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Caro(a) aluno(a), ● Você está participando da Avaliação Diagnóstica de Língua Portuguesa para apoiar a qualificação do trabalho pedagógico em sua escola. Sua participação é muito importante. ● Este caderno é composto por 26 questões de múltipla escolha com 4 alternativas cada. ● A avaliação terá duração de 1 hora e 10 minutos. Reserve os últimos 10 minutos para transcrever suas respostas para o cartão de respostas. Cuidado e muita atenção com a ordem das questões para fazer a marcação. ● Responda com calma, procurando não deixar nenhuma questão em branco. Boa Avaliação! Leia o texto abaixo. 1) Observando o texto “Medo de computador?” pode-se deduzir que A) a tecnologia subestima o homem. B) a tecnologia assusta o homem. C) o homem domina a tecnologia. D) o homem julga-se superior à tecnologia. Leia o texto abaixo. 2) Nessa Charge, a intenção do autor é fazer A) uma crítica ao cumprimento dos direitos humanos. B) uma afirmação de que tudo vai bem. C) um elogio à política social. D) um pedido de ajuda. D04 D10 Leia o texto abaixo. LANTERNA DOS AFOGADOS Quando tá escuro E ninguém te ouve Quando chega a noite E você precisa chorar Há uma luz no túnel Dos desesperados Há um cais de porto Pra quem precisa chegar (...) VIANA, Herbert. CD - Paralamas do Sucesso 3) Nos versos “Há uma luz no túnel dos desesperados”, a expressão destacada adquire o sentido de: A) claridade. B) esperança. C) chegada. D) visibilidade. Leia o texto abaixo. 5 10 15 20 25 30 A estrela de Natal Era noite de Natal. Os três andavam pela estrada vazia. O pai, a mãe e a filha. Caminhavam sem rumo, de mãos dadas. [...] O pai punha a menina na garupa e a mãe cantava uma melodia antiga que falava sobre a estrela de Natal. A menina quis a estrela como presente de Natal. O pai falou que ela podia pedir ao vento, já que eram amigos. Ele sempre aparecia nessas andanças e a menina se distraía do cansaço das pernas conversando com o vento, que respondia de pronto e animava a menina a continuar. ─ Sua casa está logo ali, sua casa está logo ali ─ soprava ele. Ou quem sabe pedir ao céu, continuou o pai. O céu tem muitas estrelas e pode lhe dar uma de presente. Logo em frente viram um casebre simples. A chaminé soltava fumaça. Resolveram parar, quem sabe um copo de água. ─ Sejam bem-vindos, sejam bem-vindos ─ exclamou a mulher da casa. O homem da casa ofereceu um banco para os três e o bebê, que brincava no chão de terra batida, sorriu e estendeu os braços para a menina. Ela abaixou-se e passou a mão na cabeça careca do bebê. Ele era lindo, tinha bochechas gordas e ria. A menina acarinhou o bebê que se deitou no colo dela. Um tempinho só, mas tão confortante. Uma eternidade. Os três 35 40 45 50 cearam com os outros três. Comeram raízes brancas, frutos vermelhos, sementes marrons, pão quentinho, e beberam chá de ervas perfumadas. Despediram-se desejando feliz Natal e tornaram a caminhar. Logo adiante, a mãe lembrou-se de um bichinho de pano que fizera para a filha, quando tinha a idade do bebê. Carregava o objeto na trouxa. Voltaram para entregar o presente à criança, mas a casa não estava mais lá. Nenhum vestígio do fogo, nenhum vestígio dos três. No chão batido a menina reconheceu a marca da mãozinha do bebê e ao lado dela uma estrela brilhante, a mais linda que ela já viu. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/estrela-natal-6 46955.shtml>. Acesso em: 24 set. 2014. (P060297F5_SUP) 4) Esse texto é A) um conto. B) um diário. C) uma biografia. D) uma entrevista. 