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ARTIGO SOBRE PETECA

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Prévia do material em texto

Ministério da Educação 
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica 
Instituto Federal Catarinense 
Câmpus Ji-Paraná 
 
 
GUILHERME MALINOWSKY, KAYKY FERREIRA, LUIZ FRANCISCO, PATRÍCIA REIS, VINÍCIOS 
ALBUQUERQUE, THAMIRIS MARIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS DO DESEMPENHO ESPORTIVO E A PETECA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ji-Paraná 
2019
 
ELEMENTOS DO DESEMPENHO ESPORTIVO E A PETECA 
 
Autor(es): Guilherme Malinowski, Kayky Ferreira, Luiz Francisco, Patrícia 
Reis, Vinícios Albuquerque e Thamiris Maria 
Professor Orientador: Fabrício Gurkewicz Ferreira 
 
 
RESUMO 
O presente artigo tem como objetivo mostrar os conceitos dos elementos do 
desempenho esportivo propostos por Fernando Jaime González e Valter Bracht. 
Para que se tenha uma maior compreensão destes elementos, iremos relaciona-
los ao esporte peteca. 
Visa também, a participação de alunos que não possuem tanta afinidade com 
aulas de Educação Física, mostrando que a peteca pode ser uma boa opção ao 
dar exemplos de esportes com rede divisória ou parede de rebote por ser, além 
de um esporte, uma atividade recreativa que pode ser aprendida facilmente e 
jogada com boas doses de descontração. 
 
 
Palavras-Chave: Educação Física; Peteca; Esporte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A disciplina Educação Física é, por várias vezes, pouco valorizada no currículo 
escolar e muitos alunos acabam não atribuindo à esta disciplina, a importância 
que ela tem na formação do indivíduo não apenas em questões relacionadas à 
promoção de um estilo de vida mais saudável e equilibrado fisicamente, mas 
também relacionadas à formação moral do aluno. 
Segundo Araújo e Santos (2009), a Educação Física tem um papel de muita 
importância na formação de valores do aluno, devido a situações que acontecem 
na aula, mas se o professor não tiver autonomia e atitudes que possam trabalhar 
essas características a disciplina passa a perder seu significado. 
É de grande importância ressaltar nas aulas de Ed. Física os fatores 
essenciais para formação do educando, como socialização, respeito, 
caráter, dignidade, solidariedade, mantendo assim uma boa relação 
aluno professor, onde haja uma troca de conhecimento, podendo ser 
contextualizada, proporcionando a integração escolar. Conhecer, 
valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações da 
cultura corporal, reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, 
adotando hábitos saudáveis relacionando-os com os efeitos sobre a 
própria saúde e de melhoria da saúde coletiva, conhecer a diversidade 
de padrões de saúde, beleza e desempenho que existem nos diferentes 
grupos sociais, compreendendo sua inserção dentro da cultura em que 
são produzidos, analisando criticamente o que a sociedade impõe, 
reivindicar, organizar e interferir no espaço de forma autônoma. 
(SANTOS, et.al, 2016). 
No Ensino Fundamental, as aulas de Educação Física podem ser as mais 
esperadas da semana, porém no Ensino Médio os jovens já não têm mais a 
mesma empolgação de quando eram crianças. Deixá-los cientes da importância 
que carrega esta disciplina, trazê-los para este debate e tentar entender e 
adaptar as aulas de acordo com individualidades de cada um, é o caminho para 
torná-los mais participativos e conscientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPORTES COM REDE DIVISÓRIA OU PAREDE DE REBOTE 
A peteca é classificada como um dos esportes com rede divisória ou parede de rebote 
que, segundo González e Bracht, são aquelas modalidades nas quais se 
arremessa, lança ou se bate na bola ou peteca em direção à quadra adversária 
(sobre a rede ou contra uma parede) de tal forma que o rival não consiga 
devolvê-la, ou a devolva fora de nosso campo ou pelo menos tenha dificuldades 
para devolvê-la. 
Outros exemplos de esportes com rede divisória ou parede de rebote são: 
badminton, voleibol, vôlei de praia, tênis, pádel, sepaktakraw, ringo, ringtennis, 
pelota basca, raquetebol e squash (sendo os três últimos com parede de rebote 
e o restante com rede divisória). 
Uma característica comum desses esportes é que sempre 
se joga interceptando (defesa) a trajetória da bola ou da 
peteca ao mesmo tempo em que se tenta jogá-la para o 
lado do adversário (ataque). No caso do Capítulo 2: O que 
ensinar 25 tênis, badminton, peteca, pelota basca, 
raquetebol, o vaivém da bola ou da peteca é direto 
(alternado direto). Já no voleibol, punhobol, vôlei de praia 
e sepaktakraw tanto dá para devolver a bola direto quanto 
dá para fazer passes entre os companheiros de uma 
mesma equipe antes de mandar a bola para o outro lado 
de quadra (alternado indireto). Na defesa, a ideia é ocupar 
os espaços da melhor forma possível para receber bem a 
bola ou a peteca e devolvê-la de um jeito que dificulte a 
ação dos adversários. (González e Bracht, 2012, p.26) 
 
 
UM POUCO DE HISTÓRIA 
Podemos dizer que a peteca é uma criação estritamente brasileira. Antes mesmo 
dos portugueses virem para o Brasil, os indígenas já praticavam a peteca como 
uma forma de recreação, sem intuito competitivo, acompanhada por danças e 
canções e também para obter aquecimento corporal, principalmente durante o 
inverno. Consequentemente a peteca foi culturalmente passada de geração para 
geração, espalhando-se por todo o território brasileiro. 
Na V Olimpíada, realizada na Antuérpia, capital da Bélgica, no ano de 1920, o 
Brasil fez sua primeira participação e os atletas brasileiros jogavam peteca nos 
momentos de aquecimento, o que chamou a atenção de técnicos e atletas de 
outros países que ficaram curiosos a respeito da atividade nunca vista antes 
pelos mesmos, querendo saber sobre seu funcionamento e regras. Entretanto, 
como a peteca era vista e praticada apenas como uma recreação, ela ainda não 
possuía regras. 
Revela-nos o registro da época, que o Dr. José Maria 
Castelo Branco, chefe da Delegação Brasileira, viu-se, 
momentaneamente, embaraçado pelos insistentes 
pedidos de regras formulados por técnicos e atletas 
finlandeses que, evidentemente, demonstravam interesse 
pela nova atividade desportiva. Coube a Minas Gerais a 
primazia de dar-lhe sentido competitivo, realizando jogos 
internos nos clubes pioneiros de Belo Horizonte. 
(PEDROSA, 2015.). 
Foi só em 1973, que as regras de peteca foram surgir, dando margem para a 
criação da Federação Mineira de Peteca (FEMPE) em 1975. E mais tarde ainda, 
foi apenas em 1985 que a peteca foi oficialmente reconhecida como esporte pelo 
Conselho Nacional de Desporto – CND, no dia 17 de agosto, em Brasília. 
O primeiro campeonato de peteca foi realizado em 1987, um ano depois da 
Confederação Brasileira de Desportos Terrestres (CBDT) ter nomeado o 
desportista Walter José dos Santos, para dirigir seu Departamento de Peteca. 
Depois disso a Secretaria de Educação Física e Desporto do MEC fez uma 
ampla divulgação, trazendo ao esporte uma grande popularidade que o fez se 
espalhar para diversos cantos do Brasil, como Distrito Federal, Goiás, São Paulo, 
Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e 
Rondônia. 
 
