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ATIVIDADE 2 NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS

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Curso
	ADM30044 NEGOCIAÇÃO INTERNACIONAL E RELAÇÕES MULTICULTURAIS PNA (ON) - 201920.2141.01
	Teste
	ATIVIDADE 2
	Iniciado
	
	Enviado
	
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	1,75 em 2,5 pontos  
	Tempo decorrido
	23 horas, 50 minutos
	Resultados exibidos
	Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários
· Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Segundo OLIVEIRA, “diversas abordagens teóricas têm buscado explicar por que uma empresa internacionaliza suas atividades. Por internacionalização considera-se a obtenção de parte ou totalidade do faturamento a partir de operações internacionais, seja pela exportação, pelo licenciamento, com alianças estratégicas, aquisições de empresas em outros países ou construção de subsidiárias próprias. Do ponto de vista dos países em desenvolvimento, este é um tema que deve assumir papel cada vez mais relevante no ambiente de negócios, na medida em que parece haver grande potencial não realizado de internacionalização por parte de empresas oriundas de importantes economias emergentes como Índia, México e Brasil.” 
Fonte: OLIVEIRA JUNIOR, Moacir de Miranda. Multinacionais brasileiras: internacionalização, inovação e estratégia global. Porto Alegre: Bookman, 2010, p. 95.
 
Entre os motivos que levam as empresas a se internacionalizar, temos:
I.    Buscar novos mercados, oportunidades cuja demanda não foi atendida.
II.   Situação de saturação no mercado doméstico.
III. Adquirir competências tecnológicas em países que possuem melhores vantagens comparativas nessa questão. As vantagens comparativas não têm a ver com a questão.
 
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I e II, apenas.
	Resposta Correta:
	 
I e II, apenas.
	Feedback da resposta:
	Resposta certa. Exato, a questão de competências tecnológicas está ligada a possibilidade que a empresa a se internacionalizar tem de oferecer produtos e serviços com pouquíssima concorrência dado ser essa uma vantagem da empresa multinacional.
	
	
	
· Pergunta 2
0 em 0,25 pontos
	
	
	
	Considere o texto abaixo:
 
Sandra Dee era uma nova-iorquina que se encontrava perambulando às pressas pela loja francesa D`jor que, além de ficar aberta até mais tarde, ficava perto do hotel La Plaza, de origem mexicana. Lá iria ter seu primeiro contato com um brasileiro com quem já vinha flertando em um aplicativo de relacionamentos. Queria levar um presente e escolheu um perfume italiano e um cinto feito de couro de jacaré australiano. Vendo que ainda restavam alguns minutos para o horário do encontro, resolveu comprar para si mesma um conjunto de maquiagens e escolheu um de uma renomada marca inglesa. 
Fonte: Elaborado pelo autor, 2019. 
 
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
 
                     I.O texto e a figura fazem menção a um fenômeno que se iniciou décadas atrás e vem ganhando cada vez mais novas dimensões na vida das pessoas: a globalização. Fenômeno social e econômico, a sua tendência, exceto que haja forças não naturais como a ação de governos, é ganhar cada vez mais espaço no cenário internacional. definição de globalização
  
PORQUE 
 
                   II. Um dos grandes benefícios da globalização é a possibilidade de se ter acesso a bens e serviços de qualquer lugar do mundo. Dessa forma, sairão na frente os países que explorarem melhor as suas vantagens comparativas. comentário sobre características da globalização
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
	Resposta Correta:
	 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
	Feedback da resposta:
	Resposta errada. Você deve ler bem o conceito de globalização e o de vantagens comparativas! A globalização comenta sobre esse processo de desenvolvimento econômico e social através do crescimento do comércio entre as nações proporcionados pela tecnologia que “encurtou” as distâncias entre as pessoas e vem proporcionando relacionamentos inclusive fora do ambiente comercial. Dito isso, é possível afirmar a veracidade de ambas assertivas, contudo, a primeira é uma definição de globalização enquanto a segunda comenta sobre características da globalização, dessa forma, as assertivas não estão relacionadas.
	