5) O fato que gerou essa história foi A) a despedida da família ao sair do casebre após a ceia. B) a menina ter acariciado o bebê. C) o pedido da menina para ter uma estrela de Natal. D) o vento ter surgido na estrada. Leia o texto abaixo. 5 10 15 São Paulo, 15 de junho de 2010. Prezado diretor Rodrigo, O senhor e eu podemos afirmar que, em nossa escola, o desperdício de papel é imenso. Para chegar a tal conclusão, só é preciso ver o chão das salas após a entrega de folhetos. São poucos os alunos que se interessam pela leitura [...]. Porém, acredito que esse quadro não seja irreversível. Poderíamos incentivar as visitas aos sites da escola, pois a nova tendência é estudar pela internet, os alunos se interessariam bem mais e teriam melhor acesso às informações, sem risco de perdê-las, como ocorre no caso de levar um papel para casa. Imagine como seria vantajosa a diminuição das despesas em papel, e usá-las para promover algo ainda mais útil, como cestas de lixo reciclável. A maior vantagem da reciclagem é a D11 D03 D09 20 25 30 minimização da quantidade de resíduos que necessitam do tratamento final, como a incineração ou o aterramento, que são prejudiciais ao meio ambiente. Espero que o senhor tenha percebido a importância de economizar papel, e ainda mais importante em uma instituição tão conhecida como a nossa. Atenciosamente, De alguém que deseja ser atendido. Disponível em: <http://oficinamente.blogspot.com.br/2010/09/.html.>. Acesso em: 22 set. 2010. Fragmento. (P091503RJ_SUP) 6) Nesse texto, a passagem que apresenta uma opinião do autor é: A) “Porém, acredito que esse quadro não seja irreversível” (l. 7 e 8). B) “... a nova tendência é estudar pela internet, ...” (l. 9 e 10). C) “... a incineração ou o aterramento, que são prejudiciais ao meio ambiente.” (l. 22 e 23). D) “Espero que o senhor tenha percebido a importância de economizar papel, ...” (l. 24 e 25). Leia o texto abaixo. 5 10 15 RADIAÇÃO DO CELULAR ATRAPALHA O SONO, DIZ ESTUDO Dormir perto do aparelho atrapalha fases iniciais do sono e causa dores de cabeça Um estudo realizado por pesquisadores americanos apontou que a radiação emitida pelo telefone celular pode afetar o sono. O trabalho, realizado por especialistas do instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, expôs 71 homens e mulheres com idades entre 18 e 45 anos à radiação do celular durante o sono. Os pesquisadores observaram que as fases iniciais do sono foram diretamente afetadas e que outras, importantes para a recuperação dos desgastes sofridos durante o dia, também foram atingidas pelas radiações. A pesquisa ainda mostrou que as pessoas que dormem próximas ao telefone celular sofrem mais de dores de cabeça. http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/ 7) Qual é o assunto desse texto? A) A importância do sono para uma vida saudável. B) As fases iniciais do sono de homens e mulheres. C) O trabalho de pesquisadores americanos. D) Os efeitos da radiação do celular para a saúde. Leia os textos abaixo. Texto 1 Assim como Guga no tênis, espero que atletas como Gabriel Medina e Arthur Zanetti, um dos grandes ginastas brasileiros, recebam de nosso país pelo menos 1% da atenção que recebe um jogador de futebol. E que, assim, sirvam de inspiração para que outras crianças deem continuidade ao esporte. Parabéns, Gabriel Medina! Moisés Moricochi Morato, servidor público (Pacaraima, RR)Texto 2 No caleidoscópio da realidade brasileira, um acontecimento auspicioso aflora. Trata-se