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ARTIGO de artes Juliano

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JULIANO JESUS PEREIRA
Juliano19842001@hotmail.com
A EDUCAÇÃO E A ARTE COMO APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL
RESUMO
A educação artística no âmbito escolar é algo que deve-se ter um papel essencial no desenvolvimento da criança na educação infantil, todavia para que o ensino aprendizado seja inserido nas artes é necessário que o mesmo venha por intermédio de pedagogia Relacional da Linguagem. Logo este estudo tem como objetivo principal uma busca breve acerca da concepção do ensino aprendizagem na educação infantil tendo as artes como foco principal no aprendizado educacional. Todavia, a metodologia de pesquisa deste estudo é de cunho bibliográfico para uma concepção rápido e objetivo sobre o compreender da artes e à educação infantil para tanto esse trabalho vai mostrar que o ensino pela arte vai proporcionar melhor compreensão dos conteúdos. A tarefa essencial para este processo educacional está diretamente anexada ao ensinar a educação infantil tendo seu proposito principal a arte. Na educação infantil por intermédio da arte é presumível ampliar a fantasia e percepção das crianças e torná-las mais criadoras.
Palavras-Chave: Artes. Educação Artísticas. Infantil.
RESUME
Artistic education in the school environment is something that must play an essential role in the development of children in early childhood education, however for teaching learning to be inserted in the arts it is necessary that it comes through Relational Language pedagogy. Therefore, this study has as main objective a brief search about the conception of teaching learning in early childhood education with the arts as the main focus on educational learning. However, the research methodology of this study is of bibliographic nature for a quick and objective conception on the understanding of the arts and early childhood education. For this purpose, this work will show that teaching through art will provide a better understanding of the contents. The essential task for this educational process is directly attached to teaching early childhood education with its main purpose being art. In early childhood education through art, it is presumed to expand the fantasy and perception of children and make them more creative.
Keywords: Arts. Artistic Education. Childish.
INTRODUÇÃO
A educação é o artifício das quais se constrói por intermédio de diversos conjuntos de preceitos absorvidos pelo sujeito numa ininterrupta relação lógica que se dá no fato do ser estudante e do ser educando docente. Uma instrução baseada nos quatro pilares da pedagogia recomenda determinados metodologias didáticos que lhe seja combinada entre inventariar o assunto com o conhecimento do sujeito e de outros indivíduos do contexto social afim de ampliar a os conhecimentos do eu x convívio social proporcionando uma semelhança dialógica com o sujeito onde envolve o mesmo num procedimento que administra a implicações, conclusões ou acordos com a prática oferecendo um procedimento de autoaprendizagem e corresponsabilidade no artifício de aprendizagem.
Logo o conceito da educação se firma em pilares das quais são essenciais para a pedagogia, são eles: aprender a conhecer aprender a fazer, aprender a viver com os outros e aprender a ser. Estes são componentes essenciais para a transferência do conhecimento e do entendimento adaptada à sociedade. Aprender para conhecer desconfia aprender para aprender, praticando a atenção, a memória e o pensamento. 
Somando-se a isto podemos perceber que existe uma base numa visão mais pedagógica das quais nos remetem uma melhor concepção acerca da arte na concepção escolar, o que ainda carece de diversos estudos, trazendo para a prática pedagógica uma visão de que é necessário que a educação preveja a formação contínua. 
Portanto, por intermédio da arte na grade curricular inserido por meio da pedagogia, tem por objetivo a construção de uma educação expressiva para os estudantes que os deposite como sujeitos da aprendizagem e aumentem suas capacidades e potencialidades. Da mesma forma quando buscamos algo da qual é prazeroso o ato de compreender, descobrir ou construir o conhecimento, este interesse acaba se tornando em informações, libertação da ignorância, acabamos crescendo e nos desenvolvendo, portanto, o aprender a conhecer exercita a atenção, a memória e o pensamento.  Desde sempre o uso das artes foram forma de expressar sentimentos conhecimentos e meio de comunicação.
As artes são linguagens que completam a linguagem verbal. tem a arte como expressão e a arte como cultura. A arte como expressão, como foi dito, é a habilidade dos indivíduos compreenderem suas ideias por meio das diferentes linguagens e formas. Assim, como não seria diferente no contexto da educação o uso para se expressar e importante como qualquer outra disciplina.
A abordagem da arte e educação muitas vezes, é posto como o substituto de outras disciplinas ou como atividade recreativa, e reforçando, especialmente, a importância deste elemento curricular que envolve as dimensões afetiva, cognitiva e social do homem. Assim, entende o preconceito sofrido por essa disciplina, considerando arte como apoio no meio docente e dos estudantes. 
