e rigor
(Tríade da Morte)
OS FENÔMENOS ABIÓTICOS
IMEDIATOS
Perda da consciência,
Imobilidade,
Relaxamento muscular,
Relaxamento dos esfíncteres,
Parada cardíaca e ausência de pulso,
Parada respiratória,
Insensibilidade,
Fáceis hipocrática, entre outros.
OS FENÔMENOS ABIÓTICOS
CONSECUTIVOS
Resfriamento do corpo (algor mortis)
Rigidez cadavérica (rigor mortis)
Presença de livores e
Manchas de hipóstases.
RIGIDEZ CADAVÉRICA
A rigidez cadavérica se instala em razão do
aumento do teor de ácido lático nos músculos e
consequente coagulação da Miosina:
 Começa pela nuca e mandíbula (01 a 02 horas);
 Atinge os membros superiores (03 a 04 horas);
 Depois tórax e abdômen (05 a 06 horas);
 Generaliza-se ao atingir também os membros 
inferiores, entre 07 a 08 horas após a morte;
 Persiste por muitas horas, por vezes, mais de 24h.
ESFRIAMENTO DO CORPO
A temperatura cai numa velocidade aproximada
de 0,5oc/h, nas três primeiras horas;
A partir da quarta hora, cai ±1oc/h;
Temperatura axilar no vivo: ± 36,5oc;
Temperatura retal no vivo: ± 37,2oc.
HIPÓSTASE
Caracteriza-se pelo acúmulo de sangue nas partes
mais declivosas (baixas) do corpo pela ação da gravidade
na massa sanguínea que se encontra inerte por ausência de
circulação, de acordo com a posição do cadáver.
As hipóstases surgem em torno de 02 a 03 horas
após a morte. Passadas 08 a 12 horas, fixam-se para não
mais mudar de posição.
HIPÓSTASE DORSAL
HIPÓSTASE ANTERIOR
HIPÓSTASE ANTERIOR COXAS
Classificação de fenômenos transformativos
Já os fenômenos transformativos são subdivididos
em destrutivos e conservadores.
Fenômenos transformativos destrutivos
Autólise,
Putrefação e
Maceração.
Classificação de fenômenos transformativos
Fenômenos transformativos conservadores
Mumificação,
Saponificação,
Calcificação e
Corificação (Tipo de mumificação que ocorre em cadáveres que
permanecem em urnas lacradas e forradas com zinco. Os tecidos de
revestimento endurecem e ficam parecidos com couro).
AUTÓLISE
Com a morte e cessada a circulação, as
células deixam de receber os nutrientes necessários
à manutenção dos fenômenos biológicos. O meio
vivo, que era neutro, passa a ser ácido, tornando
impossível a realização dos fenômenos vitais.
Com a alteração do pH e pela ação da
pressão osmótica, as membranas celulares se
rompem desintegrando os tecidos.
AUTÓLISE
Quebra da membrana celular por 
enzimas produzidas pela própria célula 
(lisossomos)
PUTREFAÇÃO
Ação de bactérias nos tecidos moles do cadáver
A putrefação inicia-se logo após a autólise pela ação
de germes. Inicia-se geralmente a nível do intestino grosso
dando origem à chamada mancha verde abdominal e
espalha-se pelo organismo.
Embora exista uma variação muito grande na mancha
de putrefação, variando com o local em que o cadáver está
colocado ou mesmo em decorrência da causa mortis , a
putrefação obedece 04 fases:
Fase Início Duração
Da colaração de 20 a 24h até 07 dias
Gasosa de 02 a 07 dias de 07 a 30 dias
Coliquativa de 09 a 30 dias de 01 mês a 03 anos 
Esqueletização fase final
FASES DA PUTREFAÇÃO
de coloração ou cromática - a pele adquire um tom
esverdeado que geralmente começa pelo abdômen (mancha
verde abdominal);
gasosa (grande aumento de volume do cadáver por ação
dos gases da putrefação);
coliqüativa - transformação das partes moles em putrilagem;
de esqueletização - restam o esqueleto e dentes.
