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Avaliação final - Comunicação e Expressão - UNIVERSIDADE POSITIVO

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Envios de Questionário - Avaliação final
Roberta Paula (nome de usuário: 2017613)
Tentativa 1
Por Escrito: mai 7, 2020 19:00 - mai 7, 2020 20:00
Exibição do Envio
liberado: mai 7, 2020 21:00
Pergunta 1 0.55 / 0.55 pontos
Leia atentamente o que se segue.
Todas as situações de comunicação são situadas (contextualizadas) –
envolvem tempo, espaço, assuntos, interlocutores e objetivos específicos
– e exigem organização, também específica, da linguagem. Tal
organização, materializada em gêneros textuais com funções práticas e
objetivas, facilita o entendimento dos interlocutores no processo
comunicativo. Por exemplo, se queremos informações sobre a situação
política e econômica do país, lemos as notícias, e não uma receita
culinária; se queremos saber o resultado dos testes de um novo
medicamento para hipertensão, lemos um artigo científico, e não um
poema. Ou seja, para cada ato comunicativo temos um gênero textual
específico que organiza e facilita nosso entendimento.
Pensando nisso, observe e analise os textos a seguir, identificando qual é
o gênero de cada um deles.
Os gêneros textuais que aparecem nos exemplos, podem,
respectivamente, ser denominados como:
a) glossário; manual de instrução; carta pessoal; artigo de opinião;
poema; receita culinária.
b) verbete de dicionário; regras de jogo; e-mail; notícia; poema;
receita culinária.
c) verbete de dicionário; carta pessoal; e-mails; artigo de opinião;
poema; receita culinária.
d) verbete de dicionário; regras de jogo; e-mail; notícia; conto;
receita médica.
e) glossário; manual de instrução; carta de reclamação; notícia;
conto; receita médica.
Pergunta 2 0.55 / 0.55 pontos
Leia atentamente o texto a seguir para responder a questão.
 
