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bases gestao - aula 6

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• Apresentação 
• Módulo 1 
• Módulo 2 
• Módulo 3 
• Conclusão 
Conclusão
Definição
Aplicação básica dos conceitos de investimento, custo e preço na prática e seu uso para tomada de 
decisões gerenciais.
Propósito
Explicar os conceitos de custo, investimento, despesa e formação de preços e suas aplicações nas 
mais variadas situações e contextos profissionais.
Objetivos
 
Módulo 1
Identificar os custos diretos, indiretos, variáveis e fixos de um produto
 
Módulo 2
Analisar lucro e margem de contribuição
 
Módulo 3
Calcular o preço de venda de um produto
 
Introdução
No Brasil, cerca de 60% das empresas fecham suas portas em até 5 anos após a sua criação. Além 
disso, em 2018, 96% das empresas que faliram no Brasil eram pequenas. Isso demonstra tanto a 
dificuldade do mercado brasileiro quanto a falta de preparo do pequeno empreendedor nacional.
 
Sem ter uma noção prática de como se calcula 
uma margem de contribuição, sem saber quais 
são os custos fixos e variáveis de um negócio e, 
principalmente, sem ter uma base para se definir 
o preço de venda de um produto, as chances do 
sucesso de um negócio, que já são pequenas, 
tornam-se ínfimas.
 
Por esta razão o tema Mercado e Formação de Preços é tão relevante. Aqui, nós exploraremos os 
conceitos contábeis básicos e as nomenclaturas, depois aprenderemos como calcular os custos e, por
fim, usaremos esses resultados dos custos tanto para verificar a viabilidade de um negócio quanto 
para definir o preço de venda de um produto.
Antes de iniciarmos nossos estudos, assista a este vídeo no qual o professor Antônio Carlos 
Magalhães da Silva fala sobre os conceitos que serão apresentados ao longo do módulo 1.
Object 1 
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Conceito de custo, despesa e investimento
A teoria de formação de preços vem de uma parte da Contabilidade que é chamada de 
Contabilidade de Custos.
 
DICA
Você já deve ter ouvido falar que a “Contabilidade é a língua dos negócios” e, como qualquer 
língua, se você não souber as principais palavras, termos e estruturas, não vai conseguir usá-la para 
se comunicar eficientemente. Assim é com a Contabilidade de Custos: para aplicá-la de forma 
eficaz e eficiente à sua tomada de decisão, você precisa conhecer seus principais termos.
Toda vez que compramos algo (na Contabilidade, isso é chamado de dispêndio de caixa) estamos 
pagando um custo, realizando uma despesa ou fazendo um investimento. Essas três palavras têm 
conceitos específicos e são importantes para identificar quais os tipos de gastos (dispêndios de 
caixa ) que estamos realizando.
Investimento
Vamos começar abordando o conceito de investimento:
 
Investimentos podem ser entendidos como a 
aquisição de bens ou serviços que irão gerar mais 
riqueza para os sócios da empresa no futuro.
 
 
ATENÇÃO
Podemos diferenciar o investimento dos outros tipos de gastos, pelo fato de o investimento sempre 
resultar na aquisição de um ativo (bem ou direito) que a empresa pode utilizar para realizar a sua 
operação.
Veja, a seguir, dois exemplos de investimentos, levando em conta um contexto de oferta de produto 
e outro de oferta de serviço:
 Passe o mouse sobre as imagens para ver as informações.
 
Padaria do Sr. José
O Sr. José é proprietário de uma pequena padaria na qual ele também trabalha como padeiro. 
Devido ao aumento da demanda, ele precisou ir até uma loja comprar um forno industrial para assar
a quantidade de pães necessária para atender a todos os seus fregueses. Esse tipo de gasto que o Sr. 
José realizou foi um investimento.
 
Consultório da Dra. Marcela
Marcela é recém-formada em Medicina e decidiu abrir seu próprio consultório com alguns colegas. 
O investimento para o consultório seria a compra de material para atendimento, tais como 
estetoscópios, cama médica, mesas e cadeiras, entre outros, pois tudo isso seria usado na atividade-
fim da empresa (prestar o serviço de atendimento médico), o que, no final, geraria mais riqueza. 
Outro exemplo de investimento para uma empresa seria a compra de um imóvel, um veículo ou um 
computador. Em todos esses casos, a empresa está recebendo um bem como contrapartida de seu 
gasto.
 (Fonte: Vector Tradition e Andrew Rybalko / Shutterstock) 
 
SAIBA MAIS
Agora, vamos supor que uma empresa compre uma patente de outra, a fim de desenvolver um 
produto. Esse é um tipo de investimento? Sim! Lembre-se de que o investimento é a aquisição de 
um bem ou de um direito. Assim sendo, tanto a compra de um ativo físico quanto a de um ativo 
intangível (como o caso de uma marca, patente, direito de exploração, concessão etc.) são 
investimentos.
Custo
 
Custos são todas as saídas de dinheiro que são 
necessárias para que a empresa possa produzir 
um bem ou prestar um serviço.
 
Como será que o custo pode ser classificado levando em consideração a padaria do Sr. José e o 
consultório da doutora Marcela?
 Passe o mouse sobre as imagens para ver as informações.
 
Padaria do Sr. José
Para fabricar os pães, o Sr. José precisa comprar farinha para servir de matéria-prima. 
Diferentemente do fogão, que pode permanecer durante anos sendo usado pela padaria, esse ativo 
será consumido rapidamente na produção do seu produto. Isto é, a farinha será utilizada de forma 
bem mais rápida para se fabricar os pães. Logo, esse tipo de gasto difere do investimento, pois a 
farinha faz parte do pão (produto final). Portanto, tal gasto é classificado como custo.
 
Consultório da Dra. Marcela
Como o consultório presta serviço de atendimento clínico através de médicos, o salário dos médicos
é um custo. Além disso, como é necessário um imóvel para que as consultas ocorram, o aluguel do 
imóvel também será um custo, bem como o álcool usado para se limpar um paciente, entre outros.
 (Fonte: Vector Tradition e ONYXprj / Shutterstock) 
Posteriormente, nós entraremos em mais detalhes sobre as tipologias de custos. Por enquanto, o 
importante é que você entenda a diferença entre investimento e custo.
Investimento
O investimento é um gasto alocado em outros tipos de ativos como maquinário, equipamentos, 
imóveis, veículos etc.
compare_arrows 
Custo
O custo se diferencia do investimento porque ele é o gasto alocado em um produto.
Despesa
 
As despesas são todos os gastos que não estão 
diretamente ligados à atividade-fim da empresa.
 
Será que existe diferença no conceito de despesa quando se oferece produto ou serviço? Vamos ver, 
a seguir, o que é considerado despesa para a padaria e para o consultório.
 Passe o mouse sobre as imagens para ver as informações.
 