da vitória do jovem Gabriel Medina no Campeonato Mundial de Surfe. Que sua disciplina e obstinação sirvam de estímulo para que outros jovens tenham êxitos em suas atividades, que possamos caminhar para a grande nação que tanto almejamos e temos condições de ser. Viva a juventude brasileira. José de Anchieta Nobre de Almeida (Rio de Janeiro, RJ) 8) Em relação à vitória do surfista Gabriel Medina, esses dois textos A) apresentam observações irônicas. B) expõem comentários semelhantes. C) mostram opiniões contrárias. D) usam argumentos inconsistentes. 9) No Texto 2, no trecho “... caminhar para a grande nação que tanto almejamos e temos condições de ser.”, o autor demonstra ser A) debochado. B) esforçado. C) exagerado. D) otimista. D06 D12 D05 D02 Leia o texto a seguir. 05 10 15 20 25 Tartaruga de pente ou legítima Nome Científico: Eretmochelys imbricata; Nomes comuns: de pente ou legítima; Status internacional: Criticamente ameaçada [...]; Status no Brasil: Criticamente ameaçada; Distribuição: é considerada a mais tropical de todas as tartarugas marinhas e está distribuída entre mares tropicais e por vezes subtropicais dos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico; Habitat: prefere recifes de corais e águas costeiras rasas. Pode ser encontrada, ocasionalmente, em águas profundas; Tamanho: até 114 cm de comprimento curvilíneo de carapaça no Brasil; Peso: podem pesar até 150 kg; [...] Curiosidades: Desova no litoral norte da Bahia e Sergipe, e no litoral sul do Rio Grande do Norte. Há ainda outras áreas com menor concentração de desovas, mas que devem ser ressaltadas: Paraíba, Ceará e Espírito Santo. Há evidências de desovas regulares, mas também em menor número, no estado de Pernambuco e no norte do Rio Grande do Norte. Disponível em:<http://www.tamar.org.br/tartaruga.php?cod=19>. Acesso em: 7 jan. 2015. Fragmento. 10) No trecho “Pode ser encontrada [...] em águas profundas;...” (l. 12 e 13), a expressão em destaque dá ideia de A) causa. B) lugar. C) modo. D) tempo. Leia o texto abaixo. 5 10 Minhas Memórias de Lobato – Luciana Sandroni Construir Notícias – A paixão por Lobato é herança de família? Luciana Sandroni – É. Minha mãe, Laura Sandroni, é uma grande leitora de Lobato e passou esse gosto para mim. Nas férias, no sítio do meu avô, [...] ela lia um capítulo de alguma aventura do Sítio pra gente. Era muito bom. [...] Construir Notícias – O que [...] mais aproxima o autor Lobato da autora Luciana? Luciana Sandroni – Acho 15 20 25 30 35 40 que é o humor. O Lobato é muito engraçado e isso me chamou muito a atenção. As tiradas da Emília, da Tia Nastácia, da Narizinho são muito boas. [...] Construir Notícias – A irreverência de Emília ajudou ou atrapalhou? Luciana Sandroni – Ajudou. A Emília faz a parte mais engraçada do livro, que é criar fatos que nunca aconteceram na vida de Lobato e atrapalhar o Visconde. Construir Notícias – Como foi mostrar Lobato [...] através dos personagens dele? Luciana Sandroni – Eu [...] não queria fazer uma biografia só com fatos e datas, queria trabalhar com ficção; e aí, relendo o “Memórias da Emília”, eu tive a ideia de fazer a Emília e o Visconde escrevendo as memórias do próprio autor. O Lobato comentava muito que a Emília era quem dava as ideias para ele escrever. Ele acreditava nessa independência dos personagens, e eu também embarquei nessa ideia. [...] Construir Notícias – Como foi adaptar o Sítio do Picapau Amarelo para a televisão? Luciana Sandroni – Foi muito bom. Trabalhei com mais três roteiristas: Mariana Mesquita, Cláudio Lobato e Toni Brandão. [...] Outra experiência muito boa foi o trabalho em grupo. Mas ver o que você escreve aparecendo na telinha é muito bacana. Disponível em: <http://zip.net/bkq67S>. Acesso em: 9 set. 2014. Fragmento. (P060086G5_SUP) 11) Esse texto é A) um conto. B) um diário. C) uma biografia. D) uma entrevista. 