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Avaliação Diagnóstica 2020 (Analisada)

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Prévia do material em texto

Caro(a) aluno(a), 
● Você está participando da Avaliação Diagnóstica de Língua Portuguesa para apoiar a qualificação do 
trabalho pedagógico em sua escola. Sua participação é muito importante. 
● Este caderno é composto por 26 questões de múltipla escolha com 4 alternativas cada. 
● A avaliação terá duração de 1 hora e 10 minutos. Reserve os últimos 10 minutos para transcrever 
suas respostas para o cartão de respostas. Cuidado e muita atenção com a ordem das questões para 
fazer a marcação. 
● Responda com calma, procurando não deixar nenhuma questão em branco. 
Boa Avaliação! 
 
Leia o texto abaixo. 
 
1) Observando o texto “Medo de computador?” 
pode-se deduzir que 
A) a tecnologia subestima o homem. 
B) a tecnologia assusta o homem. 
C) o homem domina a tecnologia. 
D) o homem julga-se superior à tecnologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leia o texto abaixo. 
 
2) Nessa Charge, a intenção do autor é fazer 
A) uma crítica ao cumprimento dos direitos 
humanos. 
B) uma afirmação de que tudo vai bem. 
C) um elogio à política social. 
D) um pedido de ajuda. 
 
 
 
 
 
D04
D10
Leia o texto abaixo. 
LANTERNA DOS AFOGADOS 
 
Quando tá escuro 
E ninguém te ouve 
Quando chega a noite 
E você precisa chorar 
 
Há uma luz no túnel 
Dos desesperados 
Há um cais de porto 
Pra quem precisa chegar (...) 
VIANA, Herbert. CD - Paralamas do Sucesso 
 
3) Nos versos “Há uma ​luz no túnel dos 
desesperados”, a expressão destacada adquire o 
sentido de: 
A) claridade. B) esperança. 
C) chegada. D) visibilidade. 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
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20 
 
 
 
 
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30 
 
 
 
A estrela de Natal 
 
Era noite de Natal. Os três 
andavam pela estrada vazia. O pai, a 
mãe e a filha. Caminhavam sem rumo, 
de mãos dadas. [...] O pai punha a 
menina na garupa e a mãe cantava uma 
melodia antiga que falava sobre a estrela 
de Natal. A menina quis a estrela como 
presente de Natal. O pai falou que ela 
podia pedir ao vento, já que eram 
amigos. Ele sempre aparecia nessas 
andanças e a menina se distraía do 
cansaço das pernas conversando com o 
vento, que respondia de pronto e 
animava a menina a continuar. ─ Sua 
casa está logo ali, sua casa está logo ali 
─ soprava ele. Ou quem sabe pedir ao 
céu, continuou o pai. O céu tem muitas 
estrelas e pode lhe dar uma de presente. 
Logo em frente viram um casebre 
simples. A chaminé soltava fumaça. 
Resolveram parar, quem sabe um copo 
de água. ─ Sejam bem-vindos, sejam 
bem-vindos ─ exclamou a mulher da 
casa. O homem da casa ofereceu um 
banco para os três e o bebê, que 
brincava no chão de terra batida, sorriu e 
estendeu os braços para a menina. Ela 
abaixou-se e passou a mão na cabeça 
careca do bebê. Ele era lindo, tinha 
bochechas gordas e ria. A menina 
acarinhou o bebê que se deitou no colo 
dela. Um tempinho só, mas tão 
confortante. Uma eternidade. Os três 
 
35 
 
 
 
 
40 
 
 
 
 
45 
 
 
 