Padaria do Sr. José
O Sr. José deseja reformar a sua padaria e consegue um empréstimo bancário para poder realizar 
essa reforma.
O valor que ele pagará pelo empréstimo é chamado de despesa financeira, pois este é um valor que
não se transformou em um ativo (portanto, não é investimento) e nem pode ser alocado no produto, 
porque o gasto não foi utilizado na produção do produto (logo, não é custo).
Se o Sr. José contratasse um caixa para atender aos seus clientes, o valor do salário pago seria 
também um tipo de despesa.
 
Consultório da Dra. Marcela
No caso do consultório da doutora Marcela, a atividade-fim é prestar serviço médico. Sendo assim, 
são classificados como despesas o salário da recepcionista do seu consultório, a TV a cabo que está 
disponível na recepção, para que seus pacientes possam se entreter enquanto aguardam, a água do 
filtro que é fornecida, entre outras.
 (Fonte: Iconic Bestiary e Evellean / Shutterstock) 
 
ATENÇÃO
Perceba que, por mais que esses gastos sejam, muitas vezes, importantes, em nada influenciam de 
forma direta a atividade-fim da padaria que é vender pães ou do consultório, que é atender aos 
pacientes. E é por esse simples detalhe que esses gastos são classificados como despesa nos dois 
tipos de negócio.
Vamos, então, entender os conceitos de forma resumida:
Clique nos botões paraver as informações. 
Investimento 
Caso você gaste um valor para comprar um ativo, este é um investimento.
Custo 
Se você gasta um valor para comprar matérias-primas ou outros tipos de insumos para produção 
(ou, ainda, se você compra diretamente um produto acabado para revenda), este gasto é um custo.
Despesa 
Agora, caso você gaste com outras finalidades que não compõem o custo do produto nem se 
encaixam como aquisição de ativo, então você incorreu em uma despesa.
Os custos são o foco da Contabilidade de Custos.
Por que eles são tão especiais para merecerem 
toda uma subdivisão da Contabilidade para eles?
Clique na interrogação abaixo. 
 
Que tal testarmos se você compreendeu os conceitos que foram trabalhados até aqui? Leia as 
questões e assinale a alternativa correta:
Atividade
1. (Técnico em Contabilidade da Prefeitura de Indaiatuba ‒ 2018) Um gasto 
relativo a um bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços é 
considerado, na terminologia da matéria, como:
a) Custo
b) Investimento
c) Desembolso
d) Despesa
Comentário
Parabéns! A alternativa A está correta.
O custo é o gasto para se produzir outro produto, bem ou serviço.
2. (Auditor de Controladoria da Prefeitura de Jataí ‒ 2019) Segundo a 
-terminologia aplicada à Contabilidade de Custos, denomina se despesa o:
a) Bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária.
b) Pagamento resultante da aquisição de bem ou serviço, que pode ocorrer antes, durante ou após a 
entrada da utilidade comprada, portanto defasada ou não desde o momento do gasto.
c) Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.
d) Bem ou serviço consumido, direta ou indiretamente, para a obtenção de receitas.
Comentário
Parabéns! A alternativa D está correta.
Despesa é todo o desembolso de dinheiro para a obtenção de receita. Dessa forma, a única resposta 
que mais se assemelha a essa definição é a letra D, uma vez que a letra A é a definição de perda, a 
letra B é a definição de desembolso de caixa e a letra C é a definição de custo.
Custos diretos e indiretos
Custos diretos
São aqueles em que a atribuição do custo a um produto é fácil. Por exemplo, a matéria-prima é um 
tipo de custo direto, tendo em vista que é possível atribuí-la diretamente a um produto específico. 
Outro exemplo é a mão de obra direta, visto que o trabalhador executou o seu serviço diretamente 
no produto.
compare_arrows 
Custos indiretos
São mais difíceis de ser diretamente atribuídos a um produto. Exemplos são a energia elétrica de 
uma fábrica ou a mão de obra indireta (pessoas que não trabalham diretamente na fabricação do 
produto).
 
EXEMPLO
No caso da padaria do Sr. José, podem ser considerados custos diretos o valor da farinha utilizada 
nos pães e o valor que o Sr. José paga a si mesmo por atuar como padeiro. Já quando se trata do 
consultório, o valor gasto com a impressão das fichas dos pacientes, atestados e receitas médicas 
são considerados custos diretos, da mesma forma que a compra de insumos como algodão, seringa e
outros materiais utilizados no cuidado dos pacientes.
Entretanto, a energia elétrica e o valor do salário da balconista/recepcionista são exemplos de custos
indiretos tanto da padaria quanto do consultório.
Definir custos diretos e indiretos pode ser mais 
complexo do que imaginamos...
Nos exemplos anteriores, citamos que a energia elétrica é um tipo de custo indireto. Entretanto, se 
uma fábrica instalar diferentes medidores de energia e conseguir alocar o valor da conta de 
eletricidade entre os variados processos de produção, então este poderá ser um exemplo de custo 
direto.
Outro caso que mostra a dificuldade de se atribuir um custo como direto ou indireto é o da 
remuneração do Sr. José. Ele trabalha como padeiro, mas, como também é o dono da padaria, tem 
que administrar o negócio. Em vista disso, na sua remuneração estão inclusos tanto os valores de 
custos diretos (a mão de obra direta do seu trabalho como padeiro) quanto os indiretos (a mão de 
obra indireta do seu trabalho como administrador). Assim, é preciso segregar os dois valores, pois 
cada parcela se refere a um tipo de custo.
Uma dúvida que pode surgir na cabeça do administrador ou do dono do negócio é:
Por que eu tenho que ter todo esse trabalho em 
segregar os meus custos entre diretos e indiretos?
Clique na interrogação abaixo. 
 
A contabilidade não existe como um fim em si mesma, mas, sim, como um meio de ilustrar e 
auxiliar a tomada de decisão. Assim sendo, saber quais são seus custos diretos e indiretos auxilia 
na tomada de decisão de uma empresa. Vamos ver como isso ocorre?
 
