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SEMIOTÉCNICA DE SONDAS OU CATETER Profª Dnda Cristiana Fialho SONDA GÁSTRICA A sondagem gastrointestinal (GI) é a inserção de uma sonda de poliuretano, sonda de silicone e sonde de gastrostomia no estômago, duodeno ou intestino. Podendo ser inseridas pela boca, nariz ou pela parede abdominal como as gastrostomia e jejunostomia. SONDA GÁSTRICA A intubação GI pode ser realizada para: Descomprimir o estômago e remover gás e líquido. Lavar o estômago e remover as substâncias tóxicas ingeridas. Diagnosticar a motilidade GI e outras disfunções. Administrar medicamentos e alimentos garantido uma nutrição adequada. SONDA GÁSTRICA Tratar uma obstrução. Comprimir o local de sangramento. Aspirar conteúdo gástrico para análise. Suprir demanda metabólica decorrente de diversas patologias e situações de estresse. Corrigir desnutrição aguda ou crônica e hipoproteinemia. SONDA GÁSTRICA Contra – Indicações Obstrução intestinal mecânica. Intolerância persistente a dieta (diarreia, vômitos, náuseas). Instabilidade hemodinâmica. Sangramentos digestivos altos. Fístulas enterocutâneas de alto débito (>500ml/dia). Íleo. SONDA GÁSTRICA SONDA GÁSTRICA Sondas Nasogástricas Levi (plástica transparente) Comp. 120 a 125 com Tamanho 8 a 24 french Luz simples, duplo ou triplo Ponta romo Y orifício central e laterais Uso: o Aspiração gástrica o Alimentação o Lavado gástrico o Diagnóstico de sangramento SONDA GÁSTRICA Sondas Nasogástricas SONDA GÁSTRICA Sondas Nasogástricas Sengstaken-Blakemore (Latex) Luz triplo (1drenar, 2 balões) Comp 95 cm Calibres 14 a 20F Ponta roma y orifício central e laterais Balões no sitio gástrico 15 cm, 10ml e grande esofágico 5 cm, 20 cm Uso: o Hemostasia de varizes esofágicas sangrantes o Drenagem da cavidade gástrica o Introdução de medicamentos SONDA GÁSTRICA Sondas Nasogástricas Sengstaken-Blakemore (borracha) SONDA GÁSTRICA Sondas Nasogástricas Miller-Abbott (borracha) Luz duplo Tamanho 12 a 18 F Comp. 250 a 300 cm Uso: oDescomprimir o intestino proximal e caso de oclusão oDiagnóstico de sangramento no duodeno oPerioperatória SONDA GÁSTRICA Sondas Nasogástricas Miller-Abbott SONDA GÁSTRICA Sondas Nasogástricas Fouché Luz única Orifícios amplos em ponta Comp. 1,70 m Tamanho 30 F Uso: oExclusivamente para lavado gástrico. SONDA GÁSTRICA Sondas Nasogástricas Kerr y Catell (“T”) (látex) Luz duplo Tamanho 12 a 20 F Kerr: Comp. 40 cm x 20 cm Catell: Comp. 30 cm x 12 cm Uso: o Desviar externamente a bílis infecta. o Diminuir a pressão intra-abdominal o Evitar fuga distal em caso de obstrução distal. o Colangiografia SONDA GÁSTRICA Vias de Administração SONDA GÁSTRICA Vias de Administração SONDA GÁSTRICA Vias de Administração SONDA GÁSTRICA Indicações de Terapia Nutricional Enteral Paciente que não podem se alimentar Inconsciência Anorexia nervosa Lesões orais AVE Neoplasias Doenças desmielinizantes SONDA GÁSTRICA Indicações de Terapia Nutricional Enteral Paciente com ingestão oral insuficiente Trauma Septicemia Alcoolismo crônico Depressão grave Queimaduras SONDA GÁSTRICA Indicações de Terapia Nutricional Enteral Paciente nos quais a alimentação comum produz dor e/ou desconforto Doença de Crohn Colite ulcerativa Carcinoma do Trato Gastrointestinal Pancreatite Quimioterapia Radioterapia SONDA GÁSTRICA Indicações de Terapia Nutricional Enteral Paciente com disfunção do trato gastrointestinal Síndrome de má absorção Fístula Síndrome do intestino curto SONDA GÁSTRICA Vias de Administração SONDA GÁSTRICA Vias de Administração SONDA GÁSTRICA Vias de Administração A administração em bolus é feita por meio de uma seringa de grande calibre, pela qual são administrados de 100ml a 350ml de dieta no estômago, por