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A RELEVÂNCIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA E O AUTISMO NO ENSINO REGULAR BRASILEIRO

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A RELEVÂNCIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA E 
O AUTISMO NO ENSINO REGULAR 
BRASILEIRO 
EDUCAÇÃO 
Algumas das principais características relacionadas à educação 
especial no Brasil, bem como à educação inclusiva dentro das escolas 
públicas brasileiras. 
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RESUMO: O presente artigo tem como objetivo mostrar algumas das 
principais características relacionadas à educação especial no Brasil, bem 
como à educação inclusiva dentro das escolas públicas brasileiras. Sabe-se 
que a educação especial tem sido um assunto corriqueiro nos bancos 
universitários dos cursos de licenciatura e, está cada vez mais, crescendo em 
nosso país. Por ser um assunto de tamanha grandeza e importância, estudar 
os aspetos relacionados com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), se faz 
de suma importância para que a educação das crianças autistas possa ser, de 
fato, efetivada com louvor. Esse trabalho tem como objetivo mostrar algumas 
dos principais objetivos da escola inclusiva, bem como algumas reflexões 
sobre o tema que estão diretamente ligadas ao contexto escolar brasileiro. Tal 
artigo possui caráter teórico e é embasado, principalmente, nos autores 
Machado et al. (2010) e Mazzotta (2005), com a pretensão de mostrar, de 
maneira breve, um pequeno histórico da educação especial e as principais 
características da escola inclusiva no que concerne ao ensino de alunos 
autistas. 
PALAVRAS-CHAVE: Autismo; Educação; Ensino; Escola; Inclusiva. 
ABSTRACT: This article aims to show some of the main characteristics related 
to special education in Brazil and to inclusive education in Brazilian public 
schools. It is known that special education has been a commonplace subject 
in university seats of undergraduate programs and is increasingly growing in 
our country. Being a matter of such magnitude and importance, study the 
aspects related to the disorder Autistic Spectrum, it is of paramount 
importance to the education of autistic children may be, in fact, carried out 
with flying colors. This work aims to show some of the main objectives of the 
inclusive school, as well as some thoughts on the subject that are directly 
linked to the Brazilian school context. This article has theoretical character 
and is grounded primarily in the authors Machado et al. (2010) and Mazzotta 
(2005), with the intention to show, briefly, a brief history of special education 
and the main features of inclusive school with respect to teaching autistic 
students. 
KEYWORDS: Autism; Education; Inclusive; School; Teaching. 
INTRODUÇÃO 
A educação especial no Brasil está crescendo cada vez mais dentro do quadro 
pedagógico e do contexto escolar do país. Com isso, a inclusão escolar de 
alunos portadores de necessidades especiais tem se mostrado ainda mais 
presente dentro do dia-a-dia das escolas brasileiras. Entretanto, diversos 
estudos estão sendo realizados para que a educação especial possa ser ainda 
mais, efetivada e realizada com sucesso dentro do cotidiano escolar. 
Ademais, o presente estudo irá relatar de maneira concisa, como é o processo 
educacional brasileiro e como o mesmo tem evoluído para trabalhar com 
alunos autistas, bem como, explanar a forma com que esses alunos possam 
ser incluídos no ensino regular, fazendo com que seus direitos educacionais 
possam ser efetivados. 
Além da temática central, o trabalho irá apresentar brevemente, algumas das 
políticas públicas relacionadas à educação especial dentro de nosso país, bem 
como, a maneira com que o atendimento educacional tem sido estudado para 
melhorar o ensino de alunos que possuem necessidades especiais. 
Por fim, também será explanado, resumidamente, algumas descrições 
relacionadas à educação inclusiva no Brasil, com a intenção de que a 
importância desse ensino e a relevância de sua prática, possam ser 
compreendidas por futuros leitores, assim como, apresentar os aspectos 
inerentes à educação inclusiva de alunos autistas nas escolas de ensino 
regular do país, porém, deixando muito claro o quão se faz necessário o 
preparo das escolas e da equipe pedagógica para receber esses alunos e poder 
atendê-los com toda a dignidade que merecem. 
