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Relatorio pratica- farmacologia aplicada - Finalizado

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RELATÓRIO DE PRÁTICA 
Sandra Nascimento Braga dos Santos 
Matrícula: 01496433
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
ENSINO DIGITAL 
 
RELATÓRIO 
01 e 02 
DATA: 
 
15/04/2023 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: FARMACOLOGIA APLICADA 
 
DADOS DO(A) ALUNO(A): 
 
NOME: Sandra Nascimento Braga dos Santos MATRÍCULA: 01496433 
CURSO: Farmácia POLO: Pituba 
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): CINDY AGUILERA 
 
 
RELATÓRIO: 
 
 
1. Qual a influência da forma farmacêutica no tempo de início da ação do 
fármaco? 
Os medicamentos são utilizados com finalidade profilática, terapêutica ou 
diagnóstica, sendo que a forma farmacêutica, formulação e via de administração 
influenciam na absorção e interfere diretamente na biodisponibilidade. A absorção dos 
fármacos é definida como a passagem de substâncias ativas encontradas em 
medicamentos para a corrente sanguínea, possibilitando um melhor aproveitamento 
do fármaco pelo organismo. Segundo (Ansel, Popovich, Allen, 2000; York, 2005) os 
medicamentos contêm uma substância ativa e devem ser administrados ao paciente 
através da via mais apropriada, veiculada em forma farmacêutica sólida, semissólida 
ou líquidas, sendo que todas possuem indicações para determinados pacientes de 
diferentes faixas etária e condições de saúde. As formas de dosagem sólidas para 
administração oral geralmente apresentam problemas de biodisponibilidade 
comparadas as outras formas de dosagem. 
Entretanto, para que haja uma resposta satisfatória ao tratamento é necessário 
o fármaco adequado a absorção, podendo ser a absorção de forma prolongada e lenta 
(entérica), onde será formado um sistema que vai aos poucos liberando o fármaco, 
prolongando sua eficácia ativa no organismo, ou ser absorvido rapidamente com mais 
agilidade. De acordo (SOUZA et al, 2007), a forma farmacêutica, a solubilidade, peso 
molecular, concentração, área de superfície de absorção, circulação, pH, são fatores 
que podem influenciar na absorção dos fármacos. A maioria dos sistemas de liberação 
oral de fármacos é baseada em matrizes polimérica, onde os fármacos que são de 
liberação convencional e modificada, apresentam efeito farmacológico logo após sua 
 
 
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administração, pois são usados diluentes e desintegrantes que proporcionam a 
dissolução do fármaco, entretanto estes apresentam maior risco de desenvolver 
reações adversas. Já o de liberação entérica (lenta) a conformação farmacêutica é 
alterada, fazendo com que o medicamento resista ao pH estomacal, que é um pH mais 
ácido, e só comece a ser liberado quando chegar ao intestino, que possui um pH mais 
básico, tem a finalidade de transferir o ativo de forma gradativa em dose única em 
período mais demorado, afim de evitar reações adversas no tubo digestivo. 
 Na aula prática podemos observar essa interação de absorção, composição 
e liberação dos fármacos e suas respectivas características. A metodologia foi 
qualitativa baseado em observação dos fármacos usados e os equipamentos 
utilizados: 
• Ácido acetil salicílico (AAS) 100mg de liberação imediata; 
• AAS 100mg de liberação entérica; 
• Metformina 500mg de liberação imediata; 
• Metformina 500mg de liberação prolongada; 
• Equipamento desintegrador; 
• Soluções ácido e básico. 
Em aula foi utilizado o desintegrador, que teve função simular através de movimentos 
e temperatura da água o mais próximo do sistema fisiológico o processo de 
desintegração dos comprimidos no trato gástrico intestinal. Para isso foi adicionado o 
ácido clorídrico para simular o ácido gástrico estomacal e o ácido básico do intestino, 
e no primeiro experimento foi realizado o comparativo de desintegração e absorção 
da Metformina de ação prolongada e a Metformina de ação convencional (imediata). 
Onde a Metformina de ação prolongada e contato com o pH estomacal apresentou 
aspecto gelatinoso, mantendo sua forma estruturada e íntegra, pois os polímeros 
utilizados na fabricação são resistentes ao pH ácido, e ao entrar em contato com o pH 
do intestino se desintegra proporcionando a biodisponibilidade de forma gradual no 
organismo e na corrente sanguínea, proporcionando uma maior cobertura de ação por 
um maior período e reduzindo os riscos de reações adversas. Enquanto a Metformina 
de ação imediata ao entrar em contado com o pH do estomago desintegra-se 
 
 
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rapidamente, sendo absorvido pelo trato intestinal mais rápido e consequentemente 
chega mais rápido na corrente sanguínea. 
 