FUNCIONAMENTO DA PRÁTICA 
A peteca se assemelha ao vôlei e ao badminton pelo fato de ser jogada, assim 
como estes, em um campo com uma rede divisória. O nome peteca é de origem 
Tupi e significa “Tapear” (golpear com as mãos). Este é o nome dado tanto ao 
esporte quanto ao artefato utilizado em sua prática que, no início era feito de 
penas de pássaros com uma base de areia, mas hoje é feito com penas 
sintéticas (ou de pato) e com uma base de borracha. A peteca é o principal 
elemento do jogo e como o próprio nome já diz: é “golpeada com as mãos”. 
O jogo é iniciado quando o atleta da equipe que venceu o sorteio de quadra ou 
posse da peteca decide pela posse da mesma e executa o saque com a 
autorização do árbitro. O saque é executado comuma das mãos e consiste em 
enviar a peteca por cima da rede em direção ao campo adversário. A peteca 
deverá ser sempre batida com uma das mãos e cada equipe tocará na mesma 
somente uma vez, devolvendo-a para o campo adversário (CBP, 2006). 
A equipe fará o ponto quando de posse do saque, conseguir, sem cometer falta, 
dentro de 30 segundos (tempo de ataque), fazer com que a Peteca toque dentro 
do campo adversário, ou então, o adversário não conseguir devolver a peteca, 
ou cometer alguma falta. Importante: essa regra vale para os dois primeiros sets 
disputados. A equipe atacante perderá a vantagem, passando o ataque para o 
adversário quando: não conseguir, em 30 segundos, fazer o ponto ou cometer 
falta durante o rally ou não, que são as faltas disciplinares (CBP, 2006). 
 As partidas de peteca são disputadas em melhor de dois sets vencedores 
sendo: dois sets de 12 pontos com vantagem, e um set no sistema tié-brek (sem 
vantagem) caso haja o empate em um set para cada equipe (CBP,2006). 
 Nos dois primeiros sets, vence a equipe que em 16 minutos cronometrado, 
conseguir fazer 12 pontos e/ou uma vantagem de dois pontos, (Ex. 12 a 10; 8 a 
6). Caso o empate aconteça em 11, a partida se definirá no ponto extra e quem 
consegui-lo, vencerá o set. (Exemplo 12 x 11). 
REGRAS DA PETECA 
Como já falado neste artigo, a peteca surgiu como uma prática recreativa e 
permaneceu durante um bom tempo, por isso não possuía regras. Porém, 
atualmente ela é considerada um esporte e são realizados até campeonatos 
nacionais de peteca no Brasil. E é claro que nessa modalidade, assim como em 
qualquer outra, existem regras para a sua prática e funcionamento. 
Segue abaixo a lista das regras oficiais de peteca conforme consta no site da 
Confederação Brasileira de Peteca – CBP: 
 
 
Regra nº 1.0 – Da quadra, suas dimensões e equipamentos 
 
1.1 – A quadra tem a dimensão de 15 metros por 7,50 metros para o jogo de duplas e de 15 
metros por 5 metros para o jogo individual. 
 
1.2 – O piso da quadra, quando for de cimento, deve ter sua superfície uniforme e, de preferência, 
ligeiramente áspera, a fim de facilitar a movimentação segura dos atletas. 
 
1.3 – A quadra deve ser delimitada por linhas com 5 cm de largura. 
 
1.3.1 – As linhas demarcatórias fazem parte integrante da quadra. 
 
1.4 – Linha central é aquela que divide a quadra ao meio e deve ter 5 cm de largura. 1.5 – A área 
de jogo da quadra deve ter, preferencialmente, a cor verde, e as linhas demarcatórias, a cor 
branca, podendo ser aceitas outras cores, desde que não prejudiquem a realização do jogo. 
 
1.6 – Em toda e qualquer competição oficial, devem ser colocadas fitas sinalizadoras de limite 
da quadra nas linhas de fundo e também nas linhas laterais. 
 
1.6.1 – Quando estiverem instaladas, as fitas sinalizadoras assumem os limites da quadra. 
 
Regra nº 2.0 – Da rede, suas dimensões, acessórios, cores, posição e postes 
 
2.1 – A rede tem a dimensão de 7,80 metros de comprimento por 60 cm de largura e os 
quadrados da malha devem medir aproximadamente 4 cm por 4 cm, devendo ser tecida com 
nylon ou material similar, com debrum de 5 cm de largura como acabamento na parte superior. 
 
2.2 – A rede deve ter, preferencialmente, a cor amarela, podendo ser aceitas outras cores, desde 
que não prejudiquem a realização do jogo. 
 
2.3 – A rede deve ser instalada numa altura uniforme de 2,43 metros para jogos da categoria 
Masculino e 2,24 metros para o Feminino. 
 
2.3.1 – Para jogos da faixa etária masculina até 12 anos, a rede deve ser instalada na altura 
uniforme de 2,24 metros. 
 
2 2.4 – É permitida uma variação máxima de dois centímetros na altura da rede, entre seu ponto 
central e os pontos laterais, que coincidem com a projeção vertical nas linhas laterais. 
 