1. A EDUCAÇÃO ESPECIAL: BREVE HISTÓRICO DE SUA EVOLUÇÃO NO 
BRASIL E NO MUNDO 
Atualmente, o tema “educação especial” está sendo tratado com maior ênfase 
e importância por diversos órgãos públicos brasileiros, bem como, por 
empresas particulares, grandes setores privados, entre outros. Mas, ele vem 
sendo cada vez mais trabalhado e estudado, principalmente, dentro do âmbito 
educacional. 
Algumas pesquisas mostram que foi no século XIX[3] que os primeiros 
estudos passaram a ser realizados por diferentes pesquisadores ao redor do 
mundo. É claro que não podemos descartar a hipótese de que houveram 
estudos datados anteriormente a essa época, entretanto foi a partir desse 
século que as primeiras concepções a respeito do assunto passaram a ser 
estudadas. 
A partir desse período, os estudos sobre o assunto passaram a se aprofundar 
e a serem mais complexos e detalhistas. E, com o passar dos anos, novas 
medias educacionais passaram a ser criadas e testadas dentro das salas de 
aula. Algumas com fracasso e outras, com sucesso absoluto, tanto que estão 
sendo utilizadas até os dias de hoje. 
Dessa forma, é possível perceber que mesmo sendo uma problemática atual e 
que ainda está em constante processo de mudança e de estudo, a educação 
especial continua mostrando sua necessidade em ser sempre estudada e 
modificada, como qualquer outra prática pedagógica. 
Entretanto, no que concerne à educação inclusiva, a educação especial 
mostra-se completamente interligada à necessidade de ser estudada e 
melhorada juntamente com recursos e estratégias que estejam 
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-relevancia-educacao-inclusiva-autismo-no-ensino-regular-brasileiro.htm#_ftn3
completamente ligadas à sala de aula comum, como salienta Machado et al. 
(2010): 
A educação especial perpassa todos os níveis, etapas e demais 
modalidades de ensino, sem substituí-los, oferecendo aos seus alunos 
serviços, recursos e estratégias de acessibilidade ao ambiente e aos 
conhecimentos escolares. Nesse contexto, deixa de ser um sistema 
paralelo de ensino, com níveis e etapas próprias (MACHADO, et al., 
2010, p. 06). 
O autor Marcos José Silveira Mazzotta apresenta em seu livro intitulado 
“Educação especial no Brasil: história e políticas públicas” a importância do 
marco inicial que foi dado com o objetivo de atender aos alunos portadores 
de necessidades especiais. Ele aponta que, pelo mundo todo, pesquisas foram 
sendo iniciadas baseadas nesse objetivo e diversos líderes estatais e 
personalidades importantes dentro da área educacional, passaram a dedicar 
seus estudos para esse propósito, pois, como o mesmo salienta “é importante 
conhecer algumas medidas tomadas por alguns desses líderes que, de uma 
forma ou de outra, tiveram importância decisiva na evolução da educação 
especial" (MAZZOTA, 2005, p. 17). 
Segundo estudos realizados na área, o continente europeu foi o primeiro local 
em que as primeiras pesquisas foram iniciadas e, posteriormente, estudadas, 
modificadas e, consequentemente, melhoradas. Cabe salientar que as 
primeiras medidas pensadas para melhorar o cotidiano da vida das pessoas 
com necessidades especiais, estavam todas diretamente ligadas ao contexto 
educacional. 
Sendo assim, as primeiras maneiras que objetivavam atenuar os problemas 
dos portadores de necessidades especiais surgiram dentro das escolas e, 
posteriormente, passaram a ser estudadas com maior cautela para que 
pudessem ser expandidas para outras áreas: 
Foi principalmente na Europa que os primeiros movimentos pelo 
atendimento aos deficientes, refletindo mudanças na atitude dos 
grupos sociais, se concretizaram em medidas educacionais. Tais 
medidas educacionais foram se expandindo, tendo sido 
primeiramentelevadas para os Estados Unidos e Canadá e 
posteriormente para outros países, inclusive o Brasil (MAZZOTA, 
2005, p. 17). 
A partir de então, a temática relacionada à educação especial passou a ganhar 
importância em todos os setores, especialmente, no setor educacional, o que 
proporcionou diversas discussões sobre o assunto e que fez com que novas 
nomenclaturas relacionadas ao tema fossem criadas e ligadas a essa que, 
então, era considerada uma nova modalidade educacional e, por isso, passou 
a merecer maior atenção de vários pesquisadores e educadores da época. 
