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PLANO ESTRATÉGICO PARA O ENSINO NÃO PRESENCIAL VERSAO FINAL

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANO ESTRATÉGICO PARA AS 
ATIVIDADES NÃO PRESENCIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Queimadas – PB, maio de 2020 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
ESTADO DA PARAÍBA 
PREFEITURA MUNICIPAL DE QUEIMADAS 
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 
 
SUMÁRIO 
 
1. 1. APRESENTAÇÃO 3 
2. 2. JUSTIFICATIVA 4 
3. 3. ORIENTAÇÕES GERAIS 5 
4. 4. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS 8 
5. REDE DE COOPERAÇÃO: O PAPEL DE CADA UM 9 
6. ESTRATÉGIAS POR ETAPA/MODALIDADE 12 
6.1. EDUCAÇÃO INFANTIL 12 
6.2 ENSINO FUNDAMENTAL 14 
6.3 EDUCAÇÃO ESPECIAL 18 
7. 5. MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO DA 
APRENDIZAGEM 
19 
8. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 21 
9. 7. REFERENCIAS 22 
 ANEXOS 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1. APRESENTAÇÃO 
 
O presente documento apresenta um plano estratégico a ser 
desenvolvido nas escolas e creches da rede municipal de Queimadas – PB, 
durante o período do isolamento social, momento em que as aulas ficaram 
suspensas por orientação do Ministério da Saúde e atos dos governos estadual 
e municipal, objetivando a prevenção do contágio da COVID-19 (Novo 
Coronavírus). 
Considerando a responsabilidade do Sistema Municipal de Ensino, em 
ajudar a todos os órgãos e segmentos que o compõe, e conscientes de que todos 
que fazem educação estão vivendo um momento grave, complexo e de 
incertezas, este plano torna-se uma ferramenta para o momento podendo ser 
usado também pela Educação Infantil da rede privada de ensino, segmento que 
compõe nosso sistema, como também se acharem pertinente os demais níveis 
(Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental), também assim, podem fazê-lo. 
Como há a necessidade de mantermos o vínculo entre alunos e 
escolas/creches como mecanismo de promover a continuidade da aprendizagem 
dos estudantes e reduzir os índices de evasão e reprovação, a Secretaria 
Municipal de Educação (Seduc) apresenta este PLANO ESTRATÉGICO PARA 
AS ATIVIDADES NÃO PRESENCIAIS como forma de reduzir o impacto 
provocado pela suspensão das aulas no período de isolamento. 
Dessa forma, a Seduc conta com a cooperação de todos os seus 
colaboradores na execução desse plano, no qual são apresentadas as principais 
orientações para este momento, como também estratégias a serem colocadas 
em prática por todos os coparticipantes da educação neste município. 
Para uma melhor leitura, o documento apresenta inicialmente uma 
justificativa, na qual apresentamos os motivos da realização deste plano. Em 
seguida, estão os objetivos gerais e específicos e o papel de cada um na sua 
efetivação. Logo após, foram colocadas as estratégias a serem desenvolvidas 
em cada etapa (Educação Infantil e Ensino Fundamental), bem como na 
Educação Especial. Ao final, são apresentadas orientações relacionadas ao 
monitoramento e acompanhamento da aprendizagem dos alunos durante as 
aulas não presenciais e informações sobre como avaliá-los após o retorno das 
aulas. 
4 
 
2. JUSTIFICATIVA 
 
A realização de um plano estratégico para as atividades não presenciais 
justifica-se pela necessidade de darmos continuidade ao processo de ensino e 
aprendizagem. É sabido que tais processos acontecerão de formas e em níveis 
diferenciados dos quais aconteciam em sala de aula por conta das condições 
que atualmente contamos para colocá-los em prática. No entanto, como estamos 
em um momento de incertezas, é necessário a realização de algumas ações 
para diminuição das desigualdades sociais atualmente existentes em nossa 
sociedade, como também para aproveitar o isolamento como um momento de 
construção de novas aprendizagens. 
Além disso, é necessário lançarmos estratégias para diminuirmos os 
índices de evasão e reprovação, bem como mantermos a aproximação com 
nossos alunos, os quais também estão sendo, em diferentes níveis e formas, 
atingidos pelo isolamento social. Outro ponto importante a ser levado em 
consideração corresponde à garantia dos direitos de aprendizagem de nossos 
alunos, os quais, por conta da atual conjuntura de fatos, não podem ficar à 
margem dos processos de construção de conhecimentos. 
Nesse contexto, o presente documento, fundamentado na Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional em seus artigos 24 e 31, na Medida 
Provisória (MP) nº 934, de 1º de Abril de 2020, na Resolução Nº 120/2020 do 
Conselho Estadual de Educação, nas orientações da União Nacional dos 
Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) e da União Nacional dos 
Conselhos Municipais de Educação (UNCME), pretende colaborar e orientar 
gestores escolares, coordenadores pedagógicos, professores, cuidadores e 
auxiliares de sala no exercício de suas funções durante o período de isolamento 
social, o qual, para todos nós, é marcado por dúvidas e questionamentos sobre 
o seu desfecho. 
Portanto, a realização desse plano estratégico pretende evitar retrocessos 
do processo educacional e da aprendizagem encaminhando atividades não 
presenciais para os alunos, bem como objetiva a efetivação da principal 
finalidade do processo educativo: o atendimento dos direitos e objetivos de 
aprendizagem previstos para cada etapa educacional. 
 
