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ESTUDOS DISCIPLINARES 903V – ILICITUDE E CULPABILIDADE MÓDULO 1 1) A respeito do senso de “injusto”, temos que: A É imprescindível a verificação da contrariedade ao ordenamento jurídico. B É elemento do crime C É elemento da conduta típica. D É a contrariedade do fato ao sentimento social de justiça. Justificativa: 0 injusto é a contrariedade do fato em relação ao sentimento social de justiça, ou seja, aquilo que o homem médio tem por certo, justo. E É elemento da ilicitude. 2) Ilicitude formal é: A Contrariedade do fato ao sentimento social de justiça. B A mera ausência de causa excludente de ilicitude Justificativa: O fato é considerado ilícito porque não estão presentes as causas de justificação (excludentes). C A relação existente entre a capacidade penal do autor e a prática do fato criminoso. D A capacidade penal do autor do delito. E É elemento da conduta típica 3) A ilicitude subjetiva é caracterizada: A Pela constatação da capacidade do autor da conduta. Justificativa: O fato só é ilícito se o agente tiver capacidade de avaliar seu caráter criminoso, não obstando que, objetivamente a conduta esteja coberta por causa da justificação. Segundo essa corrente doutrinária o penalmente incapaz não comete ilícito. B Pela presença das causas excludentes de ilicitude C Pela ausência das causas excludentes de culpabilidade D Pela necessidade de avaliação do sentimento social de justiça. E Pela desnecessidade de avaliação do sentimento social de justiça. 4) O fato típico é considerado por parte da doutrina como ilícito, por si. No entanto, sua ilicitude é ausente, quando constada uma das causas excludentes de ilicitude. Assinale a alternativa que contenha o caráter mais adequado à afirmação acima. A Tipicidade penal fechada B Tipicidade penal aberta C Caráter indiciário do fato típico. Justificativa: O fato típico, por si só, é considerado ilícito, sendo considerado ato atentatório à ordem jurídica. Isto porque o direito penal tratou de separar todas as condutas que são consideradas mais danosas à sociedade, portanto, resta lógico, que se o fato típico prevê a ação extremamente danosa aos bens mais relevantes da sociedade, evidentemente, que se configurado, por consequência será ilícito. D Caráter formal da tipicidade. E Caráter inquisitivo do fato típico. MÓDULO 2 1) O Código Penal vigente adota, por regra, em se tratando de estado de necessidade: A Teoria unitária Justificativa: Para esta teoria a caracterização do estado de necessidade esta condicionada a razoabilidade do sacrifício do bem. Assim, considerando a existência de uma situação perigo, bem como, diante da necessidade de sacrifício de um dos bens, para ser reconhecido o estado de necessidade, avalia-se se o sacrifício é razoável. B Teoria diferenciadora C Teoria da ubiquidade D Teoria da ação E Teoria dualista 2) A respeito do estado de necessidade, temos: A É reconhecido somente diante ameaça de direito próprio. B É reconhecido somente diante de perigo ou ameaça de perigo de direito alheio. C É reconhecido diante perigo ou ameaça de perigo de direito próprio ou alheio. Justificativa: situação de perigo (o perigo deve ser atual ou iminente, devendo ameaçar direito próprio ou alheio e não pode ter sido causado voluntariamente pelo agente, devendo inexistir dever legal de enfrentar o perigo). D É configurado diante de lesão voltada a repelir agressão injusta somente a bem próprio. E E configurado diante de lesão voltada a repelir agressão injusta seja a bem próprio ou de terceiro. 3) Suponha que “A” tenha colocado em risco a vida de terceiros, mediante provocação proposital de incêndio, temos assim que: A “A” esta amparado pela legítima defesa B Os “terceiros” estão amparados pela legitima defesa em relação ao perigo provocado por “A”. C “A”, também, assim como “terceiros” esta amparado pelo estado de necessidade. D A reação das demais pessoas em relação a “A” é exercício regular de um direito. E “A” não esta amparado por qualquer causa excludente de ilicitude, pois ensejou a situação de perigo. Justificativa: Nessa suposição, A causou voluntariamente o incêndio, o que contraria o instituto do estado de necessidade. 