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Magda Jerónimo Caetano Dique PROPOSTA DE INTRODUÇÃO DE UM SISTEMA INFORMÁTICO DE GESTÃO ESCOLAR – Escola Primária e Secundária José Traquino Licenciatura em Administração e Gestão Escolar Universidade Licungo Búzi 2020 II Magda Jerónimo Caetano Dique PROPOSTA DE INTRODUÇÃO DE UM SISTEMA INFORMÁTICO DE GESTÃO ESCOLAR – Escola Primária e Secundária José Traquino Licenciatura em Administração e Gestão Escolar Projecto a ser apresentado ao Departamento de Educação no curso de Administração e Gestão Escolar, Delegação da Búzi, como requisito para avaliação. Universidade Licungo Búzi 2020 III LISTA DE QUADROS Quadro 1: Dimensão da Planificação na Administração e Gestão escolar ........................... 13 Quadro 2:Cronograma de Actividades ................................................................................. 18 Quadro 3:Orçamento do projecto ......................................................................................... 19 LISTA DE FIGURAS Figura 1:Processo de organização escolar ............................................................................ 12 Figura 2:Resperesantação esquematiza do pátio escolar ...................................................... 22 ABREVIAÇÕES Abreviações e acrónimos Inglês / Português AC Corrente Alternada FIPAG Fundo de Abastecimento e Património de Água MINEDH Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano ODS Objectivo do Desenvolvimento Sustentável PU Preço Unitário PT Preço Total UNESCO Organização das Nações Unidas para educação, Ciência e Cultura IV SUMÁRIO LISTA DE QUADROS ........................................................................................................ III LISTA DE FIGURAS .......................................................................................................... III ABREVIAÇÕES .................................................................................................................. III CAPITULO 1: INTRODUÇÃO ............................................................................................. 6 1.1. Antecedentes do projecto ......................................................................................... 6 1.2. Justificativa ............................................................................................................... 7 1.3. Problematização ....................................................................................................... 7 1.4. Hipótese .................................................................................................................... 7 1.5. Objectivos do Projecto ............................................................................................. 8 1.5.1. Objectivo Geral ........................................................................................................ 8 1.5.2. Objectivos Específicos ............................................................................................. 8 1.6. Metodologias ............................................................................................................ 8 1.6.1. Tipo de pesquisa ....................................................................................................... 8 1.6.1.1. Documentação indirecta ........................................................................................... 8 1.6.1.2. Pesquisa Bibliográfica .............................................................................................. 9 1.6.1.3. Documentação directa .............................................................................................. 9 1.6.1.4. Pesquisa de Campo ................................................................................................... 9 1.6.2. Tipos de pesquisa de campo ................................................................................... 10 1.6.2.1. Observação ............................................................................................................. 10 1.6.2.2. Observação sistemática .......................................................................................... 10 CAPITULO II: REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................... 11 2.1. Gestão Escolar ........................................................................................................ 11 2.2. Qualidade da Educação em Moçambique .............................................................. 12 2.2.1. Dimensão 1: Planificação, Administração e Gestão Escolar ................................. 13 2.3. Tecnologia da Informação ...................................................................................... 