ATENÇÃO
Já que os custos diretos podem ser diretamente alocados nos produtos, não é necessário um rateio 
geral. Porém, os custos indiretos precisam ser rateados entre todos os produtos.
No caso da padaria do Sr. José, ele trabalha 6 horas por dia fazendo pães e 2 horas por dia fazendo 
bolos, portanto é fácil alocar o custo do salário de padeiro dele nos dois tipos de produtos: 2/3 são 
alocados nos pães e 1/3 nos bolos.
Todavia, o salário do caixa não tem como ser diretamente alocado nos pães e nos bolos, então o 
rateio pode ser feito de forma igual para a quantidade de produtos. Se são produzidos 1.000 pães e 
50 bolos por dia, uma forma de rateio seria dividir o valor do salário diário do caixa por 1.050 
(1.000 pães mais 50 bolos) e, assim, alocar o valor individualmente em cada produto.
Mas, esta não é a única forma de se alocar os custos nos produtos/serviços. Veremos em seguida a 
diferença entre custos variáveis e fixos, e como funciona a alocação entre eles.
Custos variáveis e fixos
Uma forma adicional de se medir os custos de um produto pode ser posta em prática, caso a nossa 
análise seja pautada no comportamento do custo, quando alteramos a produção e fazemos a 
separação entre os custos que variam, de acordo com a produção, e os que não variam. Por 
exemplo, caso você aumente ou diminua a sua produção, os custos das matérias-primas irão 
aumentar ou diminuir conforme a sua produção.
Porém, você deve estar se perguntando:
Todos os custos no fim não variam de acordo com a produção?
A resposta é sim!
Por exemplo, o valor que uma empresa paga para alugar um prédio para utilizá-lo como fábrica vai 
aumentar se ela aumentar a sua produção e precisar alugar um espaço maior. Contudo, quando 
falamos do valor para o custo variar estamos falando na variação de curto prazo e de alterações não 
muito grandes na produção. Assim, caso uma empresa varie um pouco sua produção, o custo do 
aluguel não mudará.
 
Esses tipos de custos que não variam são 
chamados de fixos, enquanto os outros custos são 
chamados de variáveis.
 
 
Custos variáveis e fixos na padaria
Clique nos botões para ver as informações. 
Custo Variável 
No caso da padaria do Sr. José, a farinha que ele utilizou para fazer seus pães é um tipo de custo 
variável, assim como a água que ele usou para misturar na farinha e fazer a massa, todos os demais 
ingredientes e também o gás do fogão. Todos esses tipos de custos vão aumentar se a produção 
aumentar, e diminuir caso ela diminua.
Custo Fixo 
Um exemplo de custo fixo seria o valor pago para o salário do caixa. Não importa a produção de 
pães do Sr. José, o salário do funcionário que trabalha no caixa permanecerá o mesmo.
 
ATENÇÃO
Lembre-se sempre de que estamos falando de custos de curto prazo. Pode ser que, caso o Sr. 
José aumente a sua padaria e abra uma filial, ele precise contratar um novo caixa. Porém, isso não 
significa que tal custo é classificado como variável, pois ele é fixo em curto prazo.
 
Custos variáveis e fixos no consultório
Clique nos botões para ver as informações. 
Custo Variável 
Quando o valor se altera conforme a quantidade de bens produzidos ou serviços prestados, esse 
custo deve ser classificado como custo variável. Então, o papel usado para forrar a cama médica 
toda vez que se atende um novo paciente,os palitos de madeira usados para se analisar a garganta 
de cada paciente, entre outros custos que variam conforme se atende a um paciente, são 
classificados como custo variável.
Custo Fixo 
São todas as despesas para a prestação do serviço de atendimento médico que não se alteram 
conforme a quantidade de pacientes que são atendidos. Logo, é possível exemplificar como custo 
fixo o aluguel do imóvel, pois independente do fato de eles decidirem trabalhar 8 horas por dia e 
atender x pacientes ou trabalhar 24 horas por dia, alternando em escalas, e atender 3x pacientes, o 
aluguel do consultório permanecerá o mesmo.
Relação entre os tipos de custo
Notamos aí que existe uma relação entre os dois tipos de custos que vimos até agora: direto/indireto
e fixo/variável. Normalmente, custos diretos, por serem diretamente e facilmente relacionados ao 
produto, tendem a variar com a produção, sendo, assim, variáveis. O mesmo vale para os custos 
indiretos: por eles não serem tão associados com a produção, tendem a ser considerados fixos.
 
ATENÇÃO
Isso é uma tendência geral, e não uma regra! Um exemplo é a energia elétrica, que é um custo 
indireto, porém variável: quanto maior a produção, normalmente maior é a utilização de energia 
elétrica. Outro exemplo é a mão de obra direta. Ela é um custo direto, porém fixo em curto prazo 
para pequenas variações na produção.
Tais reconhecimentos variam de área para área. Na padaria do Sr. José, caso sejam produzidos 500, 
800 ou 1.000 pães por dia, apenas um padeiro irá trabalhar, o Sr. José. Portanto, para essa empresa, 
a mão de obra direta é um custo fixo.
Já no consultório, onde cada médico possui uma especialidade, caso se queira aumentar a oferta de 
consultas, deverão ser contratados novos profissionais, tornando esse custo variável.
 
O rateio dos custos segue um padrão parecido 
com o exemplo que vimos dos custos diretos e 
indiretos. Os custos fixos são rateados entre todos 
os produtos, enquanto os variáveis não precisam 
ser rateados, porque já se sabe o valor para cada 
unidade do produto.
 
Uma vantagem da análise através do custeio variável/fixo é que os valores dos custos fixos alocados
na unidade do produto, como não tendem a mudar muito com a escalada da produção, tendem a 
diminuir conforme a produção aumenta. Assim, se uma empresa tem custos fixos de R$100.000,00 
na produção de 200.000 produtos, a parcela do custo fixo em cada produto é de R$0,50, mas se ela 
produzir 250.000 produtos, o custo fixo cai para R$0,40 a unidade. Isso também pode ser uma 
armadilha, tão sutil e devastadora, que tem o nome em inglês de death spiral (espiral da morte). 
Vamos saber mais informações sobre isso em seguida.
Death spiral (espiral da morte)
Imagine que uma empresa, que tem lucro, produz quatro tipos de produtos: A, B, C e D.
 
Ao analisar a produção do produto D, o empresário percebeu que a receita de vendas desse produto 
é menor do que a soma do custo variável e do custo fixo alocados para o produto D. “Não vale a 
pena, portanto, continuar fabricando o produto D, já que estou tendo prejuízo nele”, pensa o 
administrador e, assim, a linha de produção do produto D é encerrada.
 
Embora isso acabe com os custos variáveis associados ao produto D, os custos fixos associados a 
ele não desaparecem (são fixos!) e, portanto, devem ser alocados agora aos outros produtos. Devido
ao aumento dos custos fixos alocados aos produtos A, B e C, o produto C tem seus custos (variáveis
e fixos alocados a ele) maiores que a receita de vendas dele.
 
Já percebeu para onde isso está indo? Usando a mesma justificativa, o gestor decide eliminar os 
produtos, C, B e A, respectivamente, pois os custos fixos que iam sendo alocados a eles 
aumentavam, devido a outra linha de montagem ser descontinuada.
 
Agora, a empresa, que antes era lucrativa, acaba indo à falência, mesmo tomando decisões que 
pareciam fazer sentido. Essa é a armadilha da espiral da morte!
 