 
2. Cite as vantagens de uma liberação entérica a nível de farmacoterapia. 
Como falado na aula prática a liberação entérica tem a conformação 
farmacêutica é alterada, fazendo com que o medicamento resista ao pH estomacal, 
que é um pH mais ácido, e só comece a ser liberado quando chegar ao intestino, que 
possui um pH mais básico, tem a finalidade de transferir o ativo de forma gradativa 
em dose única em período mais demorado, afim de evitar reações adversas no tubo 
digestivo. O polímero do revestimento entérico forma uma barreira sobre o 
medicamento evitando que os ácidos gástricos estomacais degradem o medicamento 
após a ingestão, possibilitando que o medicamento chegue ao intestino com menos 
danos. Dessa forma, o fármaco faz efeito no tempo certo, sendo liberado de forma 
graduada e por mais tempo, reduzindo as chances de apresentar reações adversas. 
Segundo (Costa, Lobo, 1999; Lee, Robinson, 2000; Lin, Lin, Li, 2004), os 
medicamentos de liberação entérica têm por objetivo de tornar o fármaco 
gastrorresistente, prolongando o efeito farmacológico, liberando o fármaco em um sítio 
específico do trato gastrintestinal (TGI) ou após um período definido de tempo 
(cronoterapia). Reduzindo, assim, a frequência de administração, visto que com a 
liberação gradual do fármaco possibilita a manutenção dos níveis sanguíneos 
terapêuticos do fármaco, aumentando tempo de permanência no organismo e 
consequentemente a diminui os níveis de toxicidade. 
 
3. Discuta a importância de testes como o antibiograma para redução de 
resistência bacteriana. 
(SILVEIRA, 2006) afirma que no decorrer das últimas décadas, o 
desenvolvimento de fármacos eficientes no combate a infecções bacterianas 
revolucionou o tratamento médico, ocasionando a redução drástica da mortalidade 
causada por doenças microbianas. Entretanto, a disseminação do uso de antibióticos 
lamentavelmente fez com que as bactérias também desenvolvessem defesas relativas 
aos agentes antibacterianos, com o consequente aparecimento de resistência. É 
 
 
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incontestável que a resistência bacteriana é um sério problema de saúde pública, que 
com o passar dos anos tornou-se muito comum, principalmente em ambientes 
hospitalares. Sendo importante destacar que a resistência bacteriana a 
antimicrobianos é uma enorme preocupação a nível mundial, pois o uso descontrolado 
de antibióticos acarreta na aceleração de um processo natural que deveria ocorrer 
lentamente da forma contrária do que se tem ocorrido. O que reafirma a importância 
dos testes de suscetibilidade a antimicrobianos (antibiogramas) no auxílio médico, 
garantindo que paciente seja submetido ao recurso terapêutico mais eficaz, pois 
possibilita a determinação da vulnerabilidade ou resistência de uma bactéria a 
determinados antibióticos e irá direcionar a escolha da terapia antimicrobriana, 
assegurando um tratamento mais rápido e efetivo, evitando alternativas inapropriadas 
na cura da infecção apresentada pelo paciente. Pois a escolha incorreta do 
antimicrobiano pode levar a falha terapêutica, além de expor o paciente a uma 
dosagem excessiva do medicamento sem uma real necessidade, ou a uma dose 
insuficiente, que podepor fim gerar uma resistência do patógeno sobre o fármaco, 
originando uma multirresistência bacteriana, conhecidas como as superbactérias, 
aumentando, assim, a morbidade e a mortalidade relacionadas à infecção. 
 
4. Descrever as vantagens de uma liberação prolongada do fármaco no 
tratamento farmacoterapêutico da diabetes. 
 Na aula prática foi possível identificar a diferença na absorção da Metformina 
500 mg comprimido de liberação convencional e da Metformina 500 mg RX de 
liberação prolongada, que são antidiabéticos que atuam para diminuir ou administrar 
a quantidade de glicose na corrente sanguínea. O medicamento de liberação 
convencional libera o fármaco de forma rápida, logo após a administração do mesmo. 
Já os medicamentos de liberação prolongada (modificada) modulam o fármaco, 
modulando ou retardando a sua dissolução e biodisponibilidade. Essa diferença 
ocorre devido aos polímeros que são utilizados na formulação do medicamento de 
liberação prolongada, estes formam um sistema de liberação do fármaco no 
organismo de maneira sustentada e gastrorresistente, prolongando o efeito 
farmacológico e reduzindo os possíveis efeitos colaterais. 
 