 
50 
cearam com os outros três. Comeram 
raízes brancas, frutos vermelhos, 
sementes marrons, pão quentinho, e 
beberam chá de ervas perfumadas. 
Despediram-se desejando feliz Natal e 
tornaram a caminhar. Logo adiante, a 
mãe lembrou-se de um bichinho de pano 
que fizera para a filha, quando tinha a 
idade do bebê. Carregava o objeto na 
trouxa. Voltaram para entregar o 
presente à criança, mas a casa não 
estava mais lá. Nenhum vestígio do fogo, 
nenhum vestígio dos três. No chão batido 
a menina reconheceu a marca da 
mãozinha do bebê e ao lado dela uma 
estrela brilhante, a mais linda que ela já 
viu. 
Disponível em: 
<http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/estrela-natal-6
46955.shtml>. Acesso em: 24 set. 2014. (P060297F5_SUP​) 
 
4) Esse texto é 
A) um conto. B) um diário. 
C) uma biografia. D) uma entrevista. 
 
5) O fato que gerou essa história foi 
A) a despedida da família ao sair do casebre após a 
ceia. 
B) a menina ter acariciado o bebê. 
C) o pedido da menina para ter uma estrela de 
Natal. 
D) o vento ter surgido na estrada. 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
São Paulo, 15 de junho de 2010. 
 
Prezado diretor Rodrigo, 
 
O senhor e eu podemos afirmar que, em 
nossa escola, o desperdício de papel é 
imenso. Para chegar a tal conclusão, só é 
preciso ver o chão das salas após a 
entrega de folhetos. São poucos os 
alunos que se interessam pela leitura [...]. 
Porém, acredito que esse quadro não 
seja irreversível. Poderíamos incentivar 
as visitas aos sites da escola, pois a nova 
tendência é estudar pela internet, os 
alunos se interessariam bem mais e 
teriam melhor acesso às informações, 
sem risco de perdê-las, como ocorre no 
caso de levar um papel para casa. 
Imagine como seria vantajosa a 
diminuição das despesas em papel, e 
usá-las para promover algo ainda mais 
útil, como cestas de lixo reciclável. A 
maior vantagem da reciclagem é a 
D11
D03
D09
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25 
 
 
 
 
30 
 
minimização da quantidade de resíduos 
que necessitam do tratamento final, como 
a incineração ou o aterramento, que são 
prejudiciais ao meio ambiente. 
Espero que o senhor tenha percebido a 
importância de economizar papel, e ainda 
mais importante em uma instituição tão 
conhecida como a nossa. 
 
Atenciosamente, 
De alguém que deseja ser atendido. 
Disponível em: 
<http://oficinamente.blogspot.com.br/2010/09/.html.>. 
Acesso em: 22 set. 2010. Fragmento. (P091503RJ_SUP) 
 
6) Nesse texto, a passagem que apresenta uma 
opinião do autor é: 
A) “Porém, acredito que esse quadro não seja 
irreversível” (l. 7 e 8). 
B) “... a nova tendência é estudar pela internet, ...” 
(l. 9 e 10). 
C) “... a incineração ou o aterramento, que são 
prejudiciais ao meio ambiente.” (l. 22 e 23). 
D) “Espero que o senhor tenha percebido a 
importância de economizar papel, ...” (l. 24 e 25). 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
RADIAÇÃO DO CELULAR ATRAPALHA 
O SONO, DIZ ESTUDO 
Dormir perto do aparelho atrapalha fases 
iniciais do sono e causa dores de cabeça 
 
Um estudo realizado por 
pesquisadores americanos apontou que a 
radiação emitida pelo telefone celular 
pode afetar o sono. O trabalho, realizado 
por especialistas do instituto de 
Tecnologia de Massachusetts, nos 
Estados Unidos, expôs 71 homens e 
mulheres com idades entre 18 e 45 anos 
à radiação do celular durante o sono. 
Os pesquisadores observaram 
que as fases iniciais do sono foram 
diretamente afetadas e que outras, 
importantes para a recuperação dos 
desgastes sofridos durante o dia, também 
foram atingidas pelas radiações. 
A pesquisa ainda mostrou que as 
pessoas que dormem próximas ao 
telefone celular sofrem mais de dores de 
cabeça. 
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/ 
 
7) Qual é o assunto desse texto? 
A) A importância do sono para uma vida saudável. 
B) As fases iniciais do sono de homens e mulheres. 
C) O trabalho de pesquisadores americanos. 
D) Os efeitos da radiação do celular para a saúde. 
 