Tais nomenclaturas puderam mostrar que a partir do século XIX, a área da 
educação especial pôde ser de fato, estudada e analisada como uma 
verdadeira proposta educacional pedagógica. Prova disso é a de que alguns 
dos nomes que foram criados na época para algumas das modalidades 
relacionadas à educação especial, são utilizados até os dias de hoje, afinal, foi 
durante esse período que a educação especial foi efetivada no meio 
pedagógico educacional: 
Uma investigação sobre estas medidas mostra que até o final do século 
XIX diversas expressões eram utilizadas para referir-se ao 
atendimento educacional aos portadores de deficiência: Pedagogia de 
Anormais, Pedagogia Teratológica, Pedagogia Curativa ou 
Terapêutica, Pedagogia da Assistência Social, Pedagogia Emendativa. 
Algumas dessas expressões, ainda hoje, são utilizadas a despeito de 
sua impropriedade, segundo meu ponto de visa (MAZZOTA, 2005, p 
17). 
Desde então, os primeiros passos para a evolução da educação especial nas 
escolas começaram a serem dados ao redor do mundo e, como o assunto foi 
se expandindo ao longo do tempo, diversas pessoas passaram a se preocupar 
com o assunto e a dedicar sua vida à pesquisas relacionadas ao tema. 
No Brasil, o principal representante nessa área educacional foi o francês E. 
Huet, o criador da primeira escola para surdos de nosso país. Ele também é o 
responsável por criar os primeiros conceitos relacionados à Língua Brasileira 
de Sinais (LIBRAS). Por conta de sua nacionalidade, a evolução de LIBRAS teve 
alguns reflexos da Língua de Sinais Francesa, como salienta Diniz (2011): 
Nesta história da evolução da Língua de Sinais, relatamos que a LIBRAS 
evoluiu no século XIX, através de registros históricos, e entrou em 
contato com a Língua Francesa (LSF) nas mãos do professor surdo 
francês E. Huet. Ele veio ao Rio de Janeiro em 1855 com a intenção de 
fundar uma escola para surdos e, em 1857, com o apoio do imperador 
D. Pedro II, fundou o Instituto Imperial de Surdos-Mudos, o atual 
Instituto de Educação de Surdos (INES) na capital do Rio de Janeiro 
(DINIZ, 2011, p. 26). 
No que concerne à educação de pessoas cegas e de deficientes visuais, os 
responsáveis mais importantes pela evolução da educação nessa área foram 
os franceses Valentin Haüy e Louis Braille. Haüy foi o precursor na criação de 
locais destinados a promover educação a pessoas cegas bem como, teve um 
papel extremamente importante na educação de alunos cegos. 
Com relação a Louis Braille, cabe destacar que ele foi um dos estudantes do 
instituto criado por Haüy e é ele o responsável por criar o método de leitura 
para cegos que é utilizado até os dias atuais: o método braile. Considerado a 
maneira mais eficiente de leitura para cegos (senão a única), o 
método braile criado a partir do aperfeiçoamento do código militar de 
comunicação, é considerado a melhor maneira de proporcionar a leitura e o 
direito de estudar para qualquer pessoa cega ou deficiente visual, pois, é 
graças a Louis Braille que os primeiros estudos dirigidos ao 
sistema braile foram criados, bem como sua evolução: 
Em 1829, um jovem cego francês, Louis Braille (1809-1852), 
estudante daquele Instituto, fez uma adaptação do código militar de 
comunicação noturna (écriture nocturne), criado por Barbier, para as 
necessidades dos cegos. De início, tal adaptação foi denominada de 
sonografia e, mais tarde, de braile. Até hoje não foi encontrado outro 
meio, de leitura e escrita, mais eficiente e útil para uso das pessoas 
cegas. Baseado em seis pontos salientes na célula braile, esse "código" 
possibilita sessenta e três combinações (MAZZOTA, 2005, p. 19). 
Em nosso país, podemos destacar os trabalhos realizados no Instituto 
Benjamin Constant (IBC) que, com o apoio da Fundação Getúlio Vargas no ano 
de 1947, deram início a preparação de professores para lidarem com alunos 
cegos ou deficientes visuais: 
Em 1947, o Instituto Benjamin Constant, juntamente com a Fundação 
Getúlio Vargas do Rio de Janeiro, realizou o primeiro Curso de 
Especialização de Professores na Didática de Cegos. No período de 
1951 a 1973, passou a realizar tal curso de formação de professores 
em convênio com o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos – INEP 
(MAZZOTA, 2005, p. 33). 