12) O trecho desse texto que apresenta uma opinião é: A) “Nas férias, no sítio do meu avô, [...] ela lia um capítulo de alguma aventura do Sítio pra gente.”. (l. 6-8). B) “... e aí, relendo o ‘Memórias da Emília’, eu tive a ideia de fazer a Emília e o Visconde escrevendo as memórias do próprio autor.”. (l. 28-32). C) “Trabalhei com mais três roteiristas: Mariana Mesquita, Cláudio Lobato e Toni Brandão.”. (l. 40-42). D) “Outra experiência muito boa foi o trabalho em grupo. Mas ver o que você escreve aparecendo na telinha é muito bacana.”. (l. 42-45). D09 D17 D06 Leia os textos abaixo. Texto 1 Dia do abraço Já abraçou alguém hoje? Então aproveite o Dia do Abraço, comemorado no dia 22 de maio, para abraçar quem ama. A data surgiu após o australiano Juan Mann iniciar a campanha “Free Hugs Campaign” (Campanha do abraço grátis), em 2004, que consistia em distribuir abraços “gratuitos” pelas ruas de Sydney para despertar a atenção das pessoas para a importância de um abraço. A ação foi amplamente divulgada na internet e o movimento ficou conhecido mundialmente, ganhando milhares de adeptos. De forma voluntária e coletiva, as pessoas vão às ruas no dia 22 de maio para abraçar outras pessoas, independente da raça ou sexo. Disponível em: <http://www.bioscan.med.br/main.asp?link=noticia&id=83>. Acesso em: 18 jul. 2014. Texto 2 Disponível em: <http://jovenstransformecuritiba.blogspot.com.br/>. Acesso em: 18 jul. 2014. Fragmento. 13) Esses textos são parecidos porque A) apresentam a campanha do australiano Juan Mann. B) falam sobre os benefícios do abraço para a saúde. C) mostram a importância do abraço. D) tratam da celebração do dia 22 de maio. Leia o texto abaixo. 5 10 MEMÓRIAS Foi aí que nasci: nasci na sala do terceiro ano, sendo professora Dona Emerenciana Barbosa, que Deus a tenha. Até então era analfabeto e despretensioso. Lembro-me: nesse dia de julho, o sol que descia da serra era bravo e parado. A aula era de geografia, e a professora traçava no quadro negro nome de países distantes. As cidades vinham surgindo na ponte dos nomes, e Paris era 15 uma torre ao lado de uma ponte e de um rio, a Inglaterra não se enxergava bem no nevoeiro, um esquimó, um condor surgiam misteriosamente, trazendo países inteiros. Então, nasci. De repente nasci, isto é, senti necessidade de escrever... Carlos Drummond de Andrade 14) Para o autor, nascer é o mesmo que A) estudar na sala do terceiro ano. B) sentir necessidade de escrever. C) ser um menino despretensioso. D) ter uma boa professora. Leia o texto abaixo. 5 10 15 20 25 Azarado, homem ganha na loteria O proprietário de uma loja de conveniência na cidade de Tampa, no estado americano da Flórida, viu a sorte voar pela janela após perder três bilhetes que lhe dariam uma premiação no valor de US$ 92 mil (cerca de R$ 280 mil). Walid Aboroomi disse ao jornal [...] que ganhou jogando com o número 715. Em 28 de maio,ele se sentiu sortudo. Aboroomi disse que olhou as horas e era 7h15; observou uma placa de carro em um estacionamento: 715. Mais importante ainda, o seu aniversário: 15 de julho. “Tudo era 715”, disse Aboroomi. [...] Na manhã seguinte, um cliente lhe disse que pensou ter