	
	
· Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Conforme OLIVEIRA, na “década de 1990, houve importante discussão sobre a dimensão trabalhista, sindical e social do comércio internacional e dos processos de integração econômica regional. O artigo “A busca de padrões de direitos trabalhistas no comércio internacional: a cláusula social”, de John D. French (1996), por exemplo, discutia como as propostas sindicais de cláusula social foram sendo incorporadas no discurso internacional e termos como dumping social ou déficit social passaram a ser adotados comumente pelos agentes e representantes em fóruns internacionais como GATT, OMC, OIT, entre outros. De outro lado, os países emergentes ou em desenvolvimento revelavam preocupações com tais “cláusulas” por restringirem suas vantagens comparativas de baixos custos sociais do trabalho, entre outras questões. 
Fonte: OLIVEIRA JUNIOR, Moacir de Miranda. Multinacionais brasileiras: internacionalização, inovação e estratégia global. Porto Alegre: Bookman, 2010, p. 128.
Sobre o termo em destaque, observe as seguintes assertivas:
 
                     I.Os países deveriam produzir quaisquer tipos de bens, devendo desenvolver estratégias para incrementar suas vantagens comparativas.
                   II. Considerando as idéias de David Ricardo, um país deveria focar seus esforços produtivos nos produtos que tiver melhores vantagens comparativas, ainda que tenha melhores vantagens comparativas na produção de todos os tipos de bens.
                 III. As nações deveriam fazer escolhas sobre o que produzir baseados no custo de oportunidade.
 
É correto apenas o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
II e III.
	Resposta Correta:
	 
II e III.
	Feedback da resposta:
	Resposta certa. Muito bem, pelas idéias de Adam Smith e David Ricardo, os países deveriam se focar na produção dos bens e serviços que tiver as melhores vantagens comparativas, ainda que tenha melhores vantagens comparativas na produção de todos os bens.
	
	
	
· Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	É de conhecimento geral que a diversidade cultural pode acarretar consideráveis impactos na gestão internacional quando as diferenças de cultura não são bem gerenciadas. 
 
Qual das alternativas corresponde ao gerenciamento de diferenças culturais de negócios internacionais?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
Padrões éticos podem diferir substancialmente entre culturas, assim como os rituais de negociação.
	Resposta Correta:
	 
Padrões éticos podem diferir substancialmente entre culturas, assim como os rituais de negociação.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta. Cada cultura tem suas peculiaridades que influenciam diretamente na condução dos negócios, padrões éticos e rituais de negociação diferem substancialmente de um país para outro.
	
	
	
· Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Ao estudarmos o quadro comparativo ao fim de nossa unidade percebemos que, por vezes, pode ocorrer que atores como a sociedade, as organizações e o mundo tenham posicionamentos distintos em relação a temas caros como o meio-ambiente e direitos humanos, dentre outros.
 
Assinale a alternativa que representa posicionamentos de atores descritos em nossa unidade?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	
A responsabilidade social é uma preocupação da sociedade, devendo as empresas tomar ações de responsabilidade social em prol das gerações futuras
	Resposta Correta:
	
A responsabilidade social é uma preocupação da sociedade, devendo as empresas tomar ações de responsabilidade social em prol das gerações futuras
	Feedback da resposta:
	Resposta correta. A responsabilidade social éitem cada vez mais presente na cultura organizacional e é fundamental para a imagem das empresas.
	
	
	
· Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Na Década de 70, surgiu uma teoria bastante polêmica que afirmava que a única responsabilidade dos negócios é de aumentar seus lucros, desde que se respeite a lei, não devendo as empresas realizar gastos sociais, visando maximizar os lucros. 
 
Qual, das alternativas corresponde ao autor da teoria acima?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
Milton Friedman – Teoria de Friedman - “Gerentes de empresa não devem tomar decisões pelos acionistas”.
	Resposta Correta:
	 
Milton Friedman – Teoria de Friedman - “Gerentes de empresa não devem tomar decisões pelos acionistas”.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta. A Teoria de Friedman rejeita que empresas realizem gastos sociais além daqueles exigidos por lei ou necessários para o funcionamento eficiente da empresa.
	
