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AULAS EMPRESARIAL I

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DIREITO EMPRESARIAL
- BASE HISTÓRICA.
1ª FASE - IDADE MÉDIA.
· Surgimento das primeiras normas do Direito Comercial.
· A prática comercial da Antiguidade surgiu com os persas e povos antigos.
· Mercadorias se organizavam em CORPORAÇÕES DE OFÍCIO.
· Para organizar determinadas práticas comerciais.
· Prerrogativas peculiares de cada ofício.
· Solução de conflitos.
· Funções:
· Legislativa: editar leis.
· Judicante: dizer o direito em caso de conflitos entre os comerciantes daquele ofício.
· Administrativa: organizar a própria estrutura das corporações.
· Isso influencia até nos dias atuais.
· Se há ausência de regras, há certa insegurança jurídica -> os comerciantes da época queriam segurança.
· Se fosse membro de uma corporação, uma pessoa só poderia trabalhar em um determinado ofício.
· O Direito comercial, no começo, era CLASSISTA (diferente para cada classe).
2ª FASE - FRANÇA, 1808.
· As corporações de ofício caíram em decadência, pois comerciantes de diferentes classes estavam comerciando entre si.
· Necessidade de regras que possuíam caráter geral (regras iguais para todos os comerciantes).
· Consolidação de um Direito Comercial único, aplicado a todo ofício. 
· Direito dos ATOS DE COMÉRCIO.
· Código Comercial Francês de 1808.
· Previsão legal da lista dos Atos de Comércio.
· É considerado comerciante todo aquele que pratica atos comerciais PREVISTOS NA LEI -> nessa lista.
· BRASIL.
· Adotou a teoria dos atos de comércio de matriz francesa.
· Código Comercial de 1850.
· Parte I - Comércio em geral (revogada pelo CC de 2002).
· Parte II - Comércio Marítimo (ainda vigente).
· Parte III - Das Quebras (revogado pelo decreto 7661/45 -> decreto revogado pela lei 11101/05).
· Regulamento 737/50: complementava o Código Comercial.
· Marco inicial do Direito Comercial brasileiro: Lei de Abertura dos Portos, 1808.
· Importância do ano de 1808:
· Surgiu a primeira sociedade anônima (SA) no Brasil: o Banco do Brasil SA.
· Criação das reais juntas de comércio.
3ª FASE - ITÁLIA, 1942.
· Advento da Teoria da Empresa.
· Adotada pelo CC/02 no Brasil.
· As regras gerais do D. Empresarial estão no Código Civil e o resto em leis específicas.
· A partir do Artigo 966.
ARTIGO 966, CAPUT.
- CONSIDERA-SE EMPRESÁRIO quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
1º -> Tem que produzir ou circular; bens ou serviços.
2º -> Exercer profissionalmente (habitualmente).
· Busca LUCRO com essa atividade.
3º -> De maneira organizada -> articulação dos fatores de produção.
· Fatores de produção:
· Capital.
· Mão-de-obra.
· Insumo.
· Tecnologia.
10/08/2018 - ARTIGO 966 CC
- CAPUT:
· Atividade Econômica: atividade EMPRESARIAL.
· Sujeitos:
· Empresário individual. (pessoa física)
· Atividade ilimitada, pois ele responde com patrimônio próprio.
· EIRELI. (pessoa jurídica sem necessidade de sócios)
· Empresa individual de responsabilidade limitada.
· São protegidos os patrimônios do titular, sem que haja sócios.
· Sociedade Empresarial. (pessoa jurídica com sócios)
· Órgão de Registro: Junta comercial.
- § ÚNICO:
· Atividade econômica: atividade SIMPLES. (Não possui a mesma complexidade da atividade empresarial)
· Sujeitos:
· Profissional Liberal.
· EIRELI.
Sociedade Simples.
· Órgão de Registro: Registro civil de pessoas jurídicas (RCPJ)
· Para alguns profissionais liberais não há a necessidade de se registrarem no RCPJ, possuem, muitas vezes, um órgão próprio. Ex: o advogado se registra na OAB.
NÃO SE CONSIDERA EMPRESÁRIO quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, SALVO SE o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
A EMPRESA é a própria atividade econômica; é o OBJETO explorado pelo sujeito;
O ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL é onde se explora a empresa.
15/08/2018 – ARTIGO 982, CC
	Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais.
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.
SOCIEDADE:
· SIMPLES:
· Cooperativa.
· Registrada na JUNTA COMERCIAL (exceção).
· Simples.
· ...
· EMPRESÁRIA:
· LTDA (limitada).
· S/A (sociedade anônima).
· ...
· A sociedade anônima será SEMPRE empresarial, não importa qual seja a atividade, se for do tipo S/A, será sempre empresarial e será registrada na Junta Comercial.
· A cooperativa será SEMPRE simples (exceção). Porém, embora seja simples, o órgão de registro da cooperativa é a JUNTA COMERCIAL, por conta da tradição que já existia e foi mantida.
- Acepções do vocábulo “empresa”.
· Subjetivo: associa ao sujeito que explora a empresa. No dia-a-dia associamos a ideia de empresa ao sujeito. Ex: fulano (responsável pela empresa) é empresário bem sucedido.
· Funcional: a empresa é a função exercida pelo empresário (termo mais importante no momento).
· Objetivo: associa o vocábulo empresa ao conjunto de bens; vê a empresa como um estabelecimento, como o próprio local. Ex: estou indo à empresa Danone.
17/08/2018 – continuação 
- Empresário / registro – artigo 971 CC:
Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro.
· Rural -> registro opcional -> a natureza do registro é CONSTITUTIVA, pois ele só é constituído como empresário se fizer o registro na Junta Comercial.
· A atividade rural só é considerada empresarial se for registrada na junta comercial.
· Comum (não rural) -> registro obrigatório -> a natureza do registro é de CONDIÇÃO DE REGULARIDADE.
· Quando a atividade comum não for registrada NÃO deixa de ser empresarial, porém será IRREGULAR.
· Sendo irregular, não há proteção patrimonial.
- EMPRESÁRIO INDIVIDUAL.
· Pessoa física.
· Possui CNPJ para fins tributários.
· Ao fazer o registro na junta comercial, o empresário individual adquire um CNPJ para que haja a tributação regular e devido recolhimento dos tributos, pois circula serviços e bens.
· Ao declarar imposto de renda ele vai utilizar o CNPJ que adquiriu.
· Essa separação é só para fins tributários, o empresário individual continua tendo RESPONSABILIDADE ILIMITADA.
· Pode utilizar o regime tributário simples nacional se forem dos tipos: ME (micro empresário) ou EPP (empresário de pequeno porte).
· Responsabilidade ILIMITADA.
· Responde com próprio patrimônio.
· Registro na JUNTA COMERCIAL.
· Pode ser MEI, ME ou EPP (lei 123/06).
· Classificação de acordo com o faturamento.
- REQUISITOS PARA SER EMPRESÁRIO INDIVIDUAL (ART 972, CC)
Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.
· Capacidade civil: ou tem mais de 18 anos de idade, ou é emancipado; Condição exigida para proteção do próprio incapaz.
· Não haver impedimento legal: algumas profissões possuem leis próprias que impedem que os profissionais dessa área sejam empresários. Ex: magistrados, membros do MP, empresários falidos que desejam se tornar empresários individuais de novo; Condição para proteção do interesse público.
- REQUISITOS PARA A CONTINUIDADE DA ATIVIDADE EMPRESARIAL (ART 974, CC)
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.
§ 1o Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la, podendo a autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos por terceiros.
§ 2o Não ficamsujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo da sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar do alvará que conceder a autorização.
· Assistência/Representação: caso relativamente incapaz deve ser assistido e, caso absolutamente incapaz, representado. O incapaz não pode começar uma empresa, mas pode dar continuidade.
· Autorização judicial: para que a atividade continue é preciso da autorização judicial; Princípio da preservação da empresa.
· O patrimônio pré-existente do incapaz não se sujeita à responsabilidade ilimitada, ou seja, fica protegido.
OBS: os requisitos são CUMULATIVOS.
22/08/2018 – PODE SER SÓCIO O INCAPAZ?
	Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.