Qual a moral da história? Os custos fixos são 
fixos! Quando fazemos um rateio dos custos fixos 
é para tomada de apenas algumas decisões 
gerenciais. Entretanto, existem decisões em que 
somente os custos variáveis devem ser 
considerados.
 
Verificando o Aprendizado
1. (Analista Financeiro Jr. EMDEC ‒ 2019) Em determinado período, a empresa
XX, que fabrica e comercializa dois tipos de produtos (produto A e produto B), 
incorreu nos seguintes gastos, apresentados na tabela a seguir: 
GASTOS VALORES R$
MATÉRIA-PRIMA 200.000,00
MÃO DE OBRA DIRETA 300.000,00
COMISSÕES SOBRE AS VENDAS 80.000,00
ALUGUEL DA FÁBRICA 150.000,00
SALÁRIOS E ENCARGOS DOS SUPERVISORES 120.000,00
SALÁRIOS E ENCARGOS DA SECRETÁRIA DA DIRETORIA 50.000,00
TOTAL 900.000,00
Com relação aos gastos incorridos no período, assinale a alternativa 
que contenha informações corretas:
a) O total de custos diretos foi R$500.000,00 e o total dos custos indiretos R$350.000,00.
b) O total dos custos indiretos foi R$270.000,00 e o total das despesas operacionais R$130.000,00.
c) O total dos custos diretos foi R$650.000,00 e dos custos indiretos R$120.000,00.
d) O total das despesas operacionais foi R$400.000,00.
Comentário
Parabéns! A alternativa B está correta.
Utilizando-se dos cálculos abaixo:
Custos diretos: matéria-prima + mão de obra = 200.000 + 300.000 = 500.000
Custos indiretos: aluguel da fábrica + salários/encargos dos supervisores = 150.000 + 120.000 = 
270.000
Despesas operacionais (despesas restantes que não são custos): comissões sobre as vendas + 
secretária da diretoria = 80.000 + 50.000 = 130.000
2. José herdou a granja de galinhas da sua família após se formar na faculdade. 
Pensando em expandir os negócios para uma escala nacional, a primeira 
exigência de José foi a de analisar os custos do negócio. Ele obteve os seguintes 
dados: 
Custo fixo R$165.000,00
Custo variável R$250.000,00
Além disso, foi explicado para José que, como a atividade-fim do 
negócio é a criação e venda de aviário, tudo o que as galinhas 
precisavam era de ração e água, o que variava conforme a quantidade 
de galinhas que ele tivesse. Dessa forma, após entender o negócio, José 
decidiu que expandir era a melhor estratégia e calculou os novos custos 
necessários para a expansão, que seriam adicionados aos custos 
anteriores, conforme abaixo:
Ração R$300,000.00
Aluguel R$90,000.00
Seguro R$2,000.00
Água R$150,000.00
Eletricidade R$20,000.00
Com esses novos custos, como ficariam divididos os custos da granja?
a) Custo fixo 300.000,00 e custo variável 350.000,00.
b) Custo fixo 277.000,00 e custo variável 450.000,00.
c) Custo fixo 277.000,00 e custo variável 700.000,00.
d) Custo fixo 270.00,00 e custo variável 300.000,00.
Comentário
Parabéns! A alternativa C está correta.
Para se resolver a questão, primeiramente é necessário classificar os novos custos entre fixos e 
variáveis. Foi explicado que os únicos custos que variavam na criação e venda de galinhas eram a 
ração e a água, que somados dão R$450.000,00. Adicionalmente, como não foi especificado que a 
eletricidade seria um custo variável, devemos assumir que é um custo fixo (pois a granja precisa de 
iluminação constante, independentemente da quantidade de galinhas que ela possua), enquanto o 
aluguel e o seguro não se alteram conforme a quantidade de galinhas. Dessa forma, os custos fixos 
são R$112.000,00. Como a questão explicitou que os novos custos vão ser adicionados aos 
anteriores, então deve-se somar os novos custos fixos e variáveis aos anteriores, ficando um total de
custo fixo de R$277.000,00 e custo variável de R$700.000,00.
VOCÊ CONSEGUIU DESBLOQUEAR O MÓDULO 2!
E, com isso, você:
Identificou os custos diretos, indiretos, variáveis e fixos de um produto.
Retornar para o início do módulo 1.
 
Antes de iniciarmos, assista a este vídeo no qual o professor Antônio Carlos Magalhães da Silva 
introduz os tópicos que serão trabalhados neste módulo.
Object 2 
Adicione um comentário
Avalie esse vídeo:Análise do custo x volume x lucro
 
A análise de custo-volume-lucro (também 
chamada de CVL) é fundamental para se 
verificar a sustentabilidade do negócio e o quanto 
ele é factível.
 
Utilizando o exemplo da padaria do Sr. José, quantos pães ele precisa produzir e vender para o seu 
negócio ser sustentável? Essa quantidade é factível? A fim de realizar essa análise, nós faremos a 
divisão dos custos dessa padaria entre fixos e variáveis.
Abaixo, estão os custos que o Sr. José apurou:
Custos fixos (mensais)
Aluguel da padaria R$4.000
Salário do caixa R$2.000
Remuneração do Sr. José R$4.500
Depreciação do fogão R$300
Custos variáveis (por pão)
Matéria-prima (farinha, água, sal etc.) R$0,06
Gás R$0,04
Energia elétrica R$0,02
Valor de venda do pão R$0,15/un.
Agora, para analisarmos esses números, nós temos que, em primeiro lugar, entender o conceito de 
lucro contábil. Na contabilidade, o lucro é a diferença entre as receitas e as despesas se essa 
diferença for positiva (e prejuízo se negativa).
Portanto, temos a seguinte relação:
Lucro = Receitas ‒ Despesas
 
A receita é o valor de quanto a empresa conseguiu vender por mês, ou seja, é a quantidade vendida 
vezes o preço unitário. Já a despesa tem a parte que varia de acordo com as unidades vendidas 
(custos variáveis) e a que não varia (custos fixos). Assim, temos a seguinte relação que deriva da 
primeira:
Lucro = Preço x Quant. Vendida ‒ Custo Variável x Quant. 
Vendida ‒ Custo Fixo
Note que a quantidade vendida está multiplicando tanto o preço quanto o custo variável na equação 
anterior. Consequentemente, podemos colocar em evidência esse valor, assim como mostrado 
abaixo:
Lucro = (Preço ‒ Custo Variável) x Quant. Vendida ‒ Custo 
Fixo
Esse termo descrito acima como a diferença entre o preço e o custo variável unitário é chamado na 
contabilidade de Margem de Contribuição Unitária (MCU).
Portanto, podemos escrever a relação acima como:
Lucro = MCU x Quant. Vendida ‒ Custo Fixo
Ponto de equilíbrio
 
Ponto de equilíbrio é a quantidade mínima que 
deve ser vendida para que um resultado seja 
alcançado.
 