15 V 2.3.1. A Era da Informática: Consequências e Impactos .................................................. 16 2.3.2. Tic na Educação ..................................................................................................... 17 2.3.3. TIC no currículo escolar ......................................................................................... 17 CAPITULO III: ESTUDO DE CASO.................................................................................. 18 3.1. Apresentação .......................................................................................................... 18 3.2. Amostra .................................................................................................................. 18 3.3. Cronograma ............................................................................................................ 18 3.4. Orçamentação ......................................................................................................... 19 3.5. Referencia Bibliográfica......................................................................................... 21 APÊNDICE .......................................................................................................................... 22 6 CAPITULO 1: INTRODUÇÃO 1.1.Antecedentes do projecto A organização tradicional, hierárquica e fechada encontra-se com sérios problemas. Novos e complexos desafios são impostos pela sociedade e questionam as teorias administrativas, fazendo com que elas adaptem ou modifiquem por completo suas abordagens para continuarem úteis e aplicáveis. Nesse início de século XXI, devido à rapidez com que as inovações na tecnologia e nos meios de comunicação têm sido introduzidas na sociedade, torna-se necessário que as organizações, públicas ou privadas, estejam voltadas para a construção do conhecimento com base na informação. O maior desafio será transformar informações em acções focadas directamente nos resultados, tanto para as empresas como para a sociedade. O mundo vem sendo palco de profundas e aceleradas transformações económicas, políticas e sociais, que têm levado as nações e seus governos a adoptarem estratégias diferenciadas e criativas para elevar a qualidade de vida das suas populações. Neste contexto, o papel da educação na produção do conhecimento, na elevação do nível global de competitividade da economia e promoção do bem-estar social é reconhecido por todos. É assim que, melhorar a qualidade de educação, para o Governo de Moçambique, constitui uma das suas prioridades. A qualidade de educação é um conceito multidimensional e nem sempre consensual, daí a pertinência da sua delimitação e explicitação. A maioria das pessoas certamente concorda com o facto de que uma escola boa é aquela em que os seus alunos aprendem coisas essenciais para sua vida, tais como ler e escrever, resolver problemas matemáticos, conviver com os colegas, respeitar regras e trabalhar em grupo. O Governo da República de Moçambique, através do seu Ministérioda Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), uniu esforços com a UNESCO para avaliar os objectivos, estratégias e realizações do sistema de educação moçambicano em relação aos seus contextos nacional, regional e internacional. Esta revisão da política educacional visa ajudar as autoridades educacionais a fortalecer as suas capacidades para alcançar os seus objectivos e metas educacionais, no âmbito da Agenda Educação 2030 dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). 7 1.2.Justificativa A escolha do tema deste presente projecto deve-se ao facto da escola Primária e Secundária José Traquino, necessitar desta ferramenta de gestão escolar, visto que a utilização da informática no âmbito educacional encontra-se, actualmente, em crescimento progressivo no Mundo e particularmente em Moçambique. A arte de ensinar e de aprender, nos dias de hoje, não se limita mais ao trabalho realizado dentro da sala de aula. Há um vasto leque de recursos que as tecnologias oferecem e que deve ser vivenciado pela comunidade escolar. 