Leia os textos abaixo. 
Texto 1 
Assim como Guga no tênis, espero que 
atletas como Gabriel Medina e Arthur Zanetti, 
um dos grandes ginastas brasileiros, recebam 
de nosso país pelo menos 1% da atenção que 
recebe um jogador de futebol. E que, assim, 
sirvam de inspiração para que outras crianças 
deem continuidade ao esporte. Parabéns, 
Gabriel Medina! 
 
Moisés Moricochi Morato, servidor público (Pacaraima, 
RR)Texto 2 
No caleidoscópio da realidade 
brasileira, um acontecimento auspicioso aflora. 
Trata-se da vitória do jovem Gabriel Medina no 
Campeonato Mundial de Surfe. Que sua 
disciplina e obstinação sirvam de estímulo para 
que outros jovens tenham êxitos em suas 
atividades, que possamos caminhar para a 
grande nação que tanto almejamos e temos 
condições de ser. Viva a juventude brasileira. 
 
José de Anchieta Nobre de Almeida (Rio de Janeiro, RJ) 
 
8) Em relação à vitória do surfista Gabriel Medina, 
esses dois textos 
A) apresentam observações irônicas. 
B) expõem comentários semelhantes. 
C) mostram opiniões contrárias. 
D) usam argumentos inconsistentes. 
 
9) No Texto 2, no trecho “... caminhar para a grande 
nação que tanto almejamos e temos condições de 
ser.”, o autor demonstra ser 
A) debochado. 
B) esforçado. 
C) exagerado. 
D) otimista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
D06
D12
D05
D02
Leia o texto a seguir. 
 
 
 
 
 
 
05 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
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25 
 
Tartaruga de pente ou legítima 
 
Nome Científico: Eretmochelys imbricata; 
Nomes comuns: de pente ou legítima; 
Status internacional: Criticamente 
ameaçada [...]; 
Status no Brasil: Criticamente ameaçada; 
Distribuição: é considerada a mais 
tropical de todas as tartarugas marinhas 
e está distribuída entre mares tropicais e 
por vezes subtropicais dos oceanos 
Atlântico, Índico e Pacífico; 
Habitat: prefere recifes de corais e águas 
costeiras rasas. Pode ser encontrada, 
ocasionalmente, em águas profundas; 
Tamanho: até 114 cm de comprimento 
curvilíneo de carapaça no Brasil; 
Peso: podem pesar até 150 kg; [...] 
Curiosidades: Desova no litoral norte da 
Bahia e Sergipe, e no litoral sul do Rio 
Grande do Norte. Há ainda outras áreas 
com menor concentração de desovas, 
mas que devem ser ressaltadas: 
Paraíba, Ceará e Espírito Santo. Há 
evidências de desovas regulares, mas 
também em menor número, no estado de 
Pernambuco e no norte do Rio Grande 
do Norte. 
D​isponível 
em:<http://www.tamar.org.br/tartaruga.php?cod=19>. Acesso 
em: 7 jan. 2015. Fragmento. 
 
10) No trecho “Pode ser encontrada [...] ​em águas 
profundas​;...” (l. 12 e 13), a expressão em 
destaque dá ideia de 
A) causa. 
B) lugar. 
C) modo. 
D) tempo. 
 
 Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
Minhas Memórias de Lobato – 
Luciana Sandroni 
 
Construir Notícias – A paixão por 
Lobato é herança de família? 
Luciana Sandroni – É. Minha mãe, 
Laura Sandroni, é uma grande leitora de 
Lobato e passou esse gosto para mim. 
Nas férias, no sítio do meu avô, [...] ela 
lia um capítulo de alguma aventura do 
Sítio pra gente. Era muito bom. [...] 
Construir Notícias – O que [...] mais 
aproxima o autor Lobato da autora 
Luciana? Luciana Sandroni​ – Acho 
 
 
 
15 
 
 
 
 
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30 
 
 
 
 
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40 
 
 
 
 
 
que é o humor. O Lobato é muito 
engraçado e isso me chamou muito a 
atenção. As tiradas da Emília, da Tia 
Nastácia, da Narizinho são muito boas. 
[...] 
Construir Notícias – A irreverência de 
Emília ajudou ou atrapalhou? 
Luciana Sandroni – Ajudou. A Emília 
faz a parte mais engraçada do livro, que 
é criar fatos que nunca aconteceram na 
vida de Lobato e atrapalhar o Visconde. 
Construir Notícias ​– Como foi mostrar 
Lobato [...] através dos personagens 
dele? 
Luciana Sandroni – Eu [...] não queria 
fazer uma biografia só com fatos e 
datas, queria trabalhar com ficção; e aí, 
relendo o “Memórias da Emília”, eu tive a 
ideia de fazer a Emília e o Visconde 
escrevendo as memórias do próprio 
autor. O Lobato comentava muito que a 
Emília era quem dava as ideias para ele 
escrever. Ele acreditava nessa 
independência dos personagens, e eu 
também embarquei nessa ideia. [...] 
Construir Notícias – Como foi adaptar o 
Sítio do Picapau Amarelo para a 
televisão? ​Luciana Sandroni ​– Foi 
muito bom. Trabalhei com mais três 
roteiristas: Mariana Mesquita, Cláudio 
Lobato e Toni Brandão. [...] Outra 
experiência muito boa foi o trabalho em 
grupo. Mas ver o que você escreve 
aparecendo na telinha é muito bacana. 
Disponível em: <http://zip.net/bkq67S>. 
Acesso em: 9 set. 2014. Fragmento. (P060086G5_SUP) 
 
11) Esse texto é 
A) um conto. B) um diário. 
C) uma biografia. D) uma entrevista. 
 
12) O trecho desse texto que apresenta uma 
opinião é: 
A) “Nas férias, no sítio do meu avô, [...] ela lia um 
capítulo de alguma aventura do Sítio pra gente.”. (l. 
6-8). 
B) “... e aí, relendo o ‘Memórias da Emília’, eu tive a 
ideia de fazer a Emília e o Visconde escrevendo as 
memórias do próprio autor.”. (l. 28-32). 
C) “Trabalhei com mais três roteiristas: Mariana 
Mesquita, Cláudio Lobato e Toni Brandão.”. (l. 
40-42). 
D) “Outra experiência muito boa foi o trabalho em 
grupo. Mas ver o que você escreve aparecendo na 
telinha é muito bacana.”. (l. 42-45). 
 
 
D09 
D17
D06
Leia os textos abaixo. 
Texto 1 
Dia do abraço 
 
Já abraçou alguém hoje? Então aproveite o 
Dia do Abraço, comemorado no dia 22 de 
maio, para abraçar quem ama. A data surgiu 
após o australiano Juan Mann iniciar a 
campanha “Free Hugs Campaign” (Campanha 
do abraço grátis), em 2004, que consistia em 
distribuir abraços “gratuitos” pelas ruas de 
Sydney para despertar a atenção das pessoas 
para a importância de um abraço. A ação foi 
amplamente divulgada na internet e o 
movimento ficou conhecido mundialmente, 
ganhando milhares de adeptos. De forma 
voluntária e coletiva, as pessoas vão às ruas 
no dia 22 de maio para abraçar outras 
pessoas, independente da raça ou sexo. 
Disponível em: 
<http://www.bioscan.med.br/main.asp?link=noticia&id=83>. 
Acesso em: 18 jul. 2014. 
Texto 2 
 
Disponível em: 
<http://jovenstransformecuritiba.blogspot.com.br/>. 
Acesso em: 18 jul. 2014. Fragmento. 
 
