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ILICITUDE E CULPABILIDADE 2

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MÓDULO 1 - ILICITUDE
A respeito do senso de “injusto”, temos que:
A-É imprescindível a verificação da contrariedade ao ordenamento jurídico.
B-É elemento do crime
C-É elemento da conduta típica.
D-É a contrariedade do fato ao sentimento social de justiça.
E-É elemento da ilicitude.
CORRETA LETRA D
JUSTIFICATIVA : 
O injusto é a contrariedade do fato em relação ao sentimento social de justiça, ou seja, aquilo que o homem médio tem por certo, justo. Para ser constatado o injusto não é necessário haver contrariedade à lei. Um fato pode ser ilícito, na medida em que se contrapõe ao ordenamento jurídico, mas, ao mesmo tempo, pode ser considerado justo para a maior parte das pessoas, por ex., a prática de jogo do bicho é delito, porém, há pessoas que não consideram sua prática injusta.
Ilicitude formal é:
A-Contrariedade do fato ao sentimento social de justiça.,
B-A mera ausência de causa excludente de ilicitude
C-A relação existente entre a capacidade penal do autor e a prática do fato criminoso.
D-A capacidade penal do autor do delito.
E-É elemento da conduta típica
CORRETA LETRA B
JUSTIFICATIVA
 Trata-se da mera contrariedade do fato ao ordenamento legal, sem qualquer preocupação com a efetiva perniciosidade social da conduta. O fato é considerado ilícito porque não estão presentes as causas de justificação (excludentes), pouco importa o impacto social .
A ilicitude subjetiva é caracterizada:
A-Pela constatação da capacidade do autor da conduta.
B-Pela presença das causas excludentes de ilicitude
C-Pela ausência das causas excludentes de culpabilidade
D-Pela necessidade de avaliação do sentimento social de justiça.
E-Pela desnecessidade de avaliação do sentimento social de justiça.
CORRETA LETRA A
JUSTIFICATIVA
Para esse conceito a ilicitude esta relacionada à capacidade do autor da conduta. O fato só é ilícito se o agente tiver capacidade de avaliar seu caráter criminoso, não bastando que, objetivamente a conduta esteja coberta por causa de justificação. Segundo essa corrente doutrinaria o penalmente incapaz não comete fato ilícito.
O fato típico é considerado por parte da doutrina como ilícito, por si. No entanto, sua ilicitude é ausente, quando constada uma das causas excludentes de ilicitude. Assinale a alternativa que contenha o caráter mais adequado à afirmação acima.
A-Tipicidade penal fechada
B-Tipicidade penal aberta
C-Caráter indiciário do fato típico.
D-Caráter formal da tipicidade.
E-Caráter inquisitivo do fato típico.
CORRETA LETRA C
JUSTIFICATIVA
O fato típico é por natureza ilícito, só não será ilícito se houver alguma causa que exclua sua ilicitude . Por exemplo, tenha em mente o tipo penal do homicídio, qual seja, “matar alguém”. A mera leitura do tipo ou a constatação da conduta na vida prática já nos faz pressupor que a conduta contraria a ordem jurídica. Noentanto, a conduta “matar alguém” só não apresentará contradição à ordem jurídica, ou melhor, só não será ilícita, se apresentar uma causa que exclua a sua ilicitude (excludente de ilicitude)
MÓDULO 2 - ESTADO DE NECESSIDADE
O Código Penal vigente adota, por regra, em se tratando de estado de necessidade:
A-Teoria unitária
B-Teoria diferenciadora
C-Teoria da ubiquidade
D-Teoria da ação
E-Teoria dualista
CORRETA LETRA A
JUSTIFICATIVA
Para esta teoria a caracterização do estado de necessidade esta condicionada a razoabilidade do sacrifício do bem. Assim, considerando a existência de uma situação de perigo, bem como, diante da necessidade de sacrifico de um dos bens, para ser reconhecido o estado de necessidade, avalia-se se o sacrifício é razoável.
A respeito do estado de necessidade, temos:
A-É reconhecido somente diante ameaça de direito próprio.
B-É reconhecido somente diante de perigo ou ameaça de perigo de direito alheio.
C-É reconhecido diante perigo ou ameaça de perigo de direito próprio ou alheio.