§ 3o O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos: 
I – o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade;
II – o capital social deve ser totalmente integralizado;
III – o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais.
- Requisitos para o incapaz ser sócio:
· Não pode ser o administrador;
· Pela lógica, ele também não pode administrar uma empresa;
· Tem vários atos que eventualmente praticados pelo administrador que implica no patrimônio dele.
· O incapaz não teria responsabilidade para lidar com os próprios patrimônios expostos a divida da pessoa jurídica.
· Capital totalmente integralizado;
· Subscrição de cotas: promessa da pessoa de investir dinheiro na sociedade.
· Integralização de capital: quando o seu capital deixa de ser seu patrimônio e passa a ser patrimônio da empresa.
· Totalmente integralizado: o capital social da empresa totalmente pago.
· Para proteger o patrimônio do incapaz.
· Assistência/Representação;
	
	MEI
	ME
	EPP
	EMPRESÁRIO INDIVIDUAL
	ATE 81 MIL
	ATE 360 MIL
	ATÉ 4,8 MILHÕES
	EIRELI
	---------------------
	ATE 360 MIL
	ATÉ 4,8 MILHÕES
	SOCIEDADES
	---------------------
	ATE 360 MIL
	ATÉ 4,8 MILHÕES
- O EMPRESÁRIO CASADO: 978, CC X 1647, CC
	Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.
- O Artigo 978, CC se aplica somente ao empresário individual casado e somente aos imóveis que fazem parte do patrimônio dele e da atividade empresarial dele (TEM QUE INTEGRAR A ATIVIDADE EMPRESARIAL).
- A lógica do regime de bens utiliza-se o 1647, CC;
	Art. 1.647. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:
I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;
III - prestar fiança ou aval;
IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação.
Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou estabelecerem economia separada.
- Na SOCIEDADE todos os sócios decidem em razão daquele imóvel;
 24/08/2018 – EIRELI
- Lei de 2011 – Artigo 980 – A, CC;
	Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País.
§ 1º O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada. 
§ 2º A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade. 
§ 3º A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal concentração. 
§ 4º ( VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)
§ 5º Poderá ser atribuída à empresa individual de responsabilidade limitada constituída para a prestação de serviços de qualquer natureza a remuneração decorrente da cessão de direitos patrimoniais de autor ou de imagem, nome, marca ou voz de que seja detentor o titular da pessoa jurídica, vinculados à atividade profissional. 
§ 6º Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas.
- Nomenclatura:
· Empresa individual de responsabilidade limitada.
· É uma pessoa jurídica para explorar a empresa e NÃO precisa de sócios.
· A EIRELI que é empresarial, eu sou apenas TITULAR dela.
· Para cobrar do patrimônio do titular deve se desconsiderar a pessoa jurídica.
· A doutrina faz uma crítica à nomenclatura dada por estar escrito “empresa”, sendo que a empresa é a atividade econômica, não é ela que possui a responsabilidade e sim o empresário.
- Capital mínimo:
· 100 x salário mínimo.
- Responsabilidade:
· 980 - A, §6º: Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas.
· Enunciado 470, CJF: O patrimônio da empresa individual de responsabilidade limitada responderá pelas dívidas da pessoa jurídica, não se confundindo com o patrimônio da pessoa natural que a constitui, sem prejuízo da aplicação do instituto da desconsideração da personalidade jurídica.
· A responsabilidade se limita ao capital que coloquei na EIRELI.
· É uma responsabilidade limitada para o TITULAR da EIRELI, não para a pessoa jurídica.
- Nome empresarial:
· L FIRMA: deve obrigatoriamente constar o NOME CIVIL do titular;
· L DENOMINAÇÃO: não precisa do nome civil do titular, pode ter uma sigla etc.
· No final do nome deve SEMPRE ter EIRELI.
- Atividades exercidas:
· Simples: artigo 980, §5º
· Empresarial.
- Quem pode ser titular de EIRELI?
· Pode ser titular de uma EIRELI tanto uma pessoa física quanto uma pessoa jurídica.
· O DREI (Departamento de Registro Empresarial e Integração) deu um entendimento e parecer de que uma pessoa jurídica pode também ser titular de uma EIRELI.
- Uma EIRELI por pessoa? Art 980 §2º
· Uma pessoa física só pode ser titular de UMA EIRELI, porém, isso não a impede de ser sócia em outra empresa.
· Uma pessoa jurídica pode ser titular de mais de uma EIRELI -> entendimento mudado pelo DREI em agosto de 2018.
29/08/2018 - REGISTRO DE EMPRESA
- Órgãos que compõe o sistema nacional de registro de comércio:
· DREI (Departamento de Registro de Empresas e Integração):
· Antigo DNRC até 2013 (Departamento Nacional de Registro Comercial).
· Ele não executa atos de registro.
· É único e cria normas de registro para todo o Brasil.
· É um órgão federal.
· Dá INSTRUÇÕES NORMATIVAS.
· Regulamenta leis, não inova.
· É normatizador.	
· JUNTAS COMERCIAIS:
· Órgãos estaduais.
· Cada estado tem sua junta comercial.
· É o governo do estado que organiza cada uma das suas juntas comerciais.
· Elas aplicam o direito empresarial e as instruções normativas dadas pelo DREI.
· Subordinação hierárquica híbrida: observam as instruções normativas do DREI. Toda Junta Comercial se subordina ao DREI e ao respectivo poder executivo do seu estado.
· A Junta Comercial deve obediência técnica ao DREI.
· Caso recuse fazer algo que se deve fazer de acordo com entendimento normativo do DREI, utiliza-se o mandado de segurança.
· Quem cuida do caso em questão é a justiça comum federal, pois a subordinação é a um órgão federal.
- Atos de Registro:
· MATRÍCULA:
· Diz respeito a alguns profissionais cuja atividade é, muito por tradição, sujeita ao controle das Juntas.
· Ex: Leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheirose administradores de armazéns-gerais.
· Esses agentes só exercem suas atividades de forma regular, quando matriculados no registro de empresas.
· ARQUIVAMENTO:
· Refere-se à grande generalidade dos atos levados ao registro de empresas.
· Os de constituição, alteração, dissolução, e extinção de sociedades empresárias são arquivados na Junta.
· Também serão objeto de arquivamento a firma individual, os atos relativos a consorcio e grupo de sociedades, as autorizações de empresas estrangeiras e as declarações de microempresa.
· Será arquivado qualquer documento que, por lei, deva ser registrado pela Junta Comercial.
· Esses documentos todos, de registro obrigatório, só produzem efeitos jurídicos válidos, após a formalidade do arquivamento.
· AUTENTICAÇÃO:
· Relacionada aos instrumentos de escrituração (livros contábeis, fichas, balanços etc), impostos por lei aos empresários em geral.
· O empresário precisa fazer livros contábeis que devem ser autenticados na junta comercial.
· A contabilidade só é regular se fizer isso.
- REGISTRO OBRIGATÓRIO, ART 967, CC:
· Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
- ESTRUTURA DAS JUNTAS COMERCIAIS, ART 9, LEI 8934/94:
Art. 9º A estrutura básica das juntas comerciais será integrada pelos seguintes órgãos:
I - a Presidência, como órgão diretivo e representativo;
II - o Plenário, como órgão deliberativo superior;
III - as Turmas, como órgãos deliberativos inferiores;
IV - a Secretaria-Geral, como órgão administrativo;
V - a Procuradoria, como órgão de fiscalização e de consulta jurídica.
§ 1º As juntas comerciais poderão ter uma assessoria técnica, com a competência de preparar e relatar os documentos a serem submetidos à sua deliberação, cujos membros deverão ser bacharéis em Direito, Economistas, Contadores ou Administradores.
§ 2º As juntas comerciais, por seu plenário, poderão resolver pela criação de delegacias, órgãos locais do registro do comércio, nos termos da legislação estadual respectiva.
- DECISÕES NAS JUNTAS COMERCIAIS:
· Singulares: mais simples, não é um ato complexo; atos em geral.
· Colegiadas: atos mais complexos e julgamento de recursos; Referentes às sociedades anônimas ou à transformação societária (fusão etc).
· Nesses casos a decisão é colegiada, plural (analise de mais de uma pessoa).