 
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De acordo a Farmacopeia Brasileira, as formulações de liberação prolongada 
podem ser definidas como preparações que permitem uma redução na frequência das 
administrações do medicamento quando comparadas com as formulações 
convencionais. Já as formas farmacêuticas de liberação retardada, como o próprio 
termo explicita, não liberam o fármaco imediatamente após a administração, ou seja, 
há uma liberação retardada (ANSEL et al., 2007; AULTON, 2005; BRASIL, 2010; 
PEZZINI et al., 2007; PRISTA et al., 1996). Os fármacos antidiabéticos de liberação 
prolongada, como é o caso do Metformina RX, assume todas essas vantagens, 
evitando que ocorra picos de hipoglicemia por superdosagem ou hiperglicemia pela 
administração subterapêutica. Pois como há a biodisponibilidade na corrente 
sanguínea de forma gradual, reduzindo os riscos de reações adversas e possibilita a 
cobertura da ação do fármaco durante todo o dia ou por mais horas, favorecendo o 
esquema posológico e otimizando a farmacoterapia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências 
ANSEL, H. C.; POPOVICH, N. G., ALLEN JR. L. V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas e 
sistemas de liberação de fármacos. 6.ed. São Paulo: Premier, 2000. 568 p. 
 
ASHFORD, M. Biodisponibilidade - fatores físico-químicos e relacionados à forma 
farmacêutica. In: AULTON, M. E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2.ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2005. cap.17, p.245-263. 
 
AULTON, M. E. Delineamento de Formas Farmacêuticas. Porto Alegre: Editora Artmed, 2ª. Ed. 
2005 
 
BRASIL. Farmacopeia Brasileira. Brasília: ANVISA, 52. Ed. 2010. 
 
CLARO, Caroline Nunes; BAIENSE, Alex Sandro Rodrigues. A IMPORTÂNCIA 
DOREVESTIMENTO ENTÉRICO EM CÁPSULAS. Revista Ibero-Americana de 
Humanidades, Ciências e Educação. São Paulo, v.7.n.10. out. 
2021.https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/2692/1077 Acesso em 07/04/2023 
 
COSTA, P.; LOBO, J. M. S. Formas farmacêuticas de liberação modificada. Rev. Port. Farm., 
Lisboa, v.49, n.4, p.181-190, 1999. 
 
LEE, T. W.; ROBINSON, J. R. Controlled-release drugdelivery systems. In: GENARO, A. R. ed. 
Remington: the science and practice of pharmacy. 20.ed. Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins, 
2000. cap.47, p.903-929 
 
LIN, S.; LIN, K.; LI, M. Formulation design of double-layer in the outer shell of dry-coated tablet 
to modulate lag time and time-controlled dissolution function: studies on micronized 
ethylcellulose for dosage form design (VII). AAPS Journal,Arlington, v.6, n. 3, 2004. Disponível em: 
<http://www.aapsj.org>. Acesso em: 15/04/2023. 
 
PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. Tecnologia Farmacêutica. Lisboa: Fundação 
Calouste Gulbenkian, 4° Ed. Vol II, 1996 
 
SILVEIRA, G. P; NOME, F; GESSER, J. C; SÁ, M. M; TERENZI, H. Estratégias utilizadas no 
combate a resistência bacteriana. Química Nova, Vol.29, nº.4, p.844-855, 2006. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-40422006000400037&script=sci_arttext Acesso em: 15 
de abr de 2023. 
 
SOUZA, Jacqueline de; FREITAS, Zaida Maria F.; STORPIRTIS, Sílvia. Modelos in vitro 
para determinação da absorção de fármacos e previsão da relação 
dissolução/absorção. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, v. 43, p. 515-527, 
2007.Disponível em:https://www.scielo.br/j/rbcf/a/CX75rt6ySTq89KYVwN7LCwJ/abstract/?lang=pt 
Acesso em:07/04/2023 
 
TESTA, C. G. Avaliação comparativa do perfil de dissolução in vitro de microgrânulos 
gastrorresistentes de omeprazol de diferentes fabricantes para desenvolvimento 
de medicamento similar. Monografia apresentada ao Curso de Pós-graduação Lato Sensu como 
requisito para obtenção do título de Especialista em Tecnologias Industriais 
Farmacêuticas. Rio de Janeiro, 2013. 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-40422006000400037&script=sci_arttext

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