visto os números de Aboroomi serem sorteados na noite anterior. Cada bilhete dava US$ 500 (cerca de R$ 1,5 mil), resultando em um prêmio de US$ 92 mil. Mas foi aí que a sorte de Aboroomi acabou. Ele não conseguia encontrar seus bilhetes em lugar algum. “Eu procurei em todo lugar”, disse Aboroomi. “Finalmente, desisti. Eu estava chorando, chorando como um bebê.” [...] Disponível em: <http://migre.me/qoOXi>. Acesso em: 5 jun. 2014. (P070133G5_SUP) 15) Na linha 5 desse texto, o pronome “que” refere-se à palavra A) proprietário. B) bilhetes. C) premiação. D) números. 16) Nesse texto, a forma verbal “dariam” (linha 5) indica A) um desejo de ser alcançado no futuro. B) um fato que aconteceu no momento presente. C) uma ação passada que ainda não terminou. D) uma possibilidade que não se realizou D13 D01 D14 D21 17) A informação principal desse texto está relacionada ao fato de A) Aboroomi perder os bilhetes premiados. B) Aboroomi ter nascido em 15 de julho. C) o cliente ter visto os números sorteados. D) o prêmio da loteria ser de U$ 92 mil. Leia o texto abaixo. 5 10 15 20 25 30 35 40 45 Risco permanente A ocupação de espaço nas metrópoles está cada vez mais complicada, sendo a acessibilidade um dos principais desafios das autoridades do trânsito. O número de veículos – carros e motos – tem crescido em proporções geométricas, enquanto a abertura de acessos não avança, sobretudo pela própria topografia das cidades. Em Juiz de Fora, por exemplo, não há meios de uma nova via na área central. [...] Mas a questão não se esgota no movimento de ir e vir. Há os seus personagens. Pedestres, motoristas e pilotos de moto têm uma convivência complicada, pois entendem que a eles cabe a prioridade. Ao atravessar a rua, o pedestre entende que o trânsito deve parar, mesmo em pontos sem sinais; ao dirigir, o motorista vê no “motoqueiro” um concorrente e no pedestre, um estorvo. O usuário de moto se sente no direito de se posicionar à frente dos carros, passar pelo meio do fluxo e ainda questionar o pedestre desatento. Esse mix de problemas resulta em caos. Com uma das maiores frotas de Minas, Juiz de Fora tem números alarmantes quando se trata de acidentes com motocicletas. Como a Tribuna destaca nesta edição, a média é de três casos. [...] A solução é outra pedra no sapato dos especialistas, sobretudo pela fragilidade da própria legislação. O Código Nacional de Trânsito não considera infração o tráfego de motos por entre os carros, mesmo ante o risco que impõe aos próprios motociclistas. O legislador deveria considerar essa possibilidade somente quando o trânsito estiver parado. Em movimento, não. Por isso, a alternativa é investir com mais intensidade em campanhas de esclarecimento, próprias para dizer aos 50 personagens do trânsito que é possível a convivência, desde que haja bom senso e compreensão de que o uso das ruas e avenidas não se trata de uma disputa. TRIBUNA. Risco permanente. In: Tribuna de Minas. 2018. Disponível em: <https://tribunademinas.com.br/opiniao/editorial/20-05-2018/ris copermanente-2.html>. Acesso em: 11 jul. 2018. Fragmento. 18) Qual trecho apresenta a tese defendida pelo autor desse texto? A) “A ocupação de espaço nas metrópoles está cada vez mais complicada, sendo a acessibilidade um dos principais desafios das autoridades do trânsito.” (l. 1-5). B) “... não há meios de uma nova via na área central.” (l. 11-12). C) “Mas a questão não se esgota no movimento de ir e vir.” (l. 13-14). D) “... ao dirigir, o motorista vê no ‘motoqueiro’ um concorrente...” (l. 20-22). 