Nesta seção, iremos utilizar dois tipos de pontos de equilíbrio: o contábil e o financeiro.
Assista a este vídeo no qual o professor Antônio Carlos Magalhães da Silva apresenta o assunto 
Ponto de equilíbrio.
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Ponto de equilíbrio contábil (PEC)
O ponto de equilíbrio contábil (PEC) acontece quando o lucro é igual a zero, ou seja, é a 
quantidade mínima para se vender sem ter prejuízo. Temos assim:
0 = MCU x Quant. Vendida ‒ Custo Fixo
Como queremos achar a quantidade vendida, temos que isolar esse termo. A fórmula fica então:
Quant. Vendida (PEC) = Custo Fixo/MCU
 
Ponto de equilíbrio contábil para a padaria
No caso do exemplo da padaria do Sr. José, podemos calcular o valor do ponto de equilíbrio 
contábil da seguinte forma:
MCU = 0,15 (preço) ‒ 0,06 (matéria-prima) ‒ 0,04 (gás) ‒ 
0,02 (energia) = 0,03
CF = 4.000 + 2.000 + 4.500 + 300 = 10.800
PEC = 10.800/0,03 = 360.000 pães por mês (12.000 pães por 
dia)
Note que a quantidade de pães diária que o Sr. José tem que produzir e vender é altíssima, 12.000 
pães! Ao verificar isso, o Sr. José percebeu que, para conseguir manter a sua padaria ativa, ele teria 
que diminuir a sua remuneração. Se ele não fizesse isso, não teria como atingir o PEC.
Ele decidiu que, nesse início de operação, iria se pagar apenas R$2.000 (antes eram R$4.500, 
portanto, uma redução de R$2.500 na remuneração) por mês e que ele só aumentaria a sua 
remuneração quando o negócio já estivesse se expandindo o suficiente.
Agora, os CF ficam com o 10.800 — 2.500 = 8.300, e o novo 
PEC fica em 8.300/0,03 = 276.667 pães por mês, ou 9.222 pães 
por dia, o que é uma meta bem menor do que os anteriores 
12.000 pães diários.
 
Ponto de equilíbrio contábil para o consultório
No caso do consultório da Dra. Marcela, o ponto de equilíbrio é a quantidade mínima de 
atendimentos que os médicos devem fazer por mês para que a empresa não dê prejuízo. Isto é, 
dados todos os gastos mensais do consultório e o preço da consulta, quantos atendimentos serão 
necessários para que o consultório saia no zero a zero?
Para se calcular o ponto de equilíbrio do consultório, basta usar a fórmula do lucro e substituir o 
lucro por zero, conforme abaixo:
0 = (MCU x Quant. de Atendimento) ‒ Custos e Despesas 
Fixas
E depois de isolar o termo quant. de atendimentos, temos:
 
O ponto de equilíbrio do consultório é composto pelos seguintes valores:
 
Isto é, os médicos precisam realizar, no mínimo, 71,42 
atendimentos por mês para que o consultório pague todos os 
seus custos e despesas.
Ponto de equilíbrio: o ponto de equilíbrio financeiro (PEF)
Nós iremos analisar outro ponto de equilíbrio: o ponto de equilíbrio financeiro (PEF). Na 
contabilidade, existem certos tipos de despesas que são puramente contábeis: depreciação, 
amortização e exaustão. Essas despesas estão relacionadas com o uso do ativo, mas não geram saída
de recursos financeiros da empresa.
Assim, para se verificar o ponto de equilíbrio financeiro, elas são desconsideradas, pois nesta 
análise não se quer verificar se o lucro é zero, mas se a empresa está gerando receita suficiente para 
custear as suas despesas financeiras (retirando da conta as despesas puramente contábeis).
 
Portanto, o PEF é um ajuste do PEC e pode ser calculado como:
PEF = (Custos Fixos ‒ Depreciação, Amortização e 
Exaustão)/MCU
No caso do Sr. José, o PEF para quando ele se paga R$2.000 por mês ao invés dos R$4.500 fica em:
(8.300 ‒ 300)/0,03 = 266.667 pães por mês, ou 8.889 pães por
dia
Note que esse valor é menor do que os 9.222 pães anteriores que o Sr. José tinha que vender. Isso 
acontece porque no PEF o Sr. José não precisa cobrir os R$300 de depreciação do fogão que 
acontece todo mês, assim, a quantidade necessária para se alcançar o ponto de equilíbrio é menor.
Ainda existe mais um tipo de ponto de equilíbrio: o econômico.
Mas, para calcularmos esse índice, necessitamos de um novo 
conceito: o custo de oportunidade, que estudaremos a seguir.
Custo de oportunidade
“Nada na vida é de graça”, você já deve ter ouvido essa expressão. Ela reflete que cada escolha é 
uma perda. Ao fazermos uma escolha, renunciamos a todas as escolhas possíveis que poderíamos 
ter feito. Desta forma, a Contabilidade de Custos também incorpora esse fato ao ajudar na tomada 
de decisão.
 Passe o mouse sobre a imagem para ver as informações.
 
Custo de oportunidade para Dra. Marcela
Quando decidiram montar um consultório médico, Marcela e seus sócios renunciaram usar esse 
dinheiro para outras atividades, tais como investir na bolsa de valores, em um fundo de 
investimentos, aplicar o dinheiro na poupança etc.
Essa renúncia, referente ao quanto se poderia ganhar aplicando o dinheiro em outro área, é chamada
de custo de oportunidade e deveria ser levada em consideração pelos médicos, pois ela é 
importantíssima na tomada de decisão, já que é o custo de oportunidade que norteia os médicos para
definir se eles devem ou não abrir o consultório, pois, caso eles recebam no final do mês de trabalho
apenas R$10 cada, talvez optem por não abrir o consultório e trabalhar em um hospital.
 (Fonte: Andrew Rybalko / Shutterstock) 
Para se calcular o PEE, utilizamos o custo de oportunidade como o nosso objetivo de lucro. Sendo 
assim, temos a fórmula abaixo:
 
Vamos supor que a Dra. Marcela e seus sócios decidam que apenas compense trabalhar em um 
consultório caso eles lucrem R$1.000 no final do mês, e considerando a tabela de custos a seguir:
Custos Classificação Valor (R$)
Aluguel do imóvel + luz + água Custo fixo 500
Custo por atendimento Custo variável 1
Custo médico Custo variável 100
Levando esses dados em conta, o cálculo do custo de oportunidade pode ser realizado como:
 
Dessa forma, é necessário que Marcela e seus sócios atendam no mínimo 214 pacientes por mês 
para queseja favorável a eles trabalharem em um consultório.
 Passe o mouse sobre a imagem para ver as informações.
 