D-É configurado diante de lesão voltada a repelir agressão injusta somente a bem próprio.
E-E configurado diante de lesão voltada a repelir agressão injusta seja a bem próprio ou de terceiro.
CORRETA LETRA C
JUSTIFICATIVA
Artigo 24 CP. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio cujo sacrifício, nas circunstancias, não era razoável exigir-se
Suponha que “A” tenha colocado em risco a vida de terceiros, mediante provocação proposital de incêndio, temos assim que:
A-“A” esta amparado pela legítima defesa
B-Os “terceiros” estão amparados pela legitima defesa em relação ao perigo provocado por “A”.
C-“A”, também, assim como “terceiros” esta amparado pelo estado de necessidade.
D-A reação das demais pessoas em relação a “A” é exercício regular de um direito.
E-“A” não esta amparado por qualquer causa excludente de ilicitude, pois ensejou a situação de perigo.
CORRETA LETRA E
JUSTIFICATIVA
 "A" não esta amparado por excludente de ilicitude , pois a lei e bem clara. Artigo 24CP. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio cujo sacrifício, nas circunstancias, não era razoável exigir-se.
Suponha a seguinte situação: o marido que dirige carro sem habilitação para salvar sua esposa. Temos que se trata de:
AEstado de necessidade próprio.
BEstado de necessidade agressivo.
CExercício regular de direito.
DEstado de necessidade de terceiro.
ECausa supralegal de excludente da ilicitude.
CORRETA LETRA D
JUSTIFICATIVA
Temos caracterizada situação de perigo atual: pessoa de organismo frágil em
processo de parto e conflito de bens: saúde humana e segurança social. Falta de
habilitação para dirigir veículo em via pública – réu que toma veículo emprestado
para dirigir-se a hospital onde sua esposa estava em processo de parto – paciente
de organismo fraco e que não pode tomar determinados remédios
de ser passadas aos responsáveis pelo parto – estado de necessidade
caracterizado – absolvição mantida pela ocorrência desta hipótese”
MÓDULO 3 - LEGÍTIMA DEFESA
Considere a seguinte afirmação: “não se põe direito contra direito, mas direito contra ilícito”. Temos, assim, respectivamente, alusão aos seguintes institutos:
A-Legitima defesa e estado de necessidade.
B-Ilicitude formal e ilicitude material.
C-Estado de necessidade e legítima defesa
D-Exercício regular de direito e legitima defesa
E-Causas supralegais de excludente de ilicitude e causas legais de excludente de ilicitude.
CORRETA LETRA C
JUSTIFICATIVA
“Constituindo a legítima defesa, no sistema jurídico penal vigente, uma causa de exclusão da antijuridicidade, tem-se que quem defende, embora violentamente, o bem próprio ou alheio, injustamente atacado, não só atua dentro da ordem jurídica, mas em defesa da mesma ordem. E que na legítima defesa não é poder publico, que confere ao agente a faculdade de repelir a violência pela violência, visto que tal atitude consitiui um direito primário do
cidadão.”
Suponha a seguinte situação: o assaltante alega legítima defesa contra agressão moderada da vítima. No que se refere ao autor do roubo, temos que:
A-Não esta amparado pela legítima defesa, já que a agressão sofrida, para configurar legítima defesa, deve ser injusta.
B-Esta amparado pela legítima defesa, diante do critério objetivo recepcionado pelo Código Penal de 1984.
C-Não esta amparado pela legitima defesa em razão de sua culpabilidade, vida e comportamento social.
D-Não esta amparado pela legitima defesa, pois a agressão deve ser atual e iminente.
E-esta amparado por excludente consistente no exercicio regular de direito
CORRETA LETRA A 
JUSTIFICATIVA
Trata-se de excludente da ilicitude, portanto, quando presente, descaracteriza o crime, que consiste em repelir injusta agressão, atual ou iminente, a direito próprio ou alheio, usando moderadamente dos meios adequados, nos termos do Artigo 25, do CP . Art. 25. Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente,a direito seu ou de outrem.