2.5 – Os postes destinados à sustentação da rede devem estar fixados a, no mínimo, 50 cm de 
distância das linhas laterais. 
 
2.6 – Por medida de segurança, é obrigatória a instalação de proteção nos postes laterais de 
sustentação da rede durante a realização de partidas de competições oficiais. 
 
Regra nº 3.0 – Da peteca, suas dimensões, peso e material 
 
3.1 – O diâmetro da base da peteca deve ter entre 5 cm a 5,2 cm e sua altura total deve ser de 
20 cm, incluindo as penas. 
 
3.2 – O peso da peteca deve ser de 40 a 42 gramas, aproximadamente. 
 
3.3 – As penas devem ser brancas, em número de quatro, montadas paralelamente duas a duas, 
de modo que o quadrado formado caiba num círculo ideal com diâmetro de aproximadamente 5 
cm. 
 
3.4 – As penas podem ter outra coloração nas situações em que a cor branca prejudicar a 
visibilidade dos jogadores ou de meios de gravação em vídeo. 
 
3.5 – A base deve ser construída com discos de borracha, montados em camadas sobrepostas. 
 
Regra nº 4.0 – Da arbitragem, do árbitro e seu auxiliar 
 
4.1 – A equipe de arbitragem é composta, para cada jogo, de um árbitro principal e um árbitro 
auxiliar, responsáveis pelas anotações na súmula e marcação do tempo do jogo. 
 
4.1.1 – A súmula de um jogo não pode ser rasurada e, em casos de equívoco e necessidade de 
alteração de anotação, o árbitro principal deve dirigir-se à Mesa da Comissão Organizadora, nos 
intervalos ou no final do jogo, para obter a homologação das anotações corretas. 
 
4.1.2 – O árbitro principal e seu auxiliar devem estar uniformizados para o exercício de suas 
funções. 
 
4.2 – O árbitro principal dirige o jogo e suas decisões são soberanas. 
 
4.3 – Compete ao árbitro principal conduzir o jogo com precisão, registrando as ocorrências em 
cada set e fazendo, em conjunto com o auxiliar, a contagem dos pontos em voz alta, quando não 
houver placar para o público. 
 
4.4 – Para os jogos oficiais, caberá à Confederação Brasileira de Peteca ou às entidades 
regionais de administração do desporto a indicação dos árbitros e seus auxiliares, com as 
mesmas atribuições definidas no item 4.3 supra. 
 
4.5 – Para os jogos amistosos, os árbitros serão escolhidos pelos organizadores, 
preferencialmente entre aqueles homologados pela CBP ou pelas entidades regionais de 
administração do desporto. 
 
4.6 – Os árbitros devem sinalizar os eventos de um jogo de acordo com a convenção adotada 
pela CBP. 
 
4.7 – O árbitro principal e seu auxiliar escalados oficialmente não podem ser recusados por 
atletas, seus clubes ou entidades regionais de administração do desporto a que pertencem. 
 
4.7.1 – A critério exclusivo da Comissão Organizadora de uma competição, integrantes da equipe 
de arbitragem podem ser substituídos no decorrer de uma partida. 
 
4.8 – Somente o capitão ou o técnico da equipe tem direito de dirigir-se, sempre de forma 
educada, ao árbitro principal para pedido de tempo ou qualquer explicação a respeito do jogo. 
 
Regra nº 5.0 – Da divisão das categorias por faixas etárias 
 
5.1 – As equipes, de acordo com a faixa etária dos jogadores, agrupam-se nas seguintes 
categorias: 
 
5.1.1 – Feminino Mirim Até 12 anos Infantil De 13 a 16 anos Juvenil/Adulto De 17 a 29 anos 
Sênior De 30 a 39 anos Máster Acima de 40 anos Profissional Idade livre 
 
5.1.2 – Masculino Mirim Até 12 anos Infantil De 13 a 16 anos Juvenil/Adulto De 17 a 29 anos 
Sênior De 30 a 39 anos Máster I De 40 a 49 anos Máster II De 50 a 59 anos Máster III Acima de 
60 anos Profissional Idade livre 
 
5.2 – Para efeito de agrupamento nas categorias é considerada a idade em anos inteiros que o 
atleta completar no ano do evento, não sendo levados em conta nem o dia, nem o mês de 
nascimento. 
 
5.2.1 – É livre a formação das equipes, respeitados os princípios estabelecidos no item 5.3 e 
seus subitens. 
 
5.3 – Os atletas podem competir em categorias diferentes daquelas determinadas pela sua idade, 
nas seguintes condições: 
 
5.3.1 – Os atletas pertencentes às categorias Mirim e Infantil podem inscrever-se livremente em 
qualquer uma das categorias acimadaquela a que pertencem, limitados à Categoria Adulto. 
 
5.3.2 – Os atletas pertencentes à categoria Sênior, Máster Feminina, Máster I, II e III Masculina 
podem inscrever-se livremente em qualquer uma das categorias abaixo daquela a que 
pertencem, limitados à Categoria Adulto. 
 
5.3.3 – Os atletas da categoria Adulto podem competir somente na categoria a que pertencem 
pelo critério de idade. 
 
Regra nº 6.0 – Da formação das duplas, dos atletas e limites de inscrição 
 
6.1 – O desporto da peteca é um jogo para ser disputado por duplas ou por equipes compostas 
por um único atleta (simples). 
 
6.1.1 – O jogo de duplas não pode ser realizado com apenas um atleta. 
 
6.1.2 – Para as categorias Máster Feminina e Máster II e III Masculinas é permitida a inscrição 
de até 3 atletas. 
 
6.1.3 – Os atletas que optarem pela disputa da Categoria Profissional no Campeonato Brasileiro 
não poderão competir em qualquer uma das demais categorias nesta mesma competição. 
 
6.2 – O Regulamento de cada competição deve definir a forma de composição das equipes, se 
duplas ou simples. 
 
6.3 – Os atletas devem comparecer aos jogos trajando uniforme composto de camisa ou 
camiseta, calção para o masculino, bermuda ou short para o feminino, meias e tênis. 
 
6.4 – As camisas ou camisetas e os calções, bermudas ou shorts devem ser iguais para os 
integrantes da equipe e as meias devem ser da mesma cor, podendo ser desprezados os 
detalhes. 
 
6.5 – Os atletas devem se apresentar para o jogo com seus uniformes limpos e bem cuidados. 
 