No que diz respeito à educação de deficientes físicos, podemos destacar que 
os primeiros estudos relacionados a essa área deram-se no século XIX, na 
Europa, por volta do ano de 1832: "em relação aos portadores de deficiência 
física, registra-se que em 1832 teve início em Munique, Alemanha, uma obra 
eficaz para a educação de deficientes físicos [...]" (MAZZOTA, 2005, p. 20). 
Em relação ao atendimento educacional voltado para alunos com deficiência 
mental, o principal precursor é o também francês Jean Marc Itard (1774-
1838). Seus estudos tiveram como base um garoto que havia passado anos 
isolado em uma floresta sem contato com a civilização e, seu primeiro livro, 
possuía como estudo central de sua pesquisa, a vida desse menino: 
Reconhecido como a primeira pessoa a usar métodos sistematizados 
para o ensino de deficientes ou retardados mentais, Itard trabalhou 
durante cinco anos com Vítor, uma criança de doze anos, menino 
selvagem capturado na floresta de Aveyron, no sul da França, por volta 
de 1800. Em 1801, publicou em Paris o livro onde registrou suas 
tentativas e que é tido como o primeiro manual de educação [...] 
(MAZZOTA, 2005, p. 20). 
No que concerne à evolução da educação especial em nosso país, podemos 
ressaltar que foi em meados do século XX que as primeiras discussões 
relacionadas às políticas educacionais brasileiras passaram a ser repensadas 
em prol de alunos especiais e, desde então, é uma área da educação que está 
em constante processo de modificação e de transformação, visando sempre a 
melhora no atendimento e no ensino desses alunos. Como salienta Mazzota 
(2005), os pesquisadores brasileiros puderam se basear no processo de 
transformação e de evolução das pesquisas que foram, incialmente, 
concretizadas no continente europeu: 
Inspirados em experiências concretizadas na Europa e Estados Unidos 
da América do Norte, alguns brasileiros iniciaram, já no século XIX, a 
organização de serviços para atendimento a cegos, surdos, deficientes 
mentais e deficientes físicos. Durante um século, tais providências 
caracterizaram-se como iniciativas oficiais e particulares isoladas, 
refletindo o interesse de alguns educadores pelo atendimento 
educacional dos portadores de deficiências. A inclusão de "educação 
de deficientes", da "educação dos excepcionais" ou da "educação 
especial" na política educacional brasileira vem a ocorrer somente no 
final dos anos cinquenta e início da década de sessenta do século XX 
(MAZZOTA, 2005, p. 27). 
A Constituição Federal Brasileira de 1988 salienta que todos os indivíduos 
têm direito à educação. Contudo, sabemos que uma criança portadora de 
necessidades especiais pode não ter esse direito completamente efetivado e 
os motivos podem ser os mais diversos possíveis, como a escassez e falta de 
recursos das escolas (no caso de escolas de cidades no interior do país) ou 
falta de informação da família. 
Assim como os europeus que, como foi demonstrado anteriormente, 
mostraram interesse pela educação especial, alguns brasileiros também 
tiveram a mesma preocupaçãoainda em meados do século XIX. Porém, foi 
apenas no século XX que as políticas educacionais brasileiras passaram a 
concretizar alguns estudos e hipóteses relacionadas à evolução da educação 
especial, dando a devida importância ao tema, como salienta Mazzota (2005): 
Inspirados em experiências concretizadas na Europa e Estados Unidos 
da América do Norte, alguns brasileiros iniciaram, já no século XIX, a 
organização de serviços para atendimento a cegos, surdos, deficientes 
mentais e deficientes físicos. Durante um século, tais providências 
caracterizaram-se como iniciativas oficiais e particulares isoladas, 
refletindo o interesse de alguns educadores pelo atendimento 
educacional dos portadores de deficiências. A inclusão de "educação 
de deficientes", da "educação dos excepcionais" ou da "educação 
especial" na política educacional brasileira vem a ocorrer somente no 
final dos anos cinquenta e início da década de sessenta do século XX 
(MAZZOTA, 2005, p. 27). 
