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Envios de Questionário - Avaliação final Roberta Paula (nome de usuário: 2017613) Tentativa 1 Por Escrito: mai 7, 2020 19:00 - mai 7, 2020 20:00 Exibição do Envio liberado: mai 7, 2020 21:00 Pergunta 1 0.55 / 0.55 pontos Leia atentamente o que se segue. Todas as situações de comunicação são situadas (contextualizadas) – envolvem tempo, espaço, assuntos, interlocutores e objetivos específicos – e exigem organização, também específica, da linguagem. Tal organização, materializada em gêneros textuais com funções práticas e objetivas, facilita o entendimento dos interlocutores no processo comunicativo. Por exemplo, se queremos informações sobre a situação política e econômica do país, lemos as notícias, e não uma receita culinária; se queremos saber o resultado dos testes de um novo medicamento para hipertensão, lemos um artigo científico, e não um poema. Ou seja, para cada ato comunicativo temos um gênero textual específico que organiza e facilita nosso entendimento. Pensando nisso, observe e analise os textos a seguir, identificando qual é o gênero de cada um deles. Os gêneros textuais que aparecem nos exemplos, podem, respectivamente, ser denominados como: a) glossário; manual de instrução; carta pessoal; artigo de opinião; poema; receita culinária. b) verbete de dicionário; regras de jogo; e-mail; notícia; poema; receita culinária. c) verbete de dicionário; carta pessoal; e-mails; artigo de opinião; poema; receita culinária. d) verbete de dicionário; regras de jogo; e-mail; notícia; conto; receita médica. e) glossário; manual de instrução; carta de reclamação; notícia; conto; receita médica. Pergunta 2 0.55 / 0.55 pontos Leia atentamente o texto a seguir para responder a questão. O sofisma da especialização Alguém disse que um especialista é uma pessoa que sabe cada vez mais sobre cada vez menos. A frase é engraçadinha, porém errada. Cadê o especialista que só sabe de um assunto? Certamente, não está nos empregos mais cobiçados. Pensemos no caso dos cientistas. (...) Um cientista fez um primário e secundário genérico, uma faculdade pouco especializada e os cursos de doutorado são bastante amplos e, quase sempre, multidisciplinares. (...) No fundo, o bom cientista é um grande generalista que, além disso, domina uma área específica (...). É a maior capacidade de pensar de forma abrangente que faz de alguém um grande cientista e não um reles operador de laboratório. Robert Merton demonstrou que a diferença entre um prêmio Nobel e outros cientistas é sua capacidade de escolher o problema certo na hora certa. Portanto, não é o conhecimento especializado – por certo necessário na pesquisa e em muitas outras áreas – que conta, mas a combinação deste com uma série de competências generalizadas. (...) Dentre as ocupações valorizadas e mais bem remuneradas, há duas categorias. A primeira é a dos cientistas, engenheiros e muitos outros profissionais cuja preparação requer o domínio de técnicas complexas e especializadas – além das competências "genéricas". (...) Essas ocupações envolvem administrar, negociar, coordenar, comunicar-se e por aí afora. (...) A profissionalização mais duradoura e valiosa tende a vir mais do lado genérico que do especializado. Entender bem o que leu, escrever claro e comunicar-se, inclusive em outras línguas, são os conhecimentos profissionais mais valiosos. Trabalhar em grupo e usar números para resolver problemas, pela mesma forma, é profissionalização. (...) A lição é muito clara: o profissional de primeira linha pode ou não ser um especialista, dependendo da área. Pode ou não ter a necessidade de conhecer as últimas teorias da moda. Mas não pode prescindir dessa "profissionalização genérica", sem a qual será um idiota, cuspindo regras, princípios e números que não refletem um julgamento maduro do problema. Portanto, lembremo-nos: especialista não é quem sabe só de um assunto, e ser profissional não é apenas conhecer técnicas específicas. O profissionalismo mais universal é saber pensar, interpretar a regra e conviver com a exceção. CASTRO, C. M. O sofisma da especialização. In.: Veja, 4 de abril de 2001. