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Propedêutica e Processo de Cuidar na Saúde do Adulto Roteiro para as aulas práticas Professoras Barbara Barbosa Carolina Cagnacci Mariana Turiani Marianna Sobral Renata Guzzo Sandra Zeitoun 2018 Preparo e administração de medicamentos OBJETIVOS • Preparo e administração de medicamentos. MATERIAL • Luvas de procedimento; Bandeja; Copo graduado; Seringa; Agulhas; Swab ou algodão umedecido com álcool a 70%; Medicamentos prescritos; Prescrição Médica. MÉTODO • Lavagem das mãos antes e após o preparo da medicação • Preparar a medicação em ambiente iluminado, limpo e longe de barulhos e distrações • Conferir a prescrição médica e de enfermagem • Fazer a etiqueta de identificação do medicamento (nome do paciente e leito, nome da medicação, volume a ser infundido, dosagem da medicação, horário e via de administração) • Realizar higienização das mãos conforme orientações da CCIH • Verificar data de validade da medicação assim como altercasses de seu aspecto • Preparar o medicamento de acordo com a via (oral, intramuscular, endovenosa, …) • Ler e conferir o rótulo do medicamento, verificar a integridade dos invólucros das seringas, agulhas e equipos. • Reunir todo o material numa bandeja. Administração De Medicamentos Por Via Oral • Realizar higienização das mãos conforme orientações da CCIH • Verificar se o paciente tem alergias aos medicamentos; • Auxiliar o paciente a permanecer em decúbito elevado; • Despejar a medicação no copo de medicamentos e entregar ao paciente. • Orientar o paciente ingerir a medicação e a beber líquidos suficientes de modo a garantir que o fármaco seja engolido; • Permanecer com o paciente até que todos os comprimidos sejam ingeridos; • Higienizar das mãos conforme orientações da CCIH; • Checar a prescrição médica; • Realizar a anotação após administração do medicamento Administração de medicamentos por via sub cutânea • Higienização das mãos conforme orientações da CCIH • Calçar Luvas de procedimentos; • Expor a região selecionada, firmando a pele com o dedo indicador e polegar da mão não dominante; • Limpar o local com álcool a 70%; • Formar uma prega no local a ser aplicado o medicamento; • Introduzir a agulha em um ângulo de 90º (em pacientes hígidos), com o bisel voltado para cima; • Soltar a prega cutânea; • Injetar o líquido e aguardar 10 segundos (conte até 10) antes de retirar a agulha. • Retirar a agulha e fazer leve pressão sobre o local para conter o fluxo de medicamento; • Desprezar a seringa e agulha sem reencapá-las em local apropriado; • Retirar as luvas e lavar as mãos; • Checar a prescrição médica e realizar a anotação de enfermagem. Atenção • Escolha adequada da seringa a ser utilizada, variando entre 1 e 2 ml; • Escolha adequada de agulha a ser utilizada, (13x4, 5 mm ou 13x3, 8mm ou 4mm). • Posicionamento correto da pessoa, que deve ser incitado a se colocar numa posição confortável e relaxar as regiões escolhidas para aplicação da injeção; • Atenção para a correta posição das mãos no instante de aplicar a injeção: a seringa deve estar posicionada entre o polegar e o indicador da mão dominante. O profissional deve segurar a seringa como se fosse um dardo, deixando a palma da mão para cima. • Aplicação - o abdômen (respeitando o limite da cicatriz umbelical), região triciptal, região infraescapular, região anterior da coxa). • Doses pequenas entre 0,5 e 1,0 ml Administração De Medicamentos Por Via Intra Muscular • Higienização das mãos conforme orientações da CCIH • Calçar Luvas de procedimentos; • Escolher o local da aplicação adequada à massa muscular e idade do paciente lembrando volume adequado conforme a localização de aplicação; • Auxiliar o paciente a permanecer em posição confortável, com fácil visualização do local; • Limpar o local com álcool a 70%; • Formar uma prega com a pele na área de inserção da injeção; • Introduzir a agulha em um só movimento, em um ângulo de 90º em relação à pele (o bisel lateralizado) e soltar o músculo; • Puxar o embolo da seringa para certificar-se de que não atingiu um vaso sanguíneo; • Injetar o líquido lentamente, ao término, retirar a agulha rapidamente e fazer uma leve pressão no local; • Retornar o paciente a uma posição confortável; • Desprezar a