Assim, fica claro que a partir do século XX, estudiosos e pesquisadores 
passaram a transmitir maiores preocupações no contexto da educação 
inclusiva do país, mesmo que o registro de crianças especiais frequentes nas 
escolas, ainda pode ser considerado como preocupante, visto que a falta de 
informação destinada, especialmente aos familiares, ainda é um pouco falha. 
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Entretanto, a presença de crianças especiais no âmbito escolar é algo que está 
cada vez mais presente nas escolas públicas brasileiras, o que mostra que o 
direito dessas crianças a educação está, na medida do possível, sendo 
continuamente efetivado, visto que: 
O Estatuto da Criança e do Adolescente (em seu artigo 54, III, de 1990, 
que também afirma que “é dever do Estado assegurar à criança e ao 
adolescente [...] atendimento educacional especializado aos 
portadores de deficiência preferencialmente na rede regular de 
ensino”), na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Art. 58, 
de 1996); e no Decreto-Lei nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999 
(ANTUNES, 2008, p. 17). 
Assim, observa-se que esse é um problema que, felizmente, já está sendo 
sanado, aos poucos, dentro de nosso país, na medida que a educação especial 
vem mostrando-se cada vez mais importante na vida das crianças que 
necessitam dela. Sabemos que isso ainda não ocorre de maneira totalmente 
eficaz e, grande parte do território nacional ainda não está completamente 
ligado à educação inclusiva. Contudo, trata-se de um tema que vem sendo 
discutido recentemente, tal qual aponta Mazzota (2005): 
A defesa da cidadania e do direito à educação das pessoas portadoras 
de deficiência é atitude muito recente em nossa sociedade. 
Manifestando-se através de medidas isoladas, de indivíduos ou 
grupos, a conquista e o reconhecimento de alguns direitos dos 
portadores de deficiências podem ser identificados como elementos 
integrantes de políticas sociais, a partir de meados desse século 
(MAZZOTA, 2005, p. 15). 
Importante salientar que não é possível afirmar que todas as crianças 
portadoras de necessidades especiais estão sendo atendidas no Brasil, visto 
que não há como saber em números precisos quantas crianças especiais 
existem no país e quantas delas estão frequentando o sistema regular de 
ensino. Mesmo porquê, o registro de pessoas deficientes no país ainda é um 
número que não pode ser considerado exato: 
Para termos uma noção real da situação escolar do deficiente no Brasil, 
seria necessário que soubéssemos o número exato deles. Pois, a partir 
da comparação entre o número de habitantes brasileiros deficientes e 
o número de matrículas dos mesmos em instituições de ensino, 
poderíamos analisar se estas pessoas estariam sendo atendidas e 
recebendo uma educação de qualidade. Entretanto, nem mesmo o 
IBGE sabe ao certo este número. Desta forma se torna difícil saber 
como é a situação dos Deficientes, já que nem mesmo sabemos de 
quantos estamos falando (MACÊDO, 2010, p. 01). 
Porém, algumas alterações por parte do sistema legislativo brasileiro 
mostram que a questão da educação especial está ganhando cada vez mais 
espaço nas medidas educativas que visem atender às crianças portadoras de 
necessidades especiais. Prova disso, é a Lei nº 10.172 de 9 de janeiro de 2001, 
como mostra Macêdo (2010): 
A Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001, que aprova o Plano Nacional 
de Educação. O capítulo 8 do PNE é destinado à Educação Especial. 
Este documento tece um diagnóstico e traça as diretrizes, objetivos e 
metas para os próximos 10 anos. Segundo o PNE, a oferta de educação 
especial poderá ser realizada de três formas: participação nas classes 
comuns, sala especial e escola especial. Sendo que, as salas e escolas 
especiais devem ser apenas para aqueles que realmente não puderem 
ser atendidas nas salas convencionais. Neste sentido, a matrícula 
destes alunos vem crescendo a olhos vistos entre 1998 e 2003 
(MACÊDO, 2010, p. 01). 
Fica claro que, a partir desse momento, a educação especial passa a ser algo 
obrigatório e a inclusão das classes especiais dentro das escolas vem a 
mostrar que o atendimento a essas crianças passou a possuir maiores 
preocupações em ser imposto dentro do âmbito escolar. O que mostra que a 
criação dessas turmas, possibilita que as crianças sejam tratadas de maneira 
diferenciada dos demais, podendo fazer com que seu ensino possa receber 
mais atenção: 
As classes especiais públicas vão surgir pautadas na necessidade 
científica da separação dos alunos [...]. A prática de separação das 
crianças tem para a época, segundo Carvalho (1997) um caráter 
humanitário por ser proposto por uma pedagogia científica e racional. 
