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A StuDocu não é patrocinada ou endossada por alguma faculdade ou universidade Resumos Gestão DE Recursos Humanos GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS (Universidade do Algarve) A StuDocu não é patrocinada ou endossada por alguma faculdade ou universidade Resumos Gestão DE Recursos Humanos GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS (Universidade do Algarve) Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos https://www.studocu.com/pt/document/universidade-do-algarve/gestao-de-recursos-humanos/trabalhos-obrigatorios/resumos-gestao-de-recursos-humanos/7443110/view?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos https://www.studocu.com/pt/course/universidade-do-algarve/gestao-de-recursos-humanos/3384152?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos https://www.studocu.com/pt/document/universidade-do-algarve/gestao-de-recursos-humanos/trabalhos-obrigatorios/resumos-gestao-de-recursos-humanos/7443110/view?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos https://www.studocu.com/pt/course/universidade-do-algarve/gestao-de-recursos-humanos/3384152?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos RESUMOS GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Capítulo I O Papel da Gestão de Recursos Humanos nas Organizações A função de recursos humanos é o conjunto de tarefas e responsabilidades em gerir pessoas. Os recursos humanos são um recurso, no entanto este recurso apresenta algumas diferenças relativamente aos outros recursos, que o tornam mais importante. Características dos recursos humanos Os recursos humanos gerem todos os outros recursos. Ou seja, são sempre pessoas que analisam e organizam os recursos, controlam os seus resultados e avaliam o seu desempenho. Ora se as pessoas que trabalham na empresa não forem boas, a empresa não terá um bom desempenho, mesmo com ótimos recursos (não humanos). São os Recursos humanos que decidem qual a tecnologia ou sistema a adotar. Se esta decisão for má tomada, a culpa das máquinas serem inadequadas não é da máquina mas sim de quem estudou e analisou as necessidades da empresa e acabou por escolher essa tecnologia. Há diferentes tipos de decisões de Recursos Humanos: Gestores de topo – É importante que o gestor de topo seja muito competente, pois as suas decisões comprometem todas a empresa. Quem decide deve ser: Competente Ter visão Ser capaz de correr riscos Basear-se em informação correta e realista Gestor intermédio – Também aqui os resultados da empresa dependem da sua competência. O Gestor intermédio deverá ser: Líder Motivador Competente Dinâmico Trabalhadores – A qualidade do pessoal é determinante sobretudo quando são estes que vão lidar, no dia a dia, com os clientes. Os recursos humanos reagem às decisões tomadas de diferentes formas. As decisões que agradam a um departamento, podem não agradar a outro departamento, afetando-se no seu desempenho. Além disso as pessoas podem mesmo agir de forma individualizada. Por vezes a oposição de uma única pessoa a uma proposta, pode levar à revisão dessa proposta, dado a importância do oponente na empresa. Assim, é fundamental pensar na reação que a nossa proposta pode ter, e ponderar se somos capazes de reagir a essa reação. Há certas decisões onde se deve ir para a frente sem ouvir os outros, de forma a não se gerar confusão desnecessária. Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos O departamento de RH existe para ajudar a organização e as pessoas que nela trabalham a atingir os seus objetivos /desejos: Elevado rendimento Manter relações amigáveis no trabalho Demonstrar autonomia no seu trabalho Obedecer a suficientes regras e regulamentos de forma a que a organização tenha sucesso. Mudanças no Mercado de Trabalho: Flexibilidade, redução de níveis hierárquicos. Capacidade de adaptação. Aposta na formação. Valorização dos recursos humanos atribuindo-lhes capacidade de intervenção e autonomia. A. Evolução histórica: da gestão de pessoal à gestão estratégica das pessoas Três fases ao longo dos últimos 100 anos: A fase de administração, até 1945: - Admissão - Pagamento de salários - Gestão de pessoal A fase de gestão A fase de desenvolvimento Para a evolução da função pessoal tiveram relevo importantes estudos como o de Elton Mayo nos E. U. A., que chegou à conclusão que uma causa importante do aumento da produtividade era o desenvolvimento das relações entre empregadores e trabalhadores. Os trabalhos de Maslow sobre a hierarquia das necessidades, de Herzberg sobre a motivação e satisfação no trabalho, e de Locke sobre a GPO tiveram também uma forte influência. A subida dos níveis de instrução da população dos países industrializados, o aumento das aspirações individuais, o acesso facilitado à informação, influenciou também enormemente a G.R.H. nas empresas. Entre as camadas mais jovens da população fazem-se sentir novas formas de comportamentos relativamente ao trabalho e dúvidas em relação ao mundo industrial. Fatores que se impuseram para a mudança Mutações tecnológicas As incertezas económicas A evolução demográfica e crescimento/decréscimo da população activa (os que trabalham e os que não trabalham) A internacionalização Os factores político Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 B. As áreas de intervenção da Gestão das Pessoas Alguns desafios vitais para as organizações na perspetiva das pessoas Crescimento/envelhecimento populacional. Competências/saber. Diversidade da força de trabalho. Cultura ética e responsabilidade social. Instabilidade profissional e desemprego. Qualidade de vida. Podem ser apontados 4 tipos de meio envolvente pertinentes Social Crescimento da população activa e escassez de mão de obra qualificada. O envelhecimento da população activa. Novas correntes socioculturais Económico A internacionalização da concorrência Os custos mais altos dos investimentos A falta de visibilidade económica Uma inflação fraca Tecnológico Político geral Modelo da Gestão de Recursos Humanos Alguns Determinantes da Performance dos Trabalhadores Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos Alguns Fatores que Determinam a Performance no Trabalho Aumentos salariais; Bónus, prémios e incentivos financeiros; Férias extra; Comprimentos verbais das chefias, reconhecimento; Promoções; Trabalho mais interessante; Projetos especiais; Melhores condições de trabalho; Competências Relacionais. Habituais Constrangimentos à Produtividade Informação insuficiente; Equipamentos e ferramentas inapropriadas; Fornecedores e matérias primas insuficientes; Orçamentos limitados; Insuficiente apoio de superiores e colegas; Desadequada e insuficiente formação; Tempo de realização insuficiente; Más condições físicas de trabalho; Má gestão e planeamento. Modalidades da organização da função RH Pequena empresa Pouca importância atribuída às diferentes tarefas de G.R.H., com exceção da admt. depessoal. Concentração das decisões em G.R.H. Na figura do dirigente da contabilidade ou de uma secretária. Inexistência de formação especializada nos domínios dos R.H. Média Empresa Maior satisfação na utilização da gestão administrativa de pessoal com apoio informático. Delegação mais ou menos acentuada das decisões mais técnicas de G.R.H. Tarefas operacionais de um sector específico equivalente a uma secção de pessoal. Progressiva especialização de funções a cargo de uma pessoa ou de uma pequena equipa com formação apropriada. Relação Entre Objetivos e Atividades de um DRH Objetivo Social Normativas legais Benefícios Relações com sindicatos Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 Objetivo Organizacional Planeamento de RH Relações com empregados Seleção, recrutamento e acolhimento Desenvolvimento e formação Remunerações Carreiras Assessoria Objetivos individuais Desenvolvimento e formação Remunerações Carreiras Assessoria Funções Clássicas da GRH Gestão administrativa corrente; Formação; Gestão dos custos do pessoal; Informação e comunicação; Contencioso laboral (disciplina) Ambiente e condições de trabalho; Relações sociais; Salários Consultoria à hierarquia na gestão dos R.H.; Relações externas; Admissão de novos elementos; Gestão contratual Processamento salarial; Elaboração e controlo de planos de férias; Gestão do banco de horas; Arquivo e atualização dos processos individuais dos colaboradores; Controlo do outsorcing; Submissão de declarações para a Seg. Soc. e Aut. Trib.; Preenchimento e submissão de declarações de rendimentos; Preenchimento e submissão do Relatório Único. Práticas de GRH de Âmbito Qualitativo/Estratégico Comunicação e partilha de informação; Gestão e desenvolvimento da carreira; Gestão previsional de competências; Inquéritos de satisfação dos trabalhadores; Melhoria das condições de trabalho nas empresas; Práticas de remuneração indireta ou não económica; Participação e envolvimento dos trabalhadores; Resolução formal de conflitos; Recrutamento e retenção de empregados de elevado potencia. Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos Incumbências e desígnios da GRH no Sec. XXI Gomes et al (2008, p.40) Fomentar e apoiar a flexibilidade dentro da empresa que lhe permita responder com celeridade e sabedoria às mudanças na envolvente. Criar um fórum de debate e mecanismos de cooperação dentro e fora da empresa que permitam analisar as consequências estratégicas dos programas de GRH sobre as várias operações e unidades da empresa. Tomar os profissionais de RH como agentes internos capazes de proporcionarem apoio e aconselhamento na melhoria do funcionamento da gestão a todos os níveis. Incutir na empresa um espírito de cooperação e de destino comum, evitando conflitos disruptivos entre unidades ganhadoras e perdedoras. Velar pela adopção de práticas de gestão que concedam aos colaboradores a oportunidade de realizarem trabalho com significado para as suas vidas e que lhes permita desenvolver as suas capacidades e competências. Actuar como força organizacional positiva – ajudando os vários níveis da empresa a aproveitarem e desenvolverem as forças dos colaboradores e das equipas. Tarefas de um Departamento de RH Responder às perguntas dos empregados sobre o programa de benefícios. Contratar serviços de saúde adequados. Planear e implementar processos de recrutamento e selecção. Assegurar um bom programa de acolhimento e acompanhamento para os novos funcionários. Aconselhar os gestores de linha sobre problemas que surjam com os trabalhadores. Responder a inquéritos/investigações governamentais. Aprovar pedidos de aumentos salariais. Conduzir sessões de esclarecimento para funcionários na pré-reforma Manter ficheiros actualizados de horas trabalhadas e pagamentos efectuados. Realizar inquéritos de medição do clima organizacional. Desenvolver um sistema de informação sobre os Recursos Humanos. Participar na reforma das políticas e processos organizativos. Papéis Estratégicos de um Gestor de RH Especialista do negócio. Facilitador da mudança. Consultor estratégico. Gestão estratégica de recursos humanos O processo de formular estratégias e estabelecer programas ou táticas por forma a melhor implementar essas estratégias é chamada de gestão estratégica de recursos humanos. Quando bem executada é hoje considerada como um fator essencial de sucesso na gestão das empresas. Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 Um plano estratégico compromete a organização com objetivos de longo alcance. Estes objetivos indicam o tipo e número de colaboradores a ter no futuro. A curto prazo os Gestores operacionalizam os planos estratégicos sob a forma de orçamentos, e estes podem determinar despedimentos ou contratações conforme crescem ou diminuem em valor. Benefícios Encorajar a tomada de decisões positivas e otimistas, com larga abrangência temporal. Divulgação explícita dos objetivos da empresa. Estimular a capacidade crítica e a autoavaliação como forma de permanente atualização. Identificar falhas entre a situação atual e necessidades futuras. Encorajar a participação das chefias intermédias. Identificação de limitações e oportunidades Criação de objetivos comuns. Desafios Manter e criar vantagens competitivas Reforçar estratégias abrangentes de negócio. Evitar uma excessiva concentração nos problemas do dia a dia. Desenvolvimento de uma gestão adaptável à realidade de cada empresa. Identidade e adaptação ao seu ambiente. Ligação estreita entre o departamento de gestão de recursos humanos e as chefias intermédias. Passar dos planos estratégicos para a ação. Flexibilização da mudança Formulação Estratégica Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos Interação Entre Estratégias de Recursos Humanos e Estratégias Empresariais A estratégia de RH deve servir a estratégia de negócios. Caso isto não aconteça a certa altura a empresa quer implementar uma nova estratégia na empresa e apercebe-se que a sua correta implementação é bloqueada devido ao perfil dos seus colaboradores. De facto, uma empresa que não tem pessoal com o perfil necessário para implementar uma determinada estratégia, vai ser incapaz de seguir essa estratégia, devido a não ter condições para isso. Há várias situações onde isto é visível: Estratégia de internacionalização : A estratégia de internacionalização exige uma boa estratégia de Recursos humanos. Há vários tipos de internacionalização: Aquisição Exportação Franchising Abrir um negócio em outro país Mas qualquer que seja a estratégia que a empresa siga vai precisar: Quadros especializados para planearem e implementarem a estratégia. Pelo que a empresa terá de ter pessoal empreendedor e com visão estratégica Ocupar novos lugares. Mas nem todas as pessoas estão dispostas a seguir uma carreira internacional devido: o Exige motivação para as pessoas se deslocarem o Envolve instabilidade, pois os colaboradores não sabem se regressam, quando e em que condições regressam. o Ir para o estrangeiro é um investimento para esses colaboradores, que esperam no futuro tirar certas vantagens. o Pessoas mais velhas não estão tão disponíveis para ir trabalhar para o estrangeiro, pois já tem uma vida estável e tem mais a perder em deslocar-se do que pessoas mais novas. Logo uma empresa tem de gerir antecipadamente este fenómeno,apostando numa estratégia de Recursos Humanos que prepare pessoal para a estratégia de internacionalização. Por exemplo, o recrutamento deverá procurar pessoas que queiram ter uma experiência internacional e geralmente pessoas mais novas que não se deparem com tantos obstáculos para o fazer. Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 Combater a desnatação que ocorre na empresa: Uma empresa que perde consecutivamente o pessoal essencial à empresa, está a ter uma má estratégia de Recursos Humanos que se vai refletir mais tarde em futuras estratégias de negócio más. De facto, quando isto acontece as pessoas com mais importância na empresa são as primeiras a sair, ficando na empresa aquelas com menos competências e que, portanto, não são escolhidas pela concorrência. Para evitar isto, o que pode a empresa fazer? Fazer um survey no mercado sobre o salário praticado nas outras empresas. Este estudo é muito importante, sobretudo para as funções chave. Pois temos de ajustar os salários a um nível que torne atrativo ás pessoas mais importantes na empresa manterem-se lá. Depois de efetuar o survey a empresa tem de definir em que nível quer estar. Pode por exemplo seguir uma política do percentil 70%. Esta política consiste em colocar-se numa posição no mercado onde 30% das empresas no mercado pagam mais do que nós, mas as restantes 70% pagam menos. Para além do salário pode-se conceder outras regalias como computador, carro etc. Carreira e evolução de carreira Formação e Desenvolvimento dos colaboradores, que é não só um investimento para a empresa, mas também para os colaboradores. Assim uma empresa que sofre de desnatação tem de procurar identificar o que está mal na sua estratégia de recursos humanos (remuneração, benefícios etc.) e contrariar esta situação. Empresas com estratégia de custos baixos e preços baixos: Esta estratégia só é possível de implementar se for acompanhada por uma gestão de RH eficiente: Estas empresas não fazem formação com impacto de médio e longo prazo. Toda a formação efetuada é de curto prazo, e geralmente é feita no próprio local de trabalho por colegas de trabalho. Não investem muito em recrutamento. Geralmente colocam uma etiqueta na porta a dizer que precisam de pessoal e assim evitam gastar dinheiro em anúncios. Preferem candidatos jovens que não pretendem ficar por lá durante muito tempo. Permitindo assim reduzir custos pois a empresa evita ter de conceder benefícios e aumentos periódicos. De facto, a elevada rotação de pessoal, que caracteriza este tipo de empresas, é uma forma de manter os salários a valores muito baixos, e assim conseguir manter os custos baixos, o que é indispensável ao sucesso da estratégia de negócios. Empresas cuja estratégia se baseia na inovação: Estas empresas caracterizam-se por ganhar vantagem competitiva, através da constante produção de inovações. Daí que a estratégia de Recursos Humanos tem de apostar em Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos pessoas criativas, ambiciosas, que se mantenham na empresa durante longos períodos de tempo. A estratégia de Recursos Humanos deverá ser: Formação de médio e longo prazo Equipas estáveis onde existe uma reduzida rotatividade Poucas pessoas no mercado que a substituam Muito exigente em quem vai contratar Sistema de carreiras a funcionar Aposta em formação de atualização, dado que envolvem funções que estão sempre a mudar. Assim se a empresa tem uma estratégia de negócio diferente terá de optar por uma estratégia de recrutamento diferente. O sucesso do negócio está cada vez mais ligado ás pessoas: pessoas qualificadas que são geridas de uma forma estratégica. Política de RH Vs Estratégia de RH Estratégia de RH: Conjunto de objetivos de médio e longo prazo que quero atingir com as pessoas de uma empresa. Tem de ser articulado com a estratégia de negócio. Estes princípios e objetivos devem ser formulados após a estratégia de negócio. Política de RH: A política de RH é mais especifica que a estratégia e consiste em linhas de ação que indicam aos decisores como estes devem decidir em determinadas situações de RH. Há políticas de recrutamento, seleção etc. Exemplo: Políticas de remuneração: são orientações gerais sobre remuneração. Há empresas que seguem a política de praticar um salário base igual ao salário mínimo, mas depois atribuir uma parte variável que expresse o desempenho do colaborador. Isto ocorre muito em posições comerciais. Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 Missões da GRH People Plan – Objetivos Estratégicos A formulação e implementação de uma estratégia eficaz de Capítulo II Planeamento de Recursos Humanos O Planeamento é o processo pelo qual uma organização assegura que tem o número e o tipo certo de pessoas nos lugares adequados, capacitadas para desenvolverem eficazmente as tarefas que ajudarão a organização a atingir os seus objetivos no presente e no futuro. É o processo de formulação das estratégias e os estabelecimentos de programas para as implementar. A. Análise do Trabalho como ferramenta essencial para várias áreas da gestão Ciclo de Gestão e G.R.H Planeamento Pessoal MISSÃO - O que é o meu negócio, quem são os meus clientes? OBJECTIVOS - Há que estabelecê-los ESTRATÉGIA - Como atingi-los? ESTRUTURA - que tipo de trabalho e que desenho de processos de trabalho? PESSOAS – temos o nº e o tipo de pessoas necessárias? Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos A ligação entre a estratégia e as pessoas é concretizada através do PLANEAMENTO. Questões: O que está a fazer o meu HOTÉL? O que gostaríamos que se tornasse? Posição na região, clientela, facilidades únicas, serviço de excelência, lucros… Quais os valores principais (Cultura Organizacional). Como queremos que o exterior fale de nós? O que se deverá dar a cada interveniente? Esquema Sumário de Planeamento de Recursos Humanos A Necessidade de Mão de Obra Excede a Oferta Treinar ou voltar a treinar Planeamento sucessivo (curto prazo) Promoções internas Recrutamento externo Recorrer a subcontratados Utilização de empregados em part time Recorrer a horas extraordinárias A Oferta de Mão de Obra Excede a Necessidade de Mão de Obra Corta nos salários e prémios Reduz horas de trabalho Promove a partilha de trabalho Promove a pré-reforma Utilização do layoff (impedir os trabalhadores de trabalhar quando existe pouco trabalho) Ofertas de anulação de contratos com pagamento de indemnizações aos trabalhadores afetados. Necessidade de Mão de Obra = Oferta de Mão de Obra Substituição de mão de obra quer interna quer externamente. Transferências internas e reemprego noutras atividades. Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 Reengenharia A reengenharia procura identificar os resultados que se pretendem com um determinado sistema ou subsistema, e reestrutura funções e mesmo departamentos por forma a melhorar substancialmente os índices de performance. Está muito ligada a processos de otimização do trabalho, eliminação de processos e tarefas, níveis hierárquicos e estruturas. Cada vez mais os especialistas de RH procuram elementos que à eficácia no desempenho das tarefas juntem também elementos comportamentais influenciados pelo ambiente que ajudem a satisfazer as necessidades individuas do trabalhador: Autonomia Variedade Feedback Produtividade Versus Especialização Os elementos comportamentais indicam aos especialistas para adicionarem maior autonomia, variedade, identidade e identificação com a tarefa e feedback, apesar de os elementos de eficácia pressionarem para que se aposte na especialização, na simplificação e na dependência hierárquica e funcional. A principal questão que se coloca é que funções devem ter maior ou menor especialização. Os especialistas apontam que funções com menor exigência de qualificações devem ter maior especialização e terem tarefas mais simplificadas para serem mais produtivas, e funções com maior exigência de qualificações devem ser mais diversificadas, ricas e exigentes do ponto de vista das tarefas e das relações profissionais que se estabelecem. Resourcing Estratégias Internas: trabalho suplementar, reconversões, promoções, polivalência (com possível apoio da formação). Estratégias Externas: sub-contratação, cedência de mão de obra, recrutamento do exterior. B.Flexibilidade Laboral As Medidas de Flexibilidade no Trabalho As medidas de flexibilidade no trabalho são hoje consideradas pelas empresas fatores estratégicos na adaptação ao mercado de trabalho, e na sua competitividade. Formas de Diversificação dos Contratos de Trabalho Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos Estágios e Aprendizagem Estas modalidades de contratos têm sido uma forma importante de inserção de jovens no mercado laboral, contando com o apoio das empresas. Estágios: Os estágios podem durar de 1 a 6 meses, e as empresas deverão implementar um sistema de gestão de estágios, compreendendo 4 etapas: Definição das necessidades de estagiários, sendo elaboradas também descrições de estágios. Recrutamento de estagiários. Identificação prévia, clara e definitiva do director do estágio. Avaliação de estagiários e do próprio estágio. O Sistema de Formação Profissional em Portugal: A Formação Profissional estabelece o regime jurídico do Sistema Nacional de Qualificações (SNQ) e define as estruturas que asseguram o seu funcionamento. Constituem objetivos principais do SNQ: Elevar a formação de base da população ativa, possibilitando a sua progressão escolar e profissional. Garantir que os cursos profissionalizantes de jovens conferem a dupla certificação, escolar e profissional. Reforçar e consolidar o processo de reconhecimento, validação e certificação de competências. Promover a qualificação e integração socioprofissional de grupos com particulares dificuldades de inserção. Promover a coerência, a transparência e a comparabilidade das qualificações a nível nacional e internacional. Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 O SNQ define, ainda, as formas de obtenção de qualificação, através de: Formação inserida no Catálogo Nacional de Qualificações Processos de reconhecimento, validação e certificação de competências Reconhecimento de títulos obtidos noutros países Constituem instrumentos fundamentais de suporte ao SNQ: Quadro Nacional de Qualificações Catálogo Nacional de Qualificações Documentos de registo/comparação das qualificações e competências O SNQ concretiza os seus objetivos através das seguintes estruturas: Centros Novas Oportunidades Entidades Formadoras Conselhos Sectoriais para a Qualificação Formação Profissional organiza-se em: Formação Inicial Formação contínua O SNQ define como modalidades de formação de dupla certificação: Cursos profissionais Cursos de aprendizagem Cursos de educação e formação para jovens Cursos de educação e formação para adultos Cursos de especialização tecnológica Formação modular certificada Trabalho a Tempo Parcial O trabalhador a tempo parcial é geralmente considerado como aquele que trabalha menos que um trabalhador a tempo inteiro dentro de um sector ou de uma organização. Vantagens do trabalho a tempo parcial: Permite aos empregados conjugar mais rigorosamente as necessidades do trabalho com as obrigações dele decorrentes; Ajuda ao recrutamento e à retenção do pessoal; Aumenta a produtividade e permite reduzir o stress; Oferece ás pessoas com responsabilidades pessoais acrescidas a oportunidade de trabalhar um número de horas reduzidas. Inconvenientes do trabalho a tempo parcial: Custos diretos adicionais, particularmente no caso de os trabalhadores a tempo parcial receberem benefícios proporcionais; Custos maiores de tempo de formação; Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos Gestão dos trabalhadores a tempo parcial; Fixação das horas extraordinárias a serem pagas; Menor margem de benefícios para o empregado (ex: pensões, remuneração na doença); Pode ser considerado como sendo uma barreira à promoção e limita as oportunidades de formação. Divisão do Trabalho Forma de trabalho a tempo parcial na qual vários empregados a tempo parcial dividem uma função ou responsabilidade, normalmente dividindo entre si a remuneração, as férias e outros benefícios na proporção do número de horas trabalhadas. Flexibilidade do horário Acordo através do qual, dentro de limites estabelecidos, os empregados podem alterar os seus horários de início e término do trabalho desde que trabalhem o número total de horas acordadas num determinado período, normalmente uma semana ou mês. Vantagens: Auxílio no recrutamento e na retenção do pessoal. Melhor eficiência (permite trabalhar em alturas do dia mais convenientes) Percentagem reduzida de absentismo. Elimina os problemas de pontualidade. Inconvenientes: Sistema suscetível de abusos se não tiver um controlo adequado. Aumentos repentinos nas cargas de trabalho para além das previsões podem causar problemas operacionais e custos extra. Dificuldades de comunicação. Sobrecarga incumbida aos diretores para assegurar uma cobertura adequada. Custos de administração do esquema (ex. Por ser necessário um sistema de controlo de tempo). No recurso a mão de obra externa temos o sistema de trabalho temporário e de subcontratação. A Subcontratação: Na subcontratação, em