seringa e agulha sem reencapá-las em local apropriado; • Retirar as luvas e higienizar as mãos conforme orientações da CCIH • Checar a prescrição médica e realizar a anotação de enfermagem Administração De Medicamentos Por Via Intravenosa (IV) OBJETIVOS − Administrar medicamentos e soro. MATERIAL − Bandeja, luvas de procedimento, garrote, seringa com a medicação prescrita, algodão, álcool etíli- co 70%, agulha 40x12, torneirinha, tubo extensor de 20 cm, scalp, jelco ou outro dispositivo venoso e fita adesiva. MÉTODO − Conferir a prescrição médica e de enfermagem; − Fazer a etiqueta de identificação do medicamento (nome, dose horário e via de administração) e paciente (nome e leito).; − Realizar higienização das mãos conforme orientações da CCIH; − Reunir todo o material numa bandeja; − Separar o frasco ou a ampola e fazer a limpeza do mesmo com algodão embebido em álcool 70%; − Fazer a reconstituição do medicamento liofilizado ou em pó, e aspirar o conteúdo do frasco; − Fazer a diluição do medicamento, se necessário; − Colar a etiqueta de identificação do medicamento; − Levar a bandeja ao quarto do paciente, colocando-a na mesa auxiliar; − Ter o material complementar na bandeja; − Explicar o procedimento ao paciente; − Realizar higienização das mãos conforme orientações da CCIH; − Calçar as luvas de procedimento; − Manipulação do acesso venoso: 1) Desconectar a agulha de proteção da seringa; 2) Conectar a se- ringa ao acesso venoso; 3) Proteger a tampinha da torneirinha; 4) Bloquear o acesso de soro durante o período de administração do medicamento; 5) Tracionar o êmbolo da seringa até que reflua sangue; − Injetar todo o medicamento no tempo recomendado; − Observar se há sinais de infiltração ou hematoma no local da punção, além de queixas de dor, desconforto ou alterações do paciente; − Reestabelecer a infusão de soro e rever o gotejamento recomendado, ou salinizar o dispositivo venoso (SF 0,9%); − Recolocar a tampinha de proteção da torneirinha; − Recolher o material, desprezar a seringa e agulha em local apropriado; − Retirar as luvas; − Lavar a bandeja; − Realizar higienização das mãos conforme orientações da CCIH; − Checar o horário da administração do medicamento na prescrição médica; − Fazer anotação de enfermagem. IMPORTANTE − Ler atentamente a prescrição médica, observando nome do paciente, medicamento, dosagem, via e horário de administração. Fazer o rótulo de identificação. − Todo medicamento deve ser checado após anotações de enfermagem. − O medicamento deve ser mantido com a sua identificação e em local adequado. − Observar validade da medicação. − Verificar a compatibilidade entre medicamentos administrados simultaneamente. Punção Venosa Periférica OBJETIVOS − Administrar medicamentos via intravenosa; − Infundir soro; − Manter a veia para administração de medicamentos. MATERIAL - Bandeja, Luvas de procedimento, garrote, algodão ou gaze, álcool etílico 70% ou clorexedina 0,5%, scalp (para medicamento de dose única ou coleta de amostra de sangue) ou cateter ve- noso flexível e fita hipoalergênica. - Para atender à necessidade da terapia intravenosa devem ser selecionados cateteres de menor calibre e comprimento de cânula, pois causam menos flebite mecânica e menor obstrução do fluxo sanguíneo dentro do vaso. MÉTODO − Reunir todo o material em uma bandeja e levá-la ao quarto do paciente, colocando-a na mesa auxi- liar; − Explicar o procedimento ao paciente; − Realizarhigienização das mãos conforme orientação da CCIH; − Calçar as luvas de procedimento; − Escolher o local de acesso venoso. Expor a área de aplicação, verificando as condições das veias; − Garrotear o local que vai ser puncionado (no adulto: aproximadamente de 5 a 15 cm do local da punção venosa), para propiciar a dilatação da veia; − Solicitar ao paciente que mantenha e o braço imóvel; − Fazer a antissepsia do local com álcool etílico a 70% ou clorexedina, movimentos circulares do centro para as extremidades, por 30 segundos; − Manter o algodão seco ao alcance das mãos; − Tracionar a pele para baixo, com o polegar abaixo do local a ser puncionado; − Introduzir o dispositivo venoso na pele, com o bisel voltado para cima, num ângulo aproximado de 30º a 45º. Uma vez introduzido na pele, direcioná-lo à veia; − Abrir