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/040401/ponto_de_vista.html>. Acesso em: 05/02/2014. Para sustentar sua tese, Cláudio de Moura Castro faz uso de argumentos e exemplos que vão desde o senso comum até argumentos de autoridade. Pensando nisso, leia e avalie as afirmações que se seguem, colocando V quando forem verdadeiras e F quando forem falsas: ( ) Um bom cientista é um grande generalista que, além disso, domina uma área específica. ( ) É a capacidade de pensar de forma abrangente que faz de alguém um grande cientista, e não um reles operador de laboratório. ( ) Os empregos mais cobiçados e valorizados são ocupados por profissionais que dominam profundamente as técnicas de suas áreas. ( ) O profissional universal é aquele que sabe pensar sobre o assunto, interpretar a regra e conviver com a exceção. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Pergunta 3 0.55 / 0.55 pontos Leia atentamente o texto a seguir: Alguns sonham com uma língua uniforme. Só pode ser por mania repressiva ou medo da variedade, que é uma das melhores coisas que a humanidade inventou [...]. Em uma língua uniforme, talvez fosse possível pensar, dar ordens e instruções. Mas, e a poesia? E o humor? E como os falantes fariam para demonstrar atitudes diferentes? Teriam que avisar (dizer, por exemplo, "estou irritado", "estou à vontade", "vou tratá-lo formalmente")? E como produzir a uniformidade se a variedade linguística é fruto da variedade social? Essa é uma questão, sem dúvida, interessante. Pesquisas feitas em vários países demonstram que há uma fala de homens e uma de mulheres. A fala das mulheres é mais semelhante à norma culta do que a dos homens. Isso seria resultado de um comportamento linguístico mais "correto" por parte das mulheres. Tal distinção faz com que esperemos comportamentos diferentes por parte de homens e de mulheres [...]. Assim, tomando como base esse pensamento, o comportamento do homem, em nossa sociedade, aparenta ser menos correto do que o de uma mulher (menos gentil, menos educado, mais descuidado). a) V, F, V, F. b) F, F, V, V. c) V, V, F, F. d) V, V, F, V. e) V, V, V, F. POSSENTI, S. Por que (Não) Ensinar Gramática na Escola. Campinas/São Paulo: ALB, Mercado de Letras, 1996, p. 36-37. (Adaptado). A alternativa que melhor sintetiza o conteúdo do fragmento de texto acima é: Pergunta 4 0.55 / 0.55 pontos Tipo textual é uma espécie de construção teórica definida pela natureza linguística de sua composição. Essa natureza se apresenta nos aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas da construção das frases, orações, períodos e parágrafos. Ou seja, a organização das sequências linguísticas no texto caracteriza a: narração, descrição, exposição, argumentação, injunção e conversação. MARCUSCHI, L. A. Produção Textual, Análise de Gêneros e Compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. a) Os comportamentos sociais – como ser mais ou menos "correto", mais ou menos "gentil" – necessitam de uma relação direta com as normas gramaticais. b) É a uniformização da língua que permite estabelecer o tom de beleza, musicalidade, humor e expressividade nos atos comunicativos. c) Os homens, assim como as mulheres, adaptam sua linguagem às situações de comunicação em que se envolvem nos diferentes locais e momentos. d) As variedades da língua estão ligadas às variedades sociais e culturais de tal maneira que é impossível estabelecer uma uniformização para uma ou para a outra. e) A variação linguística é uma maneira de demonstrar que as pessoas têm medo de utilizar as normas estabelecidas pela gramática normativa. Leia os fragmentos de texto a seguir e identifique sua tipologia textual: narração, descrição, exposição, argumentação, injunção ou conversação. 1. Para preparar o bolo, siga os seguintes passos: Bata as claras em neve e reserve; no liquidificador, misture o leite,a farinha, a baunilha e as gemas dos ovos. Bata até obter uma massa homogênea; em uma forma untada, despeje a mistura feita no liquidificador, as claras em neve e adicione o fermento, misturando bem; leve ao forno em temperatura de 200º por 20 minutos. 