	
	
· Pergunta 7
0 em 0,25 pontos
	
	
	
	Como aprendemos em nossa unidade a ética e a moral tem papel muito importantes nas negociações. O apóstolo Paulo já ensinava que mesmo que tudo seja permitido, nem tudo convém ser praticado.
 
Qual das alternativas abaixo não influencia (não modifica, ou que mantém = contém) os conceitos que trabalhamos nessa Unidade quando tratamos sobre ética e moral?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	
A ética pode ser definida como um padrão de conduta de um povo ou sociedade que visará o aumentos dos lucros como prioridade única.
	Resposta Correta:
	
A moral de uma sociedade é uma escolha de conduta e comportamento moldada por leis, educação, cultura, tradições e cotidiano das pessoas.
	Feedback da resposta:
	Resposta Incorreta. A afirmação não condiz com os conceitos que estudamos sobre ética e moral que visam o bem comum e são, ressalvados alguns aspectos particulares, são compartilhadas pelos países.
	
	
	
· Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Leiam a reportagem:
Cresce a necessidade pela Internacionalização de empresas brasileiras
 
Uma ampla pesquisa sobre internacionalização de empresas, apresentada em Junho de 2017 pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), teve como objetivo identificar as expectativas e intenções da expansão internacional de 229 empresas nacionais. O estudo apontou os Estados Unidos como destino preferido em se internacionalizar para 68% das empresas entrevistadas, seguido por Colômbia (23,4%), México (21,3%), Argentina (17,7%) e Emirados Árabes Unidos (15,6%). As razões que motivam a internacionalização das empresas apontadas na pesquisa são o aumento nas vendas (72,7%), a diversificação de riscos (65,3%) e a proteção em relação à volatilidade do mercado doméstico (61,3%). A necessidade pela Internacionalização de empresas brasileiras é destaque no cenário de empreendedorismo. O Professor do Núcleo de Pesquisa em Negócios Internacionais (Nupin) da Puc-Rio, Henrique Pacheco, em entrevista concedida ao Portal PME NEWS na edição de setembro, que faz referência ao tema, sinaliza algumas limitações relacionadas com a internacionalização, principalmente no que tange as pequenas e médias empresas. “Observamos algumas limitações características das pequenas e médias empresas brasileiras. Existe uma carência grande de profissionais com competências gerenciais para as operações internacionais. De fato, as escolas de negócios no Brasil não têm a tradição de oferecer treinamento para a administração internacional. Felizmente isso está mudando. É possível perceber também que, nas PMEs brasileiras, o processo de internacionalização concentra-se ou no próprio fundador da empresa ou em “homens de confiança” e normalmente ambos têm pouquíssimo tempo disponível para se dedicar às atividades internacionais e, consequentemente, o processo tende a ser mais lento”. Não basta ter know how comercial interno. É preciso mais para crescer internacionalmente, enfatiza Pacheco. “A internacionalização de uma empresa ultrapassa a simples comercialização de produtos e serviços através das fronteiras nacionais. O grande desafio de uma empresa que quer se expandir internacionalmente é encontrar os parceiros chave que possam fornecer os recursos, as soluções e o conhecimento necessário para a sua atuação internacional”. E complementa sobre o papel da estratégia e da gestão para o sucesso. “Uma empresa com cultura exportadora não é aquela que possui departamento de exportação ou que tem um funcionário dedicado ao mercado externo, mas sim a que entende que seu sucesso depende da integração e coordenação de todas as áreas dentro da empresa: finanças, marketing, produção, logística, administração, etc. Todos devem conversar entre si e compartilhar objetivos em comum. Dessa forma é possível criar as condições necessárias para uma implementação bem-sucedida e coordenada da estratégia internacional”. 
Fonte: https://exame.abril.com.br/negocios/dino/cresce-a-necessidade-pela-internacionalizacao-de-empresas-brasileiras/ acessado em 23/04//2019 às 15:04
 
Dentre os motivos considerados para a internacionalização nos países pesquisados, são observáveis:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
Aumento  das vendas e o gerenciamento de riscos.
	Resposta Correta:
	 
Aumento  das vendas e o gerenciamento de riscos.
	Feedback da resposta:
	Resposta certa: Isso mesmo: O texto deixa claro o aumento de vendas mas perceba que a diversificação e a busca de proteção contra a volatilidade dos mercados locais são meios de gerenciamento de riscos.
	