o dispositivo, observar o refluxo sanguíneo em seu interior; − Soltar o garrote; − Observar se há sinais de infiltração ou hematoma no local da punção, além de queixas de dor ou desconforto do paciente; − Fixar o dispositivo com fita hipoalérgica; − Retirar as luvas; −Recolher todo material e deixar a unidade do paciente em ordem; − Lavar a bandeja; − Lavar as mãos conforme orientações da CCIH; − Fazer anotação de enfermagem sobre a punção e o dispositivo utilizado. IMPORTANTE - Evitar puncionar veias esclerosadas ou membros paralisados, edemaciados ou com lesões. - Verificar a presença de dor e edema. Neste caso deve-se retirar o dispositivo imediatamente. - Para a escolha a veia, deve-se levar em consideração as condições das veias, tipo de solução a ser infundida e o tempo de infusão. Se possível, escolher o membro superior não dominante para que o paciente possa movimentá-lo mais livremente. - Para manter o acesso venoso é mais apropriado o uso de dispositivo venoso flexível tipo jelco que permite a movimentação do paciente. - Deve-se fazer o rodízio das punções a cada 72 horas, no máximo, mesmo que a veia pareça íntegra. - Para facilitar o aparecimento de uma veia, pode-se aquecer o local escolhido com compressa ou bolsa de água quente, minutos antes da punção. - A remoção dos pelos, quando necessária, deverá ser realizada com tricotomizador elétrico ou tesouras. Não utilize laminas de barbear, pois essas aumentam o risco de infecção. Referências: 1. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Asistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017. 2. Oliveira AKA et al. Passos da técnica de punção venosa periférica: revisão integra- tive. Arq. Ciênc. Saúde. 2014/Jan-Mar; 21(1)88-95 Inserção de Sonda Nasoentérica OBJETIVO − Proporcionar nutrição enteral ou administração de medicamento. MATERIAL − Bandeja, Luvas de procedimento, Sonda de poliuretano ou silicone 6 a 10F (ped), 8 a 12F (adulto), acompanhada de fio guia, Xilocaína gel, Seringa de 20 ml, 10 ml solução salina 0,9%, Gaze; Estetoscópio, fita adesivo hipoalergênica, Toalha. MÉTODO − Higienizar as mãos; − Reunir o material e levar ao quarto; − Explicar o que vai ser feito e solicitar sua colaboração, caso esteja consciente; − Colocar o paciente em decúbito dorsal elevado ou sentá-lo na cama com os pés para fora, se possí- vel (pacientes com lesão de coluna devem ser sondados em DDH); - Higienizar as mãos; - Calçar as luvas de procedimento - Solicitar ao paciente que faça, ou fazer por ele higiene das narinas, com papel higiênico; - Perguntar ao paciente sobre problemas nas narinas e examiná-las para detectar anormalidades; − Proteger o tórax com a toalha; − Medir o comprimento da sonda a ser introduzido: da ponta do nariz ao lóbulo da orelha e deste até o apêndice xifóide (posição gástrica) e marcar com tira de fita adesiva; - Injetar água na sonda para facilitar a retirada da sonda após sua passagem, se o fio guia não for pré-lubrificado - Introduzir o fio guia no interior da sonda. − Lubrificar com xilocaína gel mais ou menos 10 cm da sonda, apoiando-a sobre a gaze; - Solicitar ao paciente para fletir a cabeça encostando o queixo ao tórax. - Introduzir a sonda suavemente pela narina escolhida ou cavidade oral, dirigindo-a para trás e para baixo. - Solicitar ao paciente que faça movimento de deglutição para facilitar a passagem da sonda pela epiglote. - Voltar a cabeça para posição ereta ou hiper extensão. - Continuar deslizando a sonda suavemente até o ponto assinalado na sonda, pode-se oferecer peque- nos volumes de água para o paciente deglutir para facilitar a migração da sonda pelo esôfago até o estômago, caso não haja contra indicação. - Conectar uma seringa de 20ml à extremidade da sonda e aspirar para confirmar a posicionamento da sonda no estômago. - Injetar 20ml de ar pela sonda e auscultar por meio do estetoscópio, simultaneamente em quadrante superior esquerdo, para se certificar do posicionamento caso a ação anterior não tenha sido efetiva - abaixar o decúbito e posicionar o paciente do lado direito, introduzir mais 10 a 15 cm - Retirar o fio guia, tracionando-o firmemente e segurando a sonda para evitar o deslocamento desta. - Fixar a sonda com adesivo microporoso, evitando áreas de