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Projeto integrador I

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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO SUZANO
CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETO INTEGRADOR I
O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
 
RODRIGO DA SILVA SANTOS RA: 23549185
Atividade realizada na disciplina de Projeto Integrador I, do Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera – UNIDERPO, Apresentado como requisito parcial à obtenção do grau de Licenciado em Pedagogia, sob a orientação da Tutora a Distância: Prof.ª Ana Paula Primon da Silva
 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA
Este trabalho tem como tema central identificar o brincar e todas as suas manifestações na Educação Infantil. As crianças se manifestam de várias formas no brincar, pois isso lhe é prazeroso. O brincar evolui à medida que aumenta a idade, sendo uma atividade exploratória, expressiva, comunicativa e um estado de bem-estar.
 A brincadeira é uma atividade gratuita e prazerosa, manifestando-se em interações com o próprio corpo, com brinquedo e em expressões com o outro.
Escolher o tema, brincar na Educação Infantil dardar-se-á devido a importância de identificar as manifestações e as influências no desenvolvimento da criança. Será importante para demonstrar os benefícios da brincadeira nessa faixa etária. Ainda buscará contribuir junto aos docentes atentar-se nas manifestações do brincar. 
PROBLEMATIZAÇÃO E OBJETIVOS
Problematização geral – Quais são as manifestações do brincar na Educação Infantil?
Objetivo geral – Identificar quais são as manifestações do brincar na Educação Infantil.
Problematização especificas – Porque as crianças gostam de brincar? De que forma o brincar se manifesta na Educação Infantil? Quais as influências das manifestações do brincar no desenvolvimento da criança na Educação Infantil?
Objetivos específicos – Analisar porque as crianças gostam de brincar. Identificar de que forma o brincar se manifesta na Educação Infantil. Analisar as influências das manifestações do brincar no desenvolvimento da criança na Educação Infantil. 
METODOLOGIA
 A Metodologia que será utilizada para o desenvolvimento deste trabalho é a revisão de literatura, ou seja, a pesquisa bibliográfica. A mesma será realizada através de investigação de livros de diferentes autores sobre o tema abordado.
Segundo Antônio Carlos Gil (2008) a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos.
A pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza a partir do registro disponível, decorrente das pesquisas anteriores em documentos impressos como livros, artigos, teses etc. O pesquisador trabalha a partir das contribuições dos autores, dos estudos analíticos constantes nos textos. (Severino 2007, P.122)
Anexo 1
CARNEIRO, Maria Angela Barbato; DODGE Janine J. A descoberta do brincar. Cap. 4 Os especialistas e suas opiniões. São Paulo: Editora Boa Companhia, 2007. O brincar proporciona a construção da identidade, desenvolvimento da criança, a mesma quando brinca explora o meio ao seu redor e com isso refletem suas descobertas e se reconhecem como sujeitos, o movimento para a criança é uma forma de expressão, quando se movimentam brincando exploram espaços, limites e elaboram conceitos realizando atividades desafiadoras. Faz representações mentais de seu entorno, organizando pensamentos e aprendendo a lidar com situações novas e entendendo o mundo exterior.
As brincadeiras são um constante desafio que exige o raciocínio e o estímulo. De 0 a 2 anos a criança explora por meio dos órgãos dos sentidos e adquirem o controle do corpo, entre 2 a 6 anos a criança fantasia, de 6 a 12 anos usa o raciocínio lógico e se sai bem na resolução de problemas.
Em todas as idades o brincar tem um papel fundamental o qual a criança adquiri conhecimento, entra em contato com a cultura, aprende a ouvir os outros e supera desafios.
A criança tem pensamento intuitivo, espontâneo, e o desenvolve durante as brincadeiras, a criança quando brinca é criativa e ao mesmo tempo transforma, simboliza e se descobre como pessoa. A imaginação auxilia a criança a desenvolver seu raciocínio abstrato criando sensibilidade que pode trazer a felicidade, o brincar proporciona momentos de prazer e bem estar, desenvolvendo a inteligência, estimulando o imaginário e favorecendo a compreensão do mundo, em simulações de resoluções de problemas, sendo assim o brincar desenvolve o autoconhecimento, autoestima, socialização e respeito as regras. Durante a brincadeira a criança usa a imaginação, o brinquedo é a concretização da ação, sendo assim tem como a criança brincar sem ter um brinquedo.
O brinquedo não é fundamental para brincar, tem muitas brincadeiras que não necessitam do brinquedo, o mesmo tem o seu valor, serve como estimulante, permite a descoberta e desenvolve a imaginação, sendo assim o brinquedo enriquece o momento do brincar.