1.3.Problematização Em Moçambique as instituições de educação estão vão passando pelas profundas mudanças no Processo de Ensino e Aprendizagem. Ter acesso a informações, comunicar-se e trocar experiências a grandes distâncias de forma rápida, pesquisar e buscar soluções cada vez mais actuais e eficientes para os problemas, conhecer o mundo em que vivemos sem a necessidade de deslocamento físico e, sobretudo, desenvolver novos níveis de convivência dento e fora da escola são alguns dos recursos hoje disponíveis com o avanço da tecnologia da informação e da comunicação. Em busca desta melhoria no processo de ensino na escola Primária e Secundária José Traquino, surge a necessidade de introduzir um sistema informático de gestão de dados, visto que a mesma enfrenta várias dificuldades ano que tange a manipulação de documentos importantes para a escola. Dos problemas identificados constam: A falta de um Dispositivo Informático para reprodução de documentos Normativos, Certificados de Habilitações literárias, reprodução de testes escritos e emissão de documentos de caracter importante para escolar, possibilidade em longas esperas para aquisição ou entrega dos mesmo, com isso surge a seguinte questão: Até que ponto o Sistema Informático de Gestão poderá beneficiar a Escola Primária e Secundária José Traquino – Beira no processo de ensino e aprendizagem? 1.4.Hipótese Se a Escola Primária e Secundária José Traquino, introduzir um sistema informático de Gestão Escolar poderá trazer benefícios a instituição, pós este poderá contribuir para a redução do tempo de entrega dos documentos, será garantida a segurança e confiabilidade no armazenamento dos dados e facilitará na reprodução de testes escritos, fichas de leituras, notas de envio, entre outros. 8 1.5.Objectivos do Projecto 1.5.1. Objectivo Geral O Trabalho tem como o Objectivo geral: Propor a introdução de um Sistema Informático de Gestão Escolar, com vistas a fortalecer o controlo na Escola Primária e Secundária José Traquino, garantindo a eficiência e eficácia na emissão, envio e armazenamento dos documentos. 1.5.2. Objectivos Específicos Descrever as principais directrizes aliadas aos projectos, que contribuirão para viabilização e melhoria da gestão escolar; Identificar os pontos fortes e fracos no processo de introdução desta ferramenta de gestão escolar; 1.6.Metodologias De acordo com Prodanov & Freitas (2013), A metodologia é a aplicação de procedimentos e técnicas que devem ser observados para construção do conhecimento, com o propósito de comprovar sua validade utilidade nos diversos âmbitos da sociedade. Deste modo, torna pertinente referenciar esses métodos e técnicas assim como o tipo de pesquisa que será de extrema importância para a consolidação do trabalho de pesquisa científico. 1.6.1. Tipo de pesquisa De acordo com Lakatos & Marconi (2003), Técnica é um conjunto de preceitos ou processos de que se serve uma ciência ou arte; é a habilidade para usar esses preceitos ou normas, a parte prática. Toda ciência utiliza inúmeras técnicas na obtenção de seus propósitos. Para a realização da pesquisa serão usadas as seguintes técnicas: 1.6.1.1.Documentação indirecta Toda pesquisa implica o levantamento de dados de variadas fontes, quaisquer que sejam os métodos ou técnicas empregadas. Esse material-fonte geral é útil não só por trazer conhecimentos que servem de back-ground ao campo de interesse, como também para evitar possíveis duplicações e/ou esforços desnecessários; pode, ainda, sugerir problemas e hipóteses e orientar para outras fontes de coleta. É a fase da pesquisa realizada com intuito de recolher informações prévias sobre o campo de interesse (LAKATOS & MARCONI 2003). 9 1.6.1.2.Pesquisa Bibliográfica Para o levantamento dos dados será utilizado a pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico etc., até meios de comunicação orais: rádio, gravações em fita magnética e audiovisuais: filmes e televisão. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contacto directo com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferencias seguidas de debates que tenham sido transcritos por alguma forma, quer publicadas, quer gravadas (LAKATOS & MARCONI 2003). 1.6.1.3.Documentação directa A documentação directa constitui-se, em geral, no levantamento de dados no próprio local onde os fenómenos ocorrem. Esses dados podem ser obtidos de duas maneiras: através da pesquisa de campo ou da pesquisa de laboratório (LAKATOS & MARCONI 2003). 1.6.1.4.Pesquisa de Campo Pesquisa de campo é aquela utilizada com o objectivo de conseguir informações e/ou conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar, ou, ainda, descobrir novos fenómenos ou as relações entre eles. Consiste na observação de fatos e fenómenos tal como ocorrem espontaneamente, na coleta de dados a eles referentes e no registro de variáveis que se presume relevantes, para analisá-los. A pesquisa de campo propriamente dita "não deve ser confundida com a simples coleta de dados (este último corresponde à segunda fase de qualquer pesquisa); é algo mais que isso, pois exige contar com controlos adequados e com objectivos preestabelecidos que descriminam suficientemente o que deve ser colectado" (TRUJILLO,1982:229). 