19) A alternativa que apresenta um argumento do texto é: A) “A ocupação de espaço nas metrópoles está cada vez mais complicada.” (l. 1-3). B) “O número de veículos – carros e motos – tem crescido em proporções geométricas.” (l. 5-7). C) “A solução é outra pedra no sapato dos especialistas, sobretudo pela fragilidade da própria legislação.” (l. 34-35). D) “O legislador deveria considerar essa possibilidade somente quando o trânsito estiver parado. Em movimento, não.” (l. 40-43). Leia o texto abaixo. Cajuína Existimos, a que será que se destina? Pois quando tu me deste a rosa pequenina Vi que és um homem lindo e que acaso a sina Do menino infeliz não se nos ilumina Tampouco turva-se a lágrima nordestina Apenas a matéria vida era tão fina E éramos olharmo-nos intacta retina A cajuína cristalina em Terezina. Disponível em http://www.caetano_veloso.cajuina.buscaletra.com.br 20) No verso “Pois quando tu me deste a rosa pequenina” o termo destacado expressa a ideia de A) causa. B) lugar. C) modo. D) tempo. D07 D15 D16 D17 Leia o texto abaixo. Disponível em: <http://zip.net/bgq6Ys>. Acesso em: 8 abr. 2014. (P060092G5_SUP) 21) Na expressão “Ai!”, o ponto de exclamação foi usado para reforçar A) raiva. B) espanto. C) dor. D) vergonha. Leia o texto abaixo. O remédio O médico pergunta ao paciente: – O senhor tomou o remédio que eu lhe receitei? O paciente responde: – Impossível, doutor. O vidro tinha um rótulo que dizia: “Conserve fechado”. Disponível em: <http://criancas.uol.com.br/piadas/livro-de-piadas/o-remedio.jht m>. Acesso em: 11 jan. 2016. (P050017H6_SUP) 22) A linguagem usada no trecho “ – O senhor tomou o remédio que eu lhe receitei?” é: A) culta. B) informal. C) regional. D) técnica. Leia o texto abaixo O TRÁGICO DILEMA “Quando alguém pergunta a um autor o que ele quis dizer, é porque um dos dois é burro.” UINTANA, Mario.Caderno H. Porto Alegre: Globo, 1989, p.39 23) O termo “burro”, no texto acima, tem o mesmo sentido utilizado na frase: A) O burro é um animal bastante explorado pelo homem. B) O burro e o jumento são animais utilizados no sertão nordestino. C) Que tristeza! Fui chamado de burro pelo meu pai. D) O burro é um animal sagrado para o homem. Leia o texto abaixo. Disponível em: <http://perdidao.com.br/site/wp-content/uploads/2010/12/2.j pg>. Acesso em: 18 set. 2014. (P070027G5_SUP) 24) O que torna esse texto engraçado é o fato de: A) o boné do sorveteiro ter saído de sua cabeça. B) o homem ter chamado o sorveteiro para perguntar as horas. C) os olhos do sorveteiro terem ficado arregalados. D) os sorvetes que estavam no carrinho terem caído pelo caminho. Leia o texto abaixo. 5 10 15 20 25 30 Um chá com o passado Todos nós temos um tipo de “máquina do tempo”, alguma coisa que nos remete instantaneamente a outra época, com um simples contato, cheiro, imagem, som ou gosto. Temos, na verdade, várias dessas máquinas, uma para cada momento da vida e cada uma tem sua própria intensidade, seu próprio espaço na linha do tempo. Hoje estou usando uma das minhas mais fortes: o chá-mate que minha avó preparava. Minha avó costumava fazer um chá delicioso, com erva-mate, cravo e canela. Ele, normalmente, era preparado em dias frios, dias de chuva no sítio,quando não podíamos fazer nada além de jogar cartas sentindo o seu cheirinho e o gosto quente ao descer pela garganta. Eu podia beber litros! Adorava! Era um cheiro de aconchego, um gosto de carinho de vó, temperado com risadas e palavras doces, no ambiente mágico da minha infância. Apesar de esse não ser exatamente igual – jamais será, sem o toquinho mágico de suas mãos – ao degustar o meu chá-mate, as lembranças se tornam vivas e quase que ouço as risadas da minha avó bem-humorada ao fundo, sempre falando algo engraçado ou rindo do que fazíamos. Quase posso sentir o chão gelado, de D20 D23 D19 D22 35 40 45 50 55 lajota[...]; o barulho da chuva, o barulho da casa.