Essa pedagogia científica legitima-se por estar "fundada na natureza" 
(KASSAR, 2011, p. 24-25). 
Essas transformações no contexto educacional levam a crer que a realidade 
das pessoas portadoras de necessidades especiais está mudando em nosso 
país em diversos setores da sociedade, especialmente no contexto 
educacional: 
Se por um lado estas mudanças nas concepções incitam a criação de 
novas expectativas educacionais por parte das pessoas com 
deficiência, das suas famílias e da sociedade em geral, além de incitar 
a reavaliação dos projetos pedagógicos das unidades escolares, em 
específico, dos seus objetivos e dos sistemas de avaliação, em todos os 
níveis; por outro, projetam uma perspectiva muito otimista para a 
educação especial, considerando como ela tem se desenvolvido até 
agora [...] (FERREIRA, 2002, p. 98). 
Assim, fica claro que os caminhos que foram e estão sendo percorridos pela 
educação especial continuam com o mesmo propósito: atender com 
dignidade o aluno portador de necessidade especial e fazer com que seu 
ensino possa ser realizado com sucesso. 
Apresentadas de forma breve e resumida as mais relevantes informações 
ligadas ao contexto histórico da evolução da educação especial pelo mundo e 
seus reflexos no Brasil, passamos à importância do ensino para alunos que 
são portadores de necessidades especiais. 
2. A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO NO ENSINO REGULAR 
BRASILEIRO 
O Transtorno do Espectro Autista, é um transtorno que desafia a ciência. As 
causas ainda são pouco conhecidas. Sabe-se que a genética possui um papel 
importante e que os métodos de diagnóstico que os disponíveis atualmente, 
permitem identificar um número maior de casos. 
Hoje, o autismo é considerado um distúrbio no desenvolvimento causado por 
condições genéticas e por outros fatores que permeiam a vida de uma 
cotidiana: a rua, o trabalho, as escolas, as universidades, entre outras. 
Ao que pese aos assuntos educacionais, é importante declarar que todas as 
crianças com autismo, sem importar o nível, devem ser incluídos no ensino 
regular, afinal, toda a sociedade deve aceitar as pessoas autistas, sendo assim, 
o sistema educacional deve recebe-los, mesmo que para isso a escoladeva se 
adaptar e melhorar para poder receber o atendimento ideal que lhe é seu por 
direito. 
O atendimento e a obrigatoriedade do ensino regular comum para esses 
alunos é amparado por lei em nosso país e o ingresso dessas crianças é 
garantido pela legislação vigente. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
(LDB), o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Constituição Federal 
Brasileira de 1988, asseguram em seus textos base, que “todos possuem 
acesso à educação”. Sendo assim, o aluno autista deve ser matriculado e 
recebido em qualquer escola de nível regular em todo o país e seu ensino deve 
ser efetivado tal qual como o de outras crianças. 
As crianças com diagnóstico tardio sobre o TEA também possuem o direito de 
serem incluídas no ensino regular básico, contudo, é necessário que a mesma 
possua o auxílio de um tutor ou de um professor especializado em educação 
especial para poder lhe dar todo o apoio e atenção necessários em prol de 
auxiliá-lo no seu processo de formação pedagógica. 
A dificuldade social, encontrada na maioria das crianças autistas, pode ser 
trabalhada com atividades lúdicas que o professor pode praticar em sala de 
aula. Alguns exemplos são práticas de jogos e diálogos que podem ser 
realizados entre o professor e o aluno com TEA, ou entre o aluno e os demais 
membros da classe. 
Contudo, é importante salientar que o preparo e a especialização dos 
professores para trabalhar com crianças autistas, é extremamente 
importante e crucial em todos os aspectos. A comunidade escolar deve estar 
preparada para receber esses alunos em suas escolas e pode lhe conferir o 
melhor tratamento possível, além de fazer com que a aprendizagem possa ser 
concluída. 
Tal qual como argumentou Ana Basílio e Jéssica Moreira (2014), a capacitação 
deve se fazer presente em para boa parte dos professores do ensino regular e 
dos que trabalham especificamente com crianças que possuem o TEA. 