2. "Até os preparativos já me deixavam tonta de felicidade. Nunca me sentira tão ocupada: minuciosamente, minha amiga e eu calculávamos tudo, embaixo da fantasia usaríamos combinação pois se chovesse e a fantasia se derretesse pelo menos estaríamos de algum modo vestidas [...]". LISPECTOR, C. Restos do Carnaval. In: Felicidade Clandestina. Rio de Janeiro: Sabiá, 1971, p. 22. 3. O sermão há de ter um só assunto e uma só matéria. Por isso Cristo disse que o lavrador do Evangelho não semeara muitos gêneros de sementes, senão uma só [...]. Semeou uma só semente e não muitas, porque o sermão há de ter uma só matéria, e não muitas matérias. Se o lavrador semeara o primeiro trigo, e sobre o trigo semeara centeio, e sobre centeio semeara milho grosso e miúdo, e sobre o milho semeara cevada, que havia de nascer? Uma mata brava, uma confusão verde. Eis aqui o que acontece aos sermões desse gênero. VIEIRA, A. Sermões da Sexagésima. In: PÉCORA, A. (Org.). Sermões. São Paulo: Hedra, 2000, p. 98. 4. Texto é uma unidade de sentido. Ou seja, é um conjunto de elementos combinados, organizados entre si, de maneira a permitir que as pessoas captem seus sentidos, funcionam como meio de registro, conservação e transmissão de informação. Texto, portanto, não é um amontoado de palavras e frases, mas sim um todo organizado. KOCH, I. V. A Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 1989. 5. Era um sobrado; na parte de baixo, o armazém do meu avô, onde se vendia um pouco de tudo. Tecidos, renda, sianinha, botões, fumo de rolo, açúcar, feijão e grãos de um modo geral – não em pacotes, mas em sacos grandes, que ficavam no chão. No andar de cima, onde morava a família, era a casa da minha avó – nunca do meu avô. LEÃO, D. A casa de minha avó. Folha de São Paulo, 21 jul. 2002. Caderno C, p. 2. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta da classificação da tipologia dos fragmentos. Pergunta 5 0.55 / 0.55 pontos a) Descrição; narração; argumentação; injunção; exposição. b) Injunção; narração; argumentação; exposição; descrição. c) Narração; descrição; argumentação; exposição; injunção. d) Injunção; narração; descrição; exposição; argumentação. e) Argumentação; descrição; injunção; exposição; descrição. Leia o texto a seguir: O parágrafo é uma unidade de composição, constituída por um ou mais de um período, em que se desenvolve determinada ideia central, ou nuclear, a que se agregam outras, secundárias, intimamente relacionadas pelo sentido e logicamente decorrentes dele. GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. 7. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1978, p. 203. Com base nas discussões sobre a constituição dos parágrafos apresentadas no texto de Garcia, avalie as seguintes assertivas e a relação proposta entre elas: I. O parágrafo é a unidade básica de um texto. Uma vez que: II. A estrutura do parágrafo apresenta introdução, desenvolvimento e conclusão. A respeito dessas assertivas, assinale a opção correta: Pergunta 6 0.55 / 0.55 pontos Leia o texto Meu engraxate, de Mário de Andrade: a) A assertiva II contraria a ideia expressa na assertiva I. b) As assertivas são verdadeiras, mas a relação entre elas não está correta. c) A assertiva I é uma proposição falsa e a II é verdadeira. d) As assertivas I e II são proposições excludentes. e) As assertivas I e II são falsas. Meu engraxate 1. É por causa de meu engraxate que ando agora em plena desolação. Meu 2. engraxate me deixou. 