vez, a cada 2 a 6 horas. Deve ser precedida e seguida por irrigação da sonda enteral com 20 a 40ml de água potável. SONDA GÁSTRICA Vias de Administração A administração intermitente gravitacional utiliza a força da gravidade para o gotejamento da dieta, administrando de 50ml a 500ml, de volume a cada 3 a 6 horas. Deve ser precedida e seguida por irrigação da sonda enteral com 20 a 40ml de água potável. SONDA GÁSTRICA Vias de Administração Administração contínua a dieta é infundida por meio de uma bomba de infusão sem intervalos, o que limita a deambulação (locomoção) do paciente já que a sonda permanece conectada ao equipamento. São administrados 25 a 150ml/hora, por 24 horas, administrada no estômago, no jejuno e no duodeno, interrompida por 6 a 8 horas. SONDA GÁSTRICA Durante a infusão da dieta em pacientes acamados, a cabeceira da cama deve ficar sempre em um ângulo superior a 30 graus, com o ideal sendo de 45 graus, para que não haja o risco de aspiração. Após a infusão da dieta é necessário higienizar a sonda, com a administração de aproximadamente 20 a 40ml de água, para evitar que ela entupa ou se contamine com os resíduos da dieta. SONDA GÁSTRICA Material necessário para a Passagem da Sonda Nasogástrica Sonda nasogástrica (mulher 14 a 16 F, homem 16 a 18 F) Vaselina ou anestésico gel a 2% (xilocaína gel) Luvas de procedimento Esparadrapo ou micropore Seringa de 10 ou 20ml luer slip Estetoscópio Gazes Cuba rim Benzina ou éter Gazes Biombo S/N SONDA GÁSTRICA Introduzir a Sonda SONDA GÁSTRICA Introduzir a Sonda SONDA GÁSTRICA Fixação da Sonda SONDA GÁSTRICA Complicações Potenciais Deficiência de volume de líquido – secura da pele e da mucosa, diminuição urinária, letargia e diminuição da temperatura corporal. Complicações Pulmonares – na passagem da SNG por comprometer a tosse e a limpeza da faringe, e porque a sonda pode sair do lugar, retraindo a ponta distal acima do esfíncter esofagogástrico. Ocorrem sinais como tosse durante a administração do alimentos ou medicamentos, dificuldade de limpar as vias aérea, taquipnéia e febre. SONDA GÁSTRICA Complicações Potenciais Irritação da mucosa – é uma complicação comum da passagem da SNG. As narinas, a mucosa oral, o esôfago e a traqueia são suscetíveis a irritação e a necrose. SONDA GÁSTRICA Lavagem Gástrica SONDA GÁSTRICA Lavagem Gástrica Indicações • Ingestão de agentes potencialmente tóxicos. • Pacientes com depressão respiratória. • Ingestão de agentes que provocam sintomatologia grave e imediata. SONDA GÁSTRICA Lavagem Gástrica Contra-Indicações • Derivados de petróleo e cáusticos. • Diminuição do reflexo de proteção de vias aéreas (coma e convulsões). • Suspeita de fratura de base de crânio SONDA GÁSTRICA Lavagem Gástrica Materiais SONDA GÁSTRICA Removendo a Sonda PADRÕES DISFUNCIONAIS DE MICÇÃO – RETENÇÃO URINÁRIA RETENÇÃO URINÁRIA RETENÇÃO URINÁRIA RETENÇÃO URINÁRIA RETENÇÃO URINÁRIA RETENÇÃO URINÁRIA RETENÇÃO URINÁRIA RETENÇÃO URINÁRIA RETENÇÃO URINÁRIA RETENÇÃO URINÁRIA INCONTINÊNCIA URINÁRIA INCONTINÊNCIA URINÁRIA INCONTINÊNCIA URINÁRIA Incontinência por Estresse – é a perda involuntária de urina através de uma uretra íntegra em consequência de um súbito aumento na pressão intra-abdominal (espirro, tosse ou mudança de posição). Ela afeta mais as mulheres e pode ser o resultado de lesão obstétrica, lesões do colo da bexiga doença pélvica extrínseca, fístulas, disfunção do detrusor e inúmeras outras condições. Também pode decorrer de distúrbios congênitos (por exemplo extrofia de bexiga, ureter ectópico). INCONTINÊNCIA URINÁRIA Incontinência por Urgência – é uma perda involuntária de urina associada à urgência. Onde o paciente tem consciência da necessidade de urinar, mas é incapaz de