O sofisma da especialização 
Alguém disse que um especialista é uma pessoa que sabe cada
vez mais sobre cada vez menos. A frase é engraçadinha, porém
errada. Cadê o especialista que só sabe de um assunto?
Certamente, não está nos empregos mais cobiçados.
Pensemos no caso dos cientistas. (...) Um cientista fez um
primário e secundário genérico, uma faculdade pouco
especializada e os cursos de doutorado são bastante amplos e,
quase sempre, multidisciplinares. (...) No fundo, o bom cientista é
um grande generalista que, além disso, domina uma área
específica (...).
É a maior capacidade de pensar de forma abrangente que faz de
alguém um grande cientista e não um reles operador de
laboratório. Robert Merton demonstrou que a diferença entre um
prêmio Nobel e outros cientistas é sua capacidade de escolher o
problema certo na hora certa. Portanto, não é o conhecimento
especializado – por certo necessário na pesquisa e em muitas
outras áreas – que conta, mas a combinação deste com uma
série de competências generalizadas. (...)
Dentre as ocupações valorizadas e mais bem remuneradas, há
duas categorias. A primeira é a dos cientistas, engenheiros e
muitos outros profissionais cuja preparação requer o domínio de
técnicas complexas e especializadas – além das competências
"genéricas". (...) Essas ocupações envolvem administrar,
negociar, coordenar, comunicar-se e por aí afora. (...)
A profissionalização mais duradoura e valiosa tende a vir mais do
lado genérico que do especializado. Entender bem o que leu,
escrever claro e comunicar-se, inclusive em outras línguas, são
os conhecimentos profissionais mais valiosos. Trabalhar em
grupo e usar números para resolver problemas, pela mesma
forma, é profissionalização. (...)
A lição é muito clara: o profissional de primeira linha pode ou não
ser um especialista, dependendo da área. Pode ou não ter a
necessidade de conhecer as últimas teorias da moda. Mas não
pode prescindir dessa "profissionalização genérica", sem a qual
será um idiota, cuspindo regras, princípios e números que não
refletem um julgamento maduro do problema. Portanto,
lembremo-nos: especialista não é quem sabe só de um assunto,
e ser profissional não é apenas conhecer técnicas específicas. O
profissionalismo mais universal é saber pensar, interpretar a
regra e conviver com a exceção. 
CASTRO, C. M. O sofisma da especialização. In.: Veja, 4 de abril de 2001. Disponível em:
<http://veja.abril.com.br/040401/ponto_de_vista.html>. Acesso em: 05/02/2014.
Para sustentar sua tese, Cláudio de Moura Castro faz uso de argumentos
e exemplos que vão desde o senso comum até argumentos de
autoridade.
Pensando nisso, leia e avalie as afirmações que se seguem, colocando V
quando forem verdadeiras e F quando forem falsas:
(  ) Um bom cientista é um grande generalista que, além disso, domina
uma área específica.
(  ) É a capacidade de pensar de forma abrangente que faz de alguém um
grande cientista, e não um reles operador de laboratório.
(  ) Os empregos mais cobiçados e valorizados são ocupados por
profissionais que dominam profundamente as técnicas de suas áreas.
(  ) O profissional universal é aquele que sabe pensar sobre o assunto,
interpretar a regra e conviver com a exceção.
A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Pergunta 3 0.55 / 0.55 pontos
Leia atentamente o texto a seguir:
Alguns sonham com uma língua uniforme. Só pode ser por mania
repressiva ou medo da variedade, que é uma das melhores coisas que a
humanidade inventou [...]. Em uma língua uniforme, talvez fosse possível
pensar, dar ordens e instruções. Mas, e a poesia? E o humor? E como os
falantes fariam para demonstrar atitudes diferentes? Teriam que avisar
(dizer, por exemplo, "estou irritado", "estou à vontade", "vou tratá-lo
formalmente")?
E como produzir a uniformidade se a variedade linguística é fruto da
variedade social? Essa é uma questão, sem dúvida, interessante.
Pesquisas feitas em vários países demonstram que há uma fala de
homens e uma de mulheres. A fala das mulheres é mais semelhante à
norma culta do que a dos homens. Isso seria resultado de um
comportamento linguístico mais "correto" por parte das mulheres. Tal
distinção faz com que esperemos comportamentos diferentes por parte
de homens e de mulheres [...]. Assim, tomando como base esse
pensamento, o comportamento do homem, em nossa sociedade,
aparenta ser menos correto do que o de uma mulher (menos gentil,
menos educado, mais descuidado).
a) V, F, V, F.
b) F, F, V, V.
c) V, V, F, F.
d) V, V, F, V.
e) V, V, V, F.
POSSENTI, S. Por que (Não) Ensinar Gramática na Escola. Campinas/São Paulo: ALB, Mercado de Letras, 1996, p. 36-37. (Adaptado).
A alternativa que melhor sintetiza o conteúdo do fragmento de texto
acima é:
Pergunta 4 0.55 / 0.55 pontos
Tipo textual é uma espécie de construção teórica definida pela natureza
linguística de sua composição. Essa natureza se apresenta nos aspectos
lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas da construção das
frases, orações, períodos e parágrafos. Ou seja, a organização das
sequências linguísticas no texto caracteriza a: narração, descrição,
exposição, argumentação, injunção e conversação.
MARCUSCHI, L. A. Produção Textual, Análise de Gêneros e Compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
a) Os comportamentos sociais – como ser mais ou menos
"correto", mais ou menos "gentil" – necessitam de uma relação
direta com as normas gramaticais.
b) É a uniformização da língua que permite estabelecer o tom de
beleza, musicalidade, humor e expressividade nos atos
comunicativos.
c) Os homens, assim como as mulheres, adaptam sua linguagem
às situações de comunicação em que se envolvem nos
diferentes locais e momentos.
d) As variedades da língua estão ligadas às variedades sociais e
culturais de tal maneira que é impossível estabelecer uma
uniformização para uma ou para a outra.
e) A variação linguística é uma maneira de demonstrar que as
pessoas têm medo de utilizar as normas estabelecidas pela
gramática normativa.
Leia os fragmentos de texto a seguir e identifique sua tipologia textual:
narração, descrição, exposição, argumentação, injunção ou conversação.
1. Para preparar o bolo, siga os seguintes passos: Bata as claras
em neve e reserve; no liquidificador, misture o leite,a farinha, a
baunilha e as gemas dos ovos. Bata até obter uma massa
homogênea; em uma forma untada, despeje a mistura feita no
liquidificador, as claras em neve e adicione o fermento,
misturando bem; leve ao forno em temperatura de 200º por 20
minutos.
 