vez de termos um contrato clássico de trabalho, temos um contrato comercial com o objetivo da realização de um determinado trabalho. O trabalhador ou trabalhadores contratados não são empregados da firma que contrata o serviço, mas sim da firma contratada. A subcontratação tem carácter interno quando o trabalho a realizar é desenvolvido nas instalações ou local onde a firma contratante atua. Tem carácter externo quando é realizado fora das instalações ou local onde a firma contratante atua. Na subcontratação externa existe exteriorização no sentido físico do termo. A empresa mantém o controlo económico de um emprego disperso no exterior da firma. Vantagens: Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 Disponibilidade imediata. Custos de emprego mantidos no mínimo. Desvantagens: Falta de motivação e empenho do empregado. Trabalho Temporário: Principais razões das empresas utilizarem o trabalho temporário: Permite às empresas manterem no exterior uma parte da sua força de trabalho, pois a empresa de trabalho temporário é o patrão jurídico do trabalhador); Capacidade de produzir ao menor custo, resolvendo os picos de atividade, assim como possibilidade de aquisição de assalariados permanentes a baixo custo; Também podemos falar em flexibilidade na duração davida ativa. São os casos dos sistemas de reforma antecipada, ou seja, sistema que permite aos empregados reformarem-se mais cedo do que o estipulado pelas normas estatutárias; Assim como na flexibilidade na função e financeira; Capítulo III Recrutamento, Seleção, Socialização e Gestão das Saídas A. Recrutamento, seleção, contratação das pessoas e sua integração e socialização STAFFING-Recrutamento, Avaliação e Integração Recrutar – Conjunto de técnicas cujo objetivo principal é identificar candidatos disponíveis para o lugar. Nem sempre é fácil fazê-lo pois apesar de sabermos o que Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos queremos, nem sempre sabemos onde estão. Quer podem estar à procura de emprego, quer podem estar empregados (e nesse caso é mais difícil). Selecionar – Posterior ao recrutamento e envolve a seleção do candidato de modo a que se avalie os candidatos e se escolha quem é melhor para a empresa. Contrato – Passa a todas as fases de seleção e é aceite na empresa. Acolhimento – Dar a conhecer à pessoa que é selecionada, a empresa e as pessoas com quem vai trabalhar. Deve-se informar antecipadamente os colegas de trabalho da sua entrada na empresa, de forma a evitar bisbilhotices. Integração – Integração é diferente de acolhimento. Enquanto que o acolhimento é feito após a entrada do novo colaborador e é muito rápido. A integração consiste em a pessoa ser aceite pela equipa de trabalho e fazer parte do grupo. Não ficar de fora. Aculturação – Integração mais profunda que envolve que o colaborador assuma a cultura da empresa, vista a camisola. Sente-se um elemento da empresa e representa a sua cultura e valores. É um processo bastante mais longo que a integração. Cada vez mais é importante para a empresa otimizar a decisão de recrutar um novo empregado, por via da importância que têm para as empresas o controlo sobre os custos fixos. As empresas para serem competitivas necessitam de ter uma estrutura global de custos aligeirada, com uma considerável percentagem de custos variáveis, em função do ciclo de negócio. E o recrutamento é segundo a nossa legislação laboral por tempo indeterminado. Assim, e antes de ser tomada uma decisão de gestão sobre o preenchimento ou não de uma determinada vaga, a empresa deve encarar e conhecer outras alternativas: A redistribuição das tarefas atribuídas a esse cargo pelos restantes membros da equipa (ou unidade), tornando desnecessária uma nova admissão; Uma análise aprofundada do conteúdo dos diferentes cargos da mesma unidade, para concluir se há tarefas que podem ser eliminadas, ou automatizadas, por exemplo, evitando ter que recrutar mais pessoal; A reanálise dos perfis e competências das funções próximas do cargo vago para, através da sua alteração ou enriquecimento, eliminar a necessidade de recrutamento. E ainda: Qual o custo adicional que ele vai trazer; Se esse custo está orçamentado; Quando é que o novo empregado é realmente necessário para iniciar funções. Estes passos estão normalmente na empresa associados a um sistema formal de autorização, que é depois analisado pelo diretor do serviço em causa ou diretor geral. A informação positiva é depois encaminhada para a direção de recursos humanos que dá seguimento ao processo. Planeamento de Recursos Humanos Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 MISSÃO - O que é o meu negócio, quem são os meus clientes? OBJECTIVOS - Há que estabelecê-los ESTRATÉGIA - Como atingi-los? ESTRUTURA - que tipo de trabalho e que desenho de processos de trabalho? PESSOAS – temos o nº e o tipo de pessoas necessárias? A ligação entre a estratégia e as pessoas é concretizada através do PLANEAMENTO. Questões: 1. O que está a fazer o meu departamento? 2. Em que gostaríamos que se tornasse? Posição na região, clientela, tratamentos alternativos, lucros… 3. Quais os valores principais (Cultura Organizacional). Como queremos que o exterior fale de nós? 4. O que se deverá dar a cada interveniente? Resourcing Estratégias Internas: trabalho suplementar, reconversões, promoções, polivalência (com possível apoio da formação). Estratégias Externas: subcontratação, trabalho clandestino, cedência de mão de obra, recrutamento do exterior. Antes de iniciar o processo de recrutamento a direção de recursos humanos deve ter em conta o perfil da função, que compreende três elementos fundamentais: A identificação concreta da função, o seu título e o enquadramento organizacional; A clarificação de quais os requisitos que o candidato ideal deve preencher, nomeadamente: as aptidões e competências técnicas de gestão; a experiência anterior; as dimensões comportamentais exigidas para ter sucesso; os fatores preferenciais. O que a empresa tem para lhe oferecer em troca, focando, entre outros: O salário e benefícios atribuídos ao cargo; As oportunidades de formação e desenvolvimento pessoal; A possibilidade de carreira; O local de trabalho; O horário de trabalho; Outras condições específicas como, por exemplo, cláusulas de confidencialidade, regime de exclusividade, etc. Recrutamento Interno O recrutamento interno refere-se ao preenchimento de determinada vaga por um empregado que ocupa outra função, mas já faz parte da empresa. O recrutamento interno pode ser realizado através de 3 formas mais comuns: Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos A escolha direta: incide sobre cargos mais relevantes dentro da empresa, e consiste na nomeação pela administração de qual a pessoa que deve ocupar uma determinada vaga, sem que antes se faça um processo de consulta; O concurso interno: consiste na afixação do anúncio do lugar em aberto nos painéis informativos da empresa (ou equivalente) dando dele conhecimento generalizado e convidando os interessados a candidatar-se; Recomendar um amigo: surge essencialmente ligado ao concurso interno e consiste em convidar os empregados a recomendar um amigo ou pessoa conhecida, em que sua opinião esteja em condições de preencher o lugar. Vantagens: Custos económicos mais baixos que o recrutamento externo; Permite reduzir drasticamente o risco de uma possível inadaptação cultural; Oferece a possibilidade de desenvolvimento de carreiras aos atuais empregados da organização; Pode ser utilizado como forma de identificação de possível insatisfação com o funcionamento do cargo e desejo de mudança por parte do concorrente, servindo assim como válvula de segurança do sistema: Desvantagens: É um processo que tende a ser moroso, pois implica que se tenha de também substituir o lugar do empregado que foi selecionado; Existe também normalmente alguma relutância em deixar sair o empregado selecionado, pois normalmente ele é um profissional de qualidade; Deve-se ter cuidado com o perigo de uma excessiva rotação de pessoal dentro da empresa; Ter atenção com as frustrações de empregados quando estes são recusados ou preteridos em relação a colegas. Princípio de Peter: as empresas promovem sempre os seus empregados até à posição onde demonstrem o máximo da sua incompetência Recrutamento Externo Consiste em identificar no mercado de trabalho externo candidatos com perfil para preencher a vaga existente. Normalmente a empresa tem um banco de dados próprios com candidatos que podem preencher esse cargo, iniciando aí a sua pesquisa, mas também a alarga a um concurso que lança ao exterior. Esse concurso depende de 2 variáveis: - Qual o tipo de função a preencher; - Qual a vantagemou inconveniente de a empresa se identificar como estando à procura de novos empregados. Técnicas: Consulta aos ficheiros de candidaturas espontâneas; Apresentação por membros da empresa; Cartazes à porta da empresa; Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 Contactos com outras empresas do ramo; Viagens a outras localidades; Anúncios em jornais; Contactos com agências de emprego; Contratação de agências de recrutamento. Quando a empresa opta