Entretanto, a qualidade do ensino deve ser mantida para que essa criança 
possa, de fato, estar sendo incluída e usufruindo do sistema educacional de 
maneira coerente e não apenas frequentando a escola: 
Por isso, mais do que a aprendizagem em si, é preciso se ater à 
qualidade de ensino oferecida. “É necessário um plano de ensino que 
respeite a capacidade de cada aluno e que proponha atividades 
diversificadas para todos e considere o conhecimento que cada aluno 
traz para a escola”, sugere Maria Teresa. A educadora aponta que é 
fundamental se afastar de modelos de avaliação escolar “que se 
baseiam em respostas pré-definidas ou que vinculam o saber às boas 
notas”, critica (BASÍLIO; MOREIRA, 2014 p. s/n). 
Infelizmente, na maioria do território nacional, as escolas não encontram-se 
preparadas completamente para receber esses alunos e, em alguns casos, a 
solução é colocar tutores para acompanha-los, mas que, muitas vezes, não 
possuem o estudo e o preparo necessário para auxiliá-los: 
Como muitas vezes as equipes gestoras não estão preparadas para 
desenvolver um plano pedagógico com as crianças autistas, é comum 
que elas sejam acompanhadas por um orientador terapêutico o que, na 
visão da coordenadora da ONG Autismo e Realidade, Joana Portolese, 
é um erro. “Não se deve promover a substituição. Quando se entende 
que um profissional desse é necessário na escola, o trabalho deve ser 
complementar, sem que isso diminua a responsabilidade do 
professor”, avalia. Para Joana, não há ganhos ao individualizar a 
criança autista porque nem se considera como ela se desenvolve 
diante de um grupo (BASÍLIO; MOREIRA, 2014, p. s/n). 
Joana Portolese (2014) apud Basílio e Moreira (2014), chama a atenção para 
a questão das habilidades da criança autista que devem ser levadas em conta 
no momento em que o professor escolhido para trabalhar com elas é 
selecionado: “No caso do autista, o que está em jogo são as habilidades. “É 
nelas que se deve investir” para, assim, desenvolver as inabilidades (...) Isso 
reafirma a necessidade de não se esperar um comportamento dado, ao que a 
maioria dos indivíduos do espectro autista não corresponde” (BASÍLIO; 
MOREIRA, 2014 p. s/n). 
A procura por especialização pode ser, na maioria dos casos, algo difícil de ser 
alcançado, contudo, é possível. Essa melhora na evolução educacional é ainda 
mais motivadora quando os aspectos que permeiam a vida escolar da criança 
autista podem ser percebidos com mais clareza e com resultados positivos, 
pois, “Essas oportunidades e necessidades são subsídios para a escola 
trabalhar seu plano de escolaridade, já que a instituição, na visão da 
educadora, ‘é, por excelência um espaço de relação, de construção de 
autonomia, de resolução de problemas e de aprendizagem’” (BASÍLIO; 
MOREIRA, 2014 p. s/n). 
As mesmas autoras já mencionadas, ainda chamam a atenção para o fato de 
que é necessário que, além da escola se especializar para receber esses alunos 
(professores, funcionários, equipe pedagógica), o preparo da comunidade 
escolar, da família e da sociedade também são cruciais para o 
desenvolvimento de uma criança com TEA: 
“Para além da relação professor aluno, as estratégias inclusivas devem 
acionar a comunidade escolar e os familiares dos estudantes. “É 
importante garantir momentos para que todos discutam a questão e 
possam pensar de forma conjunta ações concretas para que a inclusão 
aconteça”, recomenda o educador” (BASÍLIO; MOREIRA, 2014 p. s/n). 
No entanto, esse embate entre as instituições especializadas e as escolas 
regulares, ainda é discutido nos autos padrões do sistema educacional 
brasileiro como uma das formas de fazer com que o intuito real, que é de 
inclusão escolar, possa ser efetivado. 
É preciso reconhecer que, nos últimos anos, o Brasil tem progredido, no que 
concerne ao ensino especializado de crianças especiais, especificamente, 
alunos autistas. O que é notório, é perceber que, na maioria das vezes, as 
famílias também necessitam de apoio e de esclarecimentos acerca do 
transtorno, para poder então, auxiliar essas crianças a possuir um futuro 
melhor e com maiores oportunidades e perspectivas. 