2. "Até os preparativos já me deixavam tonta de felicidade. Nunca
me sentira tão ocupada: minuciosamente, minha amiga e eu
calculávamos tudo, embaixo da fantasia usaríamos combinação
pois se chovesse e a fantasia se derretesse pelo menos
estaríamos de algum modo vestidas [...]".
 LISPECTOR, C. Restos do Carnaval. In: Felicidade Clandestina. Rio de Janeiro: Sabiá, 1971, p. 22.
 
3. O sermão há de ter um só assunto e uma só matéria. Por isso
Cristo disse que o lavrador do Evangelho não semeara muitos
gêneros de sementes, senão uma só [...]. Semeou uma só semente
e não muitas, porque o sermão há de ter uma só matéria, e não
muitas matérias. Se o lavrador semeara o primeiro trigo, e sobre o
trigo semeara centeio, e sobre centeio semeara milho grosso e
miúdo, e sobre o milho semeara cevada, que havia de nascer?
Uma mata brava, uma confusão verde. Eis aqui o que acontece
aos sermões desse gênero.
 VIEIRA, A. Sermões da Sexagésima. In: PÉCORA, A. (Org.). Sermões. São Paulo: Hedra, 2000, p. 98.
 
4. Texto é uma unidade de sentido. Ou seja, é um conjunto de
elementos combinados, organizados entre si, de maneira a
permitir que as pessoas captem seus sentidos, funcionam como
meio de registro, conservação e transmissão de informação.
Texto, portanto, não é um amontoado de palavras e frases, mas
sim um todo organizado.
 KOCH, I. V. A Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 1989.
 
5. Era um sobrado; na parte de baixo, o armazém do meu avô,
onde se vendia um pouco de tudo. Tecidos, renda, sianinha,
botões, fumo de rolo, açúcar, feijão e grãos de um modo geral –
não em pacotes, mas em sacos grandes, que ficavam no chão. No
andar de cima, onde morava a família, era a casa da minha avó –
nunca do meu avô.
LEÃO, D. A casa de minha avó. Folha de São Paulo, 21 jul. 2002. Caderno C, p. 2.
A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta da
classificação da tipologia dos fragmentos.
Pergunta 5 0.55 / 0.55 pontos
a) Descrição; narração; argumentação; injunção; exposição.
b) Injunção; narração; argumentação; exposição; descrição.
c) Narração; descrição; argumentação; exposição; injunção.
d) Injunção; narração; descrição; exposição; argumentação.
e) Argumentação; descrição; injunção; exposição; descrição.
Leia o texto a seguir:
O parágrafo é uma unidade de composição, constituída por um ou mais
de um período, em que se desenvolve determinada ideia central, ou
nuclear, a que se agregam outras, secundárias, intimamente relacionadas
pelo sentido e logicamente decorrentes dele.
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. 7. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1978, p. 203.
Com base nas discussões sobre a constituição dos parágrafos
apresentadas no texto de Garcia, avalie as seguintes assertivas e a
relação proposta entre elas:
I. O parágrafo é a unidade básica de um texto.
Uma vez que:
II. A estrutura do parágrafo apresenta introdução, desenvolvimento e
conclusão.
A respeito dessas assertivas, assinale a opção correta:
Pergunta 6 0.55 / 0.55 pontos
Leia o texto Meu engraxate, de Mário de Andrade:
a) A assertiva II contraria a ideia expressa na assertiva I.
b) As assertivas são verdadeiras, mas a relação entre elas não está
correta.
c) A assertiva I é uma proposição falsa e a II é verdadeira.
d) As assertivas I e II são proposições excludentes.
e) As assertivas I e II são falsas.
 