6.6 – As equipes devem se apresentar à Mesa da Comissão Organizadora, para a identificação, 
assinatura de súmula e indicação de seu capitão, com no mínimo quinze minutos de 
antecedência em relação ao horário estipulado para o início da partida. 
 
6.7 – Nas equipes compostas por três atletas, conforme definido no item 6.1.2, o jogo poderá ser 
iniciado com dois deles presentes no horário estipulado, podendo o terceiro habilitar-se na Mesa 
após o início da partida. 
 
6.8 – Atletas não inscritos não podem participar do jogo. 
 
Regra nº 7.0 – Da definição do ponto e tomada do saque 
 
7.1 – O jogo de peteca é disputado no sistema de ponto direto com tie-break. 
 
7.1.1 – A equipe que saca tem o tempo oficializado em vinte segundos para a conquista do ponto 
em disputa. 
 
7.1.2 – Se a equipe que sacou não concretizar o ponto no tempo oficial de 20 segundos, será 
contado ponto para a equipe adversária. 
 
7.1.3 – A equipe vencedora do ponto continua sacando até que essa situação mude ou que o 
jogo termine. 
 
7.1.4 – A contagem do tempo oficial da posse da peteca será sempre reiniciada depois de cada 
ponto conquistado ou do término desse tempo, situação em que o direito do saque passa para a 
equipe adversária. 
 
7.1.5 – O ponto em disputa somente se define por decurso do tempo oficial da vantagem ou 
quando a peteca tiver caído no chão, independendo se ela vier a cair fora dos limites da quadra 
ou na própria quadra de quem a tocou. 
 
7.1.6 – Comete falta o atleta que, nessa circunstância, tocá-la antes dessa definição. 
 
7.1.7 – Se a peteca tocada passar por baixo da rede e, de forma inequívoca, não restar dúvida 
sobre a definição do ponto, o árbitro deve encerrar a disputa do ponto assim que ela cruzar o 
plano vertical ideal projetado pela rede, mesmo que toque em qualquer atleta ou por ele seja 
tocada. 
 
Regra nº 8.0 – Do jogo, dos sets, pontuação, tempo, desempate e troca de lado 
 
8.1 – O atleta deve conhecer as regras do desporto da peteca e cumpri-las com rigor. 
 
8.2 – A partida é definida em melhor de três sets, consagrando-se vencedora a equipe que 
ganhar dois sets. 
 
8.3 – Os dois primeiros sets se resolvem quando uma das equipes atingir a marca de 25 (vinte e 
cinco) pontos, com uma diferença obrigatória de dois pontos. 
 
8.4 – É considerada vencedora do set a equipe que: 
 
8.4.1 – Nos dois primeiros sets, completar a marca de 25 (vinte e cinco) pontos, sempre com 
uma diferença obrigatória de dois pontos. 
 
8.5 – O terceiro set, quando houver, se resolve quando uma das equipes atingir a marca de 15 
(quinze) pontos, sendo sempre necessários dois pontos de diferença para essa definição. 
 
8.6 – Em caso de força maior ou de necessidade justificada, a critério da CBP ou das entidades 
regionais de administração do desporto, o número de pontos, o tempo oficial do saque e o 
número de sets podem ser modificados antes do início das competições ou no decorrer de suas 
fases, não implicando, dessa forma, desrespeito ao regulamento. 
 
8.7 – A escolha da quadra deve obedecer à seguinte ordem: 
 
8.7.1 – No primeiro set os capitães tiram a sorte para opção de escolha da quadra ou do saque, 
sendo que quem escolhe uma alternativa cede a outra. 
 
8.7.2 – No segundo set não deve haver troca de posições e as equipes permanecem na quadra 
como terminaram o primeiro set, mas o saque passa à equipe que não iniciou sacando. 
 
8.7.3 – No terceiro set, quando houver, o árbitro principal procede a novo sorteio para escolha 
da quadra ou do saque. 
 
8.8 – Nos dois primeiros sets, as equipes trocam automaticamente de lado na quadra assim que 
uma delas atingir a contagem de 12 (doze) pontos. 
 
8.8.1 – No terceiro set, quando houver, as equipes trocam de lado na quadra assim que uma 
delas atingir 8 (oito) pontos. 
 
8.8.2 – Na troca de lado da quadra pelas equipes é obrigatório um tempo técnico de um minuto. 
 
8.9 – Os pontos são assinalados pelo árbitro principal ou seu auxiliar. 
 
8.10 – O árbitro principal anunciará o placar após a definição de cada ponto, preservando-se, 
dessa maneira, a ordem e a segurança na contagem dos pontos, ficando proibidas quaisquer 
anotações de pontos na súmula sem seu pleno conhecimento. 
 
8.10.1 – A responsabilidade pelo anúncio de cada ponto do placar pode ser transferida pelo 
árbitro principal a seu auxiliar, ficando dispensada quando houver placar para o público. 
 
8.11 – Cada equipe pode pedir, por set disputado, no máximo dois tempos de um minuto cada. 
 
8.12 – No pedido de tempo por uma equipe, o árbitro principal concede uma interrupção na 
partida, com a duração máxima de um minuto, desde que a peteca esteja fora de jogo. 
 
8.13 – Durante a partida, se a equipe for composta por um trio, é permitido o rodízio ilimitado 
entre os seus três atletas, desde que a peteca esteja fora de jogo. 
 
8.13.1 – O rodízio dos atletas independe de autorização do árbitro. 
 
8.14 – Durante a partida, quando for o caso, o terceiro atleta e o treinador devem permanecer 
sentados no banco de reserva, ou de pé na área previamente determinada pelo árbitro principal, 
e não podem dar instruções aos atletas de sua equipe, salvo quando houver pedido de tempo. 
 
8.15 – É de três minutos o tempo de intervalo entre os sets de uma partida. 
 
8.16 – As equipes têm direito a, no máximo, cinco minutos para aquecimento na quadra antes 
do início da partida. 
 
Regra nº 9.0 – Das interrupções do jogo e da lesão de jogadores 
 
9.1 – Nas situações imprevistas, a critério do árbitro, o jogo pode ser interrompido e, quando for 
reiniciada a disputa do ponto, o saque pertencerá à equipe que detinha a vantagem, com direito 
ao restante do tempo oficial da vantagem e do tempo oficial do set. 
 