Profissionais de brinquedotecas (Apud Carneiro, 2007, p.69) “brinquedo são um meio, uma ilustração, uma coisa que você pode acrescentar ao brincar.”
Brougêre (2004 apud Carneiro 2007, p.69) “o brinquedo é um suporte para a brincadeira, da mesma forma que os demais objetos existentes na cultura.”
Salles Oliveira (1984 apud Carneiro 2007, p.70) “Assim, a criança quando brinca aprende a se expressar no mundo, criando e recriando novos brinquedos e, com eles, participando de novas experiencias e aquisições.”
A criança de hoje vem mudando o seu jeito de ser e de se divertir com menos tempo para brincar, inserida a tantas tecnologias perde um pouco da sua infância. Passam a se vestir e a se comportar como adultos e perdem o interesse pelas brincadeiras. O espaço para essas também vem diminuindo, não brincam mais nas ruas e praças e nem trocam experiencias, devido a violência nas grandes cidades. Sendo assim as crianças são obrigadas a brincar dentro de casa, a diminuição desse espaço tem sido comprovada com o aumento da obesidade infantil.
A criança moderna tem tido uma infinidade de obrigações, provocando o desinteresse e a falta de tempo para o brincar.
Os bebês brincam e aprendem com o próprio corpo, o conhecimento do seu corpo e do mundo que os cerca ocorre por meio do contato direto com seu corpo, objetos e outras pessoas. Os pais passam a ser o mediador do processo de aprendizagem dos bebês criando relações de confiança isso proporciona o equilíbrio emocional e melhora o relacionamento promovendo a segurança do bebê. Infelizmente com o excesso de trabalho os pais têm pouco tempo para desfrutar esses momentos com os filhos.
É importante espaços livres com contemplação da natureza para as crianças brincarem essas vão usufruir de uma variedade de cores, formas, odores, sabores o que ajudará a compreensão de fenômenos físicos e identificação das diferenças.
A escola é um dos poucos espaços que ainda restam com áreas destinadas para o brincar, o professor deve resgatar brincadeiras culturais, fazendo assim um brincar dirigido para desenvolver o raciocínio logico, competências cognitivas além do desenvolvimento físico motor e social. Os jogos na brincadeira devem acontecer de três maneiras diferentes; o espontâneo, o dirigido e as situações planejadas de jogos.
Anexo 2
CARNEIRO, Maria Angela Barbato. DODGE Janine J. A descoberta do brincar. Cap.6. O brincar na visão das crianças. São Paulo: Editora Boa Companhia, 2007. 
Em depoimento as crianças alegam que passam muito tempo assistindo TV. Assistir televisão faz parte da rotina das crianças, os pais nesse caso não controlam o que as crianças podem assistir, deixando de ser modelos a serem seguidos. Nesse caso o brincar é prejudicado visto que a televisão, o computador, o celular e o vídeo game viram o brinquedo preferido. Para as crianças o brincar deve ser especial sendo essa uma atividade gratuita e de prazer imediato. Em entrevista as crianças disseram que quando brincam na rua se sentem bem, relaxados e alegres. As mesmas declararam que gostam de brincar na rua, mas os responsáveis quase nunca deixam devido a violência.
A maioria das crianças disse preferir brincar fora de casa, e se sentem muito sozinhas na falta de irmãos ouamigos recorrem a brinquedos ou a animais de estimação, principalmente cães. As crianças dizem que brincam muito, mas gostariam de brincar mais. Elas veem na escola um espaço muito bom para brincar e se torna ainda mais especial pois na escola tem os colegas, sendo assim a escola é um dos únicos espaços para brincar coletivamente.
Para as crianças as brincadeiras são boas mesmo que não tenham brinquedos, tendo como brincadeiras preferidas casinha, escolinha, bonecas, jogos imaginários, lojinhas, modelo e cabelereira, já os meninos preferem futebol, pipa, bolinha de gude, carrinho, dinossauro, vídeo game e luta, mas essas brincadeiras não possuem gênero, ou seja, cada um pode escolher o papel que mais lhe agrada ludicamente.