13) Esses textos são parecidos porque 
A) apresentam a campanha do australiano Juan 
Mann. 
B) falam sobre os benefícios do abraço para a 
saúde. 
C) mostram a importância do abraço. 
D) tratam da celebração do dia 22 de maio. 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
MEMÓRIAS 
 
Foi aí que nasci: nasci na sala do 
terceiro ano, sendo professora Dona 
Emerenciana Barbosa, que Deus a tenha. 
Até então era analfabeto e 
despretensioso. Lembro-me: nesse dia de 
julho, o sol que descia da serra era bravo 
e parado. A aula era de geografia, e a 
professora traçava no quadro negro nome 
de países distantes. As cidades vinham 
surgindo na ponte dos nomes, e Paris era 
 
 
 
 
15 
uma torre ao lado de uma ponte e de um 
rio, a Inglaterra não se enxergava bem no 
nevoeiro, um esquimó, um condor 
surgiam misteriosamente, trazendo países 
inteiros. Então, nasci. De repente nasci, 
isto é, senti necessidade de escrever... 
Carlos Drummond de Andrade 
 
14) Para o autor, nascer é o mesmo que 
A) estudar na sala do terceiro ano. 
B) sentir necessidade de escrever. 
C) ser um menino despretensioso. 
D) ter uma boa professora. 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
25 
Azarado, homem ganha na loteria 
 
O proprietário de uma loja de 
conveniência na cidade de Tampa, no 
estado americano da Flórida, viu a sorte 
voar pela janela após perder três bilhetes 
que lhe dariam uma premiação no valor 
de US$ 92 mil (cerca de R$ 280 mil). 
Walid Aboroomi disse ao jornal [...] que 
ganhou jogando com o número 715. Em 
28 de maio,ele se sentiu sortudo. 
Aboroomi disse que olhou as horas e era 
7h15; observou uma placa de carro em 
um estacionamento: 715. Mais importante 
ainda, o seu aniversário: 15 de julho. 
“Tudo era 715”, disse Aboroomi. [...] Na 
manhã seguinte, um cliente lhe disse que 
pensou ter visto os números de Aboroomi 
serem sorteados na noite anterior. Cada 
bilhete dava US$ 500 (cerca de R$ 1,5 
mil), resultando em um prêmio de US$ 92 
mil. Mas foi aí que a sorte de Aboroomi 
acabou. Ele não conseguia encontrar 
seus bilhetes em lugar algum. “Eu 
procurei em todo lugar”, disse Aboroomi. 
“Finalmente, desisti. Eu estava chorando, 
chorando como um bebê.” [...] 
Disponível em: <http://migre.me/qoOXi>. 
Acesso em: 5 jun. 2014. (P070133G5_SUP) 
 
15) Na linha 5 desse texto, o pronome “que” 
refere-se à palavra 
A) proprietário. B) bilhetes. 
C) premiação. D) números. 
 
16) Nesse texto, a forma verbal “dariam” (linha 5) 
indica 
A) um desejo de ser alcançado no futuro. 
B) um fato que aconteceu no momento presente. 
C) uma ação passada que ainda não terminou. 
D) uma possibilidade que não se realizou 
 
D13
D01
D14
D21
17) A informação principal desse texto está 
relacionada ao fato de 
A) Aboroomi perder os bilhetes premiados. 
B) Aboroomi ter nascido em 15 de julho. 
C) o cliente ter visto os números sorteados. 
D) o prêmio da loteria ser de U$ 92 mil. 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
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30 
 
 
 
 
35 
 
 
 
 
40 
 
 
 