9.1.1 – Se a paralisação for inferior a trinta minutos, o jogo tem sequência normal, mantendo-se 
os resultados até ali registrados. 
 
9.1.2 – Se o jogo não puder ser reiniciado dentro do tempo de trinta minutos, contado a partir do 
início da paralisação, a Comissão Organizadora deve marcar novo horário e data, dentro do 
evento, para sua complementação, prevalecendo o resultado do set ou sets concluídos até o 
momento da interrupção, e recomeçando a partida com o resultado e tempos até então anotados. 
 
9.2 – No caso de contusão ou problema de saúde de um atleta, é concedido até um minuto de 
interrupçãopara sua substituição, quando a equipe contar com o terceiro atleta, e até cinco 
minutos, se a equipe for uma dupla, para que o atleta com problema possa recuperar a condição 
de jogo. 
 
9.2.1 – Se a equipe for composta de três atletas e um deles não puder continuar jogando, o jogo 
terá prosseguimento normal com a entrada do terceiro atleta. 
 
9.2.2 – Se a equipe for composta de três atletas e um deles não puder continuar jogando ao final 
do tempo de interrupção de 5 minutos, o set e a partida são encerrados, devendo ser 
consideradas as condições estabelecidas nos três seguintes subitens: 
 
9.2.2.1 – O set ou os sets já disputados são considerados válidos e têm sua pontuação 
confirmada. 
 
9.2.2.2 – O set em disputa é encerrado e atribuído o placar de 25×0 para a equipe adversária. 
 
9.2.2.3 – Ao set ainda não disputado é atribuído o placar de 25×0 para a equipe adversária. 
 
Regra nº 10.0 – Do saque, infrações, repetição, pontos para o adversário, disposições 
gerais 
 
10.1 – O saque é a colocação da peteca em jogo, imediatamente após a autorização do árbitro 
para início da partida ou da disputa de um ponto. 
 
10.1.1 – No saque, a peteca deve ser batida com uma das mãos e arremessada por cima da 
rede para o campo do adversário. 
 
10.2 – Para o saque, o atleta deve se colocar fora da quadra, atrás da linha de fundo e dentro da 
projeção das linhas laterais, podendo escolher a posição que lhe convier dentro desses limites. 
 
10.3 – Se, no ato de sacar, a peteca cair da mão do atleta sem ter sido tocada, o saque deve ser 
repetido. 
 
10.4 – O saque pode ser dado, indiferentemente, por qualquer um dos atletas participantes do 
jogo. 
 
10.5 – O saque pertence sempre à equipe que: 
 
10.5.1 – Vencer o ponto em disputa. 
 
10.5.2 – Recuperar o direito ao saque quando a equipe detentora do mesmo não concretizar o 
ponto em disputa no tempo oficial da vantagem. 
 
10.5.3 – Tiver a reversão da posse do saque determinada pelo árbitro em razão de falta ou 
infração disciplinar da equipe adversária. 
 
Regra nº 11.0 – Das infrações do saque 
 
11.1 – O saque é revertido à equipe adversária: 
 
11.1.1 – Quando a peteca não chegar ao campo do adversário. 
 
11.1.2 – Quando a peteca passar por baixo da rede. 
 
11.1.3 – Quando a peteca passar por cima da rede, mas fora da projeção vertical das linhas 
demarcatórias laterais. 
 
11.1.4 – Quando a peteca cair fora dos limites da quadra. 
 
11.1.5 – Quando a peteca for carregada ou conduzida. 
 
11.1.6 – Quando o atleta sacar de dentro dos limites da quadra, incluindo-se neles as linhas 
demarcatórias. 
 
11.1.7 – Quando o atleta sacar de fora da área delimitada pelo prolongamento das linhas 
demarcatórias laterais, ainda que com parte de seu corpo. 
 
11.1.8 – Quando a peteca tocar no atleta da mesma equipe antes de passar para o campo do 
adversário. 
 
11.1.9 – Quando a peteca, em seu trajeto aéreo, tocar em qualquer objeto fixo antes de poder 
ser defendida pelo adversário, como, por exemplo, teto de quadras cobertas, etc. 
 
Regra 12.0 – Dos toques, consequências e interpretações diversas 
 
12.1 – No decorrer do jogo, em qualquer circunstância, a peteca só pode ser batida com uma 
das mãos, uma única vez e por um único atleta. 
 
12.2 – A peteca que, durante o jogo, toca na fita superior da rede ultrapassando-a, inclusive no 
saque, é considerada em jogo. 
 
12.3 – Se numa jogada, inclusive no saque, a peteca tocar a fita superior, ultrapassar a rede e 
nela ficar dependurada, sem cair no chão, o saque volta para a equipe detentora do mesmo e o 
árbitro principal considera os segundos até então decorridos. 
 
12.3.1 – Se numa jogada, inclusive no saque, a peteca tocar a rede na sua parte superior e, sem 
cair no chão, nela ficar dependurada do lado da equipe que fez o toque, o saque é revertido para 
a outra equipe, com a contagem de ponto, se for o caso. 
 
Regra 13.0 – Das faltas 
 
13.1 – São as seguintes as faltas registradas que contam ponto ou reversão do saque a favor da 
equipe adversária: 
 
13.1.1 – A invasão superior, que consiste na passagem de uma ou das duas mãos por cima da 
rede. 
 
13.1.2 – O toque na peteca por um atleta com as duas mãos ou pelos dois atletas, ao mesmo 
tempo, com qualquer uma de suas as mãos. 
 
13.1.3 – A carregada ou a condução da peteca. 
 
13.1.4 – A ultrapassagem da linha central da quadra e de sua projeção vertical por qualquer parte 
do corpo, inclusive os pés. 
 
13.1.4.1 – Não será considerada falta quando o atleta pisa na linha divisória da quadra, desde 
que ela não seja ultrapassada. 
 
13.1.5 – O toque na rede, por qualquer um dos atletas, em qualquer circunstância. 
 
Regra 14.0 – Das infrações disciplinares e da expulsão do jogador 
 
14.1 – São as seguintes as infrações disciplinares registradas que contam ponto ou reversão do 
saque a favor da equipe adversária: 
 
14.1.1 – Quando o atleta chutar a peteca. 
 
14.1.2 – Quando o atleta praticar ato de desrespeito ao árbitro e seu auxiliar, adversários, 
membros da organização e público presente. 
 
