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APS 2020

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
CURSO: BIOMEDICINA 
 
 
 
 
 
NOME- Guilherme da Silva Vilas Boas RA: N15597-3 
NOME- Julia Raira Schmidt Sabongi RA: N18206-7 
NOME- Larissa Gomes RA: D4926B3 
NOME- Luana Cristiny Lauriano Ferreira dos Santos RA: D2150D2 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
ARTIGO : INFECÇOES FUNGICAS 
 
 
 
 
 
ASSIS – SP 
2020 
Guilherme da Silva Vilas Boas 
Julia Raira Schmidt Sabongi 
Larissa Gomes D 
Luana Cristiny Lauriano Ferreira dos Santos 
 
 
 
APS – ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professora: Dra.Mariana Casteleti Beraldo-Massoli. 
 
 
 
 
 
 
 
ASSIS-SP 
2020 
 
 
 
Sumário 
 
1 - Introdução 
 2- Imunossupressão fúngica. 
 2.1- Doenças oportunistas 
 2.2- Explicitar os mecanismos imunes de resposta a fungos 
3- Testes laboratoriais 
 3.1- Diagnostico 
 3.2- testes laboratorial 
4- infecções fúngicas 
 4.1- Diagnóstico de infecções fúngicas 
 4.2- Inovações metodológicas 
 
5- Referencias bibliográficas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO. 
As infecções fúngicas, atualmente, constituem um problema de saúde 
pública, devido à elevada prevalência e frequência com que acometem a 
população. Fatores predisponentes como condições climáticas, região 
geográfica e características culturais e socioeconômicas favorecem a 
ocorrência destas infecções. O objetivo do presente estudo foi determinar 
a prevalência das infecções fúngicas em pacientes atendidos em um 
laboratório de análises clínicas na cidade de Veranópolis, Rio Grande do 
Sul (RS). Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo, por meio da 
consulta ao banco de dados, de 403 laudos de exames micológicos, 
direto e cultural, realizados no laboratório durante o período de abril de 
2014 a abril de 2017. Resultados: Dentre os laudos analisados no estudo, 
houve positividade em 251 (62,28%) exames micológicos diretos (EMD) e 
em 226 (56,08%) exames culturais. As micoses superficiais e cutâneas 
constituíram as principais infecções diagnosticadas, sendo os fungos 
dermatófitos os agentes etiológicos mais isolados (69,47%), 
representados majoritariamente pela espécie Trichophyton 
mentagrophytes, seguidos por leveduras (20,35%), especialmente as 
pertencentes ao gênero Candida. Houve predomínio de infecções em 
pacientes do sexo feminino (64,54% EMD e 61,5% cultura) e adultos de 
31 a 60 anos foram os mais acometidos pelas micoses diagnosticadas 
(58,96% EMD e 60,62% cultura). Conclusão: O conhecimento do perfil 
epidemiológico pode servir como guia na correta identificação do 
patógeno no diagnóstico laboratorial, influenciando diretamente no 
prognóstico e na escolha da conduta terapêutica adequada (Prevalência 
de infecções fúngicas em um laboratório de análises clínicas da cidade de 
Veranópolis, Rio Grande do Sul- RBAC. 2019;51(3):202-07) 
 
 
 
 
 
2 Imunossupressão fúngica 
2.1- As infecções fúngicas oportunista na sua grande maioria estão 
relacionadas a baixa imunidade de uma pessoa, quando o sistema 
imunológico esta afetado de uma maneira em que não consegue 
controlar a proliferação dos fungos começam o processo de reprodução 
acelerada assim fazendo com que haja uma infecção, na sua grande 
maiorias essas comorbidades afetam pessoas que contem doença 
imunossupressoras, como as que são adquiridas como HIV e as que 
vem geneticamente como Lúpus, as infecções fúngicas em sua grande 
maioria não tem cura mais existe uma forma de controla seu 
proliferamente, pois as maiorias do antifúngicos tem dificuldade em 
atravessar a membrana fúngica mais conhecida como ergosterol. 
 
 
 
 
 
 
 
2.2- Nesses casos os antifúngicos tem como princípio inibir a sua multiplicação 
porem não consegue eliminar o fungo do nosso organismo, ainda de ser uma 
doença com uma fácil transmissão pois os fungos contém uma estrutura 
chamada esporo que são facilmente dispersadas pelo ambiente assim sendo 
inaladas ou ingeridas, porem nem todos os fungos são capaz de fazer algo 
nocivo ao organismo alguns fungos por outro lados são comestíveis tento uma 
grande quantidade de proteína em sua composição. 
 
Fonte: https://docplayer.com.br/80792738-Taxonomia-dos-fungos.html 
 
 
 
 
 
 
3. Testes laboratoriais 
 3.1- Os diagnósticos laboratoriais existentes, são os de microscopia direto 
que utilizasse um microscópio e o material a ser analisado nas grandes 
maiorias são a pesquisa de hifas ou leveduras, essa técnica é mais utilizada na 
pesquisa de micose onde é coletado um pedaço do tecido a ser analisado 
colocado em uma superfície depois se analisa no microscópio, assim 
procurando suas estruturas como hifas, e leveduras. Em alguns casos, 
necessita-se de processos alternativos, como no caso dos fungos dimórficos, 
onde é imprescindível a conversão de micélio para levedura para a correta 
identificação do agente etiológico da micose (David Midgley 2015). 
 