por ser ela a realizar o processo por completo, e ao realizar o anúncio a levar ao exterior, tem de decidir se quer ou não se identificar. Normalmente, as empresas identificam-se quando querem capitalizar o seu bom nome e reputação no mercado, por forma a recrutar um bom profissional. Quando não se querem identificar é porque normalmente querem recrutar sem causar perturbações internas ou alertar a concorrência. Os Anúncios são Normalmente Publicados em: Jornais ou revistas generalistas, de cobertura mundial, europeia, nacional ou regional; Jornais ou revistas especializadas, ligados a uma determinada actividade ou estrato profissional e social; Pelas televisões e rádios; Pela internet. O texto do anúncio deve conter todos os elementos necessários para que o candidato potencial compreenda adequadamente o que se pede e espera dele e o que se lhe oferece: Título do cargo; Breve enquadramento da empresa e do cargo e sua discrição; Requisitos pessoais e profissionais; Fatores preferenciais; Condições oferecidas. Fases do Recrutamento: Necessidades de recrutamento Análise Definição da função Prospeção interna Prospeção externa Triagem das candidaturas Questionários Testes Entrevista Decisão Deve-se ainda referir que nem todos os recrutamentos comportam estas dez fases, é por exemplo o caso dos jovens licenciados em estágio que o seu processo começa na prospeção externa. Numa pme as etapas desde a necessidade de recrutamento à triagem de candidaturas são muitas vezes realizadas por uma única pessoa. Seleção Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos Triagem das candidaturas Questionário de recrutamento Aplicação de testes de seleção: - Testes de aptidão - Testes de personalidade - Provas de situação Realização da entrevista A tomada de decisão Na triagem das candidaturas as empresas preocupam-se essencialmente por entre as respostas que receberam selecionarem aquelas que mostram ser mais relevantes. Esta triagem assenta fundamentalmente em assegurar se o processo enviado está de acordo com o que foi pedido no anúncio ou no contacto estabelecido, na análise pormenorizada do curriculum vitae e na análise de cartas de recomendação ou de apresentação, se existirem. Uma outra fase será a do preenchimento do questionário de recrutamento, que é normalmente solicitado pelas empresas. Neste questionário procura-se responder aos seguintes pontos: Dados pessoais Habilitações literárias Formações complementares aos estudos Curso que frequenta (se for caso disso) Estágios de formação profissional Conhecimentos de línguas Experiência profissional Perspetivas de carreira Outras informações como: - Ocupação de tempos livres - Como tomou contacto com a empresa - Se aceitaria deslocações - Remuneração anual bruta atual - Remuneração anual bruta desejada - Outras observações que deseja formular Os testes de aplicação podem ser como já foi indicado divididos em testes de aptidão, testes de personalidade e testes de situação. Os testes de aptidão dizem respeito à classificação e identificação de aptidões particulares dos concorrentes (visuais, motoras, intelectuais, criativas, reflexos…). Estão hoje bastante evoluídos tecnicamente e já permitem obter dados bastante fiáveis. Nos testes de personalidade temos testes geralmente constituídos por uma série considerável de questões fechadas, que procuram de uma forma dinâmica obter respostas para questões sociais, de personalidade etc., assim como as provas de grupo, mais utilizadas para cargos de gestão. As provas de situação visam a integração dos elementos da função e da personalidade. Tentam simular uma situação o mais próxima possível da futura situação profissional. Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 Seguidamente é normalmente realizada a entrevista, pois é uma fase onde convém ter ao dispor um nível muito importante e alargado de informação. A Entrevista – Momento Fulcral no Processo de Recrutamento O objetivo final de uma entrevista é chegar a uma decisão sobre qual o candidato melhor posicionado para preencher a vaga em aberto, ou seja aquele que melhor corresponde ao perfil psicoprofissional previamente definido da função, quer ao nível das competências profissionais (saber fazer), quer das características pessoais (saber ser – saber estar) e cujas motivações ou projeto profissional melhor se enquadram nos objetivos e cultura da empresa. Tipo de Entrevistas Entrevistas estruturadas – tentativa de eliminar a subjetividade: guião de entrevistas; perguntas universais; pontuação com base em escalas ancoradas em comportamentos pré-definidos; entrevistadores familiarizados com os requisitos para a função; candidato entrevistado por mais que um entrevistador. Entrevistas situacionais - para uma seleção eficiente é necessário desenvolver preditores que sejam amostras realistas do comportamento. As intenções avaliadas devem estar relacionadas com a função, de forma a servirem como indicadores válidos do comportamento futuro. Entrevistas comportamentais – apoiada em acidentes críticos, que caracterizam a função e com os quais são confrontados de uma forma estruturada os entrevistados Técnicas e artes: Atitudes igualitárias Saber escutar Perguntas certas Sinais e indícios Gestão do feeling Temas e artes: Percurso do candidato Funções desempenhadas Anteriores empresas Relações de chefia Motivações Conteúdos emocionais Conteúdos abstratos Pontos fortes e menos fortes Atividades extraprofissionais Empresa e função Desenvolvimento Acolhimento Recolha de informações e indícios Identificação de motivações Validação de comportamentos Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos Apresentação da empresa e funções Negociação de contrapartidas Conclusão A tomada de decisão é a fase culminante de todo este processo. Quanto mais informação a empresa tiver ao seu dispor sobre os candidatos, e quanto mais for alargada a possibilidade de escolha, mais satisfatoriamente se pode realizar a seleção e tomar uma decisão. A decisão final deve ser debatida pela equipa responsável pela secção, com a participação de todos os interessados, mas a decisão final deve estar reservada ao superior hierárquico. As empresas devem dar uma resposta aos candidatos nos dois meses que precedem a data dos términos das provas de seleção. Assessment Centers Inclusão de exercícios de simulação que permitem desencadear e identificar comportamentos essenciais para um bom desempenho na futura função. Avalia-se a forma como os participantes enfrentam os testes e solucionam os problemas apresentados. A análise curricular, as referências ou a entrevista dão informações sobre o passado, o assessment center é um preditor do potencial e do desempenho futuro. Vantagens: Recorrer a vários observadores e a vários exercícios de avaliação; Utilizar simulaçõesque refletem a realidade das tarefas a desempenhar na futura função; Existir uma estandardização das situações, o que facilita a comparação entre os candidatos; Ter uma validade superior à das outras técnicas Poder servir de formação quer para os participantes quer para os observadores; Levar a uma maior compreensão por parte do candidato relativamente às exigências da função. Desvantagens: Ser essencial a formação dos observadores Atender a algumas condições sobre a sua concepção e desenvolvimento Exigir uma preparação muito cuidada Custos elevados com o número de pessoas que participam, formação, preparação e duração (+/- 3 dias) Os assessement center podem ser definidos quanto aos seus objetivos: seleção interna e externa avaliação do potencial para uma função ou para um conjunto de funções (gestão de carreiras) Identificação de necessidades de formação. Socialização / Acolhimento /Integração Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 Um novo emprego traz sempre consigo uma enorme carga em termos de expectativas e desejo de realização, não só para a pessoa que o conseguiu, mas também para a empresa, que deve olhar para o novo empregado como um investimento a rentabilizar. Neste sentido, surgem como muito importantes as primeiras horas, dias, semanas ou meses que se passam no local de trabalho, é por isso importante assegurar as melhores condições para a sua socialização, acolhimento e integração. Partiremos assim do princípio de que a socialização é a primeira fase, seguindo-se posteriormente o acolhimento e a integração, dependendo o sucesso da integração da qualidade dos processos de socialização e acolhimento, e a adaptação e futuro bom rendimento e satisfação do trabalhador do processo de integração. A Socialização é um processo contínuo, inicia-se antes do ingresso e deve facilitar: A aquisição pelo indivíduo de comportamentos apropriados no sentido de que venha a exercer convenientemente o seu papel O desenvolvimento de competências e capacidades relacionadas com o trabalho; O ajustamento aos valores e normas do grupo/organização. Questões que o novo colaborador pode colocar a si próprio Como se comportam os meus pares? Como reage o meu superior às minhas perguntas e/ou sugestões? Que exemplo me transmitem os gestores de topo? Qual a elação entre as pessoas de vários níveis hierárquicos – socialmente próxima