3. Passei duas vezes pela porta onde ele trabalhava e nada. Então me 4. inquietei, não sei que doenças mortíferas, que mudanças pra outras portas se 5. pensaram em mim, resolvi perguntar ao menino que trabalhava na outra 6. cadeira. O menino é um retalho de hungarês, cara de infeliz, não dá simpatia 7. alguma. E tímido o que torna instintivamente a gente muito combinado com 8. o universo no propósito de desgraçar esses desgraçados de nascença. "Está 9. vendendo bilhete de loteria", respondeu antipático, me deixando numa 10. perplexidade penosíssima: pronto! Estava sem engraxate! Os olhos do 11. menino chispeavam ávidos, porque sou dos que ficam fregueses e dão 12. gorjeta. Levei seguramente um minuto pra definir que tinha de continuar 13. engraxando sapatos toda a vida minha e ali estava um menino que, a gente 14. ensinando, podia ficar engraxate bom. ANDRADE, M. de. Os filhos da Candinha. São Paulo: Martins, 1963, p. 167. Ainda pensando na leitura, leia atentamente o que se segue e responda a questão. O leitor atento, ao ler um texto, constrói hipóteses sobre o que lê, comprovando-as ou refutando-as com passagens, afirmações e ideias do próprio texto. Pensando nisso, é possível afirmar que o sentimento do narrador pela perda dos serviços do engraxate, e não de um amigo, são demonstrados na seguinte passagem: Pergunta 7 0 / 0.55 pontos Leia atentamente o enunciado a seguir: a) "O menino é um retalho de hungarês, cara de infeliz" (linha 6). b) "[...] resolvi perguntar ao menino que trabalha na outra cadeira" (linhas 5-6). c) "[...] pronto! Estava sem engraxate!" (linha 10). d) "[...] tinha que continuar engraxando sapatos toda a minha vida ali" (linhas 12-13). e) "[...] sou desses que ficam fregueses e dão gorjeta" (linhas 11- 12). A leitura exige que o leitor estabeleça relações de proximidade com o texto. Isso não significa dizer que deve concordar com o que lê, uma vez que, como afirma Lajolo (1982), ele precisa ser dono de suas próprias vontades, entregando-se a essa leitura ou rebelando-se contra ela, propondo outra não prevista. LAJOLO, M. O texto não é pretexto. In.: ZILBERMAN, R. (org.) Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982, p. 51- 62. Pensando nisso, leia e interprete o poema Tecendo a manhã: Tecendo a manhã Um galo sozinho não tece uma manhã: ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro; de um outro galo que apanhe o grito de um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzem os fios de sol de seus gritos de galo, para que a manhã, desde uma teia tênue, se vá tecendo, entre todos os galos. E se encorpando em tela, entre todos, se erguendo tenda, onde entrem todos, se entretendendo para todos, no toldo (a manhã) que plana livre de armação. A manhã, toldo de um tecido tão aéreo que, tecido, se eleva por si: luz balão. MELO NETO, J. C. A educação pela pedra. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996, p. 35. A leitura do poema permite, a partir das ideias implícitas e explícitas que o texto apresenta, o estabelecimento de comparações entre as ações dos galos e a "formação", ou "tessitura", da manhã: por meio da ligação dos gritos dos galos forma-se uma rede, uma tenda, que se transforma na manhã. Considerando as ideias presentes no poema, avalie as afirmações: I. O primeiro verso é uma paráfrase do provérbio "uma andorinha sozinha não faz verão". II. As palavras "galo" e "gritos" estão relacionadas, em um primeiro nível, ao que acontece em um aviário. III. A palavra "entretendendo" é um neologismo e significa "divertir-se fazendo tendas". IV. A figura do galo pode ser interpretada como uma metáfora para o trabalhador que constrói o futuro, a tenda protetora. A seguir, assinale a alternativa correta. Pergunta 8 0.55 / 0.55 pontos Leia atentamente o texto a seguir. a) I e II, apenas. b) I, II e III, apenas. c) I, III e IV, apenas. d) II, III e IV, apenas. e) III e IV, apenas. Traços minimalistas surpreendem a cidade Linhas simples e racionais da arquitetura contemporânea privilegiam conforto e funcionalidade Entre as tradicionais casas e sobrados de uma rua tranquila no bairro Barreirinha, na Zona Norte de Curitiba, está uma construção diferente.A Casa Cubo, projeto dos arquitetos Gustavo Utrabo, Pedro Duschenes e Juliano Monteiro, causa impacto: as formas retas, cores vibrantes e janelas desalinhadas, em tamanhos e níveis diferentes das nove casas do conjunto é inspirado nos conceitos da arquitetura contemporânea. Esse estilo retoma uma linguagem arquitetônica mais racional, com tendência ao minimalismo. Linhas e ângulos retos, poucas curvas ou elementos decorativos, uso de cimento cru e cores fortes estão entre suas características. Além do desenho simples, uma preocupação dos arquitetos que