Meu engraxate 
1. É por causa de meu engraxate que ando agora em plena
desolação. Meu
2. engraxate me deixou.
3. Passei duas vezes pela porta onde ele trabalhava e nada. Então
me
4. inquietei, não sei que doenças mortíferas, que mudanças pra
outras portas se
5. pensaram em mim, resolvi perguntar ao menino que trabalhava
na outra
6. cadeira. O menino é um retalho de hungarês, cara de infeliz, não
dá simpatia
7. alguma. E tímido o que torna instintivamente a gente muito
combinado com
8. o universo no propósito de desgraçar esses desgraçados de
nascença. "Está
9. vendendo bilhete de loteria", respondeu antipático, me deixando
numa
10. perplexidade penosíssima: pronto! Estava sem engraxate! Os
olhos do
11. menino chispeavam ávidos, porque sou dos que ficam
fregueses e dão
12. gorjeta. Levei seguramente um minuto pra definir que tinha de
continuar
13. engraxando sapatos toda a vida minha e ali estava um menino
que, a gente
14. ensinando, podia ficar engraxate bom.
ANDRADE, M. de. Os filhos da Candinha. São Paulo: Martins, 1963, p. 167.
Ainda pensando na leitura, leia atentamente o que se segue e responda a
questão.
O leitor atento, ao ler um texto, constrói hipóteses sobre o que lê,
comprovando-as ou refutando-as com passagens, afirmações e ideias do
próprio texto.
Pensando nisso, é possível afirmar que o sentimento do narrador pela
perda dos serviços do engraxate, e não de um amigo, são demonstrados
na seguinte passagem:
Pergunta 7 0 / 0.55 pontos
Leia atentamente o enunciado a seguir:
a) "O menino é um retalho de hungarês, cara de infeliz" (linha 6).
b) "[...] resolvi perguntar ao menino que trabalha na outra cadeira"
(linhas 5-6).
c) "[...] pronto! Estava sem engraxate!" (linha 10).
d) "[...] tinha que continuar engraxando sapatos toda a minha vida
ali" (linhas 12-13).
e) "[...] sou desses que ficam fregueses e dão gorjeta" (linhas 11-
12).
A leitura exige que o leitor estabeleça relações de proximidade com o
texto. Isso não significa dizer que deve concordar com o que lê, uma vez
que, como afirma Lajolo (1982), ele precisa ser dono de suas próprias
vontades, entregando-se a essa leitura ou rebelando-se contra ela,
propondo outra não prevista.
LAJOLO, M. O texto não é pretexto. In.: ZILBERMAN, R. (org.) Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. Porto Alegre:
Mercado Aberto, 1982, p. 51- 62.
Pensando nisso, leia e interprete o poema Tecendo a manhã:
 
Tecendo a manhã
 
Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito de um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão.
 