	
	
· Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Conforme OLIVEIRA, “as teorias convencionais de negócios internacionais pressupõem que as firmas irão se internacionalizar com base em vantagens competitivas definidas que lhes possibilitam assegurar retornos suficientes para cobrir os custos adicionais e riscos associados com operações no exterior. O paradigma eclético desenvolvido por Dunning (1981, 2001) apresenta elementos de teorias anteriores para identificar vantagens de propriedade, localização e internalização ( ownership , location , internalization 
– OLI) que motivam a internacionalização. As vantagens de propriedade são fatores específicos da firma, tais como propriedade superior de recursos ou capacidades gerenciais, que podem ser aplicadas competitivamente num país no exterior. As vantagens de localização se dão por decisões de investir em países que oferecem oportunidades de mercado ou de produção superiores. As vantagens de internalização se dão para firmas que conseguem reduzir custos de transação por meio de investimentos no exterior, assim eles empreendem transformações ou processos de forma mais eficiente do que mantendo operações de mercado. A internalização pode oferecer vantagens no gerenciamento de interdependências relativas a know-how, reputação, cadeia de valor e marketing, e essas vantagens oferecem uma poderosa explicação para o crescimento da empresa multinacional. A realização das vantagens de internalização depende das capacidades de propriedade e, em geral, é o que foi acordado nas principais explicações teóricas para IDE e internacionalização.” 
 
Fonte: OLIVEIRA JUNIOR, Moacir de Miranda. Multinacionais brasileiras: internacionalização, inovação e estratégia global. Porto Alegre: Bookman, 2010, p. 40.
 
Sobre os fatores determinantes de internacionalização conforme apontados por Dunning (OLI), temos que:
 
I. Capacidade de desenvolver um projeto por ter uma habilidade gerencial superior.
II. Benefícios associados a logística e a melhor acesso a fontes de matérias-primas.
III. Desenvolvimento de processos produtivos de forma mais eficiente.
 
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I, II e III.
	Resposta Correta:
	 
I, II e III.
	Feedback da resposta:
	Resposta certa. Exato, as três assertivas apontam para benefícios de propriedade (Capacidade de desenvolver um projeto por ter uma habilidade gerencial superior), localização (Benefícios associados a logística e a melhor acesso a fontes de matérias-primas) e internalização(Desenvolvimento de processos produtivos de forma mais eficiente).
	
	
	
· Pergunta 10
0 em 0,25 pontos
	
	
	