ou distante? Qual o grau de acessibilidade das chefias? Qual a relevância concedida aos procedimentos formais vs. à informalidade? Como se comportam os colaboradores na relação com os clientes? Qual a literatura oficial disponível? É séria ou é propositadamente dourada? Quais as actuações especialmente recompensadas/punidas? Qual o Grau de desafio contido nas tarefas que me atribuem?” Cursos de Acolhimento: Objetivos: Dar a conhecer a organização e o negócio; Fornecer a formação técnica necessária ao início da função; Informar o novo elemento sobre qual o seu papel no seio da organização; Formar e desenvolver o espírito de empresa e contribuir para a integração do novo membro na cultura organizacional. O acolhimento e integração do novo empregado deve ser confiada a um tutor. Alguns dias antes da sua entrada na empresa a hierarquia do novo quadro procura o tutor e, simultaneamente, define o programa de acolhimento e integração. Apesar de designado pela hierarquia o tutor não é obrigado a deixar a sua maneira própria de apreciar a situação, das necessidades reveladas pelo “afilhado” e, da natureza da relação desejada Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos O Tutor Deve Zelar Para Que: O novo empregado possua todas as informações práticas e gerais que lhe permitam cumprir a sua missão e familiarizar-se, o mais rapidamente possível, com o seu meio de trabalho; Ajudar a resolver os problemas práticos ou psicológicos que possa enfrentar, aconselhando-o sempre que necessário; Assegurar que é apresentado aos seus superiores hierárquicos e colegas com quem vai trabalhar; Leva-lo a visitar todos os sectores e fornecer-lhe toda a documentação útil. Na maioria dos casos o tutor pertence ao mesmo serviço ou nível hierárquico do novo empregado. No entanto, o tutor efetua apenas uma parte dos procedimentos de acolhimento e integração. O acolhimento integra ainda a mobilização de diferentes meios de informação que visam facilitar e avaliar a adaptação dos novos membros à sua missão e local de trabalho. Por forma a verificar o desenvolvimento do programa de integração, o departamento de RH deve dispor de uma ficha de acompanhamento. As sucessivas notas apontadas permitem seguir o desenvolvimento do programa. Este programa pode seguir as seguintes práticas de acolhimento e integração, conforme as empresas, o perfil do novo colaborador, ou os objetivos que se pretendam alcançar: Designação de um responsável pelo acolhimento e integração (tutor); Seminário de acolhimento; Acolhimento formal pelo responsável hierárquico; Informação oral sobre a empresa; Visita do local; Entrega do manual de acolhimento; Informações sobre normas de segurança; Apresentação à generalidade dos quadros da empresa; Informações de ordem social; Informação no jornal da empresa sobre a contratação de mais um elemento; Formação específica sobre as suas tarefas; Entrevistas regulares de acompanhamento. O acompanhamento é especialmente importante durante o período experimental, pois, não só após este período as duas partes podem rever a sua decisão, mas é também neste período em que se devem precaver alguns comportamentos comprometedores do sucesso futuro no desempenho do novo colaborador. Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 Capítulo IV Desenvolvimento De Pessoas A. Formação Profissional Salário vs Formação – Por vezes é melhor ter um salário um pouco mais baixo mas tendo, ao mesmo tempo, formação ao longo dos anos de trabalho de forma a haver uma atualização constante, do que não beneficiar de uma formação regular apesar de se poder ter um salário um pouco mais elevado. Isto é reforçado pelo facto de que para se fazer formação é preciso bastante dinheiro. Uma outra razão para a constante formação e atualização desta é que se não o fizermos, o nosso próprio valor de mercado poder descer. FORMAR ≠ DESENVOLVER Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos Formação = Atividade de curto-prazo que permite às pessoas serem mais competentes e realizarem melhor o seu trabalho. São aquisições teórico-práticas sobre a própria função. É uma estratégia conjuntural. Desenvolvimento = É uma atividade a longo-prazo que serve os interesses da organização e também dos colaboradores. Permite desenvolver as potencialidades e abrir novas perspetivas de evolução na carreira, levando as pessoas a irem além das suas funções atuais. É uma estratégia construtiva. Tem a ver com os aspetos comportamentais do indivíduo. Melhoria das competências da pessoa. Exemplo: - Se uma empresa tem 1 dimensão média/grande aposta muito no desenvolvimento. - Se uma empresa tem uma função de lucro direto deve apostar na formação. Ao longo do tempo, FORMAR e DESENVOLVER foram vistas com 2 perspetivas diferentes, passando estas por 3 fases: ANOS 60: Foram anos fundamentais no desenvolvimento da formação. A Formação é encarada como um luxo dando à empresa um certo estatuto. Só algumas empresas a praticavam.Exemplos destas foram bancos e seguradoras. No ramo industrial destacou-se a CUF, a qual foi pioneira a investir na formação dos seus colaboradores, na sua melhoria e qualificação técnica. Na altura era uma questão de imagem, de visibilidade no mercado ANOS 80: Previam a explosão da formação. Contudo, esta era encarada de forma muito incipiente. A formação era tida como 1espécie de prémio para os que apresentassem resultados significativos (ex: empresa oferecia um curso como prémio) ANOS 90: A formação passa a ser vista como um investimento tendo-se sempre em conta haver posteriormente um retorno como resultado desta. Também os RH têm de passar a mostrar resultados, isto porque se se investiu em formação com vista a um incremento da qualidade, é necessário verificar se esta efetivamente melhorou ou não. Têm de se ganhar e conseguir resultados efetivos (como seja o aumento da produtividade, melhorias a nível de apoio ao cliente e satisfação deste, etc.) já não é uma “prendinha” O orçamento vai assim ser influenciado neste sentido de existirem resultados. NOTA: Formação passou de custo a investimento! Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 Formação – assenta em 6 regras fundamentais: 1) As decisões de formação devem ser parte integrante dos projetos de investimento – a formação deve “nascer” com o próprio projeto, intimamente ligada às necessidades que ele cria, e vista com um instrumento essencial para rendibilizar o investimento; as decisões de formação devem ter um caráter estratégico e ser atempadamente dotadas dos planos e dos meios necessários 2) A formação não é um fim em si própria – as necessidades de formação devem ser objetivamente determinadas à partida e concebidas como desvios que é preciso definir com rigor, entre uma situação atual, observável, e uma situação futura, pré-determinada, que se pretende implementar; 3) A avaliação da formação deve ser estruturada desde o início do projeto da formação – logo que se definem as necessidades de formação e os objetivos a atingir, devem ser de imediato estabelecidos os critérios de avaliação da formação, planeada a recolha dos dados e elaborados os instrumentos específicos a isso destinados 4) A hierarquia da Organização deve estar ativamente implicada na formação, desde o início do projeto – demonstrando o seu apoio junto dos participantes e colaborando nas diversas fases, do diagnóstico das necessidades de formação à avaliação dos resultados; 5) A participação dos diversos níveis de chefia e dos próprios destinatários da formação deve ser também assegurada: não só através de uma sensibilização/informação inicial sobre o projeto, como através da colaboração no diagnóstico de necessidades, na formulação dos objetivos e na sua adequação à realidade das funções e da Organização; 6) A formação deve ser desenvolvida com base em Cadernos de Encargos – os quais devem conter os elementos necessários para caracterizar a ação, para a atribuir ao formador mais indicado e para avaliar os resultados 1. A Importância Estratégica da Formação e do Desenvolvimento A formação e o desenvolvimento podem revestir diversas formas úteis – desde sessões de acolhimento de novos colaboradores até programas de MBA para os que estão lançados na carreira de gestão Formação e desenvolvimento podem também ser tempo e dinheiro perdidos com programas que divertem em vez de educarem ou que estão centrados nos indivíduos quando deveriam contribuir para transformar o conjunto da Organização. Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos A diferença entre formação e desenvolvimento, produtivos ou inúteis, depende da maneira como uma Organização consegue articular os seus esforços de formação com a sua estratégia ou a sua visão global do futuro. A formação nas Organizações nada tem em comum com a formação na escola: Na escola – é enquanto indivíduos que os alunos obtêm resultados bons ou medíocres; podem ter sucesso ou insucesso, gostar ou detestar a escola, mas é uma questão que apenas os afeta a eles Na empresa – os indivíduos e a Organização devem desenvolver-se como um conjunto integrado; os cursos nas empresas formam a Organização e não apenas o indivíduo. A formação e o desenvolvimento são hoje geralmente aceites como instrumentos da mudança, enquanto processo controlado para a implementação dos objetivos estratégicos das Organizações. Todo o processo de formação deverá ser articulado com a própria estratégia da empresa: terá de estar de acordo com a direção que se quer dar à empresa, com a forma como se quer posicionar a organização no mercado e com a maneira como se quer estabelecer a vantagem comparativa face à concorrência. Cada tipo de estratégia exigirá prioridades de formação próprias! EMPRESA DE CUSTOS BAIXOS: Neste caso, o pouco que se gasta em formação é em formação técnica. Sendo mais fácil de rentabilizar e tendo efeitos mais rápidos, este é o único “tipo” de formação que se articula com esta estratégia. Sendo esta uma estratégia de custos baixos, há que reduzir os gastos em formação ao máximo. Assim, só a mera formação técnica é admitida. Raramente é dada formação, por exemplo, em gestão de equipas de trabalho, a qual não tem resultados a curto-prazo (apenas a médio e longo prazo) sendo a possibilidade de observar efetivamente frutos concretos muito diminuta. EMPRESA EM CRESCIMENTO: Esta será sempre uma estratégia de médio/longo prazo que tem em conta um horizonte temporal de ± 2/3 anos. O turn-over desce drasticamente. Uma estratégia de crescimento exige uma muito maior necessidade de competências, o que faz com que haja uma intensa formação para o desenvolvimento destas. CICLO DE GESTÃO DA FORMAÇÃO: a) Necessidades de formação d) Avaliação da formação b) Objetivos de formação c) Plano de formação Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 2 – a) Diagnóstico das necessidades de formação e de desenvolvimento Tem por objetivo determinar quais as verdadeiras necessidades de formação das pessoas, tendo em vista os objetivos estratégicos a atingir, e 1conjunto vasto de outras informações que é necessário recolher e sistematizar (ex: operador de contabilidade necessita de atualização sobre o POC; telefonista necessita de curso de Inglês) A melhor maneira de o fazer é conseguir informações de diversas fontes: da chefia, a avaliação do desempenho, um relatório de auditoria, as reclamações dos clientes Para a formação ser um investimento, tem de estar intimamente relacionada com o desempenho das pessoas. Terá, assim, de haver uma relação muito clara entre a formação e as necessidades reais de formação de cada pessoa de maneira a, efetivamente, melhorar os resultados da empresa. Torna-se, então, necessário fazer um levantamento prévio das necessidades de formação. Como? Através dos resultados da avaliação de desempenho. A análise dos pontos positivos e negativos do desempenho individual e das dificuldades sentidas pelos colaboradores, os desafios que são colocados pelos objetivos fixados, bem como as perspetivas de desenvolvimento de carreira da carreira individual, apelam para a formação como instrumento de melhoria e de desenvolvimento. Através da análise de acidentes e de problemas do próprio trabalho, como sejam, reclamações de clientes (isto é muito praticado pelo setor bancário, o qual quando recebe uma carta de reclamação de algum cliente, esta é de seguida enviada para o departamento de RH. Através de auditorias internas e das falhas apresentadas nos relatórios destas. Atravésde novos projetos, na medida em que quando estes existem, o departamento de RH sabe são necessárias pessoas para preencherem novas e determinadas funções e que se estas não possuírem as competências necessárias ter-se-á de lhes dar formação nesse sentido. Através de necessidades de formação que existam para o desenvolvimento de carreira (consoante aquela que se pretenda seguir). Diagnóstico das necessidades de formação e desenvolvimento – Para isto tem de se articular necessidades que se colocam a cinco níveis: Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos 1) as necessidades que resultam dos objetivos estratégicos da Organização – os objetivos estratégicos globais, traçados pela administração, bem como projetos de mudança ou de investimento, definem, ao nível macro, um conjunto de necessidades de formação, às quais há que dar resposta para que o investimento em formação seja, em última análise, justificável 2) necessidades de formação que se revelam ao nível sectorial ou departamental – relacionadas com os objetivos de ordem intermédia que concorrem para os objetivos gerais 3) o trabalho ou a função – pois a natureza das tarefas e responsabilidades que integram uma função determinam exigências de formação relacionadas com conhecimentos e competências essenciais ao seu desempenho; 4) necessidades individuais de formação para o desempenho atual da função – ainda que o titular disponha da preparação inicial para responder aos requisitos da função, num dado momento e face a uma situação e objetivos específicos, pode não dispor de capacidade de resposta 5) necessidades previsíveis de formação – têm a ver com a preparação do indivíduo para o desempenho de tarefas para as quais ainda não dispõe de formação; a maior parte destas necessidades previsíveis relaciona-se com a mudança, a prazo, no conteúdo da função ou com o desenvolvimento da carreira individual 3 – b) Formulação dos Objetivos de Formação Só depois do levantamento das necessidades é possível formular os objetivos de formação, os quais devem indicar, de uma forma clara e de preferência em termos operacionais, o que se quer atingir com a formação. Tem a vantagem de definir exatamente aquilo que se quer que aconteça no durante (objetivos pedagógicos) e final da formação (objetivos de formação). “No final da ação de formação, o formando deverá ser capaz de…” Os responsáveis pela definição de objetivos são a chefia da pessoa e os técnicos de RH e não o formador. Objetivo de Formação = a definição tão clara e inequívoca quanto possível, do resultado que se pretende atingir com a formação. Correta definição dos objetivos da formação: Porquê? (Vantagens) Ter uma visão clara do que se pretende atingir; Orientar as atividades de formação para os alvos essenciais; Melhorar a articulação dos diferentes contributos e o aproveitamento dos recursos disponíveis; Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 Motivar os intervenientes no processo formativo, avaliá-los e recompensá-los, de acordo com os critérios mais objetivos; Fazer a avaliação dos resultados da formação. Como? (Critérios) O objetivo deve indicar de forma, de forma clara e inequívoca, o que o formando deve ser capaz de fazer ou o comportamento exato que deve ter, no desempenho da função; A formulação deve sempre iniciar-se com um verbo que traduza uma ação observável (desenhar, calcular, reparar, …) e não com termos que correspondam a mecanismos não observáveis (conhecer, compreender, distinguir, …) A ação deve ser expressa do ponto de vista do formando e não do ponto de vista do formador (ex. “No final, o formando deve ser capaz de…”.) A formação deve fazer-se em termos de resultados e não em termos de processos de aprendizagem. Objetivos de Formação V.S. Objetivos Pedagógicos: Os objetivos de formação: definem os desempenhos ou comportamentos que se espera que a pessoa seja capaz de mostrar, após a formação, na situação de trabalho. Os objetivos pedagógicos: definem as competências que os indivíduos devem ter adquirido no final (ou ao longo) da formação, e permitem ao formador construir, conduzir e avaliar o ato de formação Enquanto os objetivos de formação correspondem a resultados a observar no desempenho da função, os objetivos pedagógicos são resultados a observar pelo monitor no período de formação. Os objetivos de formação são definidos pelos técnicos de formação, com base no levantamento das necessidades de formação, ou pelas chefias operacionais. Estes objetivos são depois transmitidos aos formadores que devem assumir a responsabilidade de formular os objetivos pedagógicos. Objetivos Gerais V.S. Objetivos Comportamentais V.S. Objetivos Operacionais Os objetivos gerais correspondem a grandes orientações da formação, a serem alcançados após longos períodos de formação. São frequentemente expressos em termos abstratos e equívocos e devem ser evitados pela dificuldade de serem avaliados com um mínimo de objetividade. Os objetivos comportamentais têm um caráter mais concreto e inequívoco. Correspondem a modificações observáveis e avaliáveis nos comportamentos, que devem resultar do processo de formação. Contudo, estes objetivos podem ainda não ser satisfatórios quanto à eficácia da sua formulação, se pensarmos Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos que um comportamento pode ser observado em diferentes condições e avaliados sob diferentes pontos de vista. Os objetivos pedagógicos ou de formação devem ser formulados em termos operacionais. Um objetivo operacional deve mencionar: O comportamento ou performance que deve ser revelado pelo formando (ex. “no final do curso, o formando deve ser capaz de escrever por ordem cronológica as operações de arranque de um programa de computador…”) As condições em que (ou os meios com que) o formando deve desempenhar esse comportamento (“… a partir de uma lista das operações dadas por forma aleatória…”) Os critérios para avaliar o comportamento, ou os níveis mínimos de desempenho aceitáveis (“sem praticar qualquer erro”) A correta tradução das necessidades de formação em objetivos de formação e destes em objetivos pedagógicos, bem como a operacionalidade dos objetivos, são condições de base para que todo o edifício da formação se desenvolva nas fases seguintes de uma forma significativa para a Organização, e os seus resultados possam, no final ser avaliados. 