MELO NETO, J. C. A educação pela pedra. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996, p. 35.
A leitura do poema permite, a partir das ideias implícitas e explícitas que
o texto apresenta, o estabelecimento de comparações entre as ações dos
galos e a "formação", ou "tessitura", da manhã: por meio da ligação dos
gritos dos galos forma-se uma rede, uma tenda, que se transforma na
manhã.
Considerando as ideias presentes no poema, avalie as afirmações:
I. O primeiro verso é uma paráfrase do provérbio "uma andorinha sozinha
não faz verão".
II. As palavras "galo" e "gritos" estão relacionadas, em um primeiro nível,
ao que acontece em um aviário.
III. A palavra "entretendendo" é um neologismo e significa "divertir-se
fazendo tendas".
IV. A figura do galo pode ser interpretada como uma metáfora para o
trabalhador que constrói o futuro, a tenda protetora.
A seguir, assinale a alternativa correta.
Pergunta 8 0.55 / 0.55 pontos
Leia atentamente o texto a seguir.
a) I e II, apenas.
b) I, II e III, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) III e IV, apenas.
Traços minimalistas surpreendem a cidade
Linhas simples e racionais da arquitetura contemporânea privilegiam conforto e funcionalidade
Entre as tradicionais casas e sobrados de uma rua tranquila no bairro Barreirinha, na Zona Norte de
Curitiba, está uma construção diferente.A Casa Cubo, projeto dos arquitetos Gustavo Utrabo, Pedro
Duschenes e Juliano Monteiro, causa impacto: as formas retas, cores vibrantes e janelas desalinhadas, em
tamanhos e níveis diferentes das nove casas do conjunto é inspirado nos conceitos da arquitetura
contemporânea.
Esse estilo retoma uma linguagem arquitetônica mais racional, com tendência ao minimalismo. Linhas e
ângulos retos, poucas curvas ou elementos decorativos, uso de cimento cru e cores fortes estão entre suas
características.
Além do desenho simples, uma preocupação dos arquitetos que optam por esse modelo é o foco na
qualidade dos ambientes, especialmente no que diz respeito ao conforto térmico e acústico, itens que são
sempre prioridade nesses projetos.
O arquiteto curitibano Marcos Bertoldi afirma que a arquitetura contemporânea oferece recursos mais
modernos. Ele não acredita no resgate de antigos estilos e rechaça o neoclássico. Para Bertoldi, a
arquitetura só se realiza se for contemporânea. "Temos que acompanhar o que há de melhor, porque o
objetivo do arquiteto é montar um espaço de qualidade, que possa ser desfrutado com conforto. Além
disso, o desenho de um imóvel interfere na paisagem urbana. Traços originais são, inclusive, uma forma de
respeitar o entorno", comenta.
Orlando Ribeiro, presidente da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura no Paraná (Asbea-PR),
observa que os imóveis de arquitetura contemporânea usam soluções construtivas relativamente simples,
mas se diferenciam por conferir mais qualidade aos ambientes criados.
"Uma abertura em posição inovadora ou o uso de grandes espaços livres proporcionam maior riqueza de
detalhes e quebram o modelo tradicional. Nesse tipo de desenho, a preocupação é maior com a qualidade
do espaço do que com o desenho do edifício", comenta Ribeiro. [...]
BUBNIAK, T. Traços minimalistas surpreendem a cidade. Jornal Gazeta do Povo, 9 fev. 2014. Caderno Imóveis, p. 2-3. Disponível em:
<http://www.gazetadopovo.com.br/imobiliario/conteudo.phtml?id=1445653>. Acesso em: 20/02/2014.
A notícia é um gênero textual que tem a função de informar o leitor. Para que cumpra essa função, ela
apresenta uma estrutura composicional própria e uma organização temática e estilística peculiar. A notícia
precisa veicular informações fidedignas (confiáveis), apresentar um texto claro (que permita que o leitor
entenda e se informe sobre o assunto tratado), privilegiar apenas um assunto (a escrita deve manter o foco
e concentrar-se em apenas um assunto) e possuir um texto isento de opiniões (a notícia tem por função
informar os leitores de um determinado fato, e não demonstrar a opinião de seus autores).
Com base nessas informações, avalie as afirmações abaixo e marque V se elas forem verdadeiras ou F se
forem falsas.
(  ) O título e o subtítulo estão em desacordo, pois induzem o leitor a pensar que o texto tratará de temas
diferentes.
(  ) O texto, ao ouvir e apresentar as opiniões de dois arquitetos, demonstra respeito pelo leitor e traz
informações mais precisas, tornando-se confiável.
(  ) A organização do texto perde o foco ao falar de vários assuntos (localização do imóvel, nome de
arquitetos, estilo do imóvel etc.).
(  ) O assunto do texto é apresentado com isenção de opiniões, pois a jornalista procurou apresentar o
assunto sem emitir juízo de valor.
(  ) A organização do assunto permite que o leitor saiba: qual é o tema, onde está localizada e como é a
casa, quem a projetou.
A seguir, assinale a sequência correta.
a) F, V, F, F, F.
b) V, V, V, F, V.
c) F, V, F, F, V.
d) F, V, F, V, V.
e) F, V, V, F, F.
Exibir Comentários
Pergunta 9 0 / 0.55 pontos
Todo texto apresenta características peculiares que são determinadas
pela situação de produção. Os textos que têm por função a divulgação de
conhecimentos científicos são organizados (em estrutura, vocabulário,
objetivos e funções) de maneira bem peculiar. Os textos que circulam na
esfera acadêmica (os textos científicos), em sua textualidade, respeitam
os princípios da clareza, objetividade, relevância e interação.
Com base nessas informações, pode-se dizer que:
I. A clareza é o princípio que rege a boa adequação da linguagem e o
emprego correto dos conceitos, termos e vocabulários coerentes com
seus contextos de uso.
II. A objetividade de um texto científico está relacionada à fidelidade ao
foco temático, à apresentação da discussão sobre o assunto e ao uso de
mecanismos que cooperam para a confiabilidade do que se diz.
III. A relevância diz respeito à capacidade do autor de organizar o texto
com o maior número possível de explicações e exemplos, mesmo que
possam desviar a atenção do leitor do foco principal.
IV. A interação é o princípio que, na redação científica, determina a
capacidade do autor de demonstrar que, durante a pesquisa, conseguiu
entrevistar o maior número possível de pessoas para colher os dados
analisados.
Agora, assinale a alternativa correta.
a) I, apenas.
b) I, II, III e IV.
c) II, apenas.
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Pergunta 10 0.55 / 0.55 pontos
A expressão gênero textual é utilizada para designar os diferentes textos que utilizamos nas mais variadas
situações de comunicação. Os gêneros textuais apresentam características sociocomunicativas que se
realizam de maneira situada e envolvem a relação entre tema, estrutura composicional e estilo –
elementos que, por sua vez, estão subordinados às esferas de comunicação nas quais os eventos
comunicativos se realizam. Já a expressão tipo textual é utilizada para designar a materialidade linguística
dos textos, ou seja, aquilo que envolve a organização da linguagem na estrutura textual. Essa organização,
por sua vez, está relacionada aos aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais e relações lógicas que
formam a sequência das ideias no interior do texto. De acordo com Marcuschi (2002), os gêneros textuais
seriam, portanto, uma espécie de moldura comunicativa que é preenchida por sequências tipológicas de
textos.
MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais e funcionalidade. In: DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (Org.). Gêneros Textuais e
Ensino. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002.
 