MANCHA VERDE ABDOMINAL
MANCHA VERDE ABDOMINAL
MANCHA VERDE
FAUNA CADAVÉRICA
Quando o cadáver permanece insepulto e 
abandonado sobre o solo por razoável 
tempo, nele se instalam pequenos animais 
(principalmente insetos) denominados 
como fauna cadavérica, que seguem certa 
ordem de instalação: moscas comuns, 
moscas verdes, coleópteros e lepidópteros.
MANCHA VERDE
FAUNA CADAVÉRICA
FAUNA CADAVÉRICA
FASE GASOSA
FASE GASOSA
FASE COLIQUATIVA (DISSOLUÇÃO PÚTRIDA)
FASE COLIQÜATIVA - COM LARVAS
FASE COLIQÜATIVA - COM LARVAS
MACERAÇÃO
Amolecimento ou dissolução dos 
tecidos por embebição aquosa 
quando o cadáver permanece em 
meio líquido
MACERAÇÃO
A maceração é um fenômeno
transformativo destrutivo, do qual os ossos
se soltam dos tecidos, o abdome se achata e
o tegumento se desprende soba forma de
largos retalhos.
ABORTO RETIDO
ABORTO RETIDO
FENÔMENOS CONSERVADORES
Mumificação;
Corificação;
Saponificação;
Petrificação ou calcificação.
MUMIFICAÇÃO
resulta da desidratação intensa e 
rápida dos tecidos moles quando o 
cadáver permanece em meio quente, 
seco e aerado
MUMIFICAÇÃO
A mumificação é um processo
conservativo que pode ser natural ou artificial.
A mumificação artificial os corpos são
submetidos a processos especiais destinados à
conservação do corpo, como por exemplo, as
múmias dos faraós egípcios.
O processo natural ocorre quando as
condições climáticas favorecem como rápida
desidratação do corpo, impedindo a ação das
bactérias que levam a putrefação.
MUMIFICAÇÃO PARCIAL
CORIFICAÇÃO
resulta de desidratação intensa 
dos tecidos moles por absorção 
de zinco - semelhança com 
couro
SAPONIFICAÇÃO
os ácidos graxos dos tecidos 
transformam-se em sabão 
quando o cadáver permanece 
em meio úmido e sem 
ventilação
SAPONIFICAÇÃO
A saponificação é um fenômeno
transformativo conservador, em que o cadáver
adquire consistência mole como sabão ou cera.
Normalmente, a saponificação atinge apenas
partes do cadáver podendo, entretanto, atingir
todo o corpo.
A saponificação é um fenômeno que se
inicia já quando o corpo se encontra em
adiantado estado de putrefação e é facilitado por
solos argilosos onde não há muita aeração.
PETRIFICAÇÃO OU CALCIFICAÇÃO
endurecimento dos tecidos por absorção de cálcios (ou 
litopédios).
MEIOS DE CONSERVAÇÃO 
DO CADÁVER
Formolização: ramo da ciência que cuida da
restauração e conservação do corpo humano. O
seu principal objetivo é confortar a família no
sofrimento pela perda do ente querido, dando-lhe
uma aparência agradável
MEIOS DE CONSERVAÇÃO 
DO CADÁVER
Embalsamamento: Atualmente, a preservação de
corpos de pessoas mortas é feita retirando sangue e
outros fluidos e injetando uma solução de água e
formaldeído para interromper o processo de
decomposição. Técnicas de embalsamamento são
conhecidas há mais de 4 mil anos.
Os egípcios acreditavam que usávamos nosso corpo
mesmo depois da morte, por isso era preciso conservá-lo.
Até hoje essa técnica é empregada, mas não para fazer
múmias, e sim para transportar corpos e conservá-los
durante o velório.
Mumificação; O que é mumificação? Trata-se de um
método de preservação de cadáveres que diminui
drasticamente a intensidade da decomposição. Define-
se mumificação como o fenômeno natural ou artificial de
preservação de um corpo. Nesse processo, a putrefação ocorre
vagarosamente, ao longo de muitos e muitos anos.
Congelação – Criogênese- É a técnica de manter 
cadáveres congelados anos.

Continue navegando