4) Suponha a seguinte situação: o marido que dirige carro sem habilitação para salvar sua esposa. Temos que se trata de: A Estado de necessidade próprio. B Estado de necessidade agressivo. C Exercício regular de direito. D Estado de necessidade de terceiro. Justificativa: O marido age em estado de necessidade alheio, tendo em vista o perigo enfrentado por sua esposa. E Causa supralegal de excludente da ilicitude. MÓDULO 3 1) Considere a seguinte afirmação: “não se põe direito contra direito, mas direito contra ilícito”. Temos, assim, respectivamente, alusão aos seguintes institutos: A Legitima defesa e estado de necessidade. B Ilicitude formal e ilicitude material. C Estado de necessidade e legítima defesa Justificativa: No estado de necessidade há a colisão entre dois diretos (bens relevantes), ao passo que na legítima defesa tem-se a ameaça a direito por meio de ilícito. D Exercício regular de direito e legitima defesa E Causas supralegais de excludente de ilicitude e causas legais de excludente de ilicitude. 2) Suponha a seguinte situação: o assaltante alega legítima defesa contra agressão moderada da vítima. No que se refere ao autor do roubo, temos que: A Não esta amparado pela legítima defesa, já que a agressão sofrida, para configurar legítima defesa, deve ser injusta. Justificativa: No caso em tela, a agressão moderada por parte da vítima repele a injusta ofensa de seu bem jurídico pelo assaltante. Opera-se o inverso neste caso. B Esta amparado pela legítima defesa, diante do critério objetivo recepcionado pelo Código Penal de 1984. C Não esta amparado pela legitima defesa em razão de sua culpabilidade, vida e comportamento social. D Não esta amparado pela legitima defesa, pois a agressão deve ser atual e iminente. E esta amparado por excludente consistente no exercício regular de direito 3) Caso o agente, após agir em legítima defesa, com consciência e vontade de atingir o resultado, ir além do necessário para repelir a agressão ilícita, estará caracterizado: A Erro de tipo B Excesso culposo C Culpa inconsciente D Excesso doloso Justificativa: O excesso doloso pode ser considerado quando, o agente, de vontade livre e consciente, sabe onde exatamente finda o amparo que a lei lhe oferece, mas não contente com isso realiza o “plus”, movido por um desejo autônomo, que na maioria dos casos é a ira. E Culpa consciente 4) É possível legitima defesa real A Contra estado de necessidade real B Contra legitima defesa putativa. Justificativa: A legítima defesa putativa, tecnicamente, não caracteriza legítima defesa, isto é, causa de exclusão da antijuridicidade. Na verdade, a legítima defesa putativa caracteriza erro de tipo, isto é, o agente tem uma falsa percepção da realidade que faz com que o mesmo pense que está agindo em uma situação de legítima defesa, quando, de fato, não está sofrendo agressão alguma. A legítima defesa putativa excluirá o dolo, isto é, o fato típico, mas não a antijuridicidade da conduta. C Contra exercício regular de um direito real D Contra legitima defesa real E Contra estrito cumprimento do dever legal real MÓDULO 4 1) O dever legal é: A Decorrente de lei stricto sensu. B Decorrente de obrigações morais e religiosas. C Decorrente de ordem hierárquica. D Decorrente do dever social. E Decorrente de lei latu sensu. Justificativa: Em Direito Penal, estrito cumprimento de dever legal é a prática de um fato típico sem antijuridicidade, por um agente público, exatamente para assegurar o cumprimento da lei. 2) Suponha: o chefe religioso que invade domicilio alheio, contra a vontade do morador, para fins religiosos. Pode ser dito que: A Há dever legal, pois trata-se de hierarquia advinda das instituiçõesreligiosas. B Há dever legal, em razão da ordem social. C Não há que se falar em cumprimento do dever legal, pois as funções religiosas não são consideradas, pela lei, como dever. Justificativa: o cumprimento de dever social, moral ou religioso, ainda que estrito, não