chegar ao banheiro a tempo. Podendo ocorrer no paciente com disfunção neurológica que compromete a inibição da contração da bexiga; ou em um pacientecom sintomas locais de irritação por infecção do trato urinário inferior ou tumores da bexiga. INCONTINÊNCIA URINÁRIA Incontinência Reflexa – é uma perda da urina devido à hiper- reflexia ou relaxamento uretral involuntário na ausência de sensações normais geralmente associadas à micção. Isso ocorre, em paciente paraplégicos, porque eles não possuem a consciência sensorial da necessidade de urinar. INCONTINÊNCIA URINÁRIA Incontinência por Fluxo Excessivo – é uma perda involuntária de urina associada à distensão excessiva da bexiga. A bexiga não pode se esvaziar normalmente e torna-se hiperdistendida. Apesar da perda frequente da urina de urina, a bexiga nunca se esvazia. Podendo se causada por anormalidades neurológicas (lesões raquimedulares) ou por fatores que obstruem o efluxo da urina (medicamentos, tumores, estenose e hiperplasia de próstata). BEXIGA NEUROGÊNICA Bexiga Neurogênica – resulta de uma lesão do sistema nervoso. Ela pode ser causada por lesão raquimedular, tumor espinhal, disco vertebral herniado, esclerose múltipla, anomalias congênitas (espinha bífida, mielomeningocele), infecção e diabete melito. BEXIGA NEUROGÊNICA Fisiopatologia Bexiga espástica ou reflexa – é do tipo mais comum e é causada por qualquer lesão da medula espinhal acima do arco reflexo da micção (lesão do neurônio motor superior). Resultando na perda da sensação consciente e do controle motor cerebral. BEXIGA NEUROGÊNICA Fisiopatologia Bexiga flácida – é causada por uma lesão do neurônio motor inferior, decorrente, com frequência, de trauma. A bexiga continua a se encher e torna-se cada vez mais distendida, ocorrendo a incontinência por fluxo excessivo. O músculo vesical não se contrai com vigor em qualquer momento. BEXIGA NEUROGÊNICA Complicações Infecção por estase urinária; Cateterismo; Urolitíase – cálculos no trato urinário Insuficiência renal; Hidronefrose – coleção da urina na pelve renal; Atrofia do rim. CETETERÍSMO DE ALÍVIO CETETERÍSMO DE ALÍVIO CETETERÍSMO DE ALÍVIO CETETERÍSMO VESICAL DE DEMORA CETETERÍSMO VESICAL DE DEMORA CETETERÍSMO VESICAL DE DEMORA CETETERÍSMO VESICAL DE DEMORA CETETERÍSMO VESICAL DE DEMORA Fisiopatologia CETETERÍSMO VESICAL DE DEMORA Prevenção de Infecções o Lavar bem as mãos antes e após o manuseio da bolsa e sonda; o A bolsa coletora dever ser mantida acima do chão o tempo todo, como também abaixo do quadril afim de evitar ITU; o Não tracionar a sonda, uma vez que isto expõe uma porção da sonda que estava no interior da uretra; o Lavar o períneo e a sonda duas vezes ao dia com água e sabão ou solução anti-séptica. CETETERÍSMO VESICAL DE DEMORA Esvaziamento da bolsa coletora o Pode ser esvaziada a cada oito horas, ou com frequência maior se o débito urinário for grande. Importante é, antes de esvaziar realizar a anotar o débito urinário e as características da urina. Irrigação da Sonda e da Bexiga o Tem o maior propósito de remoção de coágulos sanguíneos, precipitados minerais, pus ou de fragmentos os quais estão a obstruir ou apresentam o risco de obstruir a sonda. Para ser realizado essa irrigação pode ser empregado três métodos: aberto, de agulha e o fechado em todos eles, deve-se realizar a técnica estéril. CETETERÍSMO VESICAL DE DEMORA Remoção da Sonda o Remova o esparadrapo que fixa a sonda; o Insira a seringa na válvula de esvaziamento do balão; o Remover cuidadosamente e tracionar e colocar na cuba rim. o Anotar o volume e aspecto da urina; o Orientar o paciente quanto a alteração na primeira micção após a retirada da sonda.
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