Portanto e necessário compreender, a necessidade de fazer com que os professores a direção e a comunidade escolar vejam que a arte enquanto parte da educação, é importante para o desenvolvimento cognitivo do aluno quando valorizada e bem aplicada nas escolas.
O ENSINO APRENDIZADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Este estudo visa transcorrer o processo de aprendizagem de crianças por meio das artes. Tendo em vista que a educação das crianças por meio da utilização de metodologias apropriadas para expandir o desenvolvimento cognitivo é de constante busca. Com isso, se busca a compreensão do processo ensino-aprendizagem e as dificuldades dele decorrente das artes. Para tanto, este estudo pretende-se analisar a importância das artes contemporâneas no meio escolar os benefícios que está oferece, através de atividades apropriadas que auxiliam no processo de aprendizagem.
Nessa ocasião, Chassagny (apud Edith Rubintein, 1999, p.20) também fez uma distinção clara entre uma terapia psicanalítica e a Pedagogia Relacional da Linguagem:
“Não temos a intenção de transformar a reeducação (Pedagogia Relacional da Linguagem) em psicoterapia analítica. Mas não vejo o que modifica o fato de que a nossa reeducação seja uma terapia. No meio de uma relação, de um encontro com uma criança sobre um objeto ‘linguagem’, encontramos a linguagem, a técnica do reeducador e também uma relação terapêutica porque, a não ser que se toda relação dual de pessoas implica uma relação afetiva.”
Sara Pain (1996, p.22 apud Edith Rubinstein, 1999), também afirma a idéia de modificalidade por meio de aprendizagem, a respeito do objetivo da Psicopedagogia “devolver à criança o anseio de saber, pois em algum lugar ela se perdeu.”
Sendo assim o presente estudo irá discorrer sobre a importância da educação artistica contemporânea, com intuito de verificar a contribuição processo de ensino-aprendizagem nesta área educacional.
Os primeiros reeducadores voltaram seus olhos para as dificuldades no aprendizado nas áreas da leitura e da escrita, fundamentalmente usadas pelas escolas para lidar com o conhecimento entretanto as artes eram áreas de estudo das quais não se visava muito. Todavia para que o ensino aprendizado seja inserido nas artes é necessário que o mesmo venha por intermédio de pedagogia Relacional da Linguagem foi, talvez, a mãe do modelo atual de Psicopedagogia, pois aponta para uma visão mais dinâmica na compreensão dos problemas de aprendizagem que se manifestam por meio da linguagem, ao contextualizá-los na relação do sujeito com esse conhecimento.
Oliveira (1999
 apud BRAIT 2006), afirma que o delineamento da história da educação infantil em nosso país tem trazido novas luzes à questão. Na verdade, historicamente também entre eles a defesa de uma concepção mais assistencialista em creches e pré-escola tem dependido da classe social das crianças porela atendidas. Assim, enquanto os filhos de camada média e dominante visto como necessitado de um atendimento afetivo e cognitivo, as crianças mais pobres eram propostas um cuidado mais voltado de guarda, higiene e alimentação.
Devemos acreditar aqui que o desejo de saber é algo inerente à espécie humana. Para que devemos devolver à criança aquilo que se perdeu, é preciso acreditar na possibilidade de resgatar algo que existe, mas que por diferentes razões, não está presente no momento. O resgate do anseio por saber é uma alavanca fundamental para a constituição de um sujeito que lida com o conhecimento.
O ser humano nasceu para descobrir, para aprender, para tomar para si todos os conhecimentos, passando pelos mais simples até os mais complexos. Por meio do lugar onde vive e da interação com as pessoas a sua volta o ser humano irá descobrir e aprender coisas novas durante toda a sua vida, construindo seu caráter, suas qualidades como trabalhador e cidadão do mundo. A este ato chamamos de educação. (DIAS 1884, p.3)
A aprendizagem tem a função de adaptação. Ao contrário dos animais, ao ser humano quando nasce não é nada, até que possa aprender com outro em relação amorosa. Portanto, a aprendizagem tem a função de conservar a espécie humana, introduzindo o indivíduo na cultura.