Existem ainda brincadeiras coletivas como; pega-pega, esconde-esconde, amarelinha, bolinha de sabão, bicicleta etc. Nota se pelos depoimentos que as brincadeiras em grupos sem brinquedos, são tão divertidas quantas as demais brincadeiras, para as crianças o que importa é os colegas, a alegria de poder compartilhar, discutir e criar as regras para a ação. O dançar, o cantar, a representação de história entre outras coisas não têm a necessidade de ter o brinquedo. O brinquedo para cada criança é visto de maneira diferente, a boneca pode servir para brincar ou colecionar. Os brinquedos mudaram ao longo de anos, inserindo a tecnologia surgindo os jogos eletrônicos. A bicicleta foi levantada como brinquedo preferido de algumas crianças. As crianças acham o momento do brincar muito prazeroso e se sentem felizes. 
Anexo 3
MALUF, Angela Cristina Munhoz. Brincar prazer e aprendizado. 7ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. 
O brincar é uma atividade exploratória, comunicativa e expressiva associada ao pensamento, além de ser uma atividade prazerosa.
“As crianças e os animais brincam porque gostam de brincar, e é precisamente em tal fato que reside a sua liberdade.” (MALUF, 2009 p.21)
Quando a criança brinca se sente motivada ao usar jogos e brincadeiras onde estão se capacitando em ser um eixo participante. Ela sente necessidade de brincar e vivenciar novas experiencias conseguindo se socializar e biologicamente desenvolvendo suas coordenações motoras e estruturais. 
“As crianças têm prazer em todas as experiências de brincadeira física e emocional.” (MALUF, 2009 p.21) 
A criança que brinca se torna adulto mais equilibrado e com grande facilidade em resolver problemas, pois é na infância que se aprende novos conceitos, arrecada informações e se tem um crescimento saudável. A criança que não brinca cria traumas profundos. O brincar desperta momentos alegres e prazerosos, além de desenvolver várias habilidades.
A criança evolui ao brincar, circulando desde o fracasso permeando por experiencias organizadas e alcançando sucesso em suas brincadeiras. Elas desenvolvem atividades de maneira diferente dos adultos, pois seu corpo está evoluindo biologicamente.
É importante ter um local para brincar, isso torna o espaço mais rico elevando o nível de interesse da criança, isso pode ser em casa, como na escola. Confeccionar brinquedos atribui um novo valor para a brincadeira.
Através do brincar a criança consegue diferenciar, o mundo da fantasia do mundo real. Quando a criança brinca ela se torna comunicativa e operativa.
“O brincar é um aspecto fundamental para se chegar ao desenvolvimento integral da criança.” (MALUF, p.33)
Para a criança de um mês a um ano o brinquedo é um conjunto de estímulos visuais, também degustativos, sonoros e táteis. Aos dois anos a criança gosta de brincar em locais que tenham outras crianças, porem brincam sozinhas. Aos três anos sua imaginação aumenta, gosta de imitar os adultos e faz registros de seus pensamentos em forma de desenhos.
Aos quatro anos desenha de maneira mais elaborada, gosta de se vestir de fantasia e brincar de mamãe e papai. Aos cinco segue regras do jogo, mas não gosta de perder. Aos seis trapaceiam para não perder e gostam de brinquedos rudes. 
Dos sete aos doze anos, precisam de um lugar mais agradável para brincar, discute as regras do jogo e gostam de jogos de competitividade. 
Para Vygotsky (1991), quando a criança brinca desafia limites, ações e pensamentos. O jogo aproxima-se da arte, pois a criança cria a sua maneira come desenvolver o jogo. Quando a criança joga ela demonstra a sua personalidade.
Para Piaget (1975) o jogo se divide em três fases: jogo de exercícios é quando a criança desenvolve ações que lhe dão prazer, ela se encontra no período sensório motor, ele faz cada ação para satisfazer suas necessidades. O jogo simbólico acontece dos dois anos aos sete anos no período pré-operatório a criança usa a imaginação para brincar. Os jogos de regras as crianças usam as regras para orientar os jogos conceptivos, o resultado só é alcançado se seguirem as regras. Tanto nas brincadeiras como nos jogos há prazer no seu desenvolvimento. As primeiras experiências da criança são muito importantes para ela, essas primeiras experiências a criança levam para a vida toda. 
REFERÊNCIAS 
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: referências bibliográficas. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. 
CARNEIRO, Mari Angela Barbato; DODGE Janine J. A descoberta do brincar. Cap.4. Os especialistas e suas opiniões. São Paulo: Editora Boa Companhia, 2007. 
CARNEIRO, Mari Angela Barbato; DODGE Janine J. A descoberta do brincar. Cap.6. O brincar na visão das crianças. São Paulo: Editora Boa Companhia, 2007. 
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisas. Cap.4. Ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. Cap. 23. São Paulo: Cortez, 2007.

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