A correta interpretação do texto indica que os gêneros se realizam textualmente por meio da organização
tipológica. Por exemplo: em uma piada, predomina o tipo narrativo; em uma carta de solicitação,
predomina a argumentação. Pensando nisso, observe a seguinte relação de tipos textuais:
1. Narração.
2. Descrição.
3. Injunção.
4. Argumentação.
5. Exposição.
Numere os conjuntos de gêneros de acordo com a relação dos tipos textuais.
(  ) Cardápio, folheto turístico, anúncio classificado.
d) II e IV, apenas.
e) I e II, apenas.
(  ) Conto, fábula, crônica, depoimento.
(  ) Aula, resumo, texto expositivo.
(  ) Sermão, editorial de jornais e revistas, reclamação, tese.
(  ) Ordem, pedido, manual e instrução.
A seguir, marque a alternativa que corresponde à sequência numérica.
Ocultar Comentários
a) 2, 1, 4, 3, 5.
b) 5, 1, 3, 2, 4.
c) 2, 1, 5, 4, 3.
d) 3, 1, 4, 2, 5.
e) 4, 1, 3, 2, 5.
A sequência correta é apresentada a seguir. (2) Descrição. Os tipos
textuais desse item são exemplos nos quais predomina a presença de
elementos linguísticos (substantivos e adjetivos) que nomeiam e
descrevem objetos, pessoas e locais, retratando a impressão de seus
autores sobre o que observam. (1) Narração. Os tipos textuais desse item
são textos que se destinam a contar fatos. A narração consiste na
elaboração e apresentação de um episódio ou acontecimento que ocorre
em um determinado tempo e lugar. Tem caráter dinâmico. O verbo é o
elemento principal. (5) Exposição. Os tipos textuais desse item são
exemplos de textos que apresentam, em sua estrutura e organização
linguística, a preocupação de discorrer sobre objetos, conceitos e teorias,
apresentando suas qualidades, funções, aplicabilidade e características,
de maneira a declarar e/ou elucidar algo. (4) Argumentação. Os tipos
textuais desse item são exemplos de textos quetrazem uma ideia (tese)
e apresentam argumentos e exemplos para sustentá-la. Sendo assim, um
texto em que predomina a tipologia argumentativa tem por função
javascript://
Pontuação da Tentativa: 4.4 / 5.5 - 80 %
Nota Geral (maior tentativa): 4.4 / 5.5 - 80 %
Concluído
persuadir o leitor/ouvinte, convencendo-o a aceitar uma ideia proposta.
Normalmente, é elaborado na 3ª pessoa, para garantir a impessoalidade
e conferir maior autoridade ao texto. (3) Injunção. Os tipos textuais desse
item são exemplos de textos que indicam como realizar determinadas
ações, por isso os verbos se apresentam no imperativo. O texto injuntivo
é aquele que indica uma ordem, faz um pedido, uma solicitação, ou seja,
determina as ações a serem realizadas.

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