· OBS: no âmbito do RCPJ quem decide é somente o oficial de registro civil de pessoas jurídicas; eles são delegatários do Estado, recebem delegação após aprovados em concurso público de provas e títulos. Eles não são funcionários públicos em stricto senso (eles não têm direitos como previdência pública etc). É um particular em colaboração com o Estado.
- CONSEQUÊNCIAS DA AUSÊNCIA DE REGISTRO.
· Responsabilidade ILIMITADA.
· Impossibilidade de ser ME, EPP.
· Não terá legitimidade ativa para o pedido de falência de outro comerciante e não pode requerer a recuperação judicial.
· Impossibilidade de inscrição da pessoa jurídica no CNPJ e nos cadastros municipais e estaduais.
· Impossibilidade de matrícula do empresário no Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS).
· Não terá como pagar tributações de forma simplificada.
31/08/2018 – OBRIGAÇÕES DO EMPRESÁRIO: 1- REGISTRO.
 ARTIGO 967, CC
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
- FORMALIDADES PARA O REGISTRO:
· Empresário Individual:
· Requerimento simples.
· Não tem opção de nome empresarial.
· Só pode utilizar UMA espécie de nome empresarial que é a FIRMA (vai o nome civil).
· É utilizado isso pois o nome civil de quem responde com o seu patrimônio deve estar obrigatoriamente no nome da empresa.
· Sociedades:
· Contrato social.
- INSTITUIÇÃO FILIAL:
Art. 969. O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar sujeito à jurisdição de outro Registro Público de Empresas Mercantis, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária.
Parágrafo único. Em qualquer caso, a constituição do estabelecimento secundário deverá ser averbada no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede.
· É necessário fazer o registro na Junta Comercial do Estado da cidade em que vai ser a filial. 
· No contrato social da filial deve constar a cidade onde é a sede; No contrato social da sede deve constar as cidades onde ficam as filiais ou a filial.
- VISTO DE ADVOGADO:
· Estatuto da OAB, Lei 8906/94.
· Os atos constitutivos das figuras empresariais devem ser vistados por advogados (assinatura do advogado).
· Atos constitutivos: requerimento do empresário individual ou EIRELI e contrato social da sociedade.
- DISPENSA DO VISTO:
· Se for MEI, ME ou EPP, fica dispensado a obrigatoriedade do visto, já que esse tipo de empresas produzem menos tendo, assim, menos risco.
- FINALIDADES DO REGISTRO:
· Lei 8934/94, lei dos registros públicos de empresas mercantis.
	Art. 1º O Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, subordinado às normas gerais prescritas nesta Lei, será exercido em todo o território nacional, de forma sistêmica, por órgãos federais e estaduais, com as seguintes finalidades:
I - dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos das empresas mercantis, submetidos a registro na forma desta Lei;
II - cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras em funcionamento no País e manter atualizadas as informações pertinentes;
III - proceder à matrícula dos agentes auxiliares do comércio, bem como ao seu cancelamento.
· Essas finalidades conferem uma segurança jurídica para as relações sociais.
- PRAZO PARA REGISTRO:
· Lei 8934/94, artigo 36: Os documentos referidos no inciso II do art. 32 deverão ser apresentados a arquivamento na junta, dentro de 30 (trinta) dias contados de sua assinatura, a cuja data retroagirão os efeitos do arquivamento; fora desse prazo, o arquivamento só terá eficácia a partir do despacho que o conceder.
· ATÉ 30 DIAS – EX TUNC:
· Efeitos retroativos à data da assinatura do contrato; fica como se a empresa tivesse virado “regular” desde o momento que passou a existir.
· APÓS 30 DIAS – EX NUNC:
· Efeitos NÃO retroativos; o registro vale só a partir do momento em que foi registrada devidamente; 
· As pessoas respondem com patrimônio próprio durante o tempo em que a empresa ficou irregular após os 30 dias de prazo.
- PUBLICIDADE – ARTIGO 29, LEI 8934/94:
Art. 29. Qualquer pessoa, sem necessidade de provar interesse, poderá consultar os assentamentos existentes nas juntas comerciais e obter certidões, mediante pagamento do preço devido.
· ACESSO IMOTIVADO.
· O registro é PÚBLICO, ninguém precisa de motivos para consultar os registros.
Imprimi até aqui.
12/09/2018 e 14/09/2018 – OBRIGAÇÕES DO EMPRESÁRIO: 2- ESCRITURAÇÃO DE LIVROS COMERCIAIS
- Materialização da contabilidade empresarial.
- O empresário (lato sensu) está OBRIGADO por lei a fazer a contabilidade da empresa, nos chamados livros contábeis/livros empresariais/livros comerciais.
- Essa materialização pode ser mais ou menos complexa, mas possui no mínimo o livro diário, previsto no CC. (OBRIGATÓRIO e mais importante).
- A doutrina diz que a contabilidade é uma verdadeira bússola que guia os negócios empresariais.
- Os balanços contábeis são também importantes para a ótica da falência.
IMPORTANCIA DA CONTABILIDADE:
· Para o empresário: para gestão dos negócios.
· Para os fiscais: administração fiscal para ter certeza que o empresário está recolhendo tributos devidamente.
· Para os credores: no caso de falência, ou se deixar pagar algum fornecedor etc.
· A irregularidade contábil pode configurar crime de perigo na falência.
- Livros comerciais:
· São equiparados a documentos públicos para fins penais (casos sejam falsificados).
· Art 297, §2º, CP.
· Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:
· Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
- LIVROS.· Obrigatórios:
· Comum: art 1180 – obrigatórios a todos os empresários (DIÁRIO).
· Especial: são obrigatórios a apenas alguns empresários.
· Ex: livros de registro de duplicatas.
· Facultativos:
· Auxiliam o empresário na gestão da empresa.
· Dependendo muito do tamanho da empresa.
· Não é obrigatório.
- Artigo 1181, CC
· Os livros, antes de postos em uso, devem ser autenticados na Junta Comercial.
- Artigo 1182, CC
· Contabilista é o profissional responsável.
· Não precisará de contabilista se na região não existir nenhum contabilista legal registrado, então você mesmo pode assinar (mas ninguém quer correr o risco de fazer a contabilidade sem contabilista).
- Artigo 1184, CC
· No livro diário serão lançados o balanço patrimonial e o de resultado econômico.
· Esses DOIS balanços são materializados e escriturados nesse livro, feitos por profissionais de contabilidade.
· Balanço Patrimonial:
· Os débitos são os passivos (aquilo que retira o dinheiro do seu bolso).
· Folha de pagamento.
· Tributos.
· Fornecedores.
· Capital social.
· Os créditos são os ativos (aquilo que coloca dinheiro no seu bolso).
· Dinheiro em conta corrente.
· Bens móveis e imóveis.
· Estoque...
· A cada número que lançar nos débitos devem lançar nos créditos também.
· Nos Débitos faz-se o reconhecimento na contabilidade os débitos que devem ser pagos e PARA QUEM se deve pagar.
· A incapacidade de pagar um débito não configura necessariamente má-fé por parte do devedor, a não ser que ele tenha deixado de fazer sua contabilidade.
· Não é crime reconhecer que tem que pagar, mas não conseguir pagar.
· Não reconhecer pode configurar crime de ordem tributária podendo sofrer uma ação penal pública.
· Esconder faturamento é fraude.
· Balanço de resultado econômico:
- ARTIGO 1179, §2º:
· Tem que ir para o artigo 68, LC 123/06:
· Quem está dispensado de materializar os livros contábeis:
· Considera-se pequeno empresário o empresário individual caracterizado como microempresa que infira renda bruta anual até 81 mil (MEI).
· Apenas o MEI está dispensado da contabilidade.
- PRINCÍPIO DA SIGILOSIDADE (ARTIGO 1190, CC):
· Art. 1.190. Ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar diligência para verificar se o empresário ou a sociedade empresária observam, ou não, em seus livros e fichas, as formalidades prescritas em lei.
· Exceções:
· Exibição Integral: artigo 1191, CC e 381, CPC.
· 1 – Sucessão.
· 2 – Comunhão ou sociedade.
· 3 – Administração ou gestão a conta de outrem.
· 4 – Falência.