[...] Transporto-me, misturando o gosto do chá com todas as outras sensações: todos os cheiros, ruídos, imagens e sentimentos. Funciona. E como! Contudo, essa “máquina do tempo” deve ser usada com moderação, mais raramente, para não perder seu gosto de passado, trazendo-a como parte do meu presente. [...] O chá traz alguns sintomas, além do efeito costumeiro da cafeína, que já nem é tão perceptível no meu caso, tão acostumada com ela: traz um leve aperto no coração, [...] traz saudade. E por que se utilizar de uma máquina que me traz esses sentimentos? Engana-se quem pensa que eu fujo da saudade. Eu convivo com ela! Faz parte do meu dia a dia, sempre longe de alguém que amo, sempre longe de uma das minhas pátrias, onde quer que eu esteja. Eu brinco com a saudade, deixo que ela me leve pra onde quiser e depois agradeço por me deixar sempre tão claro tudo o que amo. [...] SZABADKAI, Carol. Disponível em: <https://goo.gl/k9BN1t>. Acesso em: 13 fev. 2017. Fragmento. 25) Qual trecho apresenta uma continuidade do texto a partir de uma lógica sequencial de fatos sem a presença de marcas coesivas? A) “era preparado em dias frios, dias de chuva no sítio, quando não podíamos fazer nada além de jogar cartas [...]” (l. 15-18). B) “Apesar de esse não ser exatamente igual – jamais será, sem o toquinho mágico de suas mãos – ao degustar o meu chá-mate, as lembranças se tornam vivas e quase que ouço as risadas da minha avó bem-humorada ao fundo, sempre falando algo engraçado ou rindo do que fazíamos.” (l. 24-30). C) “Transporto-me, misturando o gosto do chá com todas as outras sensações: todos os cheiros, ruídos, imagens [...]” (l.33-36). D) “Contudo, essa “máquina do tempo” deve ser usada com moderação, mais raramente, para não perder seu gosto de passado, trazendo-a como parte do meu presente. [...]” (l. 37-41). Leia o texto abaixo. 5 “Não entendi patavina” Você sabe o que a expressão acima significa? Ela simplesmente quer dizer que alguém não entendeu nada do que foi dito por outra pessoa. Mas você sabe qual é a origem dessa expressão? 10 15 20 Tudo começou com o historiador romano Tito Lívio, que nasceu em 59 a.C., em Patavium (atual Pádua), uma cidade italiana. Em Patavium, falava-se um dialeto difícil de ser entendido por pessoas de outros lugares. Tito Lívio era muito estudioso mas, ao escrever suas obras, preferiu usar o dialeto de sua cidade natal. Nem todos entendiam. Por causa disso, ele foi muito criticado por outros escritores. Chegaram mesmo a dizer que ele fazia isso por descuido, cometendo deslizes no idioma. Com isso, surgiu o patavinismo, que significava não entender Tito Lívio. Mas a expressão atravessou os tempos e chegou até nós como “patavina”. Hoje, quando alguém tem dificuldade para entender alguma coisa, afirma logo: “Não entendi patavina”. OLIVEIRA, Sueli Ferreira de. Nosso Amiguinho, jan. 2011, p.23. 26) No trecho “... ele fazia isso por descuido,...” (l. 16-17), a palavra destacada substitui A) falar um dialeto difícil. B) escrever um obra. C) usava o dialeto natal. D) cometer deslizes no idioma. D18 D14
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