Na Psicopedagogia, o fundamental é conhecer e compreender o processo de aprendizagem para, a partir dele, compreender a dificuldade de aprendizagem. A intervenção psicopedagógica focaliza o sujeito na sua relação com a aprendizagem. A meta do psicopedagogo é ajudar aquele que, por diferentes razões, não consegue aprender formal ou informalmente, para que consiga não apenas interessar por aprender, mas adquirir ou desenvolver hábitos necessários para tanto.
Com base em Piaget, Vasconcellos (2011, p. 02) ressalta que o processo de ensino-aprendizagem tornou-se um campo de possibilidades, onde o educador deve proporcionar meios que estimulem a procura do conhecimento. 
O dinamismo dessa intervenção está voltado ao processo de construção e não a um produto, a uma resposta determinada. Pretendem-se modificações internas que provocarão no aprendiz uma forma distinta de manifestar-se em relação ao conhecimento e à cultura. Para aprender é preciso não somente raciocinar, como deseja aprender. O desejo será a mola do interesse pelo conhecimento.
“Para construir um saber, é necessário um tempo de compreender e um tempo de concluir, nada tem a ver com o tempo cronológico. Sara Pain (1984) fala dos três momentos (tempos) necessários no processo do leitor e de aprendizagem de forma geral: inventários, articulações entre as partes e integração através dos quais o leitor articulará o novo saber com o antigo, criando a partir daí algo inédito, fazendo uma leitura criativa. Ora, para poder fazer uma leitura no sentido mais amplo, de poder interpretar a realidade é necessário ver/inventariar, compreender/articular. O tempo cronológico não dá tempo desse processo.” (Sara Pain 1984, apud Edith Rubstein 1999, p. 152).
Por outro lado, para haver uma leitura criativa, produtiva e personalizada é preciso ter havido um real interesse, resultado da implicação do leitor com o objetivo do conhecimento. Por sua vez, esse interesse é despertado na relação com um outro, para quem o conhecimento é precioso. A pressão do tempo cronológico interfere nesse vínculo com o conhecimento; quando tudo é muito rápido, não há tempo para a entrada da mediação de um outro que mostre, além do saber, o prazer que o conhecimento lhe despertou. Para apreciar Camões, é necessário que alguém “apaixonado” por ele nos comova e provoque a nossa paixão.
Cada educador deveria refletir sobre determinantes concepções de desenvolvimento guiam de modo consciente ou não, a organização que ele faz do ambiente de seus alunos, ainda no Brasil, historicamente, “a defesa de uma concepção mais assistencialista ou mais educativa para o atendimento realizado em creches e pré-escolas tem dependido da classe social das crianças por elas atendidas” (OLIVEIRA, 2004
 apud BRAIT; 2006, p. 15).
Quando o conhecimento adquirido de cada criança, durante as praticas pedagógicas. Pode notar que quando a criança brinca eles fazem satisfazendo a necessidade de viver a brincadeira, assim a insistências de que a brincadeira precisa ter um caráter pedagógico limitado às possibilidades impedindo a reação de expressões. É válido ressaltar que, uma escola que pensa coletivamente em que tipo de cidadão quer formar para o mundo, de fato busca a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade.
A conjunção desses fatores ensejou um movimento da sociedade civil e de órgãos governamentais para que o atendimento às crianças de zero a seis anos fosse reconhecido na Constituição Federal de 1988. A partir de então, a Educação Infantil em Creches e Pré-escolas passou a ser, ao menos do ponto de vista legal, um dever do Estado e um direito da criança (artigo 208, inciso IV). O estatuto da Criança e do Adolescente (eca), de 1990, destaca também o direito da criança a este atendimento. A ideia de infância não existiu sempre. Ela apareceu com a sociedade capitalista urbano industrial, foi divulgada pelas classes dominantes baseada num modelo padrão de criança (MACÊDO; DIAS, 2012).
A expansão da educação infantil no Brasil e no mundo tem ocorrido de forma crescente nas últimas décadas, acompanhando a intensificação da urbanização, a participação da mulher no mercado de trabalho e as mudanças na organização e estrutura das famílias. Nos dias atuais, a escola, de um modo geral é o espaço indicado para complementar à formação do aluno, quando não a de educar, assim, o papel da escola ainda deve ser de um preparativo para a vida. Os métodos pedagógicos devem levar a criança a desenvolver-se plenamente, para que este se prepare para uma vida em seus variados aspectos e para conviver em sociedade.
Assim, a educação infantil é, portanto, conforme nossa compreensão de contribuir na formação geral dos estudantes, não pode ser vista como uma preparação para o Ensino Fundamental, mas deve propiciar ao educando conhecer o próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, a comunicação e a interação social. 
