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PCC DE REPÚBLICA VELHA

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LICENCIATURA EM HISTÓRIA
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC)
DISCIPLINA: República Velha
ALUNO: Omar Flourckoya da Silva
RA: 1878842
CIDADE: Rio das Ostras – RJ
ANO: 2020
INTRODUÇÃO
O objetivo desse trabalho é entender a construção do conhecimento histórico como instrumento de atuação política no ambiente educativo, para a escolha de um parágrafo sobre o tema para discutir com os alunos. A escolha deve considerar aspectos dessa disciplina.
A República Velha, por vezes Primeira República Brasileira, é o período da história do Brasil que se estendeu da proclamação da Republica, em 15 de novembro de 1889, até a Revolução de 1930 que depois de 13º e último presidente da República Velha Washington Luis. Nesse período o Brasil foi nomeado de Estados Unidos do Brasil, o mesmo da constituição de 1891, também promulgada nesse período.
A República Velha é dividida pelos historiadores em dois períodos. O primeiro chamado República da “Espada” foi denominado pelos setores mobilizados do Exército apoiados pelos republicanos, e vai da Proclamação da República do Brasil, em 15 de Novembro de 1889, até a posse do primeiro presidente civil, Prudente de Moraes. A República da “Espada” teve viés mais centralizador do poder, em especial por temores da volta da Monarquia, bem como para evitar uma possível divisão do Brasil. 
O segundo período ficou conhecido como República Olígárquica, e se estendeu de 1894 até a Revolução de 1930. Caracterizou-se por dar maior poder para as elites regionais, em especial do sudeste do pais. As oligarquias dominantes eram as forças políticas republicanas de São Paulo e Minas Gerais, que se revezavam na presidência. 
Essa hegemonia denomina-se política do café com leite, devido à influência do setor agrário paulista com grande produção de café e do setor agrário mineiro, produtor de leite, que impediam a ocupação do principal cargo do Poder Executivo por representantes dos interesses de outros estados economicamente importantes à época, como Rio Grande do Sul e Pernambuco.
Parágrafo escolhido para debater com os alunos.
A escolha do 3º parágrafo justifica – se para analisarmos o período da República Oligárquica que foi marcado por profunda corrupção. A elite cafeicultora estava no poder e não queria uma mudança do modelo agro exportador. As primeiras tentativas de industrialização do país ainda no período da República da Espada foram sabotadas pela política do Encilhamento. Foram concedidos empréstimos para financiar indústrias, e o dinheiro era utilizado para se comprar ações, e como não havia lastro para emissão de moeda, contava-se com abertura de empresas para gerar empregos e impostos. Não havendo investimento na circulação de capital a inflação atingiu 100%. Os “Barões do Café” eram contra a industrialização para que a balança comercial brasileira sempre dependesse dessa única cultura como seu principal produto. Através desse monopólio acordos favoráveis eram concedidos como Convênio de Taubaté: o governo compraria todo excedente de produção para regular o preço do produto e quando houvesse excedente de produção, seria queimado para manter o preço satisfatório aos interesses oligárquicos. Essa alternância de poder entre Minas Gerais e São Paulo perdurou até 1929 com predominância econômica e política, porém com a Grande Depressão Americana, e a interrupção da compra de café, seu principal consumidor do produto, teve fim esse ciclo de 26 anos de poder ininterrupto.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Bello, José Maria, História da República nacional, 1976.

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