10 1.6.2. Tipos de pesquisa de campo Para Tripodi et al. (1975), as pesquisas de campo dividem-se em três grandes grupos: quantitativo-descritivos, exploratórios e experimentais, com as respectivas subdivisões. As técnicas rigorosas de amostragem têm o objectivo de possibilitar a generalização das descobertas a que se chega pela experiência. Por sua vez, para que possam ser descritas quantitativamente, as variáveis relevantes são especificadas. Os diversos tipos de estudos experimentais podem ser desenvolvidos tanto "em campo", ou seja, no ambiente natural. 1.6.2.1.Observação A observação é Uma técnica de coleta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenómenos que se desejam estudar. 1.6.2.2.Observação sistemática A presente pesquisa será orientada pela observação sistemática que também recebe várias designações: estruturada, planejada, controlada. Utiliza instrumentos para a coleta dos dados ou fenómenos observados. Realiza-se em condições controladas, para responder a propósitos preestabelecidos. Todavia, as normas não devem ser padronizadas nem rígidas demais, pois tanto as situações quanto os objectose objectivos da investigação podem ser muito diferentes. Deve ser planejada com cuidado e sistematizada. Na observação sistemática, o observador sabe o que procura e o que carece de importância em determinada situação; deve ser objectivo, reconhecer possíveis erros e eliminar sua influência sobre o que vê ou recolhe. Vários instrumentos podem ser utilizados na observação sistemática: quadros, anotações, escalas, dispositivos mecânicos etc. 11 CAPITULO II: REFERENCIAL TEÓRICO 2.1.Gestão Escolar De acordo com Libâneo (2001), sob um enfoque sociopolítico, vê a organização escolar como um sistema que congrega pessoas, importando bastante a intencionalidade e as interacções sociais que acontecem entre elas, o contexto sociopolítico, etc. a) A concepção técnico-científica, também chamada funcionalista, baseia-se na hierarquia de cargos e funções, objectivando a racionalização do trabalho, a eficiência dos serviços escolares e tende a seguir princípios da administração empresarial. É também conhecida com gestão da qualidade total. b) A concepção autogestionária é baseada na responsabilidade colectiva, ausência de direcção centralizada e aumento da participação directa e por igual de todos os membros da instituição. c) A concepção democrático-participativa baseia-se na relação orgânica entre a direcção e a participação do pessoal da escola. Promove a importância da busca de objectivos comuns assumidos por todos e defende uma forma colectiva de gestão em que as decisões são tomadas colectivamente e discutidas publicamente. Entretanto, uma vez tomadas as decisões colectivamente, defende que cada membro da equipe assuma sua parte no trabalho. Segundo Libâneo (2001), “a gestão democrático-participativa valoriza a participação da comunidade escolar no processo de tomada de decisão, aposta na construção colectiva dos objectivos e do funcionamento da escola, por meio da dinâmica intersubjectiva, do diálogo, do consenso”. Essa é a concepção considerada nesse trabalho. É importante ressaltar que o processo de organização escolar dispõe de elementos do processo administrativo que são, realmente, instrumentos de acção mobilizados para alcançar os objectivos da escola. Esse mesmo autor descreve esses elementos como: 12 Figura 1:Processo de organização escolar Fonte: Adaptado de Libâneo (2001) 2.2.Qualidade da Educação em Moçambique Para efeitos de análise da qualidade de educação em Moçambique a seguir definem-se alguns conceitos: a) Sistema de Gestão e Garantia de Qualidade: Programa de acompanhamento sistemático, avaliação dos diferentes aspectos de um projecto ou serviço, para garantir o cumprimento dos padrões de qualidade com o máximo de eficácia e eficiência. b) Dimensão: área-chave dos diferentes processos educativos, cujo funcionamento concorre para a aquisição de competências. c) Padrão: condição ideal que se espera que uma escola atingiu e que serve de critério de avaliação a partir dos resultados e das respectivas evidências. d) Indicador: facto observável que exprime e permite medir ou avaliar o nível do cumprimento ou do alcance dos padrões, com base numa escala qualitativa ou quantitativa. e) Evidência: facto observável que comprova o grau de alcance do padrão. •processo de explicação de objectivos e antecipação de decisões para orientar a instituição, provendo-se o que se deve fazer para atingi-los. Planeamento •actividade através da qual se dá a racionalização dos recursos, criando e viabilizando as condições e modos para se realizar o planejado Organização •actividade de coordenação do esforço colectivo do pessoal da escola. Direcção/Coordenação •acções de capacitação e aperfeiçoamento dos profissionais