optam por esse modelo é o foco na qualidade dos ambientes, especialmente no que diz respeito ao conforto térmico e acústico, itens que são sempre prioridade nesses projetos. O arquiteto curitibano Marcos Bertoldi afirma que a arquitetura contemporânea oferece recursos mais modernos. Ele não acredita no resgate de antigos estilos e rechaça o neoclássico. Para Bertoldi, a arquitetura só se realiza se for contemporânea. "Temos que acompanhar o que há de melhor, porque o objetivo do arquiteto é montar um espaço de qualidade, que possa ser desfrutado com conforto. Além disso, o desenho de um imóvel interfere na paisagem urbana. Traços originais são, inclusive, uma forma de respeitar o entorno", comenta. Orlando Ribeiro, presidente da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura no Paraná (Asbea-PR), observa que os imóveis de arquitetura contemporânea usam soluções construtivas relativamente simples, mas se diferenciam por conferir mais qualidade aos ambientes criados. "Uma abertura em posição inovadora ou o uso de grandes espaços livres proporcionam maior riqueza de detalhes e quebram o modelo tradicional. Nesse tipo de desenho, a preocupação é maior com a qualidade do espaço do que com o desenho do edifício", comenta Ribeiro. [...] BUBNIAK, T. Traços minimalistas surpreendem a cidade. Jornal Gazeta do Povo, 9 fev. 2014. Caderno Imóveis, p. 2-3. Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/imobiliario/conteudo.phtml?id=1445653>. Acesso em: 20/02/2014. A notícia é um gênero textual que tem a função de informar o leitor. Para que cumpra essa função, ela apresenta uma estrutura composicional própria e uma organização temática e estilística peculiar. A notícia precisa veicular informações fidedignas (confiáveis), apresentar um texto claro (que permita que o leitor entenda e se informe sobre o assunto tratado), privilegiar apenas um assunto (a escrita deve manter o foco e concentrar-se em apenas um assunto) e possuir um texto isento de opiniões (a notícia tem por função informar os leitores de um determinado fato, e não demonstrar a opinião de seus autores). Com base nessas informações, avalie as afirmações abaixo e marque V se elas forem verdadeiras ou F se forem falsas. ( ) O título e o subtítulo estão em desacordo, pois induzem o leitor a pensar que o texto tratará de temas diferentes. ( ) O texto, ao ouvir e apresentar as opiniões de dois arquitetos, demonstra respeito pelo leitor e traz informações mais precisas, tornando-se confiável. ( ) A organização do texto perde o foco ao falar de vários assuntos (localização do imóvel, nome de arquitetos, estilo do imóvel etc.). ( ) O assunto do texto é apresentado com isenção de opiniões, pois a jornalista procurou apresentar o assunto sem emitir juízo de valor. ( ) A organização do assunto permite que o leitor saiba: qual é o tema, onde está localizada e como é a casa, quem a projetou. A seguir, assinale a sequência correta. a) F, V, F, F, F. b) V, V, V, F, V. c) F, V, F, F, V. d) F, V, F, V, V. e) F, V, V, F, F. Exibir Comentários Pergunta 9 0 / 0.55 pontos Todo texto apresenta características peculiares que são determinadas pela situação de produção. Os textos que têm por função a divulgação de conhecimentos científicos são organizados (em estrutura, vocabulário, objetivos e funções) de maneira bem peculiar. Os textos que circulam na esfera acadêmica (os textos científicos), em sua textualidade, respeitam os princípios da clareza, objetividade, relevância e interação. Com base nessas informações, pode-se dizer que: I. A clareza é o princípio que rege a boa adequação da linguagem e o emprego correto dos conceitos, termos e vocabulários coerentes com seus contextos de uso. II. A objetividade de um texto científico está relacionada à fidelidade ao foco temático, à apresentação da discussão sobre o assunto e ao uso de mecanismos que cooperam para a confiabilidade do que se diz. III. A relevância diz respeito à capacidade do autor de organizar o texto com o maior número possível de explicações e exemplos, mesmo que possam desviar a atenção do leitor do foco principal. IV. A interação é