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PCC DE PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM

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PCC DE PSICOLOGIA DO 
DESENVOLVIMENTO E DA 
APRENDIZAGEM 
 
 
 
 
Estácio Graduação 
Filosofia 
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM 
PCC de Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem 
Karen Aureliano Martins - 201910009822 
13/05/2020 
 
PÁGINA 1 
Objetivo 
 
O objetivo desse relatório é identificar na criança as características do 
desenvolvimento físico-motor, afetivo-emocional, intelectual, moral e social do 
indivíduo, que até o presente está com 4 anos completos, matriculado na pré-
escola. E com essas informações entender como essas características 
influenciam diretamente no desenvolvimento da aprendizagem do mesmo. 
Introdução Teórica 
Do dicionário, cognição: substantivo feminino 1. processo ou faculdade de 
adquirir um conhecimento. 2. POR EXTENSÃO percepção, conhecimento. 
A autonomia da criança é um progresso muito esperado por nós pais, pois 
ela marca um período de aprendizados baseado na associação de funções e 
tarefas percebidas ao longo do desenvolvimento nessa fase dos 4 aos 6 anos. 
Escolher as roupas que deseja vestir e escovar os dentes são apenas alguns 
dos pontos que conseguem ser realizados por ele. Percebi ao longo dos dias a 
vontade de manter um formato exato do seu penteado, a roupa que ele 
escolheria para utilizar no dia, uma refeição que ele já demonstrava saber se 
gostava ou não de determinado alimento, cheiros que não agradam o seu 
paladar, além disso percebi o seu desenvolvimento referente a comunicação 
verbal. Comparado aos anos que tivemos contato diariamente, percebi o 
constante aumento de seu vocabulário em função do contato com diversas 
situações onde a fala é usada de maneira diversa, como por exemplo me contar 
sobre algo que ele havia visto, ou aprendido nas suas aulas, algo que ele 
percebia no quintal de casa ou até mesmo algo que ele ouviu em conversas 
paralelas. percebi que em interação com outros adultos e crianças ele sempre 
teve um avanço, absorve algo e demonstrava isso em diálogos. 
Ao ter mais contato, ele escutava com mais atenção o que as demais 
pessoas do local estavam falando, isso o ajudava na elaboração de sua própria 
fala. Outro detalhe importante é que ele demonstrou entender a diferenciação 
entre o que é verdadeiro ou o que é apenas ‘faz-de-conta’. Quando era proposto 
a brincadeira em que o seu animal de estimação seria seu "neném" ele 
demonstrava estar ciente que aquilo se tratava apenas de uma brincadeira. Na 
esteira de tal desenvolvimento, notou-se também a curiosidade dele pelo mundo 
em que ele está; a maneira que as coisas acontecem, o porquê de determinadas 
ações e fatos (a famosa fase do porquê). 
Psicomotricidade, do dicionário: Substantivo feminino. PSICOLOGIA, 
integração das funções motoras e psíquicas em consequência da maturidade do 
sistema nervoso. 
PÁGINA 2 
A psicomotricidade é uma ciência que busca fazer a conexão entre os 
aspectos emocionais, cognitivos e motores nas diversas etapas da vida do ser 
humano. Referente a esse tema consegui identificar, a coordenação motora 
global sendo estimulada através do estímulo das atividades que lidaram com a 
força, tal como pular, correr, saltar, dançar. Brincadeira como chutar bola e pular 
amarelinha também foram estimulados. Coordenação motora fina foi percebida e 
estimulada nas atividades escolares como recortar figuras, imagens, colagens, 
utilização de lápis de cor e canetinha. 
O desenvolvimento emocional é a aquisição, com o tempo, de meios e 
formas comportamentais de manifestar seu temperamento no ambiente social e 
nas atividades cotidianas. Levar a criança a buscar formas mais autorreguladas 
para expressar seu temperamento ou para manifestar-se emocionalmente em 
condições desfavoráveis é a grande missão de seus cuidadores. De acordo com 
os estudos, o perfil dos cuidadores da criança é decisivo para que ela aprenda a 
ser construtiva afetivamente e flexível em suas ações motoras e atencionais. 
Pais explosivos e impacientes acabam criando filhos com perfil muito parecido e 
o contrário é condizente. Observei foi uma criança com pouca paciência, sem 
tolerância com esperas, excessivamente ansioso e ao mesmo tempo muito 
sensível quando obtinha uma devolutiva negativa. Ao tomar decisões ele 
precisou conciliar o conflito entre escolhas disponíveis que batia de frente com 
as expectativas e regras e ainda não conseguia assimilar bem aqueles 
acontecimentos. 
Desenvolvimento moral, de acordo com Jean Piaget, ele argumenta que o 
desenvolvimento da moral abrange três fases, denominadas: Anomia (crianças 
até 5 anos); heteronomia (crianças até 9, 10 anos de idade) e autonomia: 
legitimação das regras. Busquei identificar, anomia (crianças até 5 anos), onde 
geralmente a moral não se coloca, com as normas de conduta sendo 
determinadas pelas necessidades básicas. Porém, quando as regras são 
obedecidas, são seguidas pelo hábito e não por uma consciência do que se é 
certo ou errado. A criança chorava até que fosse feito algo que solicitava, ainda 
no egocentrismo, ao brincar com os demais ainda tem que ser solicitado que não 
agrida as demais crianças e animais, e também não fica claro para ele quando é 
informado que algo não o pertencia. 
Chama-se de desenvolvimento social o comportamento observado no modo 
de alguém agir diante de uma dada situação ou pessoa. Aqui evidenciei o 
desenvolvimento social da criança pois nossa proposta é esclarecer e quem 
sabe auxiliar no entendimento de alguns fatores que influenciam nas tomadas de 
decisões. Percebi que ativa, a criança descobre que existem coisas que ela 
pode ou não fazer e tanto o animismo (quando atribui vida aos objetos) como o 
realismo nominal (quando acredita que o nome faz parte do objeto) são 
elementos formadores do processo de sociabilização no qual a criança 
gradualmente deixa de ser menos egocêntrica e compreende que suas ações 
podem afetar as pessoas à sua volta e manifesta a necessidade de contatos 
sociais. 
PÁGINA 3 
MÉTODOLOGIA - OBSERVAÇÃO 
 