pilosidade, sem pressionar a asa do nariz ou a comissura labial - Higienizar as mãos, lavar a bandeja, checar a prescrição médica e registrar na anotação da enfer- magem - Encaminhar o paciente para controle radiológico - Se não houver contra indicação, pode-se deixar o paciente em decúbito lateral D para facilitar a migração da sonda até a segunda porção do duodeno Inserção de Sonda Nasogástrica OBJETIVOS − Drenar o conteúdo gástrico para descompressão ou realizar lavagem do estômago MATERIAL − Bandeja, Sonda gástrica tipo Levine® (14 e 16 para mulheres e 16 e 18 para homens), Cloridrato de lidocaína gel à 2%, Seringa 20 ml, Gaze, Material para fixação (micropore ou fixador adesivo próprio), Estetoscópio, Fita adesiva, Luva de procedimento, Papel toalha, Coletor de sistema aberto MÉTODO − Higienizar as mãos; − Reunir o material e levar para junto do paciente; − Explicar o procedimento ao paciente e solicitar cooperação; − Colocar o paciente em posição de Fowler, se houver condições, paciente com suspeita de lesão de coluna devem ser sondados em DDH (decúbito dorsal horizontal); - Calçar as luvas; - Solicitar que o paciente que faça, ou fazer por ele, higiene das narinas com papel higiênico - Examinar as narinas para detectar anormalidades − Proteger o tórax com a toalha; − Medir o comprimento da sonda a ser introduzida: da ponta do nariz ao lóbulo da orelha, descer até o apêndice xifoide e marcar a sonda com um pedaço de adesivo (esparadrapo) − Lubrificar mais ou menos 10 cm da sonda apoiando sobre a gaze; - Solicitar ao paciente para fletir a cabeça encostando o queixo no tórax − Introduzir a sonda suavemente pela narina escolhida até atingir a epiglote e fazer movimento para a sonda dirigir posteriormente; − Solicitar ao paciente que faça movimento de deglutição para abrir a epiglote; - Voltar a cabeça para a posição ereta - Continuar deslizando a sonda suavemente até o ponto assinalado na sonda, pode-se oferecer peque- nos volumes de água para o paciente deglutir para facilitar a migração da sonda até o estômago. - Conectar uma seringa de 20ml e injetar 10ml de ar pela sonda e auscultar em região gástrica por meio de estetoscópio para certificar o posicionamento. - Fixar a sonda com fita microporosa. - Adaptar um coletor sistema aberto na extremidade da sonda em caso de drenagem. - Recolher todo material deixando o paciente confortável, o ambiente limpo e em ordem - Realizar a desinfecção da bandeja, higienizar as mãos, checar na prescrição médica e fazer a anota- ção de enfermagem Observação: − A asa do nariz não deve permanecer tracionada após a fixação; − Caso ocorra resistência ao introduzira sonda, recomenda-se não forçar, para evitar possíveis trau- mas. Tente introduzir a sonda na outra narina; − Observar se a sonda não está na cavidade bucal; − Observar durante o procedimento: dispnéia, cianose, tosse, que podem indicar que a sonda está na traquéia, nesse caso, retirá-la imediatamente e reiniciar o procedimento; − Caso o paciente apresente lesão cervical, não flexionar o pescoço; - A higiene oral e das narinas devem ser rigorosas. Sondagem Vesical Feminina OBJETIVOS − Coletar urina para exames laboratoriais; - Aliviar a retenção urinária; - Mensurar o volume urinário; - Promover ambiente seco em pacientes incontinentes, na impossibilidade da utilização de outros recursos. MATERIAL − Pacote de cateterismo urinário; - EPI (óculos, luva, máscara e avental); - Luva de procedimento estéril; - Solução antisséptica clorexidine aquosa - Sonda vesical tipo folley; - Tubo de lidocaína geléia a 2% lacrado; - Sistema coletor fechado; - Uma seringa de 20ml bico simples; - Duas agulhas; - Uma ampola de água destilada; - Fita adesiva porosa, ou dispositivo específico de fixação de sonda; - Gaze esterilizada; - Bolas de algodão com álcool a 70%; - Material para higiene íntima; - Biombo, se necessário. MÉTODO 1. Higienizar as mãos; 2. Reunir o material e levar para junto do paciente; 3. Explicar o procedimento à paciente e solicitar cooperação; 4. Posicionar biombo; 5. Proceder a higiene íntima do paciente 6. Higienizar as mãos; 7. Colocar a paciente em posição: decúbito dorsal, joelhos fletidos e afastados, pés apoiados so- bre a cama; 8. Colocar os EPIs; 9. Abrir o pacote de cateterismo