Caso o agente, após agir em legítima defesa, com consciência e vontade de atingir o resultado, ir além do necessário para repelir a agressão ilícita, estará caracterizado:
A-Erro de tipo
B-Excesso culposo
C-Culpa inconsciente
D-Excesso doloso
E-Culpa consciente
CORRETA LETRA D
JUSTIFICATIVA
Agressão injusta – Injusta é a agressão ilícita e antijurídica. Um ato lícito pode ser até uma agressão, em certos casos (ex. penhora de bens), mas não será uma agressão ilícita. Por outro lado, não se exige que a agressão injusta (ilícita e antijurídica) seja necessariamente um crime. A legítima defesa pode ser exercida para proteção da posse, nos termos do Código Civil (art. 1210, parag. 1º), mesmo quando a ação agressiva não caracterize o crime de esbulho possessório previsto no artigo 161, II, do Código Penal.
É possível legitima defesa real
A-Contra estado de necessidade real
B-Contra legitima defesa putativa.
C-Contra exercício regular de um direito real
D-Contra legitima defesa real
E-Contra estrito cumprimento do dever legal real
CORRETA LETRA B
JUSTIFICATIVA
Ex: Trata-se de quando “A” presencia um grande amigo sendo agredido por estranho. “A”, portanto, ciente da reputação ilibada de seu grande amigo, desfere agressões contra o estranho para defender seu amigo. Contudo, ao final, descobre-se que o amigo de “A”, na verdade, era o agressor. A solução para esse caso esta condicionada, também, a evitabilidade do erro de “A”. Se evitável
(vencível), inexiste legítima defesa, havendo responsabilidade por culpa, se inevitável (invencível) não há crime
MÓDULO 4 - ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL
O dever legal é:
A-Decorrente de lei stricto sensu.
B-Decorrente de obrigações morais e religiosas.
C-Decorrente de ordem hierárquica.
D-Decorrente do dever social.
E-Decorrente de lei latu sensu.
CORRETA LETRA E
JUSTIFICATIVA
Inexiste crime quando o agente pratica o fato no estrito cumprimento do dever legal (inciso III, artigo 23, 1ª parte). É considerado causa excludente da ilicitude.“Quem cumpre um dever legal dentro dos limites impostos pela lei obviamente
ser que aja fora daqueles limites”
Suponha: o chefe religioso que invade domicilio alheio, contra a vontade do morador, para fins religiosos. Pode ser dito que:
A
Há dever legal, pois trata-se de hierarquia advinda das instituições religiosas.
B
Há dever legal, em razão da ordem social.
C
Não há que se falar em cumprimento do dever legal, pois as funções religiosas não são consideradas, pela lei, como dever.
D
Há dever legal, por força constitucional, já que a Carta Magna prevê a liberdade religiosa como um de seus princípios mais  consagrados.
E
Há causa de exclusão da culpabilidade
CORRETA LETRA C
JUSTIVICATIVA
C) Haverá violação de domicilio, por exemplo, se um sacerdote forçar a entrada
em domicilio para ministrar a extrema-unção, ocorrerá constrangimento ilegal se
o policial forçar um passageiro do coletivo a ceder seu lugar a uma pessoa idosa.
Assinale a alternativa correta:
A-Sabe-se que parte da doutrina não admite o reconhecimento do estrito cumprimento do dever legal nos delitos culposos.
B-Basta o dever moral para caracterizar o dever legal.
C-O estrito cumprimento do dever legal é causa excludente de tipicidade
D-É legal a legitima defesa contra funcionário em cumprimento de seu dever legal.
E-O estrito cumprimento do dever legal é causa excludente de culpabilidade.
CORRETA LETRA A
JUSTIFICATIVA
 A excludente prevista no item III do art. 19, do CP (atual art. 23, III) é incompatível com os delitos culposos, pois a toda evidencia só é aplicável às hipóteses em que o agente procede querendo o resultado ou assumindo o risco de produzi-lo
Em regra o estrito cumprimento do dever legal atinge:
A-Funcionários públicos e qualquer sorte de funcionários particulares.
B-Qualquer um que esteja cumprindo o dever legal, tal como ocorre com os pais, professores e policiais.
C-Somente funcionários públicos.
D-Funcionários públicos e particulares incumbidos de função pública.
E-Todos os cidadãos.