o princípio que, na redação científica, determina a capacidade do autor de demonstrar que, durante a pesquisa, conseguiu entrevistar o maior número possível de pessoas para colher os dados analisados. Agora, assinale a alternativa correta. a) I, apenas. b) I, II, III e IV. c) II, apenas. javascript:// Pergunta 10 0.55 / 0.55 pontos A expressão gênero textual é utilizada para designar os diferentes textos que utilizamos nas mais variadas situações de comunicação. Os gêneros textuais apresentam características sociocomunicativas que se realizam de maneira situada e envolvem a relação entre tema, estrutura composicional e estilo – elementos que, por sua vez, estão subordinados às esferas de comunicação nas quais os eventos comunicativos se realizam. Já a expressão tipo textual é utilizada para designar a materialidade linguística dos textos, ou seja, aquilo que envolve a organização da linguagem na estrutura textual. Essa organização, por sua vez, está relacionada aos aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais e relações lógicas que formam a sequência das ideias no interior do texto. De acordo com Marcuschi (2002), os gêneros textuais seriam, portanto, uma espécie de moldura comunicativa que é preenchida por sequências tipológicas de textos. MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais e funcionalidade. In: DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (Org.). Gêneros Textuais e Ensino. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002. A correta interpretação do texto indica que os gêneros se realizam textualmente por meio da organização tipológica. Por exemplo: em uma piada, predomina o tipo narrativo; em uma carta de solicitação, predomina a argumentação. Pensando nisso, observe a seguinte relação de tipos textuais: 1. Narração. 2. Descrição. 3. Injunção. 4. Argumentação. 5. Exposição. Numere os conjuntos de gêneros de acordo com a relação dos tipos textuais. ( ) Cardápio, folheto turístico, anúncio classificado. d) II e IV, apenas. e) I e II, apenas. ( ) Conto, fábula, crônica, depoimento. ( ) Aula, resumo, texto expositivo. ( ) Sermão, editorial de jornais e revistas, reclamação, tese. ( ) Ordem, pedido, manual e instrução. A seguir, marque a alternativa que corresponde à sequência numérica. Ocultar Comentários a) 2, 1, 4, 3, 5. b) 5, 1, 3, 2, 4. c) 2, 1, 5, 4, 3. d) 3, 1, 4, 2, 5. e) 4, 1, 3, 2, 5. A sequência correta é apresentada a seguir. (2) Descrição. Os tipos textuais desse item são exemplos nos quais predomina a presença de elementos linguísticos (substantivos e adjetivos) que nomeiam e descrevem objetos, pessoas e locais, retratando a impressão de seus autores sobre o que observam. (1) Narração. Os tipos textuais desse item são textos que se destinam a contar fatos. A narração consiste na elaboração e apresentação de um episódio ou acontecimento que ocorre em um determinado tempo e lugar. Tem caráter dinâmico. O verbo é o elemento principal. (5) Exposição. Os tipos textuais desse item são exemplos de textos que apresentam, em sua estrutura e organização linguística, a preocupação de discorrer sobre objetos, conceitos e teorias, apresentando suas qualidades, funções, aplicabilidade e características, de maneira a declarar e/ou elucidar algo. (4) Argumentação. Os tipos textuais desse item são exemplos de textos quetrazem uma ideia (tese) e apresentam argumentos e exemplos para sustentá-la. Sendo assim, um texto em que predomina a tipologia argumentativa tem por função javascript:// Pontuação da Tentativa: 4.4 / 5.5 - 80 % Nota Geral (maior tentativa): 4.4 / 5.5 - 80 % Concluído persuadir o leitor/ouvinte, convencendo-o a aceitar uma ideia proposta. Normalmente, é elaborado na 3ª pessoa, para garantir a impessoalidade e conferir maior autoridade ao texto. (3) Injunção. Os tipos textuais desse item são exemplos de textos que indicam como realizar determinadas ações, por isso os verbos se apresentam no imperativo. O texto injuntivo é aquele que indica uma ordem, faz um pedido, uma solicitação, ou seja, determina as ações a serem realizadas.
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