4 – Estratégias e Táticas Pedagógicas Os objetivos pedagógicos, bem como os restantes condicionantes gerais atrás referidos, determinam as estratégias e as táticas pedagógicas a adotar. Estratégias pedagógicas = métodos gerais utilizados pelo formador para garantir a eficácia de aprendizagem. O formador pode optar, entre muitas outras, pelas seguintes estratégias: a) Formação centrada no formador ou centrada no formando; na primeira, a formação é estruturada pelo monitor, que organiza uma série de exposições, exercício ou atividades, para alcançar os objetivos, definindo o ritmo, as táticas e as sequências temáticas; na segunda, o formando é chamado a participar ativamente na escolha do ritmo, das sequências e dos meios pedagógicos, cabendo ao formador facilitar a situação de aprendizagem e apoiar os formandos; b) Formação no trabalho (on job), desenvolvida no próprio local de trabalho onde a função é realmente executada, ou pela formação fora do local de trabalho(off job), normalmente em sala; c) Estágios de formação, junto de especialistas reconhecidos ou de entidades cuja excelência numa área específica pode proporcionar as aprendizagens pretendidas; d) Formação-ação, que consiste num processo de formação centrado nos problemas e nos projetos concretos a realizar, pelo que a análise das situações reais constitui a própria oportunidade de aprendizagem; e) Formação à distância, utilizando um conjunto de meios pedagógicos, de comunicação e de controlo das aquisições, que permitem aos formandos dispor de todo o apoio necessário para realizarem a formação no local onde vivem, gerirem Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 o tempo que dedicam à aprendizagem e inserirem a formação nas suas atividades pessoais e profissionais correntes; f) Autoformação, individual ou coletiva, apoiada numa frmação específica que desperte a motivação para a procura e a atualização permanente dos conhecimentos, com eventual utilização do ensino programado ou do recurso a centros de informação/documentação. Tendo decidido sobre a estratégia, o formador terá de escolher os métodos específicos, ou táticas, mais apropriados para implementar a estratégia por que optou. Entre as táticas pedagógicas mais correntes, incluem-se: a) A lição, ou apresentação oral, apoiada ou não em meios audiovisuais, seguida ou não de um período final de debate com os participantes; b) A demonstração, que consiste na exemplificação concreta do modo de desempenhar uma tarefa ou resolver um problema, acompanhada da explicação pelo formador; c) A simulação ou role-play, em que os formandos devem atuar numa situação dada, desempenhando os papéis tão próximos quanto possível dos atores reais nessa situação; os desempenhos de papel podem ser gravados em vídeo possibilitando a autoscopia; d) Exercícios de in-basket, nos quais se apresenta ao formando um conjunto de documentos muito variados (cartas, circulares, relatórios, tabelas) que deve previamente examinar para a seguir tomar as decisões que lhe são solicitadas; e) Análise de casos em que se apresentam situações problemáticas às quais o formando tem de dar uma solução, individualmente ou em grupo de trabalho; f) Jogos de gestão, nos quais é dado um cenário de negócios integrando uma ou mais Organizações, com um conjunto de regras e de papéis a serem desempenhados pelos formandos; estes deverão tomar decisões tendo em vista alcançar os objetivos definidos para a Organização ou para as áreas funcionais que representam; g) Tuturia ou coaching; é uma formação estruturada, desenvolvida no posto de trabalho ou em gabinete, utilizando a relação dual formador-formando para explicar, demonstrar ou simplesmente apoiar o formando no desempenho das suas atividades; h) Aprendizagem programada; é uma técnica em que o formando se inicia com materiais e conceitos simples (ou mais gerais) e se move ao longo de sucessivos estádios para aprendizagens mais complexas, respondendo a perguntas e resolvendo problemas; o formando utiliza as respostas que lhe são fornecidas com um feedback incentivador da aprendizagem; i) Aprendizagem baseada em computador (CBT); é basicamente a técnica de aprendizagem programada utilizada com recurso ao computador e envolvendo, mais recentemente, processos interativos. 5 – Organização e Implementação do Plano de Formação Definidas as estratégias e as táticas pedagógicas, é então possível planear todo o material pedagógico de apoio a ser utilizado (texto, exercícios, casos, transparências, Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 https://www.studocu.com/pt?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=resumos-gestao-de-recursos-humanos filmes), escolher o local mais adequado para a formação e confirmar a duração/data prevista para a realização da ação. O conjunto dos elementos recolhidos nesta fase do planeamento são frequentemente apresentados num documento-síntese, o Plano de Formação, cuja estrutura e conteúdo podem variar muito com as práticas instituídas e a cultura Organizacional. Em geral, o Plano de Formação contém: Os contributos esperados da formação, para a implementação da estratégia da Organização; A caracterização dos principais problemas de formação e de desenvolvimento que se colocam; Os objetivos gerais a serem alcançados pelo Plano de Formação e a justificação da sua estrutura e conteúdo; A identificação e a apresentação das ações de formação (por áreas de formação, por setores da Organização, por níveis funcionais, ou por outro critério), com indicação dos destinatários e dos critérios de organização e de funcionamento; Eventualmente o Plano poderá conter já os objetivos pedagógicos, os programas e estratégias pedagógicas relativos às ações de formação, aos ciclos ou aos módulos; A orçamentação das despesas envolvidas e dos recursos para financiamento; A descrição dos indicadores que servirão para avaliar as ações de formação e/ou o Plano na sua globalidade; O papel esperado dos diferentes atores (técnicos de formação, chefias, formandos, administração, etc.) e meios e condições que asseguram a eficácia do Plano. Plano de Formação: Os objetivos definidos são o fundamento do plano de ação a construir. Aqui são definidos os objetivos pedagógicos e os programas de formação, e planeadas todas as atividades que concretizarão os seguintes pontos: quem vai ser formado, como, em quê, onde, quando, por quem, em que situação, com que meios, etc. 6. Avaliação da Formação Avaliação de formação = é geralmente associada de forma incorreta, à opinião dos formandos sobre a formação; se, por um lado, é importante conhecer a reação dos formandos à formação, trata-se, por outro lado, de uma avaliação “a quente”, que, por isso mesmo, é muito influenciada pela qualidade da relação que o formador estabelece com o grupo; esta forma de avaliação raramente põe em causa os intervenientes na ação de formação; o formador, por seu lado, se soube estabelecer uma boa relação com os formandos e se usou adequadamente os meios técnicos ao seu alcance, não corre o risco de ser avaliado negativamente. A avaliação de formação só é possível se for conduzida com base em 5 princípios: 1) o entendimento de que a formação é um meio para obter resultados, um investimento que deve ter retorno, e não um fim em si mesma; Descarregado por Lina Mendes (lina_mendes1@hotmail.com) lOMoARcPSD|4273977 2) a clarificação, à partida, de quais são os resultados que podem ser alcançados com a formação e quais os resultados que dela não dependem, mas que estão relacionados com a mudança noutras variáveis de negócio, ou com as decisões de ordem estratégica e, por isso, a montante da formação; 3) o entendimento de que a qualidade e o impacto da formação dependem de uma atuação integrada, isto é, de uma série de medidas articuladas e estrategicamente orientadas, desenvolvidas a montante e a jusante da intervenção da formação; 4) a avaliação tanto dos resultados diretamente relacionáveis com as ações de formação, como das atividades anteriores e posteriores à sua realização, o que nem sempre é fácil (ou possível) de discernir; 5) a integração da avaliação no planeamento geral da formação, o que significa que o processo de conceção e desenvolvimento da formação deve prever a correta formulação dos objetivos e a recolha atempada de indicadores, por forma que os resultados possam ser avaliados. Aqui faz-se o acompanhamento das ações, medem-se os resultados de acordo com os critérios previamente definidos e comparam-se os resultados com os objetivos inicialmente fixados. Através de 3 aspetos: Avaliação do esforço de formação (mais superficial e menos credível) : no final do programa
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