 
45 
 
Risco permanente 
 
A ocupação de espaço nas 
metrópoles está cada vez mais 
complicada, sendo a acessibilidade um 
dos principais desafios das autoridades 
do trânsito. O número de veículos – 
carros e motos – tem crescido em 
proporções geométricas, enquanto a 
abertura de acessos não avança, 
sobretudo pela própria topografia das 
cidades. Em Juiz de Fora, por exemplo, 
não há meios de uma nova via na área 
central. [...] 
Mas a questão não se esgota no 
movimento de ir e vir. Há os seus 
personagens. Pedestres, motoristas e 
pilotos de moto têm uma convivência 
complicada, pois entendem que a eles 
cabe a prioridade. Ao atravessar a rua, o 
pedestre entende que o trânsito deve 
parar, mesmo em pontos sem sinais; ao 
dirigir, o motorista vê no “motoqueiro” um 
concorrente e no pedestre, um estorvo. 
O usuário de moto se sente no direito de 
se posicionar à frente dos carros, passar 
pelo meio do fluxo e ainda questionar o 
pedestre desatento. 
Esse mix de problemas resulta em 
caos. Com uma das maiores frotas de 
Minas, Juiz de Fora tem números 
alarmantes quando se trata de acidentes 
com motocicletas. Como a Tribuna 
destaca nesta edição, a média é de três 
casos. [...] 
A solução é outra pedra no sapato dos 
especialistas, sobretudo pela fragilidade 
da própria legislação. O Código Nacional 
de Trânsito não considera infração o 
tráfego de motos por entre os carros, 
mesmo ante o risco que impõe aos 
próprios motociclistas. O legislador 
deveria considerar essa possibilidade 
somente quando o trânsito estiver 
parado. Em movimento, não. Por isso, a 
alternativa é investir com mais 
intensidade em campanhas de 
esclarecimento, próprias para dizer aos 
 
 
 
50 
personagens do trânsito que é possível a 
convivência, desde que haja bom senso 
e compreensão de que o uso das ruas e 
avenidas não se trata de uma disputa. 
TRIBUNA. Risco permanente. In​: Tribuna de Minas​. 2018. 
Disponível em: 
<https://tribunademinas.com.br/opiniao/editorial/20-05-2018/ris
copermanente-2.html>. Acesso em: 11 jul. 2018. Fragmento. 
 
18) Qual trecho apresenta a tese defendida pelo 
autor desse texto? 
A) “A ocupação de espaço nas metrópoles está 
cada vez mais complicada, sendo a acessibilidade 
um dos principais desafios das autoridades do 
trânsito.” (l. 1-5). 
B) “... não há meios de uma nova via na área 
central.” (l. 11-12). 
C) “Mas a questão não se esgota no movimento de 
ir e vir.” (l. 13-14). 
D) “... ao dirigir, o motorista vê no ‘motoqueiro’ um 
concorrente...” (l. 20-22). 
 
19) A alternativa que apresenta um argumento do 
texto é: 
A) “A ocupação de espaço nas metrópoles está 
cada vez mais complicada.” (l. 1-3). 
B) “O número de veículos – carros e motos – tem 
crescido em proporções geométricas.” (l. 5-7). 
C) “A solução é outra pedra no sapato dos 
especialistas, sobretudo pela fragilidade da própria 
legislação.” (l. 34-35). 
D) “O legislador deveria considerar essa 
possibilidade somente quando o trânsito estiver 
parado. Em movimento, não.” (l. 40-43). 
 
Leia o texto abaixo. 
Cajuína 
 
Existimos, a que será que se destina? 
Pois quando tu me deste a rosa pequenina 
Vi que és um homem lindo e que acaso a sina 
Do menino infeliz não se nos ilumina 
Tampouco turva-se a lágrima nordestina 
Apenas a matéria vida era tão fina 
E éramos olharmo-nos intacta retina 
A cajuína cristalina em Terezina. 
Disponível em 
http://www.caetano_veloso.cajuina.buscaletra.com.br 
 
20) No verso “Pois ​quando tu me deste a rosa 
pequenina” o termo destacado expressa a ideia de 
A) causa. B) lugar. 
C) modo. D) tempo. 
 