5 
 
 
3. ORIENTAÇÕES GERAIS 
 
A realização das atividades não presenciais apresenta-se como um 
desafio tanto para os profissionais da educação como para os alunos. Tal desafio 
centra-se nas condições disponíveis para garantir os padrões básicos de 
qualidade para evitar o aumento da desigualdade social, bem como no 
atendimento dos objetivos de aprendizagem previstos nos currículos da 
Educação Infantil e Ensino Fundamental. 
 Nesse processo, é necessário reinventar o fazer pedagógico dos 
profissionais da educação de modo que haja a diversificação de estratégias 
pedagógicas para o alcance dos objetivos propostos. Diante disso, com o 
objetivo de esclarecer alguns pontos relacionados às atividades não presenciais, 
abaixo, seguem algumas orientações, as quais trazem importantes informações 
sobre como proceder durante e após o isolamento social. 
3.1 Para dar continuidade ao processo de ensino e evitar retrocessos na 
aprendizagem dos alunos, as escolas poderão fazer uso de ferramentas digitais 
através de recursos tecnológicos, internet, aplicativos (WhatsApp), Páginas de 
Redes Sociais (Instagram, Facebook, etc), Plataforma virtuais (GOOGLE 
CLASSROOM), YouTube e outros meios de comunicação, no período de 
suspensão das aulas em decorrência da necessidade de prevenção de contágio 
pela Covid-19 (Novo Coronavírus). Vale salientar, que todo material 
compartilhado pela escola será responsabilidade da equipe gestora e seus 
professores, dessa forma, orientamos para que todos tenham conhecimento de 
todo conteúdo do material, afim de evitar exposições dos alunos a 
informações/imagens inadequadas ao seu nível de desenvolvimento. 
3.2 No processo de desenvolvimento das atividades não presenciais, a 
comunicação com as famílias é essencial, inclusive com o desenvolvimento de 
atividades sobre a atual pandemia que vivemos. Nessa comunicação com os 
pais, é importante orientá-los na organização de uma rotina de estudos, com 
acompanhamento dos filhos e cumprimento das atividades escolares. Nos casos 
em que os pais atuarão como mediadores, é imprescindível que todos recebam 
as orientações necessárias sobre como devem proceder em cada atividade. 
Mesmo a família tendo um papel muito importande nesse processo, ela não 
6 
 
substituirá o papel da escola, porque ela não possui essa função, nem condições 
para tal. A família participa como colaboradora. 
3.3 As atividades enviadas pelos professores poderão contar ou não com a 
mediação dos pais e/ou responsáveis. Nesse aspecto, é importante que tais 
atividades estejam no nível adequado, muito claras e bem explicadas para evitar 
a sobrecarga dos alunos e pais. É importante também que as atividades 
enviadas não necessitem ser impressas pelos pais, uma vez que, um númeroconsiderável de famílias não possui computadores e impressoras em seus lares. 
3.4 Durante a realização das atividades não presenciais, os professores 
juntamente com a equipe gestora farão o monitoramento do número de alunos 
que possuem internet em suas casas para a realização das atividades. Após a 
observação do número de alunos atingidos pelas atividades online, a equipe 
gestora encaminhará aos alunos que não tem acesso a celulares e/ou 
computadores com internet atividades impressas para que os mesmos possam 
realizá-las durante o período de suspensão das aulas. 
3.5 No período em que as aulas estiverem suspensas nenhum registro será 
realizado no Diário de Classe, nem no Sistema Saber. Ou seja, frequência, 
notas, relatórios, conteúdos e atividades não devem ser registrados. A última 
data dos registros de frequência e de aula deve corresponder ao dia 18 de março 
de 2020 para todas as escolas, com exceção daquelas que aderiram à 
paralisação do dia 18/03 (nesse caso, tais escolas devem registrar até o dia 
17/03). 
3.6 Durante a realização das atividades não presenciais não serão realizadas 
avaliações/provas com os alunos. No entanto, como mecanismo de motivação, 
aqueles que realizarem as atividades não presenciais são merecedores de 
bonificações, ou seja, pontos extras, os quais serão computados nas próximas 
avaliações por eles realizadas. Vale salientar que, os alunos que não derem a 
devolutiva das atividades não presenciais não serão prejudicados em seu 
rendimento escolar. Nestes casos, caberá a escola buscar alternativas para que 
os mesmos possam participar desse processo. 
3.7 No período em que as aulas estiverem suspensas, todas as planilhas, 
planos de aula, devolutivas dos alunos, além de demais documentos que 
comprovem a participação dos alunos e professores nas atividades não 
presenciais realizadas devem ser arquivados como forma de comprovação do 
7 
 
trabalho realizado. 
3.8 Após o retorno das aulas presenciais, que acontecerá por um decreto, a 
equipe gestora, juntamente com os professores, organizará um relatório sobre o 
desenvolvimento das atividades não presenciais anexando toda documentação 
comprobatória (planilhas, planos de aula, devolutivas dos alunos para aferição 
do índice de participação da turma) a ser entregue ao Conselho Municipal de 
Educação, o qual fará a análise da documentação observando critérios a serem 
elaborados pela Seduc e validará ou não a utilização das atividades realizadas 
como atividades complementares, que poderão ser utilizadas para cumprimento 
das 800 horas letivas. 
3.9 Após o retorno das aulas presenciais, os alunos deverão ser submetidos 
a avaliação diagnóstica, na qual os professores, juntamente com a equipe 
gestora, analisarão seu nível de desenvolvimento e planejarão as próximas aulas 
observando a obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência 
paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem 
organizados por cada escola. 
3.10 Após o encerramento do período de suspensão das aulas, a Secretaria 
de Educação, através da coordenação pedagógica, a partir da análise e 
validação das atividades não presenciais realizada pelo Conselho Municipal de 
Educação, encaminhará para cada instituição um cronograma de atividades 
extraclasse a serem realizadas pelos alunos com a orientação dos professores 
como forma de complementação das 800 horas letivas. 
3.11 Seguindo as orientações das instâncias já citadas anteriormente, após o 
período de suspensão das aulas, um novo calendário escolar será elaborado 
pela Secretaria de Educação, o qual será encaminhado para o Conselho 
Municipal de Educação para análise e aprovação. 
3.12 Tendo em vista o cumprimento das horas letivas, após o retorno das 
aulas, nos dias letivos, fica terminantemente proibida a realização de qualquer 
tipo de festividades, eventos, comemorações, reuniões, plantão pedagógico e 
confraternizações nas instituições de ensino, visando o aproveitamento do 
tempo escolar. Caso a equipe gestora perceba a necessidade da realização das 
atividades anteriomente citadas, deverá fazê-las aos sábados, sem com isso 
comprometer as horas/dias letivos. 
 