· Os credores podem pedir a exibição dos livros.
	Art. 1.190 CC. Ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar diligência para verificar se o empresário ou a sociedade empresária observam, ou não, em seus livros e fichas, as formalidades prescritas em lei.
	Art. 381 CPC. A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que:
I - haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de certos fatos na pendência da ação;
II - a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a autocomposição ou outro meio adequado de solução de conflito;
III - o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação.
§ 1o O arrolamento de bens observará o disposto nesta Seção quando tiver por finalidade apenas a realização de documentação e não a prática de atos de apreensão.
§ 2o A produção antecipada da prova é da competência do juízo do foro onde esta deva ser produzida ou do foro de domicílio do réu.
§ 3o A produção antecipada da prova não previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta.
§ 4o O juízo estadual tem competência para produção antecipada de prova requerida em face da União, de entidade autárquica ou de empresa pública federal se, na localidade, não houver vara federal.
§ 5o Aplica-se o disposto nesta Seção àquele que pretender justificar a existência de algum fato ou relação jurídica para simples documento e sem caráter contencioso, que exporá, em petição circunstanciada, a sua intenção.
· Exibição Parcial: 382, CPC; Súmula 260, STF; Súmula 439, STF.
· 1- Fiscalização tributária.
· Os fiscais só podem olhar os livros tributários referentes ao objeto de fiscalização.
· 2- Em qualquer ação judicial quando assim o juiz decretar.
 
 14/09/2018 EFICÁCIA PROBATÓRIA DOS LIVROS.
- Conteúdo.
· Relações contratuais, adimplementos, lançamento de tributos etc.
- Os livros servem de prova:
· CONTRA O AUTOR:
· Mesmo estando irregularmente escriturados.
· Pode fazer uso de outros meios de prova.
· EM FAVOR DO AUTOR:
· Se estiverem devidamente escriturados (segundo norma contábil).
 REGULARIDADE DE ESCRITURAÇÃO:
- Requisitos Intrínsecos (1183, CC):
	Art. 1.183. A escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais e em forma contábil, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens.
Parágrafo único. É permitido o uso de código de números ou de abreviaturas, que constem de livro próprio, regularmente autenticado.
- Requisitos Extrínsecos (1181, CC):
	Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.
Parágrafo único. A autenticação não se fará sem que esteja inscrito o empresário, ou a sociedade empresária, que poderá fazer autenticar livros não obrigatórios.
 CONSEQUÊNCIAS DA IRREGULARIDADE:
- CIVIL: presumem-se verdadeiros os fatos alegados por parte contrária. A pessoa pode tentar fazer prova por outros meios (é uma presunção relativa).
- PENAL: crime falimentar (arts 178 a 180) Lei 1101/05.
OBS: a mera irregularidade contábil não é crime.
19/09/2018 – REGIME JÚRIDICO DA LIVRE INICIATIVA:
- Autonomia do direito empresarial 22, I, CF
· As normas de direito empresarial estão no nível Federal/Nacional.
· É um ramo independente do direito.
· O direito empresarial fornece um conjunto de normas que vão regular o exercício de uma empresa e resolver conflitos.
· Em uma relação entre particulares prevalece o interesse privado.
· O Direito empresarial regula atividades entre particulares.
- Exploração da atividade econômica:
· Preponderância para a iniciativa privada:
· A exploração da atividade econômica (empresa) cumpre preponderantemente a iniciativa privada -> é o direito empresarial que regula isso.
· A exploração da empresa está preponderantemente com os particulares, ou seja, em maioria são particulares os titulares das empresas.
· O fundamento para a existência no Brasil de um direito empresarial que precisa ser cada vez mais modernizado, forte, expansivo e dinâmico é o principio constitucional da liberdade de iniciativa.
· Se fosse o Estado o titular da maioria das empresas, o direito empresarial não seria assim, dinâmico etc.
· Estado = função supletiva:
· O estado atua de forma supletiva.
· Vai atuar na economia em questões de Segurança Nacional.
· Ou em questões de Relevante interesse coletivo.
· Artigo 173, CF: Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
· EX: o Estado precisa autorizar a abertura de um banco novo.
· Embora prevaleça o princípio da livre iniciativa, para algumas atividades precisa-se da autorização do Estado, pois tal atividade envolve o interesse coletivo ou segurança nacional. Como o caso de seguradoras, bancos, telecomunicações, petróleo. Ex: Petrobrás.
· Se tudo fosse privado quem iria sofrer seriam a própria população.
· Ex: se tudo fosse privado taxas de juros de bancos p. ex seriam abusivas demais.
- Pressuposto para a existência de um regime jurídico comercial.
· Princípios do Liberalismo na ordem econômica:
· O Estado adotouprincípios do liberalismo para ordem econômica.
· A gestão do FHC foi a era das privatizações.
- O Direito deve garantir:
· Livre iniciativa:
· Contra o Estado.
· As leis em geral devem garantir a liberdade de iniciativa frente ao Estado, pois o Estado ao mesmo tempo em que regula as atividades não podem invadir a esfera privada demasiadamente.
· Contra as demais pessoas.
· Livre competição:
· Repressão ao abuso de poder econômico e à concorrência desleal (LEI 12529/11 CADE).
· O CADE deve combater atos de concentração econômica e competição desleal.
· Ex: o CADE que regula o processo de fusão de empresas grandes.
- ESTADO:
· Excesso de regulação?
· Existem casos que se o Estado não estiver atuando como empresa Estatal, ele tem que atuar de maneira regulatória, como p.ex. no caso das telecomunicações que só existem empresas privadas. Então, para isso, existe a ANATEL, que regula a atividade econômica, coloca parâmetros etc. Justamente para evitar o excesso de abuso.
· Porém nisso entra questões políticas, pois quem regulará será o Poder Executivo, através de cargos de confiança. Ou seja, as próprias pessoas que são sócias das empresas privadas passam a obter cargos de confiança dentro da empresa reguladora.
· Choque de interesses -> quem representa o poder público muitas vezes está interessada no privado apenas.
· Captura regulatória: normas que só os grandes grupos podem atender.
- Princípio da Preservação da empresa.
· Risco de banalização?
· A empresa merece preservação se cumpre sua função social, caso contrário, tem empresas que é melhor quebrar mesmo.
· A preservação da empresa não pode ser banalizada -> ou seja, pegar recurso público para ajudar empresas que nem cumprem sua função social.
- Garantia da Propriedade privada (função social).
· Não só a casa, mas livre iniciativa privada dos meios de produção.
· Artigo 170, CF.
· A empresa deve cumprir sua função social.
· O Estado não intervém na sua empresa desde que ela cumpra sua função social.
· Função social:
· Ofertar condições dignas de salário que não sejam insalubres.
· Respeitar a legislação trabalhista.
· Respeitar e preservar o meio ambiente.
· Pagar tributos.
· Se a empresa cumpre a função social ela merece ser preservada.
- Microempresa e empresa de pequeno porte (179, CF, LC 123/06).
· 
TRÍADE DE PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS QUE CONDICIONAM O DIREITO EMPRESARIAL:
· Livre iniciativa.
· Livre Competição.
· Proteção da propriedade privada.
OBS: normas cogentes ou imperativas (normas de Direito Público).
	Normas dispositivas (normas do Direito Privado).
21/09/2018 – NOME EMPRESARIAL:
- Seu nome empresarial se torna efetivamente seu a partir do momento em que se faz o registro na junta comercial, até porque não pode haver dois nomes iguais.
- Nome que sai na nota fiscal, no contrato etc.
- FUNÇÕES:
· Subjetiva: individualizar e identificar o sujeito de direitos responsável pela atividade (ex: se for a EIRELI é a própria EIRELI, se for a sociedade é a própria sociedade).
· Objetiva: garantir renome e reputação.
· Se alguém começa a usar indevidamente o nome da empresa pode haver um prejuízo patrimonial e moral à empresa real.
· O nome pode ser reflexo de uma boa reputação da empresa.
· O nome empresarial pode representar muito para o mercado, não só para a sua individualização.
· Porém, é possível que seja mais conhecida pelo nome fantasia do que pelo nome empresarial.
- Não se confunde com NOME FANTASIA:
· Também chamado de título do estabelecimento.