	O QUE SÃO, AFINAL, VANTAGENS COMPARATIVAS
A discussão sobre a sobretaxa do leite em pó trouxe de volta o debate sobre um princípio econômico pouco compreendido
O recente episódio envolvendo a sobretaxa do leite em pó importado trouxe de volta a discussão sobre protecionismo e barreiras alfandegárias, bem como um princípio econômico muito mencionado, mas pouco compreendido. O princípio econômico das vantagens comparativas é bastante contra-intuitivo. Explicá-lo a quem não conhece outros conceitos econômicos básicos é às vezes muito complicado. Em seu ensaio “A Difícil Ideia de Ricardo’, Paul Krugman, assim se refere a ele: “A ideia de Ricardo é verdadeiramente, loucamente, profundamente difícil. Mas também é absolutamente verdadeira, imensamente sofisticada – e extremamente relevante para o mundo moderno.” Essa introdução, portanto, é um pedido de desculpa antecipado, caso eu não logre êxito em minha empreitada. (risos) Mas vamos ao que importa. Diz-se que alguém tem uma vantagem comparativa em produzir algo, se puder produzi-la a um ‘custo de oportunidade’ (guardem essa expressão) menor que o de outra pessoa. Ter uma vantagem comparativa, por conseguinte, não é o mesmo que ser o melhor em alguma coisa. Na verdade, alguém pode ter muito pouca habilidade em fazer algo, mas ainda assim ter uma vantagem comparativa em fazê-lo! Como isso é possível? Primeiro, acho que é preciso demonstrar a diferença entre vantagem comparativa e absoluta, cuja confusão acaba tornando o aprendizado mais difícil ainda do que já é. Muita gente cita a passagem das estufas de Adam Smith como exemplo de vantagem comparativa, quando, na verdade, aquele é um exemplo clássico de vantagem absoluta. Smith escreveu (em ‘A Riqueza das Nações’) que seria possível produzir bons vinhos em sua Escócia natal. Com a ajuda de estufas aquecidas, canteiros e irrigação artificiais seria possível produzir uvas de boa qualidade e, com elas, bons vinhos. Só havia um detalhe: seu custo seria cerca de 30 vezes o custo da aquisição de vinhos da mesma qualidade produzidos em outros países. Ao defender o comércio internacional e a ausência de barreiras alfandegárias, Smith afirmava que, se um país estrangeiro pode nos vender uma mercadoria mais barata do que nos custaria para produzi-la em casa, é óbvio que o melhor a fazer é comprá-la dele, usando, em troca, parte da produção da nossa própria indústria. “Os portugueses podem produzir tecidos”, dizia Adam Smith, “mas são muito mais eficientes na produção de vinhos; ao passo que os ingleses poderiam produzir vinhos, mas são melhores fabricantes de tecidos.” A conclusão lógica (e óbvia) de Smith é que seria melhor para ambos os países concentrarem-se em suas respectivas especialidades e importar os produtos que os outros fazem melhor.  Até aí, nada demais. Se eu sou melhor do que você em algo e você é melhor do que eu em outra coisa, nada mais natural que troquemos nossos produtos ou serviços. 
Fonte: https://www.institutomillenium.org.br/factiva/o-que-sao-afinal-vantagens-comparativas/ acessado em 23/04/2019 às 10:40
 
Considere a seguinte tabela que mostra o modelo de Adam Smitth sobre a relação de produção e horas gastas de vinhos e tecidos em Portugal e Inglaterra em um contexto de economia liberal.
  
	 
		Bens
	Tecido
	Vinho
	Países
	Inglaterra
	90
	120
	 
	Portugal
	100
	80
Fonte: Tripoli, Angela Cristina K. p.54
 
Considerando a leitura realizada na tabela, é possível constatar que:
 
I.         Portugal possui melhores vantagens comparativas na produção de todos os tipos de bens.
II.        Considerando a teoria das vantagens comparativas, Inglaterra deveria comercializar tecidos com Portugal e este, por sua vez, comercializar vinho.
III.      A Inglaterra é relativamente mais eficiente do que Portugal na produção de tecidos comparando com a produção de vinho
 
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
II e III, apenas.
	Resposta Correta:
	 
I e II, apenas.
	Feedback da resposta:
	Resposta errada. É importante ler o texto e observar que a Inglaterra não apresenta melhores vantagens comparativas na produção nem de vinhos ou tecidos do que Portugal. Por outro lado, Portugal apresenta melhores vantagens comparativas na produção de todos os tipos de bens mas Inglaterra deveria comercializar tecidos com Portugal que, em troca, deveria comercializar vinho, considerando que o país apresenta melhores vantagens comparativas na produção desses bens.
Olá professor,
Peço revisão na questão 10 da Atividade 2 onde encontramos um texto sobre as vantagens comparativas e a solicitação abaixo com sua devida tabela:
Considere a seguinte tabela que mostra o modelo de Adam Smitth sobre a relação de produção e horas gastas de vinhos e tecidos em Portugal e Inglaterra em um contexto de economia liberal.
  
	 
		Bens
	Tecido
	Vinho
	Países
	Inglaterra
	90
	120
	 
	Portugal
	100
	80
Fonte: Tripoli, Angela Cristina K. p.54
 
Considerando a leitura realizada na tabela, é possível constatar que:
I.         Portugal possui melhores vantagens comparativas na produção de todos os tipos de bens.
II.        Considerando a teoria das vantagens comparativas, Inglaterra deveria comercializar tecidos com Portugal e este, por sua vez, comercializar vinho.
III.      A Inglaterra é relativamente mais eficiente do que Portugal na produção de tecidos comparando com a produção de vinho
 
É correto o que se afirma em

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