8 
 
4. OBJETIVOS 
4.1 OBJETIVO GERAL 
Reconhecer, em tempo de isolamento social, a necessidade de efetivação de 
ações que oportunizem o cumprimento da finalidade principal do processo 
educativo que corresponde a garantia dos direitos e objetivos de aprendizagem 
previstos para cada etapa educacional, organizando estratégias pedagógicas 
que evitem retrocessos na aprendizagem dos alunos. 
 
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 Reduzir os índices de evasão e reprovação. 
 Garantir condições para a continuidade do processo de construção dos 
conhecimentos, mantendo o estudante em permanente contato com a instituição 
de ensino durante este período de afastamento ao convívio social tão 
necessário. 
 Reduzir o impacto provocado pela suspensão das aulas no período de 
isolamento, diversificando os suportes, metodologias e estratégias de ensino 
para a criação de uma rotina positiva para as crianças, adolescentes e 
jovens, garantindo alguma estabilidade frente ao cenário de tantas 
mudanças. 
 Otimizar o tempo de estudo em casa, bem como a interação entre 
professores e alunos de forma a esclarecer dúvidas e contribuir para a 
construção de conhecimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
5. REDE DE COOPERAÇÃO: O PAPEL DE CADA UM 
 
A realização das atividades não presenciais, por representar um desafio 
para todos que participam do contexto educacional, implica na criação de uma 
rede de cooperação entre todos os atores envolvidos. Nesse contexto, a 
articulação no desenvolvimento desse trabalho e a divisão de responsabilidades 
certamente contribuirá para que o processo aconteça sem sobrecargas. 
Assim sendo, serão listadas a seguir as atribuições da equipe técnica da 
Seduc, dos gestores escolares, coordenadores pedagógicos e professores. 
 
I - Equipe Técnica da Seduc 
 Acompanhar e orientar os gestores escolares, coordenadores e 
professores sobre o uso de mídias digitais e meios de comunicação que 
poderão auxiliar nas atividades não presenciais nesse período, tais como: 
WhatsApp, Plataformas Digitais, Páginas de Redes Sociais (Instagram, 
Facebook) e YouTube; 
 Orientar o trabalho dos coordenadores pedagógicos colaborando na 
elaboração das rotinas mensais e semanais, as quais levarão em 
consideração a garantia dos direitos de aprendizagem dos alunos; 
 Acompanhar a prática dos gestores escolares e coordenadores 
pedagógicos, oferecendo estratégias e buscando soluções para as 
fragilidades, dificuldades e desafios encontrados nas escolas e creches 
durante a realização das atividades não presenciais; 
 Sugerir e acompanhar os planos de aula e as atividades desenvolvidas 
pelos professores junto com os alunos, a fim de colaborar na busca de 
soluções para os desafios enfrentados nesse formato de ensino; 
 Sistematizar, em parceria com os coordenadores pedagógicos, a 
elaboração de planilhas, roteiros de aprendizagem e percursos pedagógicos 
como mecanismos de diversificação das estratégias utilizadas pelos 
professores durante as atividades não presenciais. 
 
 
 
10 
 
II – Gestores Escolares e Coordenadores Pedagógicos 
 Desenvolver estratégias de manutenção de contato com as famílias de 
modo que estas consigam manter-se informadas sobre as ações 
desenvolvidas pela escola, Seduc, Prefeitura Municipal e outras Secretarias; 
 Colaborar para a manutenção do equilíbrio emocional na comunidade 
escolar, acolhendo todas as dificuldades apresentadas durante a realização 
das atividades não presenciais, como também direcionando soluções sem 
perder o foco. Caso a equipe gestora não consiga solucionar os problemas de 
sua escola, deverá procurar a Seduc; 
 Elaborar, em colaboração com a equipe técnica da Seduc, as rotinas 
mensaise semanais a serem entregues com antecedência aos professores 
para que os mesmos possam construir seus planos de aula; 
 Orientar os professores sobre como proceder e quais estratégias utilizar 
nas atividades não presenciais, mantendo toda equipe informada como forma 
de garantir a unidade e um trabalho coeso nas escolas; 
 Auxiliar os professores na elaboração dos planos e aula e atividades de 
modo que estes atendam às especificidades desse formato de ensino, a etapa 
de aprendizagem da criança, bem como os direitos e objetivos de 
aprendizagem; 
 Elaborar um Plano Estratégico da Escola com a descrição das estratégias 
a serem adotadas pela instituição para estabelecer contato com o estudante 
e família, visando a garantia dos direitos de aprendizagem dos alunos. 
 Encaminhar, semanalmente, para a equipe técnica da Seduc a planilha 
com os índices de participação dos alunos, como também os planos de aula 
dos professores e atividades realizadas pelos alunos durante o período de 
suspensão das aulas presenciais. 
 Propor soluções para as dificuldades identificadas, organizando com os 
professores, ações de apoio especial a alunos que requeiram reforço 
escolar ou que não estejam sendo atingidos pelas atividades não presenciais, 
enviando ou entregando às famílias tarefas impressas. 
 Organizar junto com os professores atividades lúdicas para a 
aprendizagem em uma perspectiva interdisciplinar; 
11 
 
 Disponibilizar ao grupo de professores os recursos didáticos disponíveis 
na escola que colaborem com as atividades não presenciais; 
 Arquivar, junto com os professores, planilhas de participação dos alunos, 
rotinas mensais e semanais, atividades realizadas, planos de aula e demais 
documentos comprobatórios desse formato de ensino; 
 Enviar ao Conselho Municipal de Educação, no período determinado pela 
Seduc, relatório contendo a descrição e documentação comprobatória sobre 
a realização das atividades não presenciais para análise e possível validação 
de tais atividades como complementares as 800 horas letivas. 
 