entre as pernas do paciente no sentido diagonal; 10. Colocar solução antisséptica na cúpula; 11. Abrir o restante de material sobre o campo (gaze, seringa, agulha, sonda e coletor); 12. Realizar a desinfecção do lacre do tubo de lidocaína, utilizando algodão e álcool a 70%; 13. Perfurar o tubo de lidocaína com agulha estéril; 14. Despejar a lidocaína geléia sobre a gaze; 15. Calçar as luvas estéreis; 16. Solicitar a outro profissional que faça a desinfecção da ampola de água destilada, utilizando algodão e álcool a 70% e abra a mesma; 17. Aspirar a água da ampola utilizando a seringa de 20ml; 18. Testar o balão com a capacidade determinada pelo fabricante; 19. Conectar a sonda à extensão do coletor; 20. Certificar-se de que o “clamp” do coletor está fechado; 21. Lubrificar a sonda cerca de 7cm; 22. Realizar a antissepsia da região genital: Separar os pequenos lábios com o polegar e o indica- dor da mão não dominante expondo o vestíbulo vaginal; 23. Visualizar a área do meato uretral; 24. Manter a mão na posição até a introdução da sonda; 25. Com a mão dominante, fazer a antissepsia com as bolas de algodão montadas em pinça. Rea- lizar a antissepsia da região perineal com solução padronizada, partindo do meato uretral para a região distal, seguida dos pequenos lábios e por ultimo os grandes lábios. Lembrando de sempre desprezar o algodão utilizado em cada parte da antissepsia; 26. Introduzir a sonda lubrificada pelo meato uretral até a bifurcação; 27. Checar o fluxo urinário; 28. Insuflar o balão com a água, respeitando o volume determinado pelo fabricante; 29. Tracionar levemente a sonda até encontrar resistência; 30. Fixar a sonda com auxílio de outro profissional na face ântero-lateral da coxa, utilizando o mesmo; 31. Fixar a bolsa coletora no leito e abaixo do nível da bexiga em estrutura fixa da cama/maca; 32. Retirar as luvas; 33. Higienizar as mãos; 34. Registrar data e hora da passagem na bolsa coletora; 35. Anotar o procedimento realizado, incluindo dados como tipo de calibre da sonda, aspecto e volume da urina drenado. OBSERVAÇÕES - Números mais comuns de sondas utilizados em adultos: Folley 14 e 16Fr, Uretral 10 a 12Fr. - O procedimento deve ser realizado preferencialmente em dupla. - A passagem do cateter é privativa do enfermeiro, porém o auxiliar/ técnico de enfermagem poderá realizar a higiene íntima, o preparo do paciente e do material. - Caso não haja retorno de urina, após introdução da sonda, solicitar a outro profissional para: clampear a extensão próximo a válvula coletora de urina; adaptar seringa de 10ml bico sim- ples na válvula coletora; proceder a aspiração até o retorno da urina. Caso não haja retorno de urina, não insuflar o balão e refazer o procedimento. - Trocar o sistema (sonda e bolsa coletora) de acordo com a indicação do fabricante, e nas se- guintes situações: obstrução do cateter ou tubo coletor, contaminação do sistema fechado, desconexão acidental do sistema fechado, piúria macroscópica e resíduos no sistema, porém recomenda-se tentar retirar a sonda o quanto antes para diminuir o risco de infecção. - Realizar higiene íntima antes da sondagem vesical. A higiene deverá ser realizada com clo- rexidina degermante - No caso de retirada de sonda, utilizar luva de procedimento e seringa de 20 ml (ponta fina) para esvaziamento do balão e tracionar a sonda. Cateterismo Urinário de alívio - A técnica do procedimento será a mesma, utilizando sonda uretral, não será necessário o ma- terial para insuflar o balão; - Colocar a extremidade da sonda uretral dentro da cuba rim; - Deixar a urina drenar na cuba rim; - Retirar a sonda delicadamente. Referência: 1. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Medidas de Prevenção de Infecção Relacio- nada à Asistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017. Sondagem Vesical Masculino OBJETIVOS - Coletar urina para exames laboratoriais; - Aliviar a retenção urinária; - Mensurar o volume urinário; - Promover ambiente seco em pacientes incontinentes, na impossibilidade da utilização de ou- tros recursos. MATERIAL - Pacote de cateterismo urinário; - EPI (Luva de procedimento estéril, óculos, máscara e avental); - Solução antisséptica clorexidine aquosa 1%; - Sonda vesical tipo folley; - Tubo de lidocaína geléia a 2% lacrado; - Sistema coletor fechado; - Uma seringa de 20ml bico simples; - Uma seringa de 10 ml bico simples; - Duas agulhas; - Uma ampola de água destilada; - Fita adesiva porosa, ou dispositivo específico de fixação de sonda; - Compressa de gaze esterilizada; - Bolas de algodão com álcool 70%; - Material para higiene íntima; - Biombo se necessário. MÉTODO 1. Higienizar as mãos; 2. Reunir o material e levar para junto do paciente; 3. Explicar o procedimento ao paciente e solicitar cooperação; 4. Posicionar biombo caso o paciente esteja em enfermaria; 5. Proceder a higiene íntima; 6. Higienizar as mãos; 7. Colocar o paciente em posição: decúbito dorsal, pernas estendidas e ligeiramente afastadas; 8. Abrir o pacote de cateterismo vesical entre as pernas do paciente no sentido diagonal; 9. Colocar solução antisséptica na cúpula; 10. Abrir o restante do material sobre o campo (gaze, seringas, agulha, sonda e coletor); 11. Calçar as luvas; 12. Solicitar a outro profissional que faça a desinfecção da ampola de água destilada, utilizando algodão e álcool a 70% e abra a mesma; 13. Aspirar a água da ampola utilizando a seringa 20ml; 14. Testar o balão com a capacidade determinada pelo fabricante; 15. Conectar a sonda à extensão do coletor; 16. Certificar-se de que o “clamp” do coletor está fechado; 17. Solicitar a outro profissional que faça a desinfecção do lacre do tubo de lidocaína geléia, uti- lizando algodão e álcool a 70%, perfure-o com agulha; 18. Retirar o êmbolo da seringa de 10 ml e solicitar à outra pessoa que coloque aproximadamente 10 ml de lidocaína geléia no corpo da seringa; 19. Recolocar o êmbolo no corpo da seringa (não há necessidade de retirar o ar da seringa); 20. Dispor o material sobre o campo de forma a facilitaro trabalho; 21. Realizar a antissepsia com clorexidina aquosa na região genital: Segurar o pênis num ângulo de 60º a 90º ao corpo com auxílio de uma gaze, afastando o prepúcio (com a mão não domi- nante), Mantê-lo nesta posição durante todo o procedimento; 36. Fazer antissepsia com gaze montadas em pinça (com a mão dominante). Realizar a antissep- sia do meato urinário de forma circular, seguido de antissepsia da glande com movimentos circulares. Lembrando de sempre desprezar o algodão utilizado em cada parte da antissepsia; 22. Introduzir a lidocaína pelo meato urinário, mantendo o bico da seringa firmemente acoplado a ele até a introdução da sonda; 23. Introduzir a sonda cuidadosamente, caso sinta resistência, aumentar levemente a tração sobre o pênis e aplicar uma pressão suave e contínua sobre a sonda; 24. Introduzir a sonda até a bifurcação da mesma (“Y”); 25. Checar o fluxo urinário; 26. Insuflar o balão com a água, respeitando o volume determinado pelo fabricante; 27. Tracionar levemente a sonda até encontrar resistência; 28. Reposicionar o prepúcio sobre a glande; 29. Fixar a sonda com auxílio de outro profissional na região suprapúbica, diminuindo o ângulo peniano-escrotal, usando o meso; 30. Fixar a bolsa coletora no leito e abaixo do nível da bexiga em estrutura fixa da cama/maca; 31. Remover resíduos de lidocaína e antisséptico; 32. Retirar as luvas; 33. Higienizar as mãos; 34. Registrar data e hora da passagem na bolsa coletora; 35. Anotar o procedimento realizado, incluindo dados como: tipo de calibre da sonda, aspecto e volume da urina drenada. OBSERVAÇÕES: - Números mais comuns de sondas utilizados em adultos: Folley 16 e 18Fr, Uretral 10 a 12Fr. - O procedimento deve ser realizado em dupla. - A passagem do cateter é privativa do enfermeiro, porém o auxiliar/ técnico de enfermagem poderá realizar a higiene íntima, o preparo do paciente e do material. - Trocar o sistema (sonda e bolsa coletora) de acordo com a indicação do fabricante, e nas se- guintes situações: obstrução do cateter ou tubo coletor, contaminação do sistema fechado, desconexão acidental do sistema fechado, piúria macroscópica e resíduos no sistema, porém recomenda-se a retirada da sonda o quanto antes para diminuir risco de infecção. - No caso de retirada de sonda, utilizar luva de procedimento e seringa de 20 ml (ponta fina) para esvaziamento do balão e tracionar a sonda. Cateterismo Urinário de Alívio: - A técnica do procedimento será a mesma, utilizando sonda uretral, não será necessário o ma- terial para insuflar o balão; - Deixar a urina drenar na cuba rim; - Fechar a sonda com a pinça; - Retirar a sonda delicadamente. Referência: 1. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Medidas de Prevenção de Infecção Rela- cionada à Asistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017. Oxigenoterapia por cateter nasal OBJETIVOS − Melhorar a ventilação pulmonar, a perfusão tecidual e corrigir acidose respiratória MATERIAL - Bandeja; - Umidificador; - Água destilada, - Fluxômetro; - Luvas de procedimento; - Soro fisiológico; - Cateter nasal - Material para verificação dos sinais vitais; MÉTODO - Higienizar as mãos; - Reunir o material e levar para junto do paciente; - Montar o umidificador, colocando água destilada até o nível indicado no recipiente, e conec- tar o cateter; - Explicar o procedimento à paciente e ao acompanhante e solicitar cooperação; - Conectar o umidificador à rede de oxigênio através do fluxômetro; - Calçar as luvas de procedimento; - Limpar as narinas do paciente com gaze umedecida em soro fisiológico; - Adaptar o cateter óculos; - Abrir o fluxômetro regulando a quantidade de oxigênio em litros por minuto, de acordo com a PM - Recolher todo o material e higienização das mãos - Checar a prescrição médica e fazer anotações de enfermagem Importante: - O uso de oxigênio por períodos prolongados, seja por cateter, ou por máscara facial, deve ser feito com prescrição médica. - Equipe de enfermagem deve observar e anotar os seguintes sinais em pacientes que estão re- cebendo oxigênio: perfusão periférica, frequência respiratória e cardíaca, alterações de pres- são sanguínea e alterações no nível de consciência e padrão respiratório - A umidificação é opcional, visto que a oro ou a nasofaringe provém adequada umidificação até 4L/min Oxigenioterapia por máscara de nebulização venturi OBJETIVOS Fornecer aporte de oxigênio, corrigir acidose metabólica e fluidificar secreções MATERIAL - Bandeja; - Nebulizador ou umidificador (Venturi); - Traquéia ou extensão, - Adaptadores de Venturi com diferentes porcentagens de oxigênio; - Máscara; - Fluxômetro; - Água destilada; - Cadarço ou elástico e material para verificação dos sinais vitais; MÉTODOS − Higienizar as mãos; − Reunir o material e levar para junto do paciente; − Explicar o procedimento à paciente e solicitar cooperação; − Colocar o paciente em posição fowler; − Montar o sistema e conectar o nebulizador à rede de oxigênio através do fluxômetro; − Colocar água destilada até o nível indicado no recipiente - Abrir o fluxômetro que regula a quantidade de oxigênio em litros por minuto, de acordo com a PM, ou a indicação do conector da máscara de Venturi certificando-se de sua permeabilidade e verificar o borbulhamento. - Colocar a máscara sobre a face do paciente delicadamente e ajustar o cadarço ou elástico para fixá- la - Observar o paciente por alguns minutos e verificar a pressão arterial, pulso e freqüência respiratória - Deixar o ambiente em ordem e realizar a higienização das mãos conforme orientações da CCIH - Checar a prescrição médica e fazer anotações necessárias na prescrição de enfermagem. Importante: - O uso de oxigênio por períodos prolongados, seja por cateter, ou por máscara facial, deve ser feito com PM. - Equipe de enfermagem deve observar e anotar os seguintes sinais em pacientes que estão re- cebendo - oxigênio: perfusão periférica, freqüência respiratória e cardíaca, alterações de pressão san- guínea e - alterações no nível de consciência e padrão respiratório Oxigenioterapia Por Inalação OBJETIVOS Umidificar as vias aéreas, fluidificar secreções da membrana mucosa do trato respiratório, facilitan- do sua expulsão e ajudar no tratamento medicamentoso de doenças pulmonares MATERIAL − Bandeja; − Inalador; − Ampola de SF 0,9%, − Medicamento prescrito; − Fluxômetro; MÉTODOS − Higienizar as mãos; − Reunir o material e levar para junto do paciente; − Explicar o procedimento a paciente e solicitar cooperação; − Colocar de 3 a 5 ml de SF 0,9% e/ou medicação conforme prescrição médica e levar no quarto do paciente; − Conectar o inalador ao tubo extensor e ligar no fluxômetro; − Abrir o fluxômetro entre 3 a 7 l/min e verificar se há saída de névoa do