autoriza a aplicação dessa excludente. D Há dever legal, por força constitucional, já que a Carta Magna prevê a liberdade religiosa como um de seus princípios mais consagrados. E Há causa de exclusão da culpabilidade 3) Assinale a alternativa correta: A Sabe-se que parte da doutrina não admite o reconhecimento do estrito cumprimento do dever legal nos delitos culposos. Justificativa: Não se admite estrito cumprimento do dever legal nos crimes culposos. A lei não obriga a imprudência, negligência ou imperícia. Entretanto poder-se-á falar em estado de necessidade na hipótese de motorista de uma ambulância que dirige velozmente e causa lesão a bem jurídico alheio. B Basta o dever moral para caracterizar o dever legal. C O estrito cumprimento do dever legal é causa excludente de tipicidade D É legal a legitima defesa contra funcionário em cumprimento de seu dever legal. E O estrito cumprimento do dever legal é causa excludente de culpabilidade 4) Em regra o estrito cumprimento do dever legal atinge: A Funcionários públicos e qualquer sorte de funcionários particulares. B Qualquer um que esteja cumprindo o dever legal, tal como ocorre com os pais, professores e policiais. C Somente funcionários públicos. D Funcionários públicos e particulares incumbidos de função pública. Justificativa: Importante saber que a excludente atinge somente os funcionários ou agentes públicos, que agem por ordem da lei. Não deixam de ser alcançados por esta excludente o particular que exerce função pública, na maior parte das vezes, de caráter transitório, em consonância com o artigo 327, do CP, como é o caso dos jurados, mesários eleitorais e peritos. E Todos os cidadãos. MÓDULO 5 1) “na prisão em flagrante por particular, na defesa do esbulho possessório recente (art. 1210, Parágrafo 1º, CC), no expulsar de pessoas, que permanecem indevidamente em local em que esta vedado o acesso”, teremos: A Excludente de culpabilidade B Excludente de ilicitude por exercício regular de um direito Justificativa: Mirabete cita como exemplos de exercício regular de direito: a correção dos filhos por seus pais; prisão em flagrante por particular; penhor forçado (art. 779 do CP); no expulsar, na defesa em esbulho possessório recente. C Obediência a ordem manifestamente ilegal D Excludente de ilicitude por estrito cumprimento do dever legal E Legitima defesa do bem público 2) “uma ação juridicamente permitida não pode ser, ao mesmo tempo, proibida pelo direito. Ou, em outras palavras o exercício regular de direito nunca é antijurídico”, o fragmento se refere: A A legitima defesa B Ao estado de necessidade C Ao estrito cumprimento do dever legal D Às causas supralegais de excludente de ilicitude. E Ao exercício regular de um direito Justificativa: Tal excludente deriva da máxima de que uma ação juridicamente permitida não pode ser ao mesmo tempo, proibida pelo direito penal, de maneira que o exercício de um legítimo direito nunca pode ser antijurídico. 3) Suponha, “o médico que, diante de emergência e sem o consentimento do ofendido, realiza intervenção cirúgica” esta amparado: A Estado de necessidade Justificativa: O médico deverá em caso de emergência intervir oponente ao consentimento. B Exercício regular de um direito C Estrito cumprimento de um dever legal D Legitima defesa E Causa supralegal de excludente de ilicitude 4) Suponha a seguinte situação: “boxeador que, desrespeita as regras do esporte, ou mesmo após ter dominado totalmente o adversário que já se encontrava atirado ao solo, continua a desferir socos contra o mesmo” Teremos, como consequência jurídica-penal, a constatação: A Do estado de necessidade B De causa supralegal de excludente de ilicitude C Da legítima defesa D Do excesso Justificativa: Quando constatado o uso excesso doloso ou culposo, o agente responderá pelo mesmo. Exemplo: Ainda tomando o caso do pugilista, se o mesmo não cessar a luta após o comando “Stop” ou “Break”, ou após soar o gongo,[2] levando o adversário a óbito, poderá ser processado por homicídio. Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo. E Do exercício regular de um direito MÓDULO 6 1) Considere os seguintes entendimentos doutrinários e assinale, de acordo com a ordem exposta, ao nome jurídico mais adequado: I - A culpabilidade deve ser medida, exclusivamente, diante da reprovação da conduta social do autor e não do fato. II - A culpabilidade deve ser medida levando-se em consideração, exclusivamente, a reprovação do fato praticado pelo autor A I - Culpa em sentido stricto; II - culpa em sentido latu B I - Culpa do autor; II - culpa do fato Justificativa: A culpabilidade deve ser medida, exclusivamente, diante da reprovação da conduta social do autor e não do fato. A culpabilidade deve ser medida levando-se em consideração, exclusivamente, a reprovação do fato praticado pelo autor. C I - Culpa em sentido latu; II- culpa em sentido stricto D I - Culpa do fato; II - culpa do autor. E I- Culpa grave; II - culpa gravíssima 2) São elementos da culpabilidade A Potencial conhecimento da ilicitude, capacidade do agente e conduta. B A exigibilidade de conduta diversa e a conduta propriamente dita C Potencial conhecimento da ilicitude e o resultado naturalístico. Justificativa: Também elemento da culpabilidade, a Potencial Consciência de Ilicitude consiste na particular condição que guarda o agente em conhecer, ou ao menos de poder conhecer a ilicitude (ou antijuridicidade) de determinada conduta. D O erro de proibição invencível e a capacidade do autor da conduta E Potencial conhecimento da ilicitude, imputabilidade e exigibilidade de conduta diversa. 3) São excludentes da culpabilidade: A O desenvolvimento mental incompleto, retardado, doença mental e embriaguez completa por caso fortuito ou força maior. Justificativa: As exculpantes, também denominadas de dirimentes ou eximentes, são as causas excludentes da culpabilidade e são, portanto, assim agrupadas: por ausência de imputabilidade, por ausência de potencial conhecimento da ilicitude e por ausência da culpabilidade por inexigibilidade de conduta diversa. B O estado de necessidade e o estrito cumprimento do dever legal. C As excludentes de imputabilidade, potencial de conhecimento da ilicitude e da exigibilidade de conduta diversa. D O potencial conhecimento da ilicitude, a imputabilidade e a exigibilidade de conduta diversa. E O exercício regular de um direito e o arrependimento eficaz 4) A falta de dever de cuidado e o juízo de reprovação referem-se respectivamente. A À culpa em sentido lato B À culpa em sentido stricto C À culpa em sentido lato e em sentido stricto D À culpa em sentido stricto e a culpa em sentido lato Justificativa: Juízo de reprovação: é a reprovabilidade pessoal pela realização de uma ação ou omissão típica e ilícita. Falta do dever de cuidado: agente atua em desacordo com o que é esperado pela lei e pela sociedade. São formas de violação do dever de cuidado, ou mais conhecidas como modalidades de culpa, a imprudência, a negligência e a imperícia. E Ao crime culposo e ao dolo. MÓDULO 7 1) A respeito do erro de direito no direito penal: A É sempre inescusável. B É escusável. C É sempre causa de exclusão da culpabilidade. D Pode ser considerado, as vezes, causa de exclusão da ilicitude E É sempre inescusável, salvo quando concedido perdão judicial em contravenções penais Justificativa: Não se pode alegar desconhecimento da lei. 2) “quando o sujeito age, pensando agir de forma lícita, quando, na verdade, pratica um ilícito penal”. O conceito se refere: A Aoerro de proibição. Justificativa: Pode-se conceituar o erro de proibição como o erro do agente que recai sobre a ilicitude do fato. O agente pensa que é lícito o que, na verdade, é ilícito. Geralmente aquele que atua em erro de proibição ignora a lei. Há o desconhecimento da ilicitude da conduta. B Ao potencial conhecimento da ilicitude. C À ignorância da lei. D À errada interpretação atribuída. E À legitima defesa putativa. 