CORRETA LETRA D
JUSTIFICATIVA
Importante saber que a excludente atinge somente os funcionários ou agentes públicos, que agem por ordem da lei. Não deixam de ser alcançados por esta excludente o particular que exerce função pública, na maior parte das vezes, de caráter transitório, em consonância com o artigo 327, do CP, como é o caso dos jurados, mesários eleitorais e perito
MÓDULO 5 - EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO
 “na prisão em flagrante por particular, na defesa do esbulho possessório recente (art. 1210, Parágrafo 1º, CC), no expulsar de pessoas, que permanecem indevidamente em local em que esta vedado o acesso”, teremos:
A-Excludente de culpabilidade
B-Excludente de ilicitude por exercício regular de um direito
C-Obediência a ordem manifestamente ilegal
D-Excludente de ilicitude por estrito cumprimento do dever legal
E-Legitima defesa do bem público
CORRETA LETRA B 
JUSTIFICATIVA
Na parte especial do Código Penal há casos específicos de exercício regular de direito, tais como, a imunidade judiciária (art. 142, III, CP), a coação para evitar o suicídio ou para prática de intervenção cirúrgica (art. 146, parag. 3º, CP), o direito de crítica (art. 142, inciso II, do CP).
“uma ação juridicamente permitida não pode ser, ao mesmo tempo, proibida pelo direito. Ou, em outras palavras o exercício regular de direito nunca é antijurídico”, o fragmento se refere:
A-A legitima defesa
B-Ao estado de necessidade
C-Ao estrito cumprimento do dever legal
D-Às causas supralegais de excludente de ilicitude.
E-Ao exercício regular de um direito
CORRETA LETRA E 
JUSTIFICATIVA
Há exercício regular de direito na correção dos filhos pelos pais, na prisão em flagrante por particular, na defesa do esbulho possessório recente (art. 1210, Parágrafo 1º, CC), no expulsar de pessoas, que permanecem indevidamente em local em que esta vedado o acesso
Suponha, “o médico que, diante de emergência e sem o consentimento do ofendido, realiza intervenção cirúgica” esta amparado:
A-Estado de necessidade
B-Exercício regular de um direito
C-Estrito cumprimento de um dever legal
D-Legitima defesa
E-Causa supralegal de excludente de ilicitude]
CORRETO LETRA A
JUSTIFICATIVA
 Importante frisar que o exercício regular de direito pressupõe o exercício habilitado, capaz de desempenhar a atividade a que por lei passou a ter direito. Se o particular, em situação urgente, realiza intervenção cirúrgica, o caso é de estado de necessidade.
Suponha a seguinte situação: “ boxeador que, desrespeita as regras do esporte, ou mesmo após ter dominado totalmente o adversário que já se encontrava atirado ao solo, continua a desferir socos contra o mesmo” Teremos, como conseqüência jurídica- penal, a constatação:
A-Do estado de necessidade
B-De causa supralegal de excludente de ilicitude
C-Da legítima defesa
D-Do excesso
E-Do exercício regular de um direito
CORRETA LETRA D
JUSTIFICATIVA
Se o boxeador desrespeita as regras do esporte, ou mesmo após ter dominado totalmente o adversário que já se encontrava atirado ao solo, continua a desferir socos contra o mesmo. Nesse caso, há excesso e, portanto, não há que se falar em reconhecimento da excludente, respondendo, o boxeador, pelo resultado criminoso.
MÓDULO 6 - CULPABILIDADE
Considere os seguintes entendimentos doutrinários e assinale, de acordo com a ordem exposta, ao nome jurídico mais adequado:
I - A culpabilidade deve ser medida, exclusivamente, diante da reprovação da conduta social do autor e não do fato.
II - A culpabilidade deve ser medida levando-se em consideração, exclusivamente, a reprovação do fato praticado pelo autor
A-I - Culpa em sentido stricto; II - culpa em sentido latu
B-I - Culpa do autor; II - culpa do fato
C-I - Culpa em sentido latu; II- culpa em sentido stricto
D-I - Culpa do fato; II - culpa do autor.