III – Professores 
 Colaborar com os gestores e coordenadores na manutenção do contato 
com as famílias, uma vez que estas estão cooperando, dentro de suas 
possibilidades, para a continuidade do processo de aprendizagem; 
 Elaborar os planos de aulas seguindo as orientações contidas neste 
documento, no plano estratégico da escola, bem como nas rotinas mensais e 
semanais, encaminhando-os para a coordenação pedagógica da escola que 
contribuirá na construção e aprovará a sua execução; 
 Encaminhar semanalmente à equipe gestora planilha com os índices de 
participação dos alunos nas atividades não presenciais; 
 Elaborar e encaminhar as tarefas com as devidas orientações tanto para 
os alunos como para os pais, quando estes participarem das atividades não 
presenciais; 
 Arquivar, junto com os gestores e coordenadores, planilhas de 
participação dos alunos, rotinas mensais e semanais, planos de aula, 
atividades realizadas e demais documentos comprobatórios das atividades 
não presenciais; 
 Apresentar relatório e documentação comprobatória à equipe gestora, no 
prazo por ela determinado, para envio ao Conselho Municipal de Educação 
afim de avaliação e possível validação das atividades não presenciais como 
atividades complementares as 800 horas letivas. 
 
 
12 
 
6. ESTRATÉGIAS POR ETAPA/MODALIDADE 
 
6.1. EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, tem como 
finalidade o desenvolvimento integral das crianças de zero a cinco anos de idade 
em seus aspectos físico, afetivo, intelectual, linguístico e social, 
complementando a ação da família e da comunidade (Lei 9394/96, art.29). 
Sabendo que todo o processo educativo desenvolvido na Educação 
Infantil deve garantir que as crianças tenham experiências variadas com diversas 
linguagens, é preciso valorizar o lúdico, as brincadeiras e as culturas infantis, 
levando em consideração as INTERAÇÕES e BRINCADEIRAS, eixos 
estruturantes de todo processo educativo. É por meio das brincadeiras e 
interações entre seus pares e adultos que as crianças pequenas constroem sua 
identidade, desenvolvem a autonomia, aprendem valores e produzem cultura. 
Com a suspensão das aulas presenciais devido ao Covid-19 (Novo 
coronavírus) e com o intuito de garantir os direitos de aprendizagem dos 
pequenos, percebemos a necessidade de manter o vínculo entre família e 
escola/creches através das redes socias, como WhatsApp, Instagram, 
Facebook, YouTube, etc. tendo como objetivo dar continuidade a aprendizagem 
das crianças e minimizar os prejuízos causados nesta etapa de ensino. 
Diante do exposto, recomendamos aos professores, coordenadores e 
gestores manter contato com as famílias por meio de orientações para realização 
de atividades não presenciais utilizando os instrumentos cabíveis, capazes de 
alcançar o maior número de crianças possíveis. 
 
ATIVIDADES POSSÍVEIS 
DIREITOS DE APRENDIZAGEM 
Conviver, Brincar, Explorar, Participar, Expressar e Conhecer-se 
CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS 
O eu, o outro e o nós/ traços, sons, cores e formas/ escuta, fala, pensamento 
e imaginação/ espaços, tempos, quantidades, relações e transformações/ 
corpo, gestos e movimento. 
13 
 
 
 
BEBÊS 
 
 Pequenos vídeos com mensagens pessoais; 
 Pequenos vídeos com contações de histórias ou 
leituras de livro infantil; 
 Músicas e movimentos adequados para as 
crianças; 
 
 
 
 
 
 
CRIANÇAS BEM 
PEQUENAS 
 
 Pequenos vídeos com mensagens pessoais; 
 Pequenos vídeos com contações de histórias ou 
leituras de livro infantil; 
 Músicas e movimentos adequados para as 
crianças; 
 Sugestões para construção de brinquedo com 
sucatas; 
 Sugestões de pinturas e colagens; 
 Sugestões de brincadeiras; 
 Sugestões de livros; 
 Desenhos com ilustrações da história; 
 Desenhos espontâneos; 
 Quebra cabeças (estruturados e não estruturados); 
 Jogos diversos; 
 Receitas. 
 
 
 
 
CRIANÇAS 
PEQUENAS 
 
 
 
 
 
 
 
 Pequenos vídeos com mensagens; 
 Pequenos vídeos com contações de histórias ou 
leituras de livro infantil; 
 Músicas e movimentos adequados para as 
crianças; 
 Sugestões para construção de brinquedo com 
sucatas; 
 Sugestões de pinturas e colagens; 
 Sugestões de brincadeiras; 
 Sugestões de livros; 
 Atividades com circuitos/movimentos; 
 Desenhos com ilustrações da história; 
 Desenhos espontâneos; 
14 
 
 
 
 Quebra cabeças (estruturados e não 
estruturados); 
 Jogos diversos; 
 Receitas; 
 Brincadeiras com rimas; 
 Contando as sílabas batendo palmas; 
 Com qual letra começa?; 
Para realização das atividades não presenciais, as devidas orientações aos 
pais devem ser repassadas. 
 