14.1.3 – Quando o atleta não aceitar a decisão do árbitro. 
 
14.1.4 – Quando o atleta tiver conduta antiesportiva, a critério do árbitro. 
 
14.1.5 – Quando o atleta abandonar o local do jogo, sem autorização do árbitro. 
 
14.1.6 – Quando o atleta praticar ato ofensivo caracterizado como preconceito racial, econômico, 
religioso, ideológico, de gênero, etc. 
 
14.2 – Em todas as infrações disciplinares, o infrator é passível das seguintes punições: 
 
14.2.1 – Advertência (cartão amarelo). 
 
14.2.2 – Expulsão do jogo (cartão vermelho). 
 
14.3 – O atleta recebe obrigatoriamente o cartão vermelho, com a consequente expulsão, 
quando, já tendo na partida recebido cartão amarelo, comete nova infração disciplinar passível 
de punição. 
 
14.3.1 – A pena de aplicação de cartão amarelo ao atleta numa partida não é transferida para 
outras partidas. 
 
14.4 – Numa equipe composta por três atletas, o atleta expulso pode ser substituído e a partida 
tem curso normal. 
 
14.5 – Se a equipe for composta por somente dois atletas e um deles for expulso, o set e a 
partida são encerrados, devendo ser consideradas as condições estabelecidas nos três 
seguintes subitens. 
 
14.5.1 – O set ou os sets já disputados são considerados válidos e têm sua pontuação 
confirmada. 
 
14.5.2 – O set em disputa é encerrado e é atribuído o placar de 25×0 para a equipe adversária. 
 
14.5.3 – Ao set ainda não disputado é atribuído o placar de 25×0 para a equipe adversária. 
 
14.6 – O atleta expulso numa partida pode jogar a partida ou partidas seguintes da tabela de 
uma competição. 
 
14.6.1 – Em razão dos fatos e atos que motivaram a sua expulsão ou de representação da 
Procuradoria da Justiça Desportiva, o atleta expulso fica sujeito ao julgamento pelo Superior 
Tribunal de Justiça Desportiva, no caso de eventos organizados pela CBP, ou pelos Tribunais 
de Justiça Desportiva, no caso de eventos organizados no âmbito das entidades regionais de 
administração do desporto. 
 
14.6.2 – O atleta que tiver uma segunda expulsão num mesmo campeonato fica 
automaticamente excluído da competição. 
 
14.6.2.1 – Se a equipe for composta por dois atletas e um deles for expulso pela segunda vez, 
essa equipe será penalizada com WO no caso de ter mais jogos na competição. 
 
14.6.2.2 – Se a equipe for composta por três atletas e um deles for expulso pela segunda vez e 
excluído da competição, essa equipe pode continuar na disputa com os dois atletas 
remanescentes 
 
14.7 – A equipe penalizada com WO em qualquer fase da competição não pode continuar na 
disputa, independentemente dos motivos da pena ou de sua ausência, inclusive os casos 
fortuitos ou de força maior. 
 
14.7.1 – Quando uma equipe for eliminada da competição, seja qual for a circunstância, os 
resultados dos jogos por ela realizadosdevem ser desprezados, e o placar desses jogos deve 
ser de dois sets a zero, com placar de doze a zero em cada set, com vantagem para o adversário 
ou adversários. 
 
14.8 – O atleta inscrito que não comparecer à competição deve apresentar justificativa formal de 
sua ausência e pode sujeitar-se às sanções previstas no Regimento Interno da Confederação 
Brasileira de Peteca. 
 
14.8.1 – É passível de multa, conforme disposições do Regimento Interno da CBP, a entidade 
representada pelo atleta que faltar à competição em que foi inscrito. 
 
(Disponível em: <http://www.cbpeteca.org.br/regras-oficiais/>) 
 
 
ELEMENTOS DO DESENVOLVIMENTO ESPORTIVO 
González e Bracht (2012) apresentam sete elementos para os jogos coletivos 
com interação entre os adversários, sendo: quatro individuais (técnica, tática 
individual, capacidade física, capacidade volitiva), dois em grupo (tática de grupo 
- combinações táticas - e tática coletiva - sistemas de jogo) e uma individual e 
coletiva simultaneamente (estratégia de jogo). 
A peteca, no entanto, pode ser jogada de forma coletiva e individual, mas todos 
com interação entre os adversários. Nesse sentido, na modalidade individual, os 
elementos de desempenho são: técnica, tática individual, capacidade física, 
capacidade volitiva e estratégia de jogo. Já na modalidade disputadas em 
duplas, a tática de grupo e a estratégia de jogo são os elementos presentes. 
 
➢ Tática Individual 
A tática individual pode ser definida como: Normas básicas do conhecimento 
tático do jogo, que definem as condições e os elementos a serem considerados 
para que a ação seja eficaz. (González e Bracht, 2012) 
http://www.cbpeteca.org.br/regras-oficiais/
O aluno deve possuir discernimento 
para adaptar-se de forma consciente 
diante de situações nas quais os 
sujeitos têm que escolher entre as 
diferentes alternativas, em função de 
seus adversários. (González e Bracht, 
2012, p.35) 
Na peteca, o jogador deve estar sempre procurando atirar no lugar em que seja 
mais difícil de ser recebida, isto é, procurando deslocar um dos jogadores 
adversários ou aproveitar uma posição adotada pelo grupo adversário; ou ainda, 
descobrir o ponto fraco ou pontos fracos (jogadores menos hábeis) e arremessar, 
especialmente, contra eles, a peteca. 
É importante não errar, preparar o ponto sem precipitação criando a 
oportunidade adequada, antecipar a jogada, explorar o lado fraco do adversário, 
tomar a iniciativa do jogo, usar seus pontos fortes (aquelas jogadas que executa 
bem), dosar o esforço físico e não jogar a peteca na mão dos adversários (peteca 
a meia altura). 
 