· O nome fantasia pode ser idêntico ou diferente do nome empresarial.
· Ex: Globex utilidades para o lar S/A -> nome empresarial chamado DENOMINAÇÃO. Ponto frio é o nome fantasia da Globex.
· Cia brasileira de distribuição -> nome empresarial do Extra (nome fantasia).
· Não tem órgão de registro específico para o nome fantasia (o que é ruim).
· Mas, por garantia, é possível garantir esse nome registrando ele no INPI como marca, mesmo sem ter lançado ainda algum produto (garante proteção).
· Além disso, pode-se no contrato na Junta Comercial, quando se registrar o nome empresarial citar o nome fantasia (o que não garante proteção).
· Para provar que foi utilizado de forma indevida seu nome fantasia, você tem que provar que é conhecido por esse nome há muito mais tempo.
- Não se confunde com MARCA.
· A marca identifica produtos/serviços do titular.
· É possível que a mesma expressão linguística possa ser parte de um nome empresaria, ser usada parte da expressão como um nome fantasia e também os sócios decidirem criar produtos com a própria expressão.
· Porém, para registrar uma marca é preciso que seja feito o registro no INPI.
- NATUREZA JURÍDICA DO NOME EMPRESARIAL:
· Direito Pessoal.
· Direito da personalidade
· Ninguém pode usar indevidamente o nome empresarial ou o nome fantasia de outrem, podendo causar danos materiais ou morais.
· Tem proteção legal.
· É normal que quando se compra uma empresa o nome fantasia acompanhe a empresa.
· O que não é possível é alienar o nome empresarial, pois é o nome da empresa, é algo do direito da personalidade. 
· Você não aliena o nome, você aliena a empresa.
· É direito personalíssimo.
- ESPÉCIES DE NOME EMPRESARIAL:
· Art. II 55, CC.
· FIRMA:
· Individual.
· Social: vai o nome de dois ou mais sócios no nome da empresa.
· DEVE conter nome civil do titular ou dos titulares (se forem sócios).
· PODE conter expressão do ramo de atividade.
· Serve de assinatura para o empresário, pois nessa espécie de nome empresarial já vai o nome dele.
· DENOMINAÇÃO:
· Social.
· Deve conter a expressão do ramo de atividade.
 
IMPRIMI ATÉ AQUI
26/09/2018 – PROTEÇÃO AOS NOMES (arts 194 e 195, Lei 9279/96), (Código Civil arts 186 e 927).
- Essa lei traz consequências até no âmbito penal lei 9279/96 e no âmbito civil os arts 186 e 927
- Proteção ao NOME FANTASIA:
· Não tem órgão específico para registro.
· Também conhecido como título de estabelecimento.
· Não pode ter potencialidade de causar confusão na cabeça do consumidor.
· Ex: abrir uma choperia que tenha como nome “ponto frio”.
· Com as marcas é o mesmo raciocínio.
· A expressão linguística “veja”, pode ser usada tanto para o nome da revista quanto para o nome da marca de produtos de limpeza.
· OBS: marca tem proteção em âmbito NACIONAL.
· Desde que não cause prejuízo a outrem.
- Proteção ao NOME EMPRESARIAL:
· Registro na Junta Comercial.
· Identifica o sujeito de direitos pela empresa (parte subjetiva do conceito empresa).
- ESPÉCIE:
· DEVEM USAR FIRMA:
· Empresário individual 1156, CC.
· Sociedade em nome coletivo 1157, CC.
· Sociedade em comandita simples.
· OBS: esses 3 sujeitos DEVEM ter no nome empresarial deles o nome civil, só podem usar FIRMA.
· Importante ter o nome civil deles no nome empresarial, pois respondem de forma ILIMITADA.
· DEVEM USAR DENOMINAÇÃO:
· S/A.
· Coorporativa.
· PODEM USAR FIRMA OU DENOMINAÇÃO:
· Sociedade LTDA.
· Sociedade em comandita por ações.
· EIRELI.
OBS: essa tabelinha é a instrução normativa 104 de 1007 do DNRC (atual DREI)
- ALTERAÇÃO DO NOME EMPRESARIAL:
· Saída de sócio.
· Tem que mudar o nome senão não estará de acordo com o princípio da veracidade.
· Enquanto o sócio ainda estiver no nome da empresa ele ainda responde, mesmo tendo saído da sociedade. Portanto, se sair da empresa, tire o nome.
· Alienação do estabelecimento 1164. (alienação do nome empresarial só pode ser alienado JUNTO com o estabelecimento, não pode-se alienar apenas o nome empresarial).
· Parágrafo único. O adquirente de estabelecimento, por ato entre vivos, pode, se o contrato o permitir, usar o nome do alienante, precedido do seu próprio, com a qualificação de sucessor.
· Transformação societária.
· Transformar a EIRELI em sociedade LTDA, ou o contrário.
· Lesão a direito de outro empresário.
· Fazer com que o juiz determine mudança do nome de quem causou o dano.
- PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM A FORMAÇÃO DO NOME EMPRESARIAL:
· Veracidade:
· Art 34, lei 8934/94
· Art. 34. O nome empresarial obedecerá aos princípios da veracidade e da novidade.
· CC, arts 1158, §3º e 1165
· Art. 1.158. Pode a sociedadelimitada adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final "limitada" ou a sua abreviatura.
· § 3o A omissão da palavra "limitada" determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade.
· Art. 1.165. O nome de sócio que vier a falecer, for excluído ou se retirar, não pode ser conservado na firma social.
· A omissão pode causar prejuízo pra quem se relaciona.
· O nome empresarial deve representar a verdade tanto quanto os sócios quanto sua atividade. Ele deve estar em harmonia com a real atividade explorada pela empresa.
· Novidade:
· 1166, CC
· Art. 1.166. A inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas jurídicas, ou as respectivas averbações, no registro próprio, asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do respectivo Estado.
· O nome empresarial deve ser novo no âmbito da Junta Comercial.
· Exclusividade:
· Garante ao primeiro interessado a registrar o nome o direito a utilizá-lo e o direito a proteção.
· Associado também ao princípio da novidade.
28/09/2018 – ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL:
- Artigo 1142, CC:
· Complexo de bens, materiais e imateriais, organizados pelo empresário para a exploração da atividade econômica.
· É um complexo UNIVERSAL de bens, pois são bens corpóreos e incorpóreos.
· Para montar uma fábrica p. ex. é preciso de um complexo de bens: um ponto comercial, máquinas, marca etc.
· Universalidade de fato.
· Prevalece isso na doutrina, pois são bens que são organizados pela vontade do próprio empresário e como será organizado.
· Se fossem bens organizados pela vontade da lei seria universalidade de direito.
· EX: quando uma pessoa falece os bens do falecido se transmitem aos herdeiros no exato momento da morte (está na lei).
- O estabelecimento é um OBJETO DE DIREITOS.
· Pode ser negociado contrato de trespasse.
· Não se vende só a atividade econômica que é a empresa, vende-se todo o complexo de bens também (o estabelecimento).
- AVIAMENTO:
· Elemento incorpóreo do estabelecimento.
· É o potencial de lucro.
· Capacidade de gerar lucro e ativar clientes.
· Pode ter caráter real ou pessoal.
· Pessoal: o lucro vem mais de caráter personalíssimo (atendimento etc).
· Você compra naquele lugar por ser só daquele lugar ou por ser dono aquela pessoa etc.
· Real: simplesmente por causa da marca, do produto, dos bens etc.
· Ao comprar uma empresa é preciso saber por qual motivo dá lucro, comprar de caráter real tem menos risco de perder lucro do que de caráter pessoal.
· Só os bens não são suficientes para determinar quanto vale a empresa, é importante saber quando gera de lucro, ou seja, importante saber o aviamento.
- 1144, CC:
· Averbação na JC.
· Publicação.
· Publicação na imprensa.
· Deixar claro que mudou de dono, para que os devedores e os credores fiquem cientes.
· QUEM PAGA MAL PAGA DUAS VEZES.
- 1145, CC:
· Ou o empresário conserva bens suficientes para pagar todas as dívidas ou deve obter consentimento dos credores.