No entanto, é importante frisar o papel crucial das famílias desses alunos no 
que concerne ao auxílio estudantil e educacional, como o fato de procurar 
ajuda ou, até mesmo, buscar matricular o filho no ensino regular, afinal, 
Os embates referentes à inclusão, no entanto, não impedem os 
especialistas de reconhecer uma melhora no cenário. “É a partir da 
presença dessas crianças na escola que esses sistemas educacionais 
vão se mobilizar para entender em que sentido precisam se 
aperfeiçoar”, reconhece Maria Teresa Mantoan. Os gargalos 
educacionais podem ser ponto de partida de debates que induzam 
políticas públicas (BASÍLIO; MOREIRA, 2014 p. s/n). 
Desta maneira, entende-se que só poderá existir uma inclusão escolar de fato, 
se essas crianças irem até a escola e realizarem sua matrícula e, 
posteriormente, frequentar essas instituições de ensino, fazendo com que um 
de seus direitos primordiais, que é o acesso à educação, possa ser respeitado 
com sucesso. 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
De fato, é muito importante que a criança autista esteja inserida no contexto 
escolar, principalmente, ao que pese na questão da interação social, pois, uma 
das principais características do autismo, é a dificuldade em estabelecer 
relações sociais que lhe sejam confiáveis e, aparentemente, de seu interesse. 
O quanto antes, uma criança autista, puder ser inserida na educação de ensino 
regular, mais cedo ela poderá se desenvolver e, com maiores facilidades, esse 
portador de TEA, possivelmente, terá um futuro digno que lhe proporcione 
outras oportunidades, tal qual é disponibilizado para outras crianças na rede 
pública de ensino. 
Receber um diagnóstico antecipado pode facilitar com que as necessidades 
específicas de um aluno autista sejam vencidas e, cabe aos professores e todos 
os cidadãoscomo um todo, lutar para que os direitos educacionais dessas 
crianças possam ser, de fato, efetivados. 
4. REFERÊNCIAS 
ANTUNES, Celso. Inclusão: o nascer de uma nova pedagogia. São Paulo: 
Ciranda Cultural, 2008. 
BASÍLIO, Ana; MOREIRA, Jéssica. Autismo e escola: os desafios e a 
necessidade de inclusão. Disponível em: Acesso em 14 de setembro de 2016. 
DINIZ, Heloise Gripp. A históira da Língua de Sinais dos surdos 
brasileiros: um estudo descritivo de mudanças fonológicas e lexicais da 
LIBRAS. Petrópolis: Arara Azul, 2011. 
FERREIRA, Maria Cecília Carareto. A escolarização da pessoa com 
deficiência mental. IN.: CAMPOS, Sandra Regina Leite; HARRISON, Kathryn 
Marie Pacheco; 
KASSAR, Mônica de Carvalho Magalhães. Uma leitura da educação especial 
no Brasil. IN.: GAIO, Roberta; MENEGHETTI, Rosa G. Krob. caminhos 
pedagógicos da educação especial. Petrópolis: Vozes, 2011. 
MACÊDO, Janaína Amanda Sobral. Inclusão: a escola está preparada para ela? 
Disponível em: < 
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/inclusao-escola-esta-
preparada-para-ela.htm>. Acesso em 21 de março de 2016. 
MACHADO, Rosângela; MANTOAN, Maria Teresa Égler; RAPOLI, Edilene 
Aparecida; SANTOS, Maria Terezinha da Consolação Teixeira dos. A escola 
comum na perspectiva inclusiva. In.: MACHADO, Rosângela. Et Al. A escola 
comum inclusiva. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de educação 
especial. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010. 
MAZZOTA, Marcos José Silveira. Educação especial no Brasil: história e 
políticas públicas. São Paulo: Cortez, 2005. 
 
[1] Tatiana Schmitz da Silva - Acadêmica de Pós Graduação em Educação Especial do Instituo Rhema Educação. 
[2] Lúcio Mauro Rocker dos Santos - Docente orientador do Instituto Rhema Educação. 
[3] Referência: MAZZOTA, Marcos José Silveira. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São 
Paulo: Cortez, 2005. 
 
 
Publicado por: Tatiana Schmitz da Silva 
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-relevancia-educacao-inclusiva-autismo-no-ensino-regular-brasileiro.htm#_ftnref1
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