➢ Técnica 
A técnica está articulada com a tática individual, ou seja, cada intenção tática 
desenvolvida demanda um tipo de movimento, que por sua vez são 
desenvolvidos concomitantemente a esse processo. 
O aluno deve possuir Competência 
motora para resolver um problema 
esportivo específico de forma eficiente e 
econômica, com a finalidade de 
alcançar um objetivo preciso. (González 
e Bracht, 2012, p.35) 
Técnicas de Ataque Na Peteca 
 Uma equipe está disposta a atacar sempre que vence o sorteio e escolhe o 
ataque (posse da Peteca no saque); durante o jogo, a equipe adversária erra seu 
ataque ou comete falta, conseguindo o ponto, ganhando assim, um novo ataque 
(CBP, 2006). 
Diante disso, os atletas durante 30 segundos de vantagem, terão que tocar a 
peteca de modo tal que os adversários não consigam rebater e/ou a mesma, 
atingir a quadra adversária. Para tal, a equipe atacante usará de cortadas (estilo 
vôlei), pingad0as (peteca rente à rede) e passadas (alta no fundo, rasantes, no 
meio e laterais da quadra). 
Técnicas de Defesa Na Peteca 
Uma equipe está disposta a defender quando perde a posse da Peteca no sorteio 
inicial da partida ou terceiro set, erra por cometer alguma falta, comete erro e/ou 
esgota-se o tempo de 30 segundos no seu ataque (CBP, 2006). 
Nesse sentido, os atletas que realizam a defesa terão que dificultar ao máximo 
o ataque da equipe adversária, seja levantando a Peteca mais alta possível, 
gastando o tempo de ataque do adversário; jogando no fundo da quadra; 
deslocando o adversário; quebrando uma sequência de ataque com devoluções 
curtas, constituindo estratégias que induzem ao erro por parte do oponente. 
 
➢ Capacidades Físicas 
São demandas orgânicas geradas pela prática esportiva (resistência e força, 
velocidade, flexibilidade etc.). O aluno deve possuir aptidão física: disposição 
funcional do indivíduo no desempenho da tarefa motora (confronto esportivo). 
(González e Bracht, 2012) 
Na peteca, uma das capacidades físicas mais importantes que o jogador deve 
ter é velocidade e uma boa “base” (posição básica e de expectativa) possibilita 
a movimentação rápida, de forma mais natural e eficiente possível ao ataque ou 
defesa para qualquer lado, inclusive corridas, saltos e deslocamentos. O jogador 
deverá estar com o corpo um pouco inclinado à frente, olhar firme no objetivo, 
pernas afastadas uma à frente da outra, na largura dos ombros e, conforme a 
posição no campo; posição esquerda, com o pé esquerdo à frente ou, posição 
direita, com o pé direito à frente. Os braços deverão estar na altura do abdome, 
soltos à frente possibilitando movimentos mais rápidos e de curta distância nos 
toques por baixo (defesa e ataque) e nos toques por cima (ataque e defesa). 
A própria prática da peteca já proporciona ao atleta as capacidades físicas que 
o mesmo necessita para os jogos, pois por ser um esporte predominantemente 
aeróbico, proporciona a flexibilidade das articulações, agilidade dos movimentos, 
amplia a capacidade respiratória, aumenta os reflexos e desenvolve a destreza. 
Não é a toa que mesmo antes de ela ser considerada um esporte, os atletas 
brasileiros já utilizavam de sua pratica para se aquecer durante as olímpiadas. 
 
À medida que cada jogador pratica o esporte, a sua aptidão física vai 
melhorando. O seu condicionamento físico aumenta e ele consegue realizar 
maior esforço sem cansar-se. A sua musculatura se desenvolve de modo que 
ele passa a ser capaz de realizar facilmente e em maior velocidade movimentos 
que antes não conseguia. Os seus músculos vão, também, ficando mais flexíveis 
e ele consegue manter o equilíbrio mesmo nos movimentos mais difíceis. Desta 
forma, a capacidade física do jogador aumenta cada vez mais, sendo capaz de 
executar movimentos mais difíceis e de maneira mais rápida. 
 
➢ Capacidade Volitiva 
O conjunto dos traços psicológicos particulares demandados a um indivíduo ou 
grupo para atuar de forma adequada durante um jogo. (González e Bracht, 2012) 
É verdade não apenas na peteca como também em todos os outros esportes 
que a vitória ou a derrota em uma competição dependem fundamentalmente do 
estado psicológico momentâneo (motivação, nível de ansiedade, regulação do 
stress) dos jogadores, portanto é importante também lembrar que o jogo é um 
aspecto físico, mas ganhar é aspecto mental. Então, se deve entrar na quadra 
de peteca com um cérebro lúcido em seu estado de alerta máximo, aplicando a 
resistência mental e esperando analisar a fraqueza do oponente para capitalizá-
la empregando adequadamente e sutilmente suas táticas de peteca. 
 
➢ Combinações Táticas (Tática de Grupo) 
Coordenação de ações individuais entre dois ou mais jogadores para conseguir 
os objetivos do ataque e da defesa. Os alunos precisam ter noção das 
possibilidades de atuação coordenada com um ou dois colegas para dar 
continuidade a uma ação ofensiva ou defensiva. (González e Bracht, 2012) 
Na peteca, assim como no vôlei, no tênis, entre outros esportes coletivos, a tática 
de grupo possue um valor muito forte e é ela que mostra quais são os jogadores 
que estão e os que não estão preparados para jogar em grupo. É fundamental 
conectar-se com seu time, determinar e estabelecer meios e planos de ação 
(jogadas programadas), para influenciar,controlar ou desviar o adversário do 
seu plano original. 
 
➢ Estratégia de Jogo 
Programa de princípios planejados ou concepções de desenvolvimento de jogo 
que precedem o confronto desportivo contra o oponente. Orientações 
estratégicas, diretrizes que indicam o modo como o jogo será conduzido pela 
equipe e a adequação da atuação individual aos princípios de jogo. (González e 
Bracht, 2012) 
Uma boa estratégia na peteca é sempre estar de olho no adversário e usar suas 
táticas de acordo com os movimentos do mesmo: 
Se o oponente estiver lento em seus movimentos, você deve jogar agressivamente, 
sempre o enviando para os cantos da quadra para buscar a peteca, evitando “dar a 
peteca na mão”, o que facilitaria um contra-ataque mortal do adversário. 
Por outro lado, se o adversário for rápido, então suas táticas de peteca devem 
ser diferentes. Além de mantê-lo em movimento, você deve analisar suas 
jogadas, aprender a antecipar a jogada do oponente em uma determinada 
situação e moldar o seu jogo de acordo com isso. 
Em alguns momentos, dar ao oponente a oportunidade para fazer jogada favorita 
dele, poderá lhe dar alguma vantagem, porque você pode se antecipar e ganhar 
milissegundos adicionais para chegar à peteca. 
Isso atuará de duas maneiras principais em seu oponente. Primeiro, ele ficará 
frustrado por ter falhado em uma jogada que sempre o garante pontos e, em 
segundo lugar, isso criará dúvidas nas táticas usadas por ele, podendo afetar 
habilidades do oponente, pois você mostrou que consegue neutralizar e devolver 
sua jogada favorita, pela qual ele geralmente garante um ponto. 
Da mesma forma, quando você está enfrentando um adversário que tem 
tremenda paciência e resistência, você tem que jogar rápido, de forma a causa 
incômodo. Alternativamente, se ele não tem resistência, você deve 
deliberadamente prolongar a duração do jogo e forçá-lo a cometer erros ao 
deixa-lo cansado. 
 
AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA COM PETECA 
 
Agora que já conhecemos melhor o esporte da peteca e identificamos sua 
relação com os elementos do desempenho esportivo, podemos falar sobre a 
inclusão deste esporte nas aulas de Educação Física. 
Apesar de a peteca ter sido inventada no Brasil, é comum que os alunos não 
tenham um conhecimento prévio de sua história, portanto é interessante fazer a 
apresentação por meio de um texto (leitura coletiva) da história da peteca e no 
decorrer da leitura fazer explicações a partir das dúvidas levantadas pelos alunos 
com o objetivo de discutir com os alunos algumas características da peteca que 
a tornam uma prática mais acessível em relação à outras modalidades 
esportivas. 
Para manter o interesse dos alunos é importante evidenciar o aspecto lúdico do 
jogo e mostrar que além de ser um esporte a peteca também é uma prática 
recreativa e que pode trazer imensos benefícios por ser uma atividade aeróbica 
como o aumento da aptidão física e aprimoramento dos reflexos. 
No inicio da atividade prática é importante realizar um alongamento (de 5 a 10 
minutos). Em seguida, reproduzir atividades utilizando materiais alternativos (de 
preferencia mais leves) como jornais, bolas de meia, trazidos pelos próprios 
alunos: 
• Individual e coletivamente (duplas, trios, quartetos, em círculos), executar 
toques aleatoriamente, por baixo, por cima, parado em deslocamento; 
 
• Rebater em uma parede, exercitando com a mão e direita e esquerda 
(Brincadeira do Ordem); 
 
• Dividir o espaço da quadra, no sentido longitudinal, utilizando uma corda, 
ou elástico, presa nas traves de gol; 
 
• A turma se divide dos dois lados da corda, em duplas, executando o 
toque, alternando ora por baixo, ora por cima, ao comando do(a) 
professor(a); 
 
• Introduzir movimentos de pulso para mudar a direção da bolinha; 
 
• Realizar deslocamentos para rebater a peteca (para frente e para trás, 
direita e esquerda) de acordo com o comando do(a) professor(a). 
Determinar um lado para iniciar a atividade, jogando a bola para o colega 
rebater. 
Iniciar o trabalho com a peteca: 
É preciso apresentar a peteca aos alunos, explicando as suas partes (base e 
penas), material do qual é feito, cuidados com o uso da peteca e demonstrar a 
parte da mão que deverá tocar na peteca durante o jogo e também orientá-los a, 
em quadra, manusear o material a ser utilizado, procurando reconhecer seu 
peso, textura, formato, tentando tocar com parte da mão indicada. 
Ensinar as técnicas de toque: 
• Em duplas, de frente, um colega dá um toque e o outro segura a peteca, 
simulando o movimento do toque (variar o toque por baixo e por cima); 
 
• Toque por baixo em deslocamento (individualmente); 
 
• Toque por baixo, procurando rebater o maior tempo possível sem deixar 
a peteca cair; 
 
• Na quadra, com a rede instalada, executar o toque por baixo, em duplas, 
passando a peteca a sobre a rede. 
 
Ensinar as técnicas de saque: 
• Começar a sacar por baixo em distâncias menores e ir aumentando 
gradativamente; 
 
• Sacar em alvos relativamente grandes, buscando direcionar o saque para 
um alvo específico; 
 
• Sacar em alvos pequenos (círculos desenhados no chão); 
 
• Sacar alternando a direção: paralela e diagonal. 
 
Ensinando o toque por cima: 
• Lançar a peteca acima da cabeça e realizar movimento de encaixe 
segurando-a com a mão com é usada para rebater; 
 
• Mesmo exercício, com deslocamentos; 
 
• Em duplas, de frente, rebater a peteca o maior tempo possível realizando 
o toque por cima; 
 
• Repetir o exercício utilizando a mão com a qual tem maior dificuldade; 
 
• Em duplas, rebater a peteca por cima da rede, utilizando apenas o toque 
por cima; 
 
• Desenhar pequenas quadras no espaço e realizar mini-jogos utilizando 
um número maior de jogadores: 4x4, 3x3, até chegar em 2x2. 
 
Depois é só dar uma explicada geral sobre as regras mais importantes do jogo 
e realizar jogos entre a turma para treinamento das técnicas aprendidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
ARAÚJO, Larissa Cardozo, SANTOS, Victor Carneiro dos. A importância da 
Educação Física Escolar na Formação Social dos Alunos da Educação Infantil. 
Universidade Estácio de Sá – Rio de Janeiro. 
SANTOS, T. L; CARRAZONI, G. S; BERGMANN, M. L. A; A Influência das aulas 
de Educação Física para a formação dos alunos do Ensino Médio de uma Escola Pública 
de Uruguaiana. Universidade Federal do Pampa – Rio Grande do Sul. 
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE PETECA. História da Peteca, 2015. 
Disponível em: <http://www.cbpeteca.org.br/historia-da-peteca/>. Acesso em: 
24 de ago. de 2019. 
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE PETECA. Regras Oficiais do Desporto da 
Peteca, 2015. Disponível em: < http://www.cbpeteca.org.br/regras-oficiais/>. 
Acesso em: 24 de ago. de 2019. 
GONZÁLEZ, Fernando Jaime; BRACHT, Valter. Metodologia do ensino dos esportes 
coletivos. Vitória: Ed. da UFES, 2012. 
 
http://www.cbpeteca.org.br/historia-da-peteca/
http://www.cbpeteca.org.br/regras-oficiais/

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