Custo de oportunidade para o Sr. José
O Sr. José calcula que, além dos R$4.500 que ele gostaria de receber de salário fixo no futuro, 
também gostaria que o negócio desse um lucro mensal de R$5.000, a fim de que ele pudesse usar 
esse dinheiro para expandir a sua padaria para outras localidades no bairro.
Esses R$5.000 também são os valores mínimos que o Sr. José acredita que precisa ter de lucro para 
compensar o fato do risco que é ter a sua própria padaria, ao invés de trabalhar como padeiro em 
outro local (como empresário, ele não tem acesso a férias, décimo terceiro, FGTS e seguro-
desemprego, além do risco que é ter seu próprio negócio). Portanto, este valor é o custo de 
oportunidade do Sr. José.
 (Fonte: Vector Tradition / Shutterstock) 
Conforme você já sabe, para o cálculo do ponto de equilíbrio econômico (PEE), utilizamos o custo 
de oportunidade como o nosso objetivo de lucro. Assim:
Custo de Oportunidade = MCU x Quant. Vendida ‒ Custo 
Fixo
Ou seja, podemos calcular a quantidade necessária para se chegar ao PEE da seguinte maneira:
Quant. Vendida (PEE) = (Custo Fixo + Custo de 
Oportunidade)/MCU
Para o caso da padaria do Sr. José. temos que:
PEE = (10.800 + 5.000)/0,03
PEE = 15.800/0,03 = 526.667 pães por mês ou 17.556 pães 
por dia
Isto é, para compensar o custo de oportunidade do Sr. José, ele
teria que vender 17.556 pães por dia. Assim, seu salário seria 
de R$4.500 e teria um lucro de R$5.000 para reinvestir no 
negócio.
O Sr. José, ao analisar os números, verificou que eles estão muito altos e que não está sendo 
compensatória a venda dos pães a R$0,15 a unidade. Ele decidiu, então, verificar se a política de 
preços da sua padaria está adequada. No próximo módulo, iremos discutir a formação de preços e 
como isso pode ajudar o Sr. José na sua jornada de empreendedor.
Verificando o Aprendizado
1. (Técnico de Nível Superior da UEPA ‒ 2020) A margem de contribuição 
representa uma importante ferramenta da Contabilidade de Custos para o 
processo decisório. De acordo com os dados a seguir, da produção e 
comercialização dos produtos Rabeta e Canoa, as margens de contribuição de 
cada produto são, respectivamente: 
Produtos Rabeta Canoa
Preço unitário de venda R$12.000,00 R$7.000,00
Despesas variáveis R$3.000,00 R$1.800,00
Despesas fixas R$1.000,00 R$600,00
Custos variáveis R$4.000,00 R$1.200,00
Custos fixos R$1.500,00 R$400,00
a) Rabeta = 2.500,00; Canoa = 3.000,00.
b) Rabeta = 6.500,00; Canoa = 5.400,00.
c) Rabeta = 5.000,00; Canoa = 4.000,00.
d) Rabeta = 9.500,00; Canoa = 6.000,00.
Comentário
Parabéns! A alternativa C está correta.
A margem de contribuição pode ser calculada usando a diferença do preço de venda e os custos e 
despesas variáveis.
Rabeta = 12.000 ‒ 3.000 ‒ 4.000 = 5.000
Canoa = 7.000 ‒ 1.800 ‒ 1.200 = 4.000
2. (Contador da Câmara de Feira de Santana — 2018) Segundo Padoveze (2013),
a margem de contribuição e o ponto de equilíbrio são informações importantes 
que auxiliam na tomada de decisão das empresas. A empresa Controle S/A, que 
produz um único produto, no último mês vendeu um total de R$600.000,00 e 
teve como custos variáveis o montante de R$120.000,00 e despesas variáveis de 
R$60.000,00. Os custos fixos do período totalizaram R$350.000,00. Sabendo-se 
que durante o período foram vendidas 6.000 unidades do produto, assinale a 
alternativa que apresenta respectivamente a margem de contribuição unitária 
em Reais e o ponto de equilíbrio contábil da empresa em unidades:
a) R$420.000,00 e 6.000 unidades.
b) R$70,00 e 6.000 unidades.
c) R$70,00 e 5.000 unidades.
d) R$80,00 e 5.125 unidades.
Comentário
Parabéns! A alternativa C está correta.
Se a empresa vendeu um total de 6.000 unidades a R$600.000,00, o valor unitário do produto é 
igual a 600.000/6.000 = 100 reais. Podemos calcular os custos e despesas variáveis unitárias da 
seguinte maneira:
CV unit.= 120.000/6.000 = R$20,00
DV unit.= 60.000/6.000 = R$10,00
Assim, podemos calcular a MCU como 100 ‒ 20 ‒ 10 = 70 reais.
O PEC é a relação entre custos fixos e a MCU, que podemos calcular como 350.000/70 = 5.000.
VOCÊ CONSEGUIU DESBLOQUEAR O MÓDULO 3!
E, com isso, você:
Analisou lucro e margem de contribuição.
Retornar para o início do módulo 2.
 
Estratégias para formação de preço
No vídeo a seguir o professor Antônio Carlos Magalhães da Silva fala sobre os tópicos a serem 
trabalhados neste módulo. Assista:
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Existem diversas formas de se determinar o preço de um produto, mas o importante é ter em mente 
que o preço está intimamente relacionado com a demanda que o seu produto pode ofertar. Por 
exemplo, se você dá um desconto no seu produto, a tendência é que você venda mais unidades, 
porém, caso você aumente o valor do produto, venderá menos.
Na contabilidade, isso é chamado de dilema da margem versus giro. Caso você aumente seu preço 
de venda (e, em consequência, a sua margem), você vai diminuir a sua quantidade vendida (o seu 
giro). Agora, caso você diminua o seu preço, a margem cai, mas o seu giro aumenta. O importante é
que você saiba em que tipo de setor você está localizado.
 
SAIBA MAIS
Existem setores que normalmente ganham através da margem, enquanto outros ganham através do 
giro. Por exemplo, um supermercado ganha no giro (isto é, tem uma margem pequena na revenda 
dos produtos, mas vende uma quantidade muito grande deles), enquanto uma joalheria ganha na 
margem (vende poucos produtos, mas com uma margem de lucro grande).
Sempre leve em consideração que não se pode aumentar o preço indiscriminadamente.
 
Porém, como se pode saber qual o preço que as 
pessoas estariam dispostas a pagar? Uma das 
formas é perguntar a elas!
 