6.2. ENSINO FUNDAMENTAL 
 
As orientações contidas nesse tópico contemplarão as atividades 
desenvolvidas no Ensino Fundamental regular, como também na Educação de 
Jovens e Adultos e na Educação no Campo. Apesar de estarmos tratando de 
modalidades diferentes de ensino, as orientações serão as mesmas tendo em 
vista que o principal objetivo das atividades não presenciais corresponde ao 
atendimento dos direitos e objetivos de aprendizagem dos alunos. No entanto, 
as escolas, através de seus professores e coordenadores farão as adaptações 
necessárias para realizar a adequação das estratégias, conteúdos e atividades 
de modo que os alunos de todas as modalidades possam ter seus direitos de 
aprendizagem garantidos. 
No Ensino Fundamental, teremos como Eixo Estruturante 
Sustentabilidade e Qualidade de Vida: alimentação, movimento e saúde, o qual 
corresponde à temática do 2º bimestre deste ano letivo. Dessa forma, 
buscaremos através desse tema a interação do aluno com seu ambiente familiar, 
buscando estratégias de garantir a construção do conhecimento e norteando 
para a prevenção do COVID-19 e outras doenças. 
Nesse contexto,temos como objetivo principal promover a efetivação de 
uma educação voltada para o bem-estar e à qualidade de vida através da 
construção de hábitos relacionados à preservação do meio ambiente e à adoção 
de uma vida saudável, fortalecendo princípios relacionados ao 
autoconhecimento, autocuidado e à sustentabilidade. 
15 
 
Para o estudo dessa temática, o trabalho será conduzido a partir de sub-
eixos norteadores distribuídos por semana, os quais possivelmente auxiliarão os 
professores na organização de suas aulas e atividades 
 
Como afirmado anteriormente neste documento, o acesso dos alunos às 
atividades acontecerá por meio de plataformas, aplicativos e/ou redes sociais 
disponíveis gratuitamente pela internet, através de vídeos, estudos dirigidos, 
web conferência, quizzes e atividades sistematizadas produzidas pelos 
professores e validadas pela coordenação pedagógica da escola, com base nos 
eixos norteadores semanais. 
Nesse sentido, as escolas que ainda não fizeram, devem estruturar 
grupos virtuais de professores e/ou coordenadores pedagógicos com os pais ou 
responsáveis dos estudantes para comunicação, instrução e esclarecimentos 
sobre como proceder para a realização das atividades com os alunos. 
É importante salientar que os alunos que não tiverem acesso à internet 
precisam participar das atividades não presenciais por meio de atividades 
impressas, as quais serão organizadas e distribuídas por cada escola, conforme 
sua realidade e respeitando as medidas de prevenção da COVID-19. 
Durante o desenvolvimento das atividades não presenciais é importante 
adequar os conteúdos a este formato de ensino, tornando-os mais práticos, de 
modo que algumas atividades possam ser desenvolvidas junto com a família, a 
SEMANA EIXO TEMA 
 
1ª Semana 
Identidade e Autonomia Projeto de Vida, 
Cidadania, Direitos 
Humanos. 
 
2ª Semana 
Meio ambiente: 
Natureza e Sociedade 
 
Sustentabilidade 
Consumo. 
 
3ª Semana 
 
Higiene e Saúde 
Higiene Pessoal, 
alimentação saudável 
Movimento 
4ª Semana Economia Consumo doméstico 
Estudo orientado 
16 
 
qual certamente contribuirá na realização, bem como dará, se solicitada, um 
feedback sobre a atuação da escola no processo de ensino e aprendizagem. 
Ainda é relevante refletirmos sobre qualidade e quantidade de conteúdos 
que estão sendo trabalhados nesse período de suspensão das aulas. Nesse 
ponto, é importante investir o tempo dos alunos na revisão dos conteúdos já 
estudados utilizando todas as estratégias e atividades possíveis e, se houver 
necessidade de introdução de novos conteúdos, estes devem ser 
cuidadosamente selecionados e ministrados tendo em vista as especificidades 
das atividades não presenciais. 
 
Sugestões de Plataformas/Aplicativos 
 WhatsApp 
 Aprendizap 
 Google Classroom 
 Google Formulário 
 Jitsi Meet 
 Youtube 
 Microsoft Teams 
 Demais plataformas que possam viabilizar o acesso à informação. 
 
Com o objetivo de tornar as atividades não presenciais mais dinâmicas 
e atrativas para os alunos, seguem algumas estratégias que podem colaborar 
com o trabalho dos professores. Salientamos que as estratégias aqui descritas 
são para o Ensino Fundamental, dessa forma, os professores, com a 
colaboração dos coordenadores, farão as adaptações necessárias para sua 
realização com os alunos. 
 
 Atividades de recorte, colagem e montagem de painel; 
 Confecção de brinquedos/objetos a partir de materiais recicláveis; 
 Sessão cinema com filme de classificação livre; 
 Realização de observações com os irmãos/primos acerca das diferenças 
e semelhanças entre os membros do grupo familiar, buscando construir o 
conceito do eu e do outro; 
17 
 
 Construção de gráficos de altura com tiras de jornal ou revistas, após as 
observações no espelho, procurando estabelecer as diferenças e as 
semelhanças de tamanho entre as pessoas da mesma casa; 
 Observação e registro oral ou escrito do processo de desenvolvimento 
das plantas que podemos encontrar no quintal; 
 Contação de histórias provenientes da experiência de vida dos membros 
da família referentes a sua relação com a natureza; 
 Participação no planejamento familiar, incentivando o consumo 
consciente de água e de energia; 
 Levantamento junto à família ou aos responsáveis de estratégias para 
evitar a disseminação de doenças causadas por vírus, bactérias ou 
fungos; 
 Leitura de textos informativos sobre as medidas para prevenir o contágio 
e evitar a disseminação de doenças causadas por vírus como, por 
exemplo, a COVID-19; 
 Produção de lista de compra e de cardápios semanais que garantam uma 
alimentação saudável para o estudante e sua família; 
 Levantamento das doenças infecciosas mais comuns na família do 
estudante e análise de meios de evitar a propagação dessas doenças; 
 Construção de jogos que desenvolvam habilidades para resolver desafios 
do dia a dia, despertando alguns valores como cooperação e espírito de 
equipe; 
 Listar brincadeiras possíveis de desenvolver em família que movimentem 
o corpo, como exemplo: Brincar de amarelinha, pular corda, barra 
bandeira, água/fogo, etc. 
 Produção de uma lista fazendo o levantamento de todas as entradas e 
saídas do orçamento familiar; 
 Identificar os gastos que são menos relevantes podendo ser eliminados 
do orçamento; 
 Elaborar uma lista de cálculo de consumo semanal entre gêneros 
alimentícios e material de higiene e limpeza, enfatizando a importância do 
desperdício zero; 
 Roda de conversa sobre o que é possível economizar em dinheiro, 
cortando os supérfluos; 
18 
 