AS ARTES NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A arte, segundo Ferreira e Duarte (2011, p.116) afirmam que Lukács, colabora articulando que toda obra de arte é um aglomerado que apresenta acepção adequado. Ainda assim como em seu teor uma obra de arte questiona os aspectos do metafísica, sua “disposição” põe a benefício da imanência. Assim compreende-se que a arte é parte essencial de aprendizagem na educação infantil visto que a aprendizagem é papel essencial para o desenvolvimento de todos.
Logo para corroborar para esta descrição Da Silva e Da Cunha (2002, p.2) afirma que a “parte da consciência de que é impossível estudar tudo, de que o conhecimento não cessa de progredir e se acumular. Então o mais importante é saber conhecer os meios para se chegar até ele”.
Segundo Távora (2014, p.5) a Arte na Educação Infantil, permite a simples compreensão do conteúdo analisado e no desenvolvimento psíquico das crianças. Para o autor com o passar dos tempos, o eixo educativo do ensino e da aprendizagem, que tem como fundamentais protagonistas tutores e alunos, simultaneamente, tem sido o alvo de numerosos altercações a respeito do melhoramento a qualidade do ensino.
Diversas crianças da educação infantil têm dificuldades em assimilar conhecimentos analisados na educação em geral, todavia percebe-se então que o aprender deve se ir além do conhecimento teórico e entrar no setor prático pois para aprender a fazer faz com que o ser humano advenha a saber suportar com situações diversas o valor de cada coisa. Read (1982) nos dá uma mais perfeita alusão acerca disto nos dizendo o seguinte:
A arte da criança é sumamente importante para o desenvolvimento psicológico e um passaporte para liberdade, para a fruição plena de seus dotes e talentos, para a sua felicidade e estabilidade na vida adulta. (READ, 1982, p.45).
Ao observar o desenvolvimentoda criança, percebe-se que ela possui inúmeras facetas artísticas, das quais se desenvolvem no decorrer do seu amadurecimento de vida, contudo eles não são seres que apenas buscam imitar, eles se desenvolvem e criam suas próprias artes.
Távora (2014, p.7) diz que, aos poucos, percebe-se que apresentamos na arte uma ferramenta de educação e não meramente mais uma disciplina a instruir. As crianças possuem uma arte, isto é, um formato de promulgar, por meio de imagens visuais e plásticas adequadas, seu aprendizado de desenvolvimento mental, e essa elocução pictórica é uma coisa que permanece com seu próprio interesse e não necessita ser ponderado pelos adultos. Isto é, a arte desempenha um desempenho essencial na educação das crianças; desenhar, pintar ou esculpir (criar) estabelecem um procedimento complicado em que a criança aglomera múltiplas informações de seus conhecimentos, para desenvolver uma nova significação do todo.
A aceitação da arte como forma de conhecimento humano nas suas mais variadas linguagens se deu em razão de sua identidade com o amplo espectro da ação humana. Sua inserção no sistema educacional brasileiro ocorreu a partir da segunda metade do século XX, onde há registro da presença de escolas especializadas com objetivos de ensinar ás crianças e aos adolescentes as mais variadas modalidades artísticas. (XV CONFAEB, 2006, p. 79).
É indissociável o aprender a conhecer, já que a troca de certas atividades humanas já que exacerbou o modo cognitivo do fazer. Logo o fazer deixou de ser meramente instrumental. Para Ferreira e Duarte (2011, p.117) a obra de arte já é um depoimento da imanência que desponta a veridicidade da realidade humana, posto que a obra de arte conclui um cosmo com uma jurisprudência imanente. Isso não quer articular que o artista apresente incluso o desígnio de, com sua obra, proteger uma visão de mundo.
Devido a isto percebemos que parte deste fator que gere em cada um novo espírito que, graças justamente a essa astúcia de nossas interdependências constantes podemos observar um diagnóstico compartilhado dos riscos e desafios do futuro, solicitando a concretização de concepções comum por intermédio de uma gestão astuto e apaziguadora das fatais desordens.
Távora (2014, p.7) afirma que despontar que a educação por meio da arte é tão enérgica como qualquer outra forma de educação. A arte nas crianças é sumamente importante, e por este motivo, aborda do primeiro indicativo, e o mais apropriado, da psicologia particular.
A arte de uma criança, portanto, é seu passaporte para a liberdade, para a fruição plena de todos os seus dotes e talentos, para a sua felicidade verdadeira e estável na vida adulta. A arte transporta a criança para fora de si mesma. Pode começar como uma atividade individual solitária, a exemplo dos que rabiscam de modo a comunicar seu mundo interior a um espectador receptivo, ao pai ou mãe de quem espera uma resposta receptiva. (READ, 1986, p. 46).