da escola para que realizem com eficiência suas tarefas e se desenvolvam pessoal e profissionalmente. Formação Continuada •comprovação e avaliação do funcionamento da escola. Avaliação 13 f) Auto-avaliação ou avaliação interna: conjunto de normas, mecanismos e procedimentos operados pelas próprias instituições para avaliarem a qualidade dos seus próprios serviços. Visa diagnosticar o nível de organização das instituições, identificando os aspectos fortes e os aspectos a superar através da execução dum plano de acção de auto superação. g) Avaliação externa: conjunto de normas, mecanismos e procedimentos que são operados por instituições externas para avaliarem a qualidade dos serviços de outras instituições da educação. Visa diagnosticar o nível de organização das instituições, identificando os aspectos fortes e os aspectos a superar através da execução dum plano de acção de auto superação. Visa ainda, apurar a qualidade dos serviços prestados pela instituição para a respectiva certificação. 2.2.1. Dimensão 1: Planificação, Administração e Gestão Escolar A dimensão aponta, essencialmente, as formas de organização e planificação do trabalho do pessoal docente e não docente, acesso e assiduidade dos alunos à escola, disponibilidade do material básico necessário para o funcionamento da escola e controladas actividades pedagógicas. Quadro 1: Dimensão da Planificação na Administração e Gestão escolar Dimensão1: Planificação, Administração e Gestão Escolar Padrão Indicador Evidências 1.1. Eficiente gestão da escola 1.1.1. Planificação da escola Existência do Plano de Desenvolvimento da Escola e do Plano Anual da Escola e seu grau de cumprimento Relatórios de monitoria dos planos 1.1.2. Planificação Financeira e execução orçamental da escola Existência do Plano Financeiro da Escola e seu grau de cumprimento Balancetes de execução 1.1.3. Participação inclusiva dos actores na planificação e transparência na gestão escolar Actas de reuniões 14 1.1.4. Preenchimento e conservação dos documentos de escrituração escolar Documentos de escrituração escolar mencionados no artigo 57 do REGEB devidamente preenchidos Documentos de escrituração escolar, mencionados no artigo 57 do REGEB, conservados 1.1.5. Adequação aos requisitos e qualificações dos gestores e dos professores Certificados de habilitações e Currículo Vitae 1.1.6. Formação continua dois professores Mapa de controlo de formação continua 1.1.7. Estabilidade do corpo docente Permanência de professores na escola num intervalo mínimo de cinco anos 1.2. Assegurado o acesso, permanência e sucesso escolar 1.2.1. Proporção de crianças matriculadas com seis anos de idade na 1ª classe Mapas estatísticos da escola 1.2.2. Tendência do aproveitamento escolar dos últimos três anos Mapas de aproveitamento pedagógico 1.2.3. Proporção de alunos por sexo Mapas estatísticos da escola 1.2.4. Permanência dos alunos, em especial da rapariga Percentagem de desistência da rapariga em função do número total das raparigas no levantamento 3 de Março 1.3. Disponibilizado o material de ensino 1.3.1. Distribuição do livro gratuito Plano de distribuição Lista dos beneficiários 1.3.2. Conservação do livro de distribuição gratuita Mapa de recolha do livro em condições de utilização 1.3.3. Material para os alunos com necessidades educativas especiais Existência de material compensatório de acordo com a deficiência 1.4. Eficiente controlo das Actividades Pedagógicas 1.4.1. Controlo da planificação de aulas. Actas das sessões de planificação Planos de aula assinados pelo Director Adjunto Pedagógico ou coordenador de ciclo ou de área 1.4.2. Assistência às aulas Plano de assistência as aulas Fichas de assistência 15 1.4.3. Controlo da assiduidade dos alunos Mapa de controlo de assiduidade dos alunos 1.4.4. Controlo da assiduidade dos professores Mapa de controlo de assiduidade dos professores 1.4.5. Rácio professor/ aluno Listas dos alunos por turma 1.5.Eficiente gestão de evidênciasde qualidade 1.5.1. Conservação de evidências Existência de espaço ou pastas de arquivo 1.5.2. Uso das evidências para a melhoria do desempenho da escola Plano de acção para melhoria do desempenho Fonte: manual dos padrões e Indicadores de qualidade Para a escola primária, 2014 2.3.Tecnologia da Informação “... Os impactos da introdução de inovações tecnológicas podem ser organizados em três grupos: os que interferem no trabalho e na forma de realizá-lo, os que interferem nos aspectos físicos das organizações e aqueles que interferem nos aspectos psicológicos das pessoas envolvidas” (GONÇALVES & DREYFUSS, 1996). A Informática Aplicada à Educação se distingue pelo uso de aplicativos da informática em trabalhos relacionados a controles administrativos ou académicos, como emitir relatórios, escrever textos, produzir tabelas, manipular banco de dados e controlar fluxo de pagamento. Nesse contexto, ela é usada para o gerenciamento da escola, no sentido mais amplo de organização. A Informática na Educação caracteriza-se pela utilização do computador através de softwares desenvolvidos para proporcionar suporte à educação, como os tutoriais ou outros aplicativos que, em geral, trazem características bem lineares de aprendizagem; o aluno vai ao laboratório de informática tirar suas dúvidas, em aulas tipo reforço, usando tutoriais ou "livros multimídias", ou mesmo acessando a Internet. 