 
 
 
D07
D15
D16
D17
Leia o texto abaixo. 
 
Disponível em: <http://zip.net/bgq6Ys>. Acesso em: 8 abr. 
2014. (P060092G5_SUP) 
21) Na expressão “Ai!”, o ponto de exclamação foi 
usado para reforçar 
A) raiva. B) espanto. 
C) dor. D) vergonha. 
 
Leia o texto abaixo. 
O remédio 
 
O médico pergunta ao paciente: 
– O senhor tomou o remédio que eu lhe 
receitei? 
O paciente responde: 
– Impossível, doutor. O vidro tinha um rótulo 
que dizia: 
“Conserve fechado”. 
Disponível em: 
<http://criancas.uol.com.br/piadas/livro-de-piadas/o-remedio.jht
m>. Acesso em: 11 jan. 2016. (P050017H6_SUP) 
 
22) A linguagem usada no trecho “ – O senhor 
tomou o remédio que eu lhe receitei?” é: 
A) culta. B) informal. 
C) regional. D) técnica. 
 
Leia o texto abaixo 
O TRÁGICO DILEMA 
 
“Quando alguém pergunta a um autor o que ele 
quis dizer, é porque um dos dois é burro.” 
UINTANA, Mario.Caderno H. Porto Alegre: Globo, 1989, p.39 
 
23) O termo “burro”, no texto acima, tem o mesmo 
sentido utilizado na frase: 
A) O burro é um animal bastante explorado pelo 
homem. 
B) O burro e o jumento são animais utilizados no 
sertão nordestino. 
C) Que tristeza! Fui chamado de burro pelo meu 
pai. 
D) O burro é um animal sagrado para o homem. 
 
 
 
Leia o texto abaixo. 
 
Disponível em: 
<http://perdidao.com.br/site/wp-content/uploads/2010/12/2.j
pg>. Acesso em: 18 set. 2014. (P070027G5_SUP) 
 
24) O que torna esse texto engraçado é o fato de: 
A) o boné do sorveteiro ter saído de sua cabeça. 
B) o homem ter chamado o sorveteiro para 
perguntar as horas. 
C) os olhos do sorveteiro terem ficado arregalados. 
D) os sorvetes que estavam no carrinho terem 
caído pelo caminho. 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
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Um chá com o passado 
 
Todos nós temos um tipo de “máquina 
do tempo”, alguma coisa que nos remete 
instantaneamente a outra época, com um 
simples contato, cheiro, imagem, som ou 
gosto. 
Temos, na verdade, várias dessas 
máquinas, uma para cada momento da 
vida e cada uma tem sua própria 
intensidade, seu próprio espaço na linha do 
tempo. 
Hoje estou usando uma das minhas 
mais fortes: o chá-mate que minha avó 
preparava. Minha avó costumava fazer um 
chá delicioso, com erva-mate, cravo e 
canela. Ele, normalmente, era preparado 
em dias frios, dias de chuva no sítio,quando não podíamos fazer nada além de 
jogar cartas sentindo o seu cheirinho e o 
gosto quente ao descer pela garganta. Eu 
podia beber litros! Adorava! Era um cheiro 
de aconchego, um gosto de carinho de vó, 
temperado com risadas e palavras doces, 
no ambiente mágico da minha infância. 
Apesar de esse não ser exatamente 
igual – jamais será, sem o toquinho mágico 
de suas mãos – ao degustar o meu 
chá-mate, as lembranças se tornam vivas e 
quase que ouço as risadas da minha avó 
bem-humorada ao fundo, sempre falando 
algo engraçado ou rindo do que fazíamos. 
Quase posso sentir o chão gelado, de 
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lajota[...]; o barulho da chuva, o barulho da 
casa.[...] Transporto-me, misturando o 
gosto do chá com todas as outras 
sensações: todos os cheiros, ruídos, 
imagens e sentimentos. Funciona. E como! 
Contudo, essa “máquina do tempo” deve 
ser usada com moderação, mais 
raramente, para não perder seu gosto de 
passado, trazendo-a como parte do meu 
presente. [...] 
O chá traz alguns sintomas, além do 
efeito costumeiro da cafeína, que já nem é 
tão perceptível no meu caso, tão 
acostumada com ela: traz um leve aperto 
no coração, [...] traz saudade. E por que se 
utilizar de uma máquina que me traz esses 
sentimentos? 
Engana-se quem pensa que eu fujo da 
saudade. Eu convivo com ela! Faz parte do 
meu dia a dia, sempre longe de alguém 
que amo, sempre longe de uma das 
minhas pátrias, onde quer que eu esteja. 
Eu brinco com a saudade, deixo que ela 
me leve pra onde quiser e depois agradeço 
por me deixar sempre tão claro tudo o que 
amo. [...] 
SZABADKAI, Carol. Disponível em: <https://goo.gl/k9BN1t>. 
Acesso em: 13 fev. 2017. Fragmento. 
 