 Estabelecer regras para o consumo consciente de água, energia elétrica 
e gás de cozinha; 
 Em família, desenvolver novas receitas a partir de sobras de alimentos 
bons para o consumo, que seriam jogados fora ou guardados por muitos 
dias (sobra de arroz, pão, feijão, suco, leite etc); 
 Em família, desenvolver uma pequena horta com garrafas pet, 
aproveitando a parte cortada do vegetal que seria jogada fora (Ex:. tampo 
da batata, cenoura, cebola, beterraba, caules de hortaliças...); 
 Produção de textos, trilhas de aprendizagem, mapas mentais sobre os 
conteúdos estudados. 
 Produção de pequenos vídeos ou mini curtas sobre o período de 
isolamento social. 
 
6.3. EDUCAÇÃO ESPECIAL 
 
A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, traz em seu art. 59, inc. I, 
“que os sistemas de ensino devem assegurar aos educandos com deficiência, 
currículo, métodos, técnicas, recursos educativos e organizações específicas 
para atender as suas necessidades” (BRASIL, 1996, s/p). Diante disso, são 
apresentadas neste documento algumas orientações em relação ao envio de 
atividades a serem realizadas com os alunos com deficiência durante a 
realização desse formato de ensino. 
Torna-se necessário compreender que para garantir os direitos de 
aprendizagem dos alunos considerados público-alvo da Educação Especial é 
preciso considerar as suas limitações e potencialidades, compreendendo que 
existem critérios diferenciados e que as atividades devem ser adaptadas de 
acordo com o nível de aprendizagem de cada aluno. 
Os professores do AEE devem trabalhar em parceria com os 
professores do ensino comum e com as famílias, seguindo alguns critérios e 
terminalidades específicas. Desse modo, seguem algumas sugestões: 
 Quando falamos em adaptações pedagógicas para os alunos com 
deficiência MENOS É MAIS, assim, devemos evitar o uso dos 
denominados “distratores”, como as ilustrações que não têm relação 
com as atividades e são utilizadas para deixar as tarefas mais atrativas, 
19 
 
porém, acabam tirando a atenção do aluno; 
 Os enunciados devem ser objetivos, evitando textos e instruções longas; 
 Recomendamos a utilização da demonstração prática a partir de 
exemplos concretos, utilizando imagens; 
 Orientamos para encurtar a extensão das atividades; 
 É possível a utilizaçãode questões de múltipla-escolha, quando 
necessário; 
 Sugerimos a confecção recursos de Tecnologia Assistiva para as 
crianças que não fazem uso de lápis e papel (bingo de palavras e 
números, jogo da memória, entre outros); 
 Recomendamos o trabalho de um assunto por vez, evitando o excesso 
de informação em uma mesma atividade; 
 Para as crianças com altas-habilidades, propor atividades desafiadoras 
de acordo com o nível de aprendizagem; 
 Aconselhamos a preparação de rotinas semanais em parceria com os 
pais, para que as crianças com autismo consigam realizar as atividades 
sugeridas; 
Em virtude da suspensão temporária do Atendimento Educacional 
Especializado presencial, sugerimos que os professores evitem enviar muitas 
atividades. Nesse sentido, é necessário fazer os seguintes questionamentos: 
Os pais conseguiram realizar com a criança a atividade enviada? Quais as 
dificuldades encontradas? O aluno necessita de uma rotina em casa para que 
a atividade seja introduzida? Existe um espaço adequado para realizar a 
atividade? 
Para tanto, precisamos trabalhar em parceria, professores do 
AEE, professores do ensino regular, familiares e coordenação da 
Educação Especial, utilizando as ferramentas da internet que temos 
disponíveis, nos mantendo conectados. 
 
7. MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO DA 
APRENDIZAGEM 
 
Conforme afirmado no tópico “Orientações Gerais” deste 
documento, durante a realização das atividades não presenciais, os 
20 
 
alunos não serão submetidos a provas. No entanto, aqueles que apresentarem 
devolutivas das atividades propostas pelos professores são merecedores de 
pontos extras, os quais serão acrescidos às avaliações realizadas após o retorno 
das aulas presenciais. 
Após o encerramento do período de suspensão das aulas, os 
professores realizarão atividades diagnósticas para obter informações sobre os 
conhecimentos, aptidões e competências desenvolvidos pelos alunos com vista 
à reorganização dos processos de ensino e aprendizagem. 
A realização do diagnóstico com os alunos pretende visualizar as 
lacunas ocorridas durante o processo e, com isso, superá-las, através do 
acompanhamento da aprendizagem, o qual fornece elementos importantes para 
o planejamento e execução de ações pró-melhoria da qualidade de ensino. 
É importante analisar os resultados obtidos através do diagnóstico para 
que os professores elaborem estratégias e proponham intervenções 
pedagógicas possíveis de serem colocadas em prática na sala de aula para 
superação das lacunas existentes. Nesse momento, é importante a construção 
colaborativa de uma proposta em que o foco seja a aprendizagem do aluno. 
Além disso, é importante observar a necessidade de estudos de 
recuperação para os alunos que apresentarem baixo rendimento escolar, de 
preferência paralelos ao período letivo, como mecanismo de redução dos índices 
de reprovação. 
Em virtude deste ano letivo ser considerado, de certa forma, um ano 
atípico por contar com período de suspensão de aulas e de realização de 
atividades não presenciais, o processo de avaliação e acompanhamento da 
aprendizagem dos alunos torna-se ainda mais complexo. Desse modo, é 
importante utilizar a avaliação como mecanismo de qualificação da 
aprendizagem em detrimento a concepções que buscam apenas quantificar os 
conteúdos aprendidos. 
 