3) Haverá exclusão da culpabilidade quando: A Houver erro de proibição. B O agente sofrer de qualquer espécie de doença mental. C O potencial de conhecimento da ilicitude for inevitável ou invencível. Justificativa: Erro Inevitável ou Invencível: O agente não conhece a ilicitude de sua conduta e nem possui o potencial para conhecer. O agente não podia evitar o erro, sendo portanto um erro ESCUSÁVEL, “desculpável”.Na hipótese de erro inevitável o agente é isento de pena, afasta-se a culpabilidade e por consequência, não há crime. Como exemplo, cite-se o agente que retirou casca de árvore para preparar chá para a esposa doente e não sabia que estava praticando crime ambiental D O potencial de conhecimento da ilicitude for vencível E Houver qualquer espécie de embriaguez 4) A respeito da obediência hierárquica, temos que: A Sempre exclui a culpabilidade. B Exclui a culpabilidade quando a ordem não for manifestamente ilegal. Justificativa: A norma do art. 22 do Código Penal trata de situação em que o autor do fato tem sua vontade suprimida pela ação de terceiro que o subjugou ou lhe é funcionalmente superior, prevendo que a responsabilidade pelo fato, nas hipóteses de coação irresistível e obediência hierárquica, incide apenas contra o autor da coação ou o superior hierárquico que deu a ordem, conforme o caso. C Exclui a culpabilidade independente da natureza da ordem. D Nunca exclui a culpabilidade. E Somente exclui a culpabilidade em caso de erro vencível. MÓDULO 8 1) Considere o crime de rixa, temos que é: A Monossubjetivo, de conduta convergente e de concurso necessário. B De concurso necessário, plurissubjetivo e de conduta convergente. C De concurso eventual, plurissubjetivo e de conduta contraposta D De concurso eventual, monossubjetivo e de conduta contraposta. E De concurso necessário, plurissubjetivo e de conduta contraposta. Justificativa: A rixa é um crime de concurso necessário (crime plurissubjetivo), mas com a característica especial de ser concurso necessário de condutas contrapostas, diferente da maioria dos crimes de concurso necessário, nos quais as condutas são convergentes (exemplo: artigo 288 do Código Penal, bando ou quadrilha). 2) Quanto aos crimes de concurso eventual, podemos afirmar que: A Podem ser praticados por co-autores. Justificativa: Praticado por uma pessoa, mas que eventualmente podem ser praticados por duas ou mais pessoas. B Não admitem a participação. C São crimes plurissubjetivos. D Não admitem a co-autoria. E Não admitem concurso de pessoas. 3) “Autor é todo aquele que concorre para o resultado”. A respeito da afirmação, analise as assertivas abaixo e marque a alternativa correta. I- o conceito refere-se à Teoria Unitária da Autoria, adotada em nosso ordenamento jurídico. II- o conceito refere-se à entendimento não recepcionado por nosso ordenamento jurídico penal III- o conceito se refere à Teoria Unitária, que, ao contrário da Teoria Restritiva, não admite diferenciação entre autor e participe. A Todas as assertivas estão corretas. B Todas as assertivas estão erradas. C Somente a I é correta. D Somente II e III são corretas. Justificativa: TEORIA UNITÁRIA – Essa posição entende que autor são todos os que concorrerem para o crime. Autor é todo aquele que concorreu para causar o resultado final (típico). A teoria unitária não estabelece distinção entre autor e participe. Para teoria unitária, qualquer contribuição, por menor que seja, é suficiente para considerar a pessoa como autor do crime. Essa teoria é adotada na Itália, foi adotada no Brasil no CP de 1940 e é adotada na Alemanha, em se tratando de crimes culposos. E Somente I e III são corretas 4) A respeito da diferenciação doutrinária feita entre autor (co-autores) e participe do crime, podemos dizer que: A Autor é sempre aquele que pratica o núcleo do tipo. B Autor é aquele que pratica o núcleo do tipo para o critério objetivo-formal. Justificativa: Para o critério objetivo formal- quem realiza o núcleo do tipo C Coautor é sempre aquele que detém o domínio do fato. D Co-autor é aquele que auxilia o autor seja de forma moral ou material. E Autor executa a conduta principal e o Co-autor somente participa dos atos preparatórios para consumação do delito.
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