16 2.3.1. A Era da Informática: Consequências e Impactos A tecnologia em geral e, em especial, a tecnologia da informação invadiu a vida das pessoas e das empresas, passando a influenciá-las fortemente. A informação através do computador deu origem a uma nova era: a era da Informática. Segundo CHIAVENATO (2003), suas principais consequências foram: a) Menor espaço: criou-se o conceito de escritório virtual. Os prédios e escritórios sofreram uma forte redução em tamanho. Os arquivos electrónicos reduziram o volume de papel e os móveis associados, liberando espaço para outras finalidades. Os centros de processamentos de dados também tiveram redução de tamanho e descentralização através de redes de microcomputadores nas empresas. Surgiram os escritórios virtuais com microcomputadores, dispensando prédios e consequente redução de despesas fixas. b) Menor tempo: as comunicações passaram a ser móveis, flexíveis, mais rápidas, direitas e com maior tempo de dedicação ao cliente. c) Maior contacto: com o surgimento do microcomputador portátil, a multimídia, o processamento em grupo (workgroup), estações de trabalho (workstation), tornou-se possível que as pessoas, embora distantes fisicamente, trabalhassem juntas. Os impactos decorrentes da chegada da tecnologia da informação são variáveis de empresa para empresa. No entanto, na compreensão desse autor, existem alguns aspectos que podem ser generalizados: A racionalidade técnica tornou-se um sinónimo de eficiência. Esta, por sua vez, tornou-se o critério normativo pelo qual os administradores das empresas são costumeiramente avaliados. Os processos tecnológicos, em nome do progresso, criam incentivos em todos os tipos de empresas, levando os administradores a melhorarem cada vez mais a eficácia, mas sempre dentro dos limites do critério normativo de produzir eficiência. Os processos tecnológicos têm a prioridade de determinar a natureza da estrutura organizacional e do comportamento organizacional das empresas. 17 2.3.2. Tic na Educação Segundo Damásio, (2009), “Os usos das TIC’s em contextos educativos abarcam um vasto conjunto de áreas, desde o simples uso do computador ou de um vídeo como suplemento expositivo, até ao uso de tecnologias colaborativas para aumentar os índices de colaboração e participação de estudantes, temporal ou especialmente separados”. A escola deve desde o ensino primário preparar os cidadãos de forma a promover futuros profissionais competitivos e competentes. O aluno deve ter ao seu dispor um conjunto de ferramentas, as mais actualizadas possíveis, que lhe permitam acompanhar as exigências socialmente impostas. Professores e encarregados de educação têm um papel de destaque na preparação dos alunos para lidarem com a quantidade de informação que lhes chega. As TIC devem ser exploradas de forma organizada, retirando o melhor partido das ferramentas que nos podem fornecer para a preparação do aluno a nível académico e profissional. Porém esta integração das TIC por si só não garante eficácia pedagógica total. As tecnologias não substituem as actuais pedagogias educativas, mas transformam o actual quotidiano do ensino. Os professores são novamente a chave para que esta adaptação seja um sucesso. Em Portugal foram lançados conjuntos de projectos e medidas legislativas que propiciaram a integração das TIC no ensino, com o intuito de incentivar as escolas ao uso das mesmas. 2.3.3. TIC no currículo escolar A utilização das TIC deve integrar de forma coerente os conteúdos. Do ponto de vista da instituição deve ser envolvida num variado leque, deve ser colocada de forma a garantir o sucesso à integração das TIC. Ou seja as TIC devem ser integradas no ensino para que não sejam um elemento estranho à comunidade escolar, mas sim um suporte e reforço positivo ao ensino. É importante realçar também possibilidades de aquisição de competências evidenciadas pelo uso do correio electrónico (AMANTE, 2003). Porém no ensino primário ainda se aprende a escrever tradicionalmente com uma caneta, lápis e caderno de linhas, “ao nível das competências verbais, o computador não inibe o desenvolvimento da linguagem, mas este nível de ensino não contém na sua organização curricular o uso do computador. 