- 1146, CC:
· SUCESSÃO EMPRESARIAL:
· Adquirente de estabelecimento responde pelas dívidas já existentes, desde que regularmente contabilizadas.
· L devedor primitivo = responsável solidário por 1 ano.
· Dívidas negociais.
· Depois de um ano só quem comprou que será o responsável pelas dívidas.
· 1 ano contados a partir da publicação do contrato para as dívidas vencidas.
· Já para as dívidas que vão vencer no futuro (vincendas) a data de um ano é contada a partir da data de vencimento.
· Dívidas tributárias e trabalhistas:
· Podem recair sobre quem compra a empresa, mas não precisam estar na contabilidade para que recaia sobre quem compra a empresa.
· TRESPASSE: é o contrato de alienação do estabelecimento.
03/10/2018 
- CLÁUSULA DE NÃO CONCORRÊNCIA (art. 1147, CC).
· Não pode fazer outro estabelecimento pra concorrer com quem comprou a empresa durante os /5 anos subsequentes.
· Salvo autorização expressa.
· É uma cláusula implícita no contrato de trespasse.
- SUBROGAÇÃO NOS CONTRATOS ESTIPULADOS (art. 1148, CC).
· Regra geral: quem compra leva os créditos e débitos.
· Você tem o direito de levar os contratos, mas não necessariamente, como no caso de contratos de caráter pessoal.
- PUBLICAÇÃO DO CONTRATO DE TRESPASSE (art. 1149, CC).
- PROTEÇÃO AO PONTO DO NEGÓCIO (é um elemento que compõe o estabelecimento comercial):
· Ação renovatória (lei 8245/91 – art.51).
· Se o empresário locatário preencher determinados requisitos da lei do inquilinato ele pode pleitear em juízo o direito de continuar exercendo sua atividade empresarial no ponto comercial.
· Para que o empresário locatário tente ficar no ponto ele deve preencher os requisitos abaixo e pedir uma ação renovatória.
· Se o locatário ganhar a ação terá o direito de uma renovação, um contrato de locação de mesmo período do contrato anterior.
· Requisitos:
· Formal: 
· Já haver em curso um contrato escrito e por prazo determinado.
· Temporal:
· No mínimo 5 anos de relação contratual.
· Comprovado por um ou vários contratos.
· Material:
· 3 anos no mesmo ramo de atividade.
· Prazo para propor a ação:
· 6 primeiros meses do último ano do contrato.
· Exceções da retomada:
· Arts 52 e 72, Lei 8245/91
· A) Locatário faz proposta de aluguel abaixo do valor locativo do bem.
· B) Quando o locador possuir proposta melhor feita por 3º.
· Tem que indenizar.
· C) Necessidade de Reforma Substancial.
· 72, §3º lei do inquilinato.
· 52, I
· D) Necessidade de uso próprio pelo locador.
· 52, II, 1ª parte.
· E) Locador precisa do imóvel para transferência do estabelecimento...
· 52, II, parte final.
· §1º
· Desde que não seja do mesmo ramo, num prazo de 5 anos.
Direito de indenização alegada em c, d, e.
OBS: Três meses para dar a destinação alegada §2º,§3º.
· SOB PENA DE INDENIZAÇÃO.
- Shopping Center (art 54).
· Em shopping vigora contratos suigeneris são particulares, muitas vezes não está na lei do inquilinato.
· Aluguel percentual.
· Se a loja faturar mais, o dono do shopping receberá mais.
· Quanto mais vender produtos e serviços mais
· Não cabem as exceções de retomada citados de d) e).
Dias 05/10 e 17/10 perdi:
19/10/2018 – PROPRIEDADE INDUSTRIAL:
LEI DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL (LPI) 9.279/96
- BENS IMATERIAIS PROTEGIDOS PELA LPI:
· Invenção e modelo de utilidade:
· A invenção é algo TOTALMENTE novo.
· Patentes industriais.
· Instrumento que é conferido pelo Estado para proteger o empresário.
· Ex: remédio.
· Marca e desenhos industriais:
· Registro.
- Patente:
· Título de propriedade TEMPORÁRIA que confere ao empresário o direito de exploração econômica exclusiva.
· Importante instrumento.
- Texto da LPI:
· Decorre da Convenção de Paris.
- Proteção de Direitos Industriais:
· INPI.
- REQUISITOS PARA PATENTE:
· NOVIDADE (arts. 8 e 11):
· Art. 8º É patenteável a invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial.
· Art. 11. A invenção e o modelo de utilidade são considerados novos quando não compreendidos no estado da técnica.
· A criação não pode estar compreendida no estado da técnica.
· Deve ser algo original para os técnicos da área.
· ATIVIDADE INVENTIVA/REAL PROGRESSO:
· APLICAÇÃO INDUSTRIAL (art. 15).
· Art. 15. A invenção e o modelo de utilidade são considerados suscetíveis de aplicação industrial quando possam ser utilizados ou produzidos em qualquer tipo de indústria.
· NÃO IMPEDIMENTO (art. 18).
	Art. 18. Não são patenteáveis:
 I - o que for contrário à moral, aos bons costumes e à segurança, à ordem e à saúde públicas;
 II - as substâncias, matérias, misturas, elementos ou produtos de qualquer espécie, bem como a modificação de suas propriedades físico-químicas e os respectivos processos de obtenção ou modificação, quando resultantes de transformação do núcleo atômico; e
 III - o todo ou parte dos seres vivos, exceto os microorganismos transgênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade - novidade, atividade inventiva e aplicação industrial - previstos no art. 8º e que não sejam mera descoberta.
 Parágrafo único. Para os finsdesta Lei, microorganismos transgênicos são organismos, exceto o todo ou parte de plantas ou de animais, que expressem, mediante intervenção humana direta em sua composição genética, uma característica normalmente não alcançável pela espécie em condições naturais.
- O QUE NÃO É CONSIDERADO INVENÇÃO OU MODELO DE UTILIDADE (ART. 10):
	Art. 10. Não se considera invenção nem modelo de utilidade:
 I - descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos;
 II - concepções puramente abstratas;
 III - esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização;
 IV - as obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética;
 V - programas de computador em si;
 VI - apresentação de informações;
 VII - regras de jogo;
 VIII - técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal; e
 IX - o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biológicos naturais.
OBS: a propriedade intelectual é um GÊNERO; A propriedade industrial e os direitos autorais são espécies do gênero.
· Propriedades intelectuais como livros e quadros são protegidos pela lei dos direitos autorais, não pela LPI.
24/10/2018 – CONTINUAÇÃO DAS PATENTES:
- Convenção de Paris.
· C.U.P.
· O Brasil em matéria de patentes é unionista, ou seja, está de acordo com o que ficou resolvido na convenção de Paris, por ter assinado a convenção e concordado com os termos acordados em questão.
- Tratado de cooperação em matéria de patentes (P.C.T):
· Para ter proteção de patente em âmbito internacional pode depositar o pedido no OMPI.
- VIGÊNCIA (art. 40):
	Art. 40. A patente de invenção vigorará pelo prazo de 20 (vinte) anos e a de modelo de utilidade pelo prazo 15 (quinze) anos contados da data de depósito.
 Parágrafo único. O prazo de vigência não será inferior a 10 (dez) anos para a patente de invenção e a 7 (sete) anos para a patente de modelo de utilidade, a contar da data de concessão, ressalvada a hipótese de o INPI estar impedido de proceder ao exame de mérito do pedido, por pendência judicial comprovada ou por motivo de força maior.
· Invenção: 20 anos.
· Modelo de utilidade: 15 anos.
- Garantia de tempo razoável para exploração:
· Invenção: 10 anos.
· Depois desse tempo vai acabar o prazo de vigência.
· Modelo de utilidade: 7 anos.
- LICENÇA COMPULSÓRIA (art. 68):
 Art. 68. O titular ficará sujeito a ter a patente licenciada compulsoriamente se exercer os direitos dela decorrentes de forma abusiva, ou por meio dela praticar abuso de poder econômico, comprovado nos termos da lei, por decisão administrativa ou judicial.
· É a quebra de patente.
· É uma licença temporária.
· Exercício do direito de forma irregular para o mercado.
· No caso de preços muito abusivos etc.