 
 
 
 
 
21 
 
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A construção do conhecimento por meio das atividades não presenciais 
não acontecerá da mesma forma e no mesmo nível daquele construído na sala 
de aula, onde há a interação entre alunos e professores. Em relação a realização 
de tais atividades, existem vários questionamentos e estudos abordando suas 
contribuições e lacunas no processo de construção de conhecimento. 
Entretanto, diante da excepcionalidade dos fatos, esse mecanismo de 
manutenção de vínculo e aproximação abre a possibilidade para minimização 
dos prejuízos para nossos alunos, os quais, como já é sabido, já são vítimas das 
desigualdades sociais. 
É evidente que as atividades não presenciais apresentam suas 
dificuldades. Diante delas, é necessário buscar soluções, colaboradores e meios 
para que elas aconteçam, tendo em vista a necessidade de continuidade do 
trabalho educacional que vínhamos realizando. Certamente, esse formato de 
ensino representa um desafio para professores, coordenadores, gestores e, 
principalmente, para os alunos e as famílias. Com isso, é necessário o 
engajamento de todos, uma vez que a educação é um direito fundamental, 
porque inclui um processo de desenvolvimento individual próprio à condição 
humana, sendo a família, a sociedade e o Estado os responsáveis pela sua 
efetivação. 
Conforme afirmamos anteriormente, o momento atual ainda é marcado 
por incertezas, dessa forma, as orientações contidas neste documento são 
passíveis de alterações caso sejam emitidos por parte do Ministério da Educação 
e Conselhos de Educação documentos orientadores relacionados tanto em 
relação à complementação da carga horária, como em relação ao próprio 
processo educacional em toda sua complexidade. 
Assim sendo, a Seduc reafirma seu compromisso com a efetivação de 
uma educação de qualidade no município, permanecendo atenta às orientações 
dos órgãos superiores, bem como às especificidades das escolas municipais, 
aos profissionais da educação e, principalmente, às famílias. Para tanto, toda 
equipe técnica está à disposição para colaborar na resolução dos problemas, no 
enfrentamento das dificuldades e na superação dos desafios encontrados. 
 
22 
 
9. REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. Referencial curricular 
nacional para educação infantil. (RCNEI). Brasília, DF: MEC, 1998. 
 
BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica / 
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos 
e Educação Integral. (DCNEI), 2013. 
 
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. 
Brasília, MEC, 2017. 
 
BRASIL. Medida provisória nº 934, de 1 de abril de 2020. Diário Oficial da 
República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 1 abr. 2020. 
Seção 1, p. 1. 
 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 
20 de dezembro de 1996. 
 
PARAÍBA. Conselho Estadual de Educação. Resolução nº 120/2020/PB. João 
Pessoa: Diário Oficial da Paraíba, n. 17.096, p. 2-3, 15 abr. 2020. 
 
PARAÍBA. Plano de estratégias: Anos Finais do Ensino Fundamental, 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
ANEXOS 
 
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS DURANTE A REALIZAÇÃO DAS 
ATIVIDADES NÃO PRESENCIAIS 
 
Plano Estratégico da Escola – Deve ser elaborado pela equipe gestora, a partir 
deste Plano Estratégico, e socializado com os professores. Neste documento, 
haverá a descrição das estratégias a serem adotadas pela escola para 
estabelecer contato com o estudante e família e a realização das atividades não 
presenciais visando o desenvolvimento dos direitos de aprendizagem dos 
alunos. 
Plano de Aula do Professor– Deve ser elaborado pelo professor de acordo com 
o Plano estratégico da Seduc, as planilhas enviadas pela coordenação 
pedagógica e o plano estratégico da escola. O plano abordará como pontos 
principais: atividades, conteúdos, estratégias, habilidades da BNCC, 
metodologias e objetivos. Esse documento deve ser enviado à coordenação para 
análise e arquivamento na escola. 
Planilha de Acompanhamento do Professor da Participação dos Alunos – 
Será utilizada como ferramenta de acompanhamento da participação dos alunos 
durante a execução das atividades online. Cada professor terá sua planilha, a 
qual semanalmente será enviada à equipe gestora para que a mesma possa 
elaborar a planilha geral da escola. 
Planilha de Acompanhamento da Escola da Participação dos Alunos – Será 
utilizada como ferramenta de acompanhamento da participação dos alunos 
durante a execuçãodas atividades online. A equipe gestora, de posse das 
planilhas dos professores, preencherá a sua planilha e enviará, semanalmente, 
aos coordenadores gerais. 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
ESTADO DA PARAÍBA 
PREFEITURA MUNICIPAL DE QUEIMADAS 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO 
 
PLANO ESTRATÉGICO ESCOLAR 
Escola: 
 
Localidade: 
 
Inep: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANOS/SÉRIES QUANTITATIVO DE 
ALUNOS 
PRAZO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS APARTIR DO PLANO DA SEDUC: 
 
 
 
 
 
AÇÕES PARA O ALCANCE DOS ALUNOS DE ACORDO COM A REALIDADE ESCOLAR: 
 