O ensino da arte na educação infantil, que segundo Távora (2014, p.8) é essencial para o desenvolvimento psicológico e criativo das crianças. Toda criança já nasce espontaneamente com capacidade criadora. Compete ás instituições de ensino, com seus instrutores, ampliar os processos pedagógicas para o incremento criador das crianças por meio da arte, induzindo o aluno a promulgar seus conceitos por meio de afazeres artísticos em sala de aula. 
Para tanto ampliar o pensamento crítico, autônomo, incitar a criatividade e elevar o crescimento de conhecimentos, além de ter em pensamento com significado ético e estético diante a sociedade aprender a ser está diretamente ligada a este quarto pilar. Logo, possuir um desenvolvimento absoluto do sujeito interfere diretamente para que não haja negligenciamento de qualquer dos potenciais de cada indivíduo. Portanto a aprendizagem não pode ser exclusivamente lógico-matemática e linguística, logo necessita ser irrestrita (GADOTTI, 2000 p.2).
Deste modo percebemos que a arte tem a capacidade de ajuizar o ser humano naquilo que ele é num apurado período histórico e além disso nas probabilidades de vir a ser comprimidas nesse andamento histórico. Já nesse aspecto das probabilidades a arte não consente de transportar um posicionamento em semelhança às próprias (FERREIRA E DUARTE 2011, p.118).
Desse ponto de vista, Távora (2014, p.9) articula que a arte não necessita ser acertada bem como um acontecimento externo a ser implantada no esquema geral da educação. Por diferente sentido, essa ainda não pode ser considerada completa sem a arte. Existe uma adequada maneira de vida que analisamos bom, e a agilidade criadora a que titulamos arte é fundamental nele. A educação nada além disso é que uma introdução a tal estilo de vida.
Eisner (2008, p. 6) afirma que as artes e o talento artístico, enquanto fontes de práticas educacionais melhoradas, são consideradas, na melhor das hipóteses, um retroceder, um tribunal de última instância, algo a que se recorre quando não há ciência para fornecer direção.
Acredita-se que nenhuma área que procure a respeitabilidade profissional pode depender de tal princípio indigno de confiança. Assim podemos prognosticar amplos resultados na educação. O ensino-aprendizagem retrogradado exclusivamente para a assimilação de conhecimento e que tem sido objeto de apreensão constante
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No transcorrer desse trabalho difundiram-se ideias a respeito da educação artística na educação infantil, visto que para o desenvolvimento integral da criança é necessário trabalhar todas as facetas artísticas das quais a criança tem anexa em si merecendo atenção dos pais e dos educadores, pois é através da educação infantil que a criança descobre a si mesmo que a arte é um prazer desde bem cedo.
O que serve para dar apoio e desenvolvimento de elaboração de novas formas de conhecimentos transformando isto em um dos afazeres das artes, que é o de auxiliar a alterar-se a interdependência real do indivíduo em dependência recíproca. Em outras palavras, a educação das artes desponta em seu costume insubstituível a competência de promover e transmitir nos indivíduos o interesse essencial do meio artístico lúdico. Logo a temática sobre Educação da arte é continuamente extensa e intricada em suas modificáveis.
A vivencia num mundo de constante mudança desempenhando a função de professor em sala de aula sempre será o um grandessíssimo desafio. É um apoio moderna e de grande importância nas discussões sérias que procura colocar novos modelos, novas fronteiras acerca do desenvolvimento do sujeito em suas circunstancias educacionais. Do mesmo modo, entende que a arte é, portanto, é a forma ideal para adquirir o conhecimento emocional e cultural de todo ser humano, uma vez que por meio dela, ou melhor, inserido nela, assim, toda comunidade e que convive dentro da cultura da arte se torna um ser humano completo.
Para que isso se torne realidade é importante o envolvimento e investimento para que todos, desde os professores e alunos possam adquirir a arte como obrigatoriedade e seriedade, mas como ainda é um processo para educação é importante a colaboração de todos os envolvidos. 
Assim esse artigo revela a importância da arte na educação não apenas como coadjuvante mas como papel importante e muitas vezes principal de área educacional. Ler e conhecer a espaço da arte na educação gera um enorme enriquecimento, assim começa a entender a contribuição e a importância da mesma na vida das pessoas em geral.
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