25) Qual trecho apresenta uma continuidade do 
texto a partir de uma lógica sequencial de fatos sem 
a presença de marcas coesivas? 
A) “era preparado em dias frios, dias de chuva no 
sítio, quando não podíamos fazer nada além de 
jogar cartas [...]” (l. 15-18). 
B) “Apesar de esse não ser exatamente igual – 
jamais será, sem o toquinho mágico de suas mãos 
– ao degustar o meu chá-mate, as lembranças se 
tornam vivas e quase que ouço as risadas da minha 
avó bem-humorada ao fundo, sempre falando algo 
engraçado ou rindo do que fazíamos.” (l. 24-30). 
C) “Transporto-me, misturando o gosto do chá com 
todas as outras sensações: todos os cheiros, 
ruídos, imagens [...]” (l.33-36). 
D) “Contudo, essa “máquina do tempo” deve ser 
usada com moderação, mais raramente, para não 
perder seu gosto de passado, trazendo-a como 
parte do meu presente. [...]” (l. 37-41). 
 
Leia o texto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
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“Não entendi patavina” 
 
Você sabe o que a expressão acima 
significa? Ela simplesmente quer dizer que 
alguém não entendeu nada do que foi dito 
por outra pessoa. Mas você sabe qual é a 
origem dessa expressão? 
 
 
 
 
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Tudo começou com o historiador 
romano Tito Lívio, que nasceu em 59 a.C., 
em Patavium (atual Pádua), uma cidade 
italiana. Em Patavium, falava-se um dialeto 
difícil de ser entendido por pessoas de 
outros lugares. Tito Lívio era muito 
estudioso mas, ao escrever suas obras, 
preferiu usar o dialeto de sua cidade natal. 
Nem todos entendiam. Por causa disso, ele 
foi muito criticado por outros escritores. 
Chegaram mesmo a dizer que ele fazia isso 
por descuido, cometendo deslizes no 
idioma. Com isso, surgiu o patavinismo, 
que significava não entender Tito Lívio. 
Mas a expressão atravessou os tempos e 
chegou até nós como “patavina”. Hoje, 
quando alguém tem dificuldade para 
entender alguma coisa, afirma logo: “Não 
entendi patavina”. 
OLIVEIRA, Sueli Ferreira de. ​Nosso Amiguinho​, jan. 2011, 
p.23​. 
 
26) No trecho “... ele fazia ​isso​ ​por descuido,...” (l. 
16-17), a palavra destacada substitui 
A) falar um dialeto difícil. 
B) escrever um obra. 
C) usava o dialeto natal. 
D) cometer deslizes no idioma. 
 
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