Esse tipo de método é chamado de método survey e consiste em fazer uma pesquisa para saber se as
pessoas comprariam um determinado produto com diferentes níveis de preços.
Método survey (método da pesquisa)
 
Método survey no contexto da Padaria
O Sr. José, dono da padaria do nosso exemplo, resolveu perguntar no seu bairro quantas pessoas 
comprariam pão com 5 valores unitários diferentes: R$0,15 (valor atual), R$0,18, R$0,20, R$0,22 e 
R$0,25.
Ao entrevistar as pessoas, ele percebeu que 85% delas comprariam a R$0,15, 80% comprariam a 
R$0,18, 60% comprariam a R$0,20, 45% comprariam a R$0,22 e 30% comprariam a R$0,25. 
Atualmente, ele vende 8.000 pães por dia cobrando R$0,15 por cada um.
 
Como ele pode utilizar esses dados para verificar que preço cobrar?
Primeiro, ele já sabe que 85% da demanda global equivale a 8.000, já que 85% das pessoas 
responderam que comprariam o pão a R$0,15. Ou seja, a demanda global é de 8.000/0,85 = 9.412 
pães.
Essa é a quantidade máxima de pães que ele conseguiria vender (100%). Utilizando os percentuais 
acima, temos que as demandas são de 7.530 pães a R$0,18, 5.647 pães a R$0,20, 4.235 pães a 
R$0,22 e 2.824 pães a R$0,22.
Agora, ele já pode calcular o seu lucro em cada um dos cenários usando a fórmula do lucro que nós 
já vimos:
Lucro = (Preço ‒ Custo Variável) x Quant. Vendida ‒ Custo 
Fixo
Para cada preço, temos os seguintes lucros mensais (30 dias):
Lucro = (0,15 — 0,12) x 8.000 x 30 — 10.800 = R$3.600
Lucro = (0,18 — 0,12) x 7.530 x 30 — 10.800 = R$2.754
Lucro = (0,20 ‒ 0,12) x 5.647 x 30 — 10.800 = R$2.753
Lucro = (0,22 ‒ 0,12) x 4.235 x 30 — 10.800 = R$1.905
Lucro = (0,25 ‒ 0,12) x 2.824 x 30 — 10.800 = R$213
 
ATENÇÃO
Note que ele está cobrando muito barato pelo pão, pois está tendo um prejuízo agora. Porém, em 
todos os outros cenários testados, ele está tendo lucro! Caso ele venda a R$0,18 a unidade, o lucro 
esperado é de R$2.754, R$2.753 caso ele venda cada pão a R$0,20 a unidade, R$1.905 de lucro se 
for a R$0,22 e, finalmente, R$213, caso o valor de venda seja de R$0,25. Portanto, o Sr. José 
poderia escolher qualquer valor entre R$0,18 e R$0,20para vender seu pão, já que o lucro para 
R$0,18 e para R$0,20 é virtualmente idêntico.
 
Método survey no contexto do Consultório
Para calcular o preço ideal de suas consultas, a doutora Marcela e seus sócios fizeram uma 
pesquisa de mercado entrevistando diversas pessoas para saber quanto elas estariam dispostas
a pagar por uma consulta médica. Após entrevistar diversas pessoas, descobriram que elas 
estariam dispostas a pagar até R$20 por consulta médica. Sendo assim, em um cenário com 4 
médicos em que cada um pode atender até 50 pacientes (200 pacientes no final do mês), a 
receita máxima seria de R$4.000 (200 pacientes x R$20 por consulta).
Com isso, baseado na tabela abaixo, o lucro do consultório seria:
Custos Classificação Valor (R$)
Aluguel do imóvel + luz + água Custo fixo 500
Custo por atendimento Custo variável 1
Custo médico Custo variável 100
Quant. máxima cada médico atende por mês 50
Quant. salas de atendimento 4
Preço da consulta médica 20
Quant. de Atendimentos = 4 médicos x 50 pacientes
Quant. de Atendimentos = 200
Custo de Atendimento = 200 atendimentos x R$1
Custo de Atendimento = R$200
Custo Médico = 4 médicos x 50 atendimentos
Custo Médico = R$200
Custo Variável Total = Custo de Atendimento + Custo Médico
Custo Variável Total = 200 + 200
Custo Variável Total = R$400
 
Então, temos:
Lucro = (Preço ‒ Custo Variável) x Quant. de Atendimentos ‒ 
Custos Fixos
Lucro = (20 ‒ 2) x 200 ‒ 500
Lucro = R$3.100
O método survey é um dos mais utilizados atualmente para se definir preço, desde a 
introdução da internet e dos computadores, o que diminuiu em muito o custo de se fazer uma 
pesquisa e de se analisar os dados.
Porém, você deve estar se perguntando:
 
Eu gostaria de saber por qual preço eu devo 
vender meu produto, mas não tenho como utilizar
o método survey nesse momento. Como faço para 
calcular o meu preço de venda ideal?
 
 
DICA
Uma forma alternativa é verificar os preços cobrados pelos concorrentes e fazer uma 
estimativa do valor de venda.
A seguir, iremos discutir outra estratégia para formação de preço.
Markup
Quando não se tem dados reais sobre demanda e como ela se comporta com determinados 
níveis de preços, devemos utilizar métodos alternativos para se calcular o valor do preço para 
venda de um determinado produto. Todas essas fórmulas se baseiam em um certo nível que 
queremos alcançar, seja ele um multiplicador do custo ou um percentual de margem de 
contribuição unitária. Todas essas técnicas são chamadas de markup.
 
Uma das formas de se calcular o markup é se 
utilizando do custo unitário para se calcular um 
multiplicador em cima do custo.
 
 
Markup no contexto da padaria
Por exemplo, vamos supor que o Sr. José produza 8.000 pães por dia. O custo unitário de cada
produto é de R$0,12 + R$10.300/(8.000 x 30) (rateio do custo fixo) = R$0,16 por unidade. Se 
ele quiser um markup de 0,25 em cima desse valor, ele calcula da seguinte maneira: R$0,16 x 
1,25 = R$0,20 como preço de venda. Podemos generalizar isso para:
Preço de Venda = (Custo Variável + Rateio de Custo Fixo) x
(1 + Markup)
 
Outra forma de se calcular é utilizar o markup 
não para o cálculo do preço de venda, mas como o
cálculo da margem de contribuição unitária 
desejada.
 