· Nesse caso é difícil caducar o prazo, pois o dono da patente quer continuar explorando, só foi quebrada sua patente por motivos maiores.
· Abuso do direito.
· Se o titular da patente não a explorar pelo prazo de 3 anos.
· Observando sempre se está cumprindo a função social ou não.
 - PRAZO PARA A EXPLORAÇÃO DA LICENÇA COMPULSÓRIA:
· 2 anos.
· Se vier a ocorrer isso, a patente cai em domínio público sem a necessidade de licença.
· VENCIDO O PRAZO:
· Ocorre a CADUCIDADE (art. 80):
· Art. 80. Caducará a patente, de ofício ou a requerimento de qualquer pessoa com legítimo interesse, se, decorridos 2 (dois) anos da concessão da primeira licença compulsória, esse prazo não tiver sido suficiente para prevenir ou sanar o abuso ou desuso, salvo motivos justificáveis.
· Outras hipóteses:
· Renúncia.
· Falta de pagamento da taxa ao INPI.
· Falta de representantes no país.
- PRINCÍPIO DA AUTENTICIDADE (art. 7º):
· Art. 7º Se dois ou mais autores tiverem realizado a mesma invenção ou modelo de utilidade, de forma independente, o direito de obter patente será assegurado àquele que provar o depósito mais antigo, independentemente das datas de invenção ou criação.
· É o Direito àquele que 1º fizer o pedido.
· Ex da escritura da casa vendida para 3 diferentes.
- DESENHO INDUSTRIAL
- REQUISITOS:
· NOVIDADE (art. 96):
· Art. 96. O desenho industrial é considerado novo quando não compreendido no estado da técnica.
· ORIGINABILIDADE (art. 97):
· Art. 97. O desenho industrial é considerado original quando dele resulte uma configuração visual distintiva, em relação a outros objetos anteriores.
· APLICAÇÃO INDUSTRIAL (art 98):
· Art. 98. Não se considera desenho industrial qualquer obra de caráter puramente artístico.
· DESEMPEDIMENTO (art 100):
· Art. 100. Não é registrável como desenho industrial:
· I - o que for contrário à moral e aos bons costumes ou que ofenda a honra ou imagem de pessoas, ou atente contra liberdade de consciência, crença, culto religioso ou idéia e sentimentos dignos de respeito e veneração;
· II - a forma necessária comum ou vulgar do objeto ou, ainda, aquela determinada essencialmente por considerações técnicas ou funcionais.
26/10/2018 – continuação de desenho industrial;
- Duração do Registro do Desenho Industrial (art. 108):
· 10 anos.
· Prorrogável por 3 períodos de 5 anos cada;
- Taxa devida (art. 120):
· Quinquenal.
- Concessão do Registro (art. 106):
· “Automática”.
· A concessão para o desenho industrial demora muito menos, é considerada automática por isso.
MARCA:
- É um bem móvel imaterial.
- É a marca que vale milhões...
- A marca é o designativo que identifica produtos e serviços (art. 122).
· Art. 122. São suscetíveis de registro como marca os sinais distintivos visualmente perceptíveis, não compreendidos nas proibições legais.
· Para pedir proteção, você pode usar um símbolo ou simplesmente uma expressão que identifica produtos ou serviços.
· Proteção no INPI em âmbito nacional.
- REQUISISTOS PARA O REGISTRO DE MARCA:
· NOVIDADE RELATIVA: 
· Não precisa desenho ou expressão totalmente nova, mas sim nova no RAMO DE ATUAÇÃO.
· Ex da Veja (revista e produtos de limpeza).
· NÃO COLIDÊNCIA COM “MARCA NOTÓRIA”:
· Art. 126. A marca notoriamente conhecida em seu ramo de atividade nos termos do art. 6º bis (I), da Convenção da União de Paris para Proteção da Propriedade Industrial, goza de proteção especial, independentemente de estar previamente depositada ou registrada no Brasil.
· Foi um compromisso que o Brasil assumiu até em relação às marcas estrangeiras notoriamente conhecidas.
· NÃO IMPEDIMENTO:
· Art. 124: mostra um roll de possibilidades que impedem de serem registráveis como marca.
- MARCA DE ALTO RENOME:
· Registrada no INPI.
· Proteção em todos os ramos de atividade (art. 125).
· Diferente das marcas normais.
· Art. 125. À marca registrada no Brasil considerada de alto renome será assegurada proteção especial, em todos os ramos de atividade.
- DURAÇÃO DO REGISTRO DA MARCA:
· Art. 133. O registro da marca vigorará pelo prazo de 10 (dez) anos, contados da data da concessão do registro, prorrogável por períodos iguais e sucessivos.
· 10 anos.
· Prorrogável.
- TAXA DEVIDA:
· A cada renovação tem-se uma taxa a se pagar.
- CADUCIDADE:
	 Art. 143 - Caducará o registro, a requerimento de qualquer pessoa com legítimo interesse se, decorridos 5 (cinco) anos da sua concessão, na data do requerimento:
 I - o uso da marca não tiver sido iniciado no Brasil; ou
 II - o uso da marca tiver sido interrompido por mais de 5 (cinco) anos consecutivos, ou se, no mesmo prazo, a marca tiver sido usada com modificação que implique alteração de seu caráter distintivo original, tal como constante do certificado de registro.
 § 1º Não ocorrerá caducidade se o titular justificar o desuso da marca por razões legítimas.
 § 2º O titular será intimado para se manifestar no prazo de 60 (sessenta) dias, cabendo-lhe o ônus de provar o uso da marca ou justificarseu desuso por razões legítimas.
· Se não explorada em 5 anos.
- NOME DA FAMÍLIA COMO MARCA:
· Depende de consentimento.
· Ex: maquinas de cartão CIELO.
· Art 124, XV não são registráveis como marca: nome civil ou sua assinatura, nome de família ou patronímico e imagem de terceiros, salvo com consentimento do titular, herdeiros ou sucessores;
31/10/2018 – TEORIA GERAL DO DIREITO SOCIETÁRIO.
- Diferença entre SOCIEDADE (191, CC) e ASSOCIAÇÃO (53, CC):
· SOCIEDADE:
· Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados.
· Busca LUCRO.
· ASSOCIAÇÃO:
· Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.
· Não busca lucro.
· Serve para atender o interesse dos associados.
· Finalidades NÃO lucrativas.
· Também se pode contribuir com dinheiro, porém a finalidade é outra.
· EX: clube recreativo.
- CLASSIFICAÇÃO QUANTO A NATUREZA DA ATIVIDADE:
· SOCIEDADE EMPRESARIAL 966 CAPUT:
· TIPOS SOCIETÁRIOS:
· Nome coletivo.
· Comandita simples.
· Comandita por ações.
· Sociedade Limitada.
· É a mais utilizada.
· Sociedade por ações.
· Sempre será empresarial.
· SOCIEDADE SIMPLES 966 § Ú:
· TIPOS SOCIETÁRIOS:
· Cooperativa;
· 982, § ú.
· Simples.
· Sociedade Limitada.
· Nome coletivo.
· Comandita simples.
OBS: A sociedade pode ser simples na natureza e simples no tipo societário.
· Nesse caso, ela é considerada sociedade SIMPLES PURA, ou seja, simples na natureza e simples no tipo societário.
- AQUISIÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA 955, CC.
· Junta comercial Sociedade empresarial e Cooperativa (simples).
· RCPJ Sociedade simples, menos cooperativa que será sempre registrada na Junta por motivo de tradição.
OBS: são chamadas de sociedades personificadas, pois após o registro adquirem personalidade jurídica própria.
- SOCIEDADES DESPERSONIFICADAS (sem personalidade jurídica):
A) CONTA DE PARTICIPAÇÃO (991 a 996, CC):
	Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes.
Parágrafo único. Obriga-se perante terceiro tão-somente o sócio ostensivo; e, exclusivamente perante este, o sócio participante, nos termos do contrato social.
Art. 992. A constituição da sociedade em conta de participação independe de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito.
Art. 993. O contrato social produz efeito somente entre os sócios, e a eventual inscrição de seu instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica à sociedade.
Parágrafo único. Sem prejuízo do direito de fiscalizar a gestão dos negócios sociais, o sócio participante não pode tomar parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros, sob pena de responder solidariamente com este pelas obrigações em que intervier.