18 CAPITULO III: ESTUDO DE CASO 3.1.Apresentação A Escola Primária Completa e Secundária José Traquina, Antiga ASEM, está situada na Cidade da Beira no 14º Bairro da Manga, próximo ao FIPAG - Centro de distribuição da Manga. Com um universo de cerca de 1500 Alunos. A escola Lecciona em dois períodos diários, sendo p primeiro das 06h as 11:00 o ensino Primário da 1ª à 7ª Classe e o segundo período das 12H as 17:00 o ensino secundário da 8ª a 10ª Classe. 3.2.Amostra Portanto, trata-se do conjunto de todos elementos que podem oferecer informação relativa ao estudo efectuado ou que se pretende. Desta forma constituirá o universo desta pesquisa, cerca de 1500 alunos da 1ªa 10ª classe de ambos sexos e com idade compreendida entre 6 a 25anos, inscritos no ano lectivo 2020. 3.3.Cronograma Quadro 2:Cronograma de Actividades Principais Actividades Cronograma de Actividades (Meses) Abril Maio Julho Julho Pesquisa dos intervenientes do projecto, para avaliação dos pontos principais pontos do processo de introdução do mesmo Apresentação do desenho do projecto aos intervenientes e dirigentes escolares Avaliação do ambiente escolar, e dimensionamento tempo- espacial e estudos dos custos de implantação do projecto. Apresentação do projecto final aos Investidores e aos serviços distritais de educação, Juventude e Tecnologias Capacitação dos funcionários da Escola, em Tecnologia de Informação e Comunicação Introdução do sistema Informático de gestão escolar Fonte: Próprio Autor, 2020 19 3.4.Orçamentação Quadro 3:Orçamento do projecto Matérias e Equipamentos Equipamento Descrição Quant. P.U (Mt) P.T (Mt) Computador Desktop (Marca HP, 250GB de Armazenamento, 4GB RAM, Processador 2.52 GHz) Composição: Mouse Optical, Teclado) 5 30.000,00 150.000,00 Impressora Laser jet (Multifuncional: Impressão, Cópia e Scan de Documentos, com capacidade de Impressão de 5000 folhas) 2 20.000,00 40.000,00 Regulador de Corrente (AC ~300V, 250W) 3 2.500,00 7.500,00 Total Matérias de Escritório 197.500,00 Aquisição de Softwares Software Descrição Quant.P.U (Mt) P.T (Mt) Sistema Operativo (Windows 7 Profissional) Software operacional que faz a ligação entre Homem- máquina, apresentado sob forma de janela. 1 Pacote 3.000,00 3.000,00 Antivírus (Kaspersky 2020, para 5 Users), software usado para protecção dos dados virtuais armazenados no computador 1 Pacote 8.000,00 8.000,00 Microsoft Office 2013 Software usado para digitação, Cálculos Matemáticos, leitura, criação e apresentação de textos 1 Pacote 3.000,00 3.000,00 Total de Aquisição de Softwares 14.000,00 Materiais de Escritório Material Descrição Quant. PU (Mt) PT (Mt) Resma de papel A4 Para o uso na escolar 2 300,00 600,00 Toner Para uso na Impressora 1 3.000,00 3.000,00 Total de Material de escritório 3.600,00 20 Despesas de Montagem e Instalação Descrição Quant. Orçamento Oficial Procurement Faz a pesquisa do mercado em busca de equipamentos de Qualidade e a Perco Acessível. 1 3.000,00 Técnico Informático Faz a Montagem e Instalação do Sistema Informático na Escola. 2 4.000,00 Aluguer de Viatura Para Transporte do Material Informático após aquisição 1 1.500,00 Total das Despesas 8.500,00 Orçamento Total 223.600,00 Fonte: Próprio Autor, 2020 21 3.5.Referencia Bibliográfica i. AMANTE, L. Explorando as novas tecnologias em contexto de educação pré-escolar: actividade escrita. Análise Psicológica, 1, XXII. 2004). ii. CHIAVENATO, Idalberto. Os novos paradigmas: como as mudanças estão mexendo com as empresas. São Paulo: Atlas, 2003. iii. DAMÁSIO, Manuel. Estratégias de uso e consumo de media: audiências fragmentadas e novas audiências. Universidade Lusófona.2009 iv. GONÇALVES, José Ernesto Lima; DREYFUSS, Cassio. Reengenharia das empresas: passando a limpo. São Paulo: Editora Atlas, 1996. v. LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica, São Paulo: Atlas 2003. vi. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2001. vii. PRODANOV, Cleber Cristiano & de FREITAS, Ernani Cesar. Metodologia do Trabalho Científico: Método e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Académico. 2ª Edição, Novo Hamburgo: Feevale, 2013. viii. TRIPODI, Tony et aI. Análise da pesquisa social: directrizes para o uso de pesquisa em serviço social e em ciências sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975. ix. TRUJILLO FERRARI, Alfonso. Metodologia da ciência. 3. ed. Rio de Janeiro: Kennedy, 1974. 22 APÊNDICE Figura 2:Resperesantação esquematiza do pátio escolar
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