Por exemplo, se o Sr. José deseja que cada pão tenha uma margem de contribuição de R$0,06, 
então o valor de venda deve ser de R$0,12 + R$0,06 = R$0,18.
Ou seja, nesta forma de calcular o preço, nós usamos a seguinte fórmula:
Preço de Venda = Margem de Contribuição de Markup + 
Custo Variável
 
Markup no contexto do consultório
O método markup se baseia no quanto a doutora Marcela e seus sócios esperam obter de 
retorno por cada produto ou serviço vendido. Considerando que eles desejassem obter de 
retorno R$5,00 por cada consulta médica que eles realizassem, então eles deveriam calcular o 
preço ideal da consulta da seguinte forma, baseada na tabela abaixo:
Custos Classificação Valor (R$)
Aluguel do imóvel + luz + água Custo fixo 500
Custo por atendimento Custo variável 1
Custo médico Custo variável 100
Quant. máxima cada médico atende por mês 50
Quant. salas de atendimento 4
Primeiro, era necessário que eles calculassem o rateio de custo fixo, isto é, que eles 
incorporassem o custo fixo à quantidade de atendimentos. Em um cenário em que os 4 
médicos atendam 50 pacientes, o que resulta em 200 atendimentos por mês, basta fazer o 
seguinte cálculo:
 
Feito isso, basta completar a fórmula abaixo:
Preço do Atendimento = (Custo Variável + Rateio de Custo 
Fixo) x (1 + Markup)
Preço do Atendimento = (2 + 2,50) x (1 + 5)
Preço do Atendimento = 4,5 x 6
Preço do Atendimento = R$27
Dessa forma, conforme o método markup, em que os médicos estipularam o valor de R$5,00 
de margem por atendimento, o preço da consulta deve ser R$27,00.
Esse método é mais simples que o anterior, pois não necessita do rateio do custo fixo e, por 
conseguinte, você não precisa saber quantas unidades vai vender.
 
 
Em compensação, você não vai conseguir calcular se o valor de venda está cobrindo o rateio 
dos seus custos fixos, e pode ter prejuízo caso não consiga vender unidades suficientes para 
cobrir esse custo.
Como você pode notar, essas técnicas de formação de preço 
não são tão precisas quanto a técnica de survey, porém elas 
exigem menos esforço e podem ser úteis para pequenos 
empreendedores que não conseguem ter acesso a recursos para
fazer uma pesquisa de demanda e de preços. Além disso, 
ambas são melhores do que o empreendedor apenas chutar um
valor sem conhecer direito seus custos fixos e variáveis, 
aumentando, assim, a sua chance de fracasso.
Verificando o Aprendizado
1. (Contador do Inaz — 2019) Situação hipotética: A Indústria CABROBÓ, que 
produz e comercializa bonés, apresentou seus custos de produção: MP (matéria-
prima) R$5,50; MOD (mão de obra direta) R$3,30; Os CIF (custos indiretos de 
fabricação) são apropriados com base em 200% da MP. Despesas gerais como 
administração, publicidade e fretes equivalem a R$2,00. A Indústria CABROBÓ
pretende alcançar um lucro de R$2,50 por cada unidade vendida do boné. 
Diante dos dados apresentados, o preço que será praticado na venda do boné 
equivale a:
a) R$21,80
b) R$19,80
c) R$20,80
d) R$24,30
Comentário
Parabéns! A alternativa D está correta.
Se os CIFs são no valor de 200% da MP, então eles são calculados como 2 x 5,50 = R$11,00. Se 
eu quero um lucro de R$2,50, então o preço final deve ser de: Preço = 5,50 (MP) + 3,30 (MOD)
+ 11,00 (CIF) + 2,00 (DG) + 2,50 = 24,30
2. (Técnico em Contabilidade da UFU — 2019) Uma fábrica de cadernos produz
e vende, mensalmente, 2.500 cadernos ao preço de R$5,00 cada. As despesas 
variáveis representam 20% do preço de venda e os custos variáveis são de 
R$1,20 por unidade.
A fábrica tem capacidade para produzir 5.000 cadernos por mês, sem alterações 
no custo fixo atual de R$5.000,00. Uma pesquisa de mercado revelou que, ao 
preço de R$4,00 a unidade, haveria demanda no mercado para 6.000 unidades 
por mês. Para atender à nova demanda, a despesa variável reduziria para 10% o
preço de venda.
Caso a empresa adote a redução de preço para aproveitar o aumento de 
demanda, mantendo a estrutura atual de custos fixos e a capacidade produtiva, 
o resultado final do período será de:
a) R$7.000,00
b) R$9.400,00
c) R$5.000,00
d) R$2.400,00
Comentário
Parabéns! A alternativa A está correta.
O cálculo do lucro pode ser efetuado da seguinte maneira:
Vendas = 5.000 x 4,00 = 20.000,00
(-) Custos fixos............. -5.000,00
(-) Custos variáveis...... -6.000,00 (5.000 x 1,20)
(-) Desp. variáveis........ -2.000,00 (Vendas x 10%)
(=) Lucro........................ 7.000,00
VOCÊ CHEGOU AO FINAL DA EXPERIÊNCIA!
E, com isso, você:
Calculou o preço de venda de um produto.
Retornar para o início do módulo 3.
 
Considerações finais
Ao longo dos módulos, foi possível definir o conceito de despesas, custos e investimentos. 
Quais as peculiaridades de cadaum, como se classificar os diferentes gastos e como eles são 
usados nas tomadas de decisões estratégicas nas empresas.
Adicionalmente, transmitimos a forma correta de se precificar um produto ou bem e as 
diferentes estratégias usadas por gestores para se encontrar o preço ideal.
Dessa forma, esperamos que, ao chegar no final deste tema, o estudante tenha entendido os 
principais pontos referentes à análise de custos e seja capaz de tomar melhores decisões 
gerenciais, a fim de alcançar maiores eficiência e eficácia empresarial.
CONQUISTAS
Identificou os custos diretos, indiretos, variáveis e fixos de um produto.
Analisou lucro e margem de contribuição.
Calculou o preço de venda de um produto.
Referências
COELHO, Fabiano Simões. Formação Estratégica de Precificação: Como Maximizar o 
Resultado das Empresas. Rio de Janeiro: Atlas, 2009.
FERREIRA, Ricardo. Contabilidade de Custos: Teoria e Questões Comentadas. 11. ed. Rio de
Janeiro: Ferreira, 2018.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 11. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2018.
MARTINS, Eliseu; ROCHA, Welington. Contabilidade de Custos: Livro de Exercícios. 11. ed.
Rio de Janeiro: Atlas, 2015.
PINTO, Alfredo Augusto Gonçalves et al. Gestão de Custos. 3. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2017.
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Para aprender mais sobre os assuntos tratados neste tema, leia:
• Contabilidade de Custos, MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. Rio de Janeiro: 
Atlas, 2018. 
• Formação estratégica de precificação, COELHO, Fabiano Simões. Formação 
Estratégica de Precificação: Como Maximizar o Resultado das Empresas. Rio de 
Janeiro: Atlas, 2009. 
• Gestão de custos, PINTO, Alfredo Augusto Gonçalves et al. Gestão de Custos. 3. ed. Rio
de Janeiro: FGV, 2017. 
Para aprender mais sobre os assuntos tratados neste tema, acesse:
• Canal Finanças 101 
• Como Investir | ANBIMA; 
• Dinheirama; 
• Infomoney; 
• Portal do Investidor; 
• Portal Sebrae. 
Conteudista
Rodrigo Leite

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