Desenvolvimento motor: 
Foi observado que ainda não se vestia sozinho sem precisar de muita ajuda, 
porém conseguia retirar algumas peças com facilidade. Comeu sozinho quando 
solicitado, mas preferiu com auxilio, penteava o cabelo, conseguia andar em 
linha reta de forma direita, corria e saltava sobre pequenos obstáculos com 
facilidade, apanhava, jogava e driblava uma bola; segurava bem num lápis e 
fazem desenhos legíveis (nem sempre, mas já conseguia distinguir objetos e 
formas). 
 
Desenvolvimento cognitivo: 
A criança observada já fala completamente, conseguia formar frases, 
inventava palavras, cantava canções, gostava de conversar e explicar as coisas 
que aprendia, já conhecia muitas letras do alfabeto, está em aprendizado de 
escrever o próprio nome, já sabia dizer o nome completo, fazia muitas 
perguntas, e responde facilmente às perguntas que lhes são feitas. 
Conseguia distinguir entre ontem, hoje e amanhã e percebia bem a sua 
rotina de acordar, se arrumar para escola, tarefas, horas de comer e dormir 
mesmo que não concordasse com algumas atividades propostas. 
Contava até 10 objetos em voz alta, embora nem sempre na ordem correta, 
e conseguia distinguir de 6 e 8 cores. Reconheceu as formas círculo, retângulo, 
quadrado e triangulo e sabia desenhá-los. 
 
Desenvolvimento emocional: 
Teve dificuldade em separar a realidade da fantasia, e percebi que sempre 
tinha muita pressa em tudo. Uma imaginação muito vívida, ele já conseguia 
mentir para se proteger, mas ainda não percebia o que é uma mentira. 
Demonstrou capacidade de sentir ciúmes, foi cooperante, demonstrou gostar de 
se exibir e as suas coisas e brinquedos sempre que possível. Tem muita 
confiança em fazer qualquer atividade, porém, já começou a perceber o que é o 
perigo. Ele não demonstrou ter medos de monstros e afins, apenas receio em 
dormir com as luzes apagadas. 
Está na fase das birras, normalmente em relação a pequenas coisas como 
tomar banho, guardar brinquedos, coisas que vão de frente com seus interesses.Demonstrou muita capacidade de sentir raiva e frustração, principalmente 
quando algo não ocorre como quer, e exprimiu o seu descontentamento/raiva 
mais verbalmente do que fisicamente, exemplo, ele informou algumas vezes não 
gostar mais de determinado parente quando não fez o que ele gostaria, e em 
momentos extremos arremessou alguns brinquedos. Já sabia fazer ameaças, 
exemplos esconder os brinquedos caso não brincassem com ele, ir para o 
quarto e não participar das atividades, etc. 
 
Desenvolvimento social: 
PÁGINA 4 
Demonstrou gostar muito de obter a aprovação dos adultos, se sentia 
orgulhoso. Gosta de brincar com outras crianças, principalmente com aquelas 
que têm a mesma idade, mas não teve problemas em ser social com idades 
distintas. Conseguia brincar em grupos. Embora gostem de brincar com crianças 
de ambos os sexos, já têm uma maior preferência por brincar com crianças do 
sexo oposto que o seu. 
Ele já sabia dividir com as outras crianças e faz isto na maioria das vezes, ele 
até preferiu mostrar e oferta seus brinquedos para a brincadeira. 
Gostava de querer ser o líder e alterava as regras da brincadeira à medida 
que as coisas evoluindo. Já sabia que poderia fazer queixa de outras crianças 
aos adultos. Gostava de contar histórias – muitas vezes sem nexo – aos adultos, 
e adorava brincar de ser personagens que ele tinha conhecimento. 
 
 
CONCLUSÃO 
Conclui que a Psicologia do desenvolvimento é o estudo científico das 
mudanças progressivas psicológicas que ocorrem nos seres humanos com o 
passar da idade. Ela examina as mudanças através de uma ampla variedade de 
tópicos, incluindo habilidades motoras, habilidades em solução de problemas, 
entendimento conceitual, aquisição de linguagem, entendimento da moral e 
formação de identidade. Entendi que a infância é uma etapa biologicamente útil 
como um degrau, um período de adaptação progressiva ao meio físico e social. 
A adaptação, aqui, é "equilíbrio", cuja conquista dura toda a infância e 
adolescência e define a estrutura própria destes períodos existenciais. E 
conforme ensina o psicólogo Jean Piaget (1985), 
"Educar é adaptar o indivíduo ao meio social ambiente". 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
https://neurosaber.com.br/ 
http://www.enciclopedia-crianca.com/funcoes-executivas/segundo-
especialistas/funcao-executiva-e-desenvolvimento-emocional 
https://brasilescola.uol.com.br/biografia/piaget-desenvolvimento-moral-na-
crianca.htm 
BERNS, R M. O desenvolvimento da criança. SÃO PAULO: Loyola 2002 
PÁGINA 5 
VALLE, T. G. M. Psicologia do Desenvolvimento Humano e Aprendizagem. 
Cultura Acadêmica Editora 2011

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