Fonte: https://br.depositphotos.com/97030408/stock-photo-branching-budding-yeast-cells-with.html 
O meio de cultura ainda utilizando a técnica de ágar sabouraud são utilizados 
porem existe um tempo para que esse fungo comece a crescer, esse período 
de crescimento pode demorar dependendo de qual fungo esta cultivando, ainda 
são utilizados para alguns diagnostico como espécies de Candidas e fungos 
filamentosos, particularmente associados a infecções superficiais. Essa é uma 
técnica barata porem tem seu tempo de inoculação muito alta sendo assim 
tendo um diagnóstico muito tardio (Brunno Câmara 2011) 
. 
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gar_Sabouraud#/media/Ficheiro:Candida_albicans_PHIL_3192_lores.jpg 
https://br.depositphotos.com/97030408/stock-photo-branching-budding-yeast-cells-with.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gar_Sabouraud#/media/Ficheiro:Candida_albicans_PHIL_3192_lores.jpg
4- infecções fúngicas 
 
4.1- O fungos quando se instalam nas unhas causam micose, esse tipo de 
infecção é comum em idosos, e em atletas que usam muito sapato fechado e 
soam, criando uma ambiente excepcional para esse fungo, ainda de ser um 
infecção visível a olho nu pois as unhas ficam pretas ou cinzas, o tratamento é 
demorado e se não diagnosticado poderá haver uma perda da unha causando 
dor no local (Sanjay G. Revankar 2017). 
O diagnostico feito em mulheres que tem suspeita de candida albicans é feito 
pela coleta da secreção vaginal, sendo assim possível a estrutura da hifas 
quando se chega nesse diagnostico a maior suspeita e de que a paciente esta 
com o sistema imunológico baixo, pois esse fungo é normal na microbiota 
vaginal quando esta em proliferação alta ela podem causa problemas como 
uma coceira e também um cheiro forte. 
 
 
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Candida_albicans 
 
http://infectiousdiseases.med.wayne.edu/srevankar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Candida_albicans
4.2- Infecções fúngicas costumam ser classificadas como oportunista, que 
na grade maioria afetam mulheres e os fungos que mais afetam ela é as 
Cadidas spp, e as primárias podem se desenvolver em hospedeiros 
imunocompetentes. Os meios mais eficaz no diagnósticos de infecção 
fúngicas são cultura e coloração, as cultura são realizada no meio ágar 
sabouraud onde contém todo um nutriente especifico para sua proliferação, 
as Histopatologia que são a coleta do tecido infectado, e sua leitura 
tentando analisar filamentos de hifas ou leveduras. 
 Outro meio é Testes sorológicos (principalmente para Aspergillus, 
Blastomyces, Candida, Coccidioides, Cryptococcus, e Histoplasma). São 
teste não muito preciso pois tem risco de esta em um período da janela 
imunológica, porem ajudam a dar uma hipótese de diagnostico fazendo 
assim com que haja um tratamento mais precoce da suspeita. 
 
Fonte: https://www.jornaldepneumologia.com.br/detalhe_artigo.asp?id=887 
5- Referencias bibliográficasVISÃO geral das infecções fúngicas. In: REVANKAR, Sanjay G. Doenças 
infecciosas . Manual MDS versão para profissionais da saúde, 1 nov. 2017. 
Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-
infecciosas/fungos/vis%C3%A3o-geral-das-infec%C3%A7%C3%B5es-
f%C3%BAngicas. Acesso em: 18 maio 2020. 
 
VISÃO geral das infecções fúngicas. In: CÂMARA, Brunno. ÁGAR 
SABOURAUD . Biomedicina Padrão, 22 mar. 2011. Disponível em: 
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2011/03/agar-sabouraud.html. Acesso 
em: 18 maio 2020. 
 
ORZECHOWSKI XAVIER, Melissa. Diagnóstico laboratorial das micoses 
pulmonares. Publicação oficial da sociedade brasileira de pneumologia e 
tisiologia, Jornal brasileiro de pneumologia, p. 0-1, 1 set. 2009. 
 
MARQUES, Marcelo et al. Reação em Cadeia da Polimerase e hemocultura 
para diagnóstico de sepse canina. SciELO Analytics, [S. l.], p. 1-4, 24 maio 
2018. 
NOVAS tecnologias aceleram o diagnóstico de infecções fúngicas. Sociedade 
brasileira de microbiologia https://sbmicrobiologia.org.br/novas-tecnologias-
aceleram-o-diagnostico-de-infeccoes-fungicas/, 24 maio 2018. Disponível em: 
https://sbmicrobiologia.org.br/novas-tecnologias-aceleram-o-diagnostico-de-
infeccoes-fungicas/. Acesso em: 18 maio 2020.

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