E-I- Culpa grave; II - culpa gravissivima
CORRETA A LETRA B
JUSTIFICATIVA
 a) Culpabilidade do autor – para este entendimento doutrinário é a
culpabilidade do autor e não do fato que deve ser aferida. A reprovação, assim,não se estabelece em função da gravidade do crime praticado, mas do caráter do agente, seu estilo de vida, sua personalidade, seus antecedentes, conduta social e dos motivos que o levaram à infração penal. Também é conhecida como “culpabilidade do caráter” ou “culpabilidade da conduta de vida”. b) Culpabilidade do fato – para este entendimento doutrinário o que importa é aferir a reprovabilidade do fato e não do autor para se aferir a culpabilidade. A censura, neste caso, recai sobre a gravidade do comportamento humano, gravidade da ação, sua maior ou menor lesividade social. Trata-se de entendimento majoritário na doutrina, segundo Assis de Toledo o direito penal “... é um direito de fatos”
São elementos da culpabilidade
A-Potencial conhecimento da ilicitude, capacidade do agente e conduta.
B-A exigibilidade de conduta diversa e a conduta propriamente dita
C-Potencial conhecimento da ilicitude e o resultado naturalístico.
D-O erro de proibição invencível e a capacidade do autor da conduta
E-Potencial conhecimento da ilicitude, imputabilidade e exigibilidade de conduta diversa.
 CORRETA LETRA C
JUSTIFICATIVA
A) Não obstante o DOLO e a CULPA como elementos da culpabilidade
C) Não obstante o DOLO e a CULPA como elementos da culpabilidade
São excludentes da culpabilidade:
A-O desenvolvimento mental incompleto, retardado, doença mental e embriaguez completa por caso fortuito ou força maior.
B-O estado de necessidade e o estrito cumprimento do dever legal.
C-As excludentes de imputabilidade, potencial de conhecimento da ilicitude e da exigibilidade de conduta diversa.
D-O potencial conhecimento da ilicitude, a imputabilidade e a exigibilidade de conduta diversa.
E-O exercício regular de um direito e o arrependimento eficaz
CORRETA LETRA A
JUSTIFICATIVA
A) 1) IMPUTABILIDADE 2) POTENCIAL CONSCIENCIA DA ILICITUDE 3)
EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA
A falta de dever de cuidado e o juízo de reprovação referem-se respectivamente.
A-À culpa em sentido lato
B-À culpa em sentido stricto
C-À culpa em sentido lato e em sentido stricto
D-À culpa em sentido stricto e a culpa em sentido lato
E-Ao crime culposo e ao dolo.
CORRETA ALTERNATIVA D
JUSTIFICATIVA
No entanto, para TEORIA TRADICIONAL, o DOLO (a vontade e consciência de praticar a conduta criminosa) e a CULPA (a falta de dever de cuidado) não se encontram como elementos da conduta, mas estão presentes na CULPABILIDADE.
MÓDULO 7 - DO POTENCIAL CONHECIMENTO DA ILICITUDE E DA EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA
A respeito do erro de direito no direito penal:
A-É sempre inescusável.
B-É escusável.
C-É sempre causa de exclusão da culpabilidade.
D-Pode ser considerado, as vezes, causa de exclusão da ilicitude
E-É sempre inescusável, salvo quando concedido perdão judicial em contravenções penais
CORRETA LETRA E
JUSTIFCATIVA
O erro de direito, consistente no desconhecimento da lei, nos termos do artigo 21, do CP é inescusável, pois ninguém pode alegar o desconhecimento da lei para fins de escusa.
“quando o sujeito age, pensando agir de forma lícita, quando, na verdade, pratica um ilícito penal”. O conceito se refere:
A-Ao erro de proibição.
B-Ao potencial conhecimento da ilicitude.
C-À ignorância da lei.
D-À errada interpretação atribuída.
E-À legitima defesa putativa.
CORRETA LETRA A
JUSTIFICATIVA
Assim, o erro de proibição esta relacionado à consciência do agente quanto à ilicitude do fato, pois, de qualquer modo a exclui. Mas, deve ser feita uma observação bastante importante: a existência do erro de proibição sempre excluia consciência da ilicitude. No entanto, não é a consciência da ilicitude que é elemento da culpabilidade, mas sim o POTENCIAL conhecimento da ilicitude
Haverá exclusão da culpabilidade quando:
A-Houver erro de proibição.
B-O agente sofrer de qualquer espécie de doença mental.