 
ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS A SEREM DESENVOLVIDAS A PARTIR 
DO PLANO DA SEDUC: 
25 
 
ESTADO DA PARAÍBA 
PREFEITURA MUNICIPAL DE QUEIMADAS 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO 
 
 
ESCOLA: _______________________________________________________________________________________________________ 
PROFESSORAS: ______________________________________________________________________________________________ 
TURMA:__________________________________________ TURNO: _______________________________________ 
 
MODELO DE PLANO DE AULA 
EIXOS ESTRUTURANTES: Bincadeiras e interações 
DIREITOS DE APRENDIZAGEM: Conviver, Brincar, Participar, Explorar, Expressar e Conhecer-se. 
CAMPOS DE EXPERIENCIAS: o eu, o outro e nós/ traços, sons, cores e formas/ escuta, fala, pensamento e 
imaginação/ espaços, tempos, quantidades, relações e transformações/ corpo, gestos e movimentos. 
DIA ATIVIDADES OBJETIVOS DE 
APRENDIZAGEM (BNCC) 
ESTRATÉGIAS/RECURSOS 
 
 
Segunda-feira 
_____/_____/______ 
 
 
 
 
 
Terça-feira 
_____/_____/______ 
 
 
 
 
 
Quarta-feira 
_____/_____/______ 
 
 
 
 
 
Quinta-feira 
_____/_____/______ 
 
 
 
 
 
sexta-feira 
_____/_____/______ 
 
 
 
Avaliação: 
 
26 
 
ESTADO DA PARAÍBA 
PREFEITURA MUNICIPAL DE QUEIMADAS 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO 
PLANO DE AULA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_________________________________________ 
Assinatura do Professor 
ESCOLA: 
PROFESSORA: DISCIPLINA: 
CONTEÚDOS: 
 
 
 
HABILIDADES DA BNCC 
OBJETIVOS: 
ESTRATÉGIAS: ATIVIDADES: 
AVALIAÇÃO: 
DATA: 
DURAÇÃO: 
27 
 
 
ESTADO DA PARAÍBA 
PREFEITURA MUNICIPAL DE QUEIMADAS 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO 
FICHA DE ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES NÃO PRESENCIAIS 
ESCOLA: 
 
PERÍODO: 
 
PROFESSOR(A): 
 
TURMA: 
 
Nº DE ALUNOS: 
 
Nº 
 
ALUNOS: 
 
INSERIDO NO 
GRUPO 
INTERAÇÃO E REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES 
1º SEMANA 2º SEMANA 
 
3º SEMANA 
 
4º SEMANA 
 
 
S T Q Q S S T Q Q S S T Q Q S S T Q Q S 
1. ( ) Sim ( ) Não 
2. ( ) Sim ( ) Não 
3. ( ) Sim ( ) Não 
4. ( ) Sim ( ) Não 
5. ( ) Sim ( ) Não 
6. ( ) Sim ( ) Não 
7. ( ) Sim ( ) Não 
8. ( ) Sim ( ) Não 
9. ( ) Sim ( ) Não 
10. ( ) Sim ( ) Não 
11. ( ) Sim ( ) Não 
12. ( ) Sim ( ) Não 
13. ( ) Sim ( ) Não 
14. ( ) Sim ( ) Não 
15. ( ) Sim ( ) Não 
16. ( ) Sim ( ) Não 
17. ( ) Sim ( ) Não 
18. ( ) Sim ( ) Não 
19. ( ) Sim ( ) Não 
20. ( ) Sim ( ) Não 
21. ( ) Sim ( ) Não 
22. ( ) Sim ( ) Não 
23. ( ) Sim ( ) Não 
24. ( ) Sim ( ) Não 
25. ( ) Sim ( ) Não 
TOTAL DE ALUNOS INSERIDOS: TOTAL DE ALUNOS 
NÃO INSERIDOS: 
Nº DE ALUNO 
 RESPONDENTES: 
Nº DE ALUNOS 
NÃO RESPONDENTES: 
PERCENTUAL DE ALUNOS 
INTERAGINDO 
 
28 
 
ESTADO DA PARAÍBA 
PREFEITURA MUNICIPAL DE QUEIMADAS 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO 
FICHA DE ACOMPANHAMENTO ESCOLAR DAS ATIVIDADES NÃO PRESENCIAIS 
ESCOLA: PERÍODO: 
ANOS/SÉRIES Nº DE ALUNOS 
POR TURMA 
1º SEMANA 
ALUNOS 
INSERIDOS 
ALUNOS NÃO 
INSERIDOS 
ALUNOS 
RESPONDENTES 
 ALUNOS NÃO 
RESPONDENTES 
PERCENTUAL 
DOS ALUNOS 
INTERAGINDO 
 
 
 
 
 
ANOS/SÉRIES Nº DE ALUNOS 
POR TURMA 
2º SEMANA 
ALUNOS 
INSERIDOS 
ALUNOS NÃO 
INSERIDOS 
ALUNOS 
RESPONDENTES 
 ALUNOS NÃO 
RESPONDENTES 
PERCENTUAL 
DOS ALUNOS 
INTERAGINDO 
 
 
 
 
 
ANOS/SÉRIES Nº DE ALUNOS 
POR TURMA 
3º SEMANA 
ALUNOS 
INSERIDOS 
ALUNOS NÃO 
INSERIDOS 
ALUNOS 
RESPONDENTES 
 ALUNOS NÃO 
RESPONDENTES 
PERCENTUAL 
DOS ALUNOS 
INTERAGINDO 
 
 
 
 
 
ANOS/SÉRIES Nº DE ALUNOS 
POR TURMA 
4º SEMANA 
ALUNOS 
INSERIDOS 
ALUNOS NÃO 
INSERIDOS 
ALUNOS 
RESPONDENTES 
 ALUNOS NÃO 
RESPONDENTES 
PERCENTUAL 
DOS ALUNOS 
INTERAGINDO 
 
 
 
 
 
29

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