Art. 994. A contribuição do sócio participante constitui, com a do sócio ostensivo, patrimônio especial, objeto da conta de participação relativa aos negócios sociais.
§ 1o A especialização patrimonial somente produz efeitos em relação aos sócios.
§ 2o A falência do sócio ostensivo acarreta a dissolução da sociedade e a liquidação da respectiva conta, cujo saldo constituirá crédito quirografário.
§ 3o Falindo o sócio participante, o contrato social fica sujeito às normas que regulam os efeitos da falência nos contratos bilaterais do falido.
Art. 995. Salvo estipulação em contrário, o sócio ostensivo não pode admitir novo sócio sem o consentimento expresso dos demais.
Art. 996. Aplica-se à sociedade em conta de participação, subsidiariamente e no que com ela for compatível, o disposto para a sociedade simples, e a sua liquidação rege-se pelas normas relativas à prestação de contas, na forma da lei processual.
Parágrafo único. Havendo mais de um sócio ostensivo, as respectivas contas serão prestadas e julgadas no mesmo processo.
· Duas categorias de sócios:
· OSTENSIVO:
· Explora a atividade econômica em nome próprio.
· Possui responsabilidade perante terceiros.
· PARTICIPANTE:
· Não existem perante terceiros.
· Também chamados de ocultos.
· A doutrina chama esse tipo de sociedade de sociedade secreta.
· Alguns chamam de aberração técnica, pois não deveria nem ser considerada sociedade.
· Não possui nome empresarial.
· A falência do sócio ostensivo implica em dissolução da sociedade.
· Dizem que isso é mais um Contrato de Participação.
· Admite qualquer meio de prova da existência da sociedade.
· Em regra, as sociedades DEVEM ter registro, porém a conta de participação NÃO precisa de registro, sendo esta uma exceção. Ela não está irregular por não ter registro.
07/11/2018 – CONTINUAÇÃO 
B) SOCIEDADE EM COMUM (986 a 990, CC):
	Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto por ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples.
Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo.
Art. 988. Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do qual os sócios são titulares em comum.
Art. 989. Os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados por qualquer dos sócios, salvo pacto expresso limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o terceiro que o conheça ou deva conhecer.
Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade.
- É um regime jurídico que é aplicado às sociedades IRREGULARES;
· Ou seja, sociedades que devem ser registradas, mas não foram.
· Melhor ex: sociedade limitada.
- Não se aplica à sociedade por ações em organização.
· Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a SOCIEDADE, EXCETO POR AÇÕES EM ORGANIZAÇÃO, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples.
- Os bens e dívidas são de titularidade COMUM entre os sócios.
· Justificativa do nome.
988, CC: os sócios respondem SOLIDARIAMENTE e ILIMITADAMENTE.
· Nesse caso de irregularidade/sociedade em comum.
990: excluído do benefício de ordem aquele que contratou pela sociedade.
· É a parte que o prof explicou que quem contratou tem benefício de ordem.
- PROVA (987, CC):
· SÓCIO:
· Somente por escrito.
· TERCEIRO DE BOA-FÉ:
· Qualquer meio.
989, CC: os bens sociais podem não responder pelas dívidas, caso conste em contrato feito pelos sócios.
- Consequências da ausência de registro:
· Ilegitimidade para pedir falência de outrem.
· Como alguém que tá irregular pode querer pedir falência de outro?
· Ineficácia probatória dos livros.
· Não participa de licitação.
· Etc.
- Consequências da personalização (com o registro):
· Titularidade negocial.
· Titularidade processual.
· Responsabilidade patrimonial.
OBS: pelo prazo que a sociedade trabalhou sem registro utiliza-se as regras da sociedade comum.
09/11/2018 – Sociedades dependentes de autorização.
- Competência do poder executivo federal.
· Tanto estrangeiro quanto nacional.
- ART. 170, P. ú, CF.
· Livre iniciativa.
· Mas certas atividades dependem de autorização.
- Art. 1124, CC.
· Na falta de prazo estipulado em lei ou em ato do poder público, será considerada caduca a autorização se a sociedade não entrar em funcionamento nos doze meses seguintes à respectiva publicação.
· 12 meses para entrar em funcionamento.
- Art. 1125, CC.
· Art. 1.125. Ao Poder Executivo é facultado, a qualquer tempo, cassar a autorização concedida a sociedade nacional ou estrangeira que infringir disposição de ordem pública ou praticar atos contrários aos fins declarados no seu estatuto.
· Autorização pode ser cassada.
- SOCIEDADE NACIONAL(1126 A 1133, CC).
	Art. 1.126. É nacional a sociedade organizada de conformidade com a lei brasileira e que tenha no País a sede de sua administração.
Parágrafo único. Quando a lei exigir que todos ou alguns sócios sejam brasileiros, as ações da sociedade anônima revestirão, no silêncio da lei, a forma nominativa. Qualquer que seja o tipo da sociedade, na sua sede ficará arquivada cópia autêntica do documento comprobatório da nacionalidade dos sócios.
Art. 1.127. Não haverá mudança de nacionalidade de sociedade brasileira sem o consentimento unânime dos sócios ou acionistas.
Art. 1.128. O requerimento de autorização de sociedade nacional deve ser acompanhado de cópia do contrato, assinada por todos os sócios, ou, tratando-se de sociedade anônima, de cópia, autenticada pelos fundadores, dos documentos exigidos pela lei especial.
Parágrafo único. Se a sociedade tiver sido constituída por escritura pública, bastará juntar-se ao requerimento a respectiva certidão.
Art. 1.129. Ao Poder Executivo é facultado exigir que se procedam a alterações ou aditamento no contrato ou no estatuto, devendo os sócios, ou, tratando-se de sociedade anônima, os fundadores, cumprir as formalidades legais para revisão dos atos constitutivos, e juntar ao processo prova regular.
Art. 1.130. Ao Poder Executivo é facultado recusar a autorização, se a sociedade não atender às condições econômicas, financeiras ou jurídicas especificadas em lei.
Art. 1.131. Expedido o decreto de autorização, cumprirá à sociedade publicar os atos referidos nos arts. 1.128 e 1.129, em trinta dias, no órgão oficial da União, cujo exemplar representará prova para inscrição, no registro próprio, dos atos constitutivos da sociedade.
Parágrafo único. A sociedade promoverá, também no órgão oficial da União e no prazo de trinta dias, a publicação do termo de inscrição.
Art. 1.132. As sociedades anônimas nacionais, que dependam de autorização do Poder Executivo para funcionar, não se constituirão sem obtê-la, quando seus fundadores pretenderem recorrer a subscrição pública para a formação do capital.
§ 1o Os fundadores deverão juntar ao requerimento cópias autênticas do projeto do estatuto e do prospecto.
§ 2o Obtida a autorização e constituída a sociedade, proceder-se-á à inscrição dos seus atos constitutivos.
Art. 1.133. Dependem de aprovação as modificações do contrato ou do estatuto de sociedade sujeita a autorização do Poder Executivo, salvo se decorrerem de aumento do capital social, em virtude de utilização de reservas ou reavaliação do ativo.
· Constituída no Brasil (sede).
· A sede administrativa da sociedade brasileira é aqui no país.
· Pouco importa a nacionalidade dos sócios, a residência deles ou a origem do capital.
· O que importa é a sede administrativa.
· Se a sociedade é nacional precisará de autorização algumas sociedades específicas (aquelas citadas em outras aulas). Procurará o Poder Executivo Federal, dependendo também do ramo de atuação.
· Órgão do poder executivo que cuida daquele ramo.
- SOCIEDADE ESTRANGEIRA.
· Não precisa de autorização para ser acionista de S/A (1134, CC).
· Deve ter representante no BR (1138, CC).
· Deve usar mesmo nome utilizado no país de origem “Do Brasil”.
- REGISTRO NA JC:
· Após autorização.
- SOCIEDADE ENTRE CÔNJUGES.
· Não podem ser casados nos regimes: UNIVERSAL e SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA.
- SOCIEDADE UNIPESSOAL.
· 180 dias para ser reconstituída.
· Ex: 2 sócios e 1 morre.

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