C-O potencial de conhecimento da ilicitude for inevitável ou invencível.
D-O potencial de conhecimento da ilicitude for vencível
E-Houver qualquer espécie de embriaguez
CORRETA LETRA C
JUSTICATIVA
C) Tratando-se de erro de tipo essencial invencível haverá exclusão do dolo e da culpa, em face do sujeito, após a utilização da diligência ordinária não ter tido meios de evitar um resultado que não foi fruto de sua vontade, nem decorrente de negligência ou imprudência
A respeito da obediência hierárquica, temos que:
A-Sempre exclui a culpabilidade.
B-Exclui a culpabilidade quando a ordem não for manifestamente ilegal.
C-Exclui a culpabilidade independente da natureza da ordem.
D-Nunca exclui a culpabilidade.
E-Somente exclui a culpabilidade em caso de erro vencível.
CORRETA LETRA B
JUSTIFICATIVA
A obediência hierárquica consiste no cumprimento de ordem nãomanifestamente ilegal de superior hierárquico, tornando viciada a vontade do subordinado e afastando a exigência de conduta diversa.
MÓDULO 08 - CONCURSO DE PESSOAS
Considere o crime de rixa, temos que é:
A-Monossubjetivo, de conduta convergente e de concurso necessário.
B-De concurso necessário, plurissubjetivo e de conduta convergente.
C-De concurso eventual, plurissubjetivo e de conduta contraposta
D-De concurso eventual, monossubjetivo e de conduta contraposta.
E-De concurso necessário, plurissubjetivo e de conduta contraposta.
CORRETA LETRA E
JUSTIFICATIVA
A rixa, por exemplo, só pode ser praticada por três pessoas (co-autores). Mesmo assim, além dos três, pode ainda um terceiro concorrer para a prática do crime, na qualidade de participe, criando intrigas, alimentando a briga entre os rixentos.
Quanto aos crimes de concurso eventual, podemos afirmar que:
A-Podem ser praticados por co-autores.
B-Não admitem a participação.
C-São crimes plurissubjetivos.
D-Não admitem a co-autoria.
E-Não admitem concurso de pessoas.
CORRETA LETRA A
JUSTIFICATIVA
Nesses casos, para prática do crime, a co-autoria não é indispensável, podendo existir co-autoria, participação ou, até mesmo, a prática do crime por única pessoa. Por exemplo, uma pessoa pode praticar o roubo ou em co-autoria, sozinho ou mesmo, auxiliado de um terceiro (que lhe induz a prática).
“Autor é todo aquele que concorre para o resultado”. A respeito da afirmação, analise as assertivas abaixo e marque a alternativa correta.
I- o conceito refere-se à Teoria Unitária da Autoria, adotada em nosso ordenamento jurídico.
II- o conceito refere-se à entendimento não recepcionado por nosso ordenamento jurídico penal
III- o conceito se refere à Teoria Unitária, que, ao contrário da Teoria Restritiva, não admite diferenciação entre autor e participe.
A-Todas as assertivas estão corretas.
B-Todas as assertivas estão erradas.
C-Somente a I é correta.
D-Somente II e III são corretas.
E-Somente I e III são corretas.
CORRETA LETRA D
JUSTIFICATIVA
A teoria unitária não estabelece distinção entre autor e participe.
A respeito da diferenciação doutrinária feita entre autor (co-autores) e participe do crime, podemos dizer que:
A-Autor é sempre aquele que pratica o núcleo do tipo.
B-Autor é aquele que pratica o núcleo do tipo para o critério objetivo-formal.
C-Coautor é sempre aquele que detém o domínio do fato.
D-Co-autor é aquele que auxilia o autor seja de forma moral ou material.
E-Autor executa a conduta principal e o Co-autor somente participa dos atos preparatórios para consumação do delito.
CORRETA LETRA B
JUSTIFICATIVA
 a) Co-autoria – Trata-se do cometimento comunitário de uma ação conjunta consciente e querida. b) Participação – Tratam-se daqueles que concorrem para que os autores realizem a conduta principal. Para existir participação são necessários os seguintes requisitos: I) vontade de cooperar com a conduta principal e II) cooperação efetiva, mediante atuação concreta.

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