inalador - Orientar o paciente para respirar tranquilamente e verificar se mantém a posição correta da cabeça e do inalador. - Solicitar ao paciente que force a tosse, para expelir a secreção. Aspiração Endotraqueal OBJETIVOS − Manter vias aéreas pérvias; − Melhorar o padrão respiratório e o conforto do paciente, − Preparar o paciente para extubação; − Coletar secreção para exame laboratorial. MATERIAL − Aspirador portátil ou sistema de aspiração; − EPI (Máscara, Óculos de proteção; Avental; Luva de procedimento estéril) − Sonda de aspiração; − Luva de procedimento estéril; − Recipiente com água potável. MÉTODO − Higienizar as mãos; − Reunir o material e levar para junto do paciente; − Explicar o procedimento ao paciente e solicitar cooperação; − Paramentar-se com EPI; − Testar o sistema de aspiração; − Conectar a sonda a extremidade da extensão, mantendo-a protegida na própria embalagem; − Ligar o aspirador;− Oferecer oxigênio a 100%, caso não haja contra-indicação e se possível; − Colocar máscara e óculos; − Calçar a luva estéril e pegar a sonda estéril com a mão dominante; − Desconectar o circuito do ventilador ou nebulizador, com a mão não dominante; − Utilizar a face interna da embalagem da luva para apoiar a extremidade do circuito sobre o tórax do paciente; − Introduzir a sonda de aspiração na cânula endotraqueal ou de traqueostomia, sem sucção até en- contrar uma resistência ou ocorrer tosse; − Tracionar a sonda 1 cm antes de iniciar a aspiração; − Realizar a sucção com movimentos circulares, ocluindo a válvula da sonda de aspiração com o dedo polegar; retirar a sonda lentamente, (o tempo de sucção não deve ultrapassar de 10 a 15 segun- dos cada aspiração); − Conectar o circuito ao paciente com a mão não dominante; − Repetir o procedimento quantas vezes necessárias; − Aspirar as vias aéreas superiores, se necessário, conforme procedimento especifico; − Limpar o sistema aspirando água potável após o procedimento; − Deixar o sistema de aspiração montado e proteger a extremidade; − Retirar as luvas; − Retirar os demais EPIs; − Recolher o material; − Deixar a unidade em ordem; − Higienizar as mãos; − Anotar o procedimento realizado e intercorrências. OBSERVAÇÕES: - Permitir que o paciente ventile e descanse entre as aspirações por aproximadamente 30 seg ; - Em caso de desconforto respiratório importante, quedas de saturação, cianose, sangramento, interromper a aspiração e ventilar o paciente (aumente a concentração de oxigênio para 100 % até a estabilização do paciente); - Recomenda-se o uso de cateter de PVC. A numeração não deve ter um calibre maior que a metade do diâmetro interno do tubo. Ex. Tubo endotraqueal de 8 mm, usa-se cateter número 14, cujo diâmetro externo e de 4 mm; - Nunca utilizar água destilada para instilar vias aérea superiores ou inferiores, pois induz broncoespasmo. - Os pacientes considerados graves, mesmo não estando em respiração artificial, deverão ser aspirados pelo Enfermeiro, exceto em situações de emergência, como dispõe a Lei do Exercí- cio profissional de Enfermagem. - Os pacientes em unidades de repouso, internação ou atendimento domiciliar, poderão ser as- pirados pelo Técnico de Enfermagem, desde que avaliados e prescrito pelo enfermeiro. Referência: 1. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução do COFEN nº557/2017: Normatiza sobre a atuação da equipe de enfermagem no procedimento de aspiração das vias aéreas. 2. Martins R, Nunes PM, Xavier PA, Wittkopf PG, Schivinski CIS. Aspiração traqueal: a téc- nica e suas indicações. ACM Arq Catarinense Med. 2014. Disponível: http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos /1280.pdf 3. Lopes VJ, Muller F, Souza MAR, et al. Aspiração endotraqueal em pacientes com via aérea artificial sob ventilação mecânica invasiva internados em UTI. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro 2018; 8/1973. Aspiração de Via Aérea Superior OBJETIVOS − Manter vias aéreas pérvias; − Melhorar o padrão respiratório e o conforto do paciente; − Coletar secreção para exame laboratorial. MATERIAL − Aspirador portátil ou sistema de aspiração; − EPI (Máscara, Óculos de proteção; Avental; Luva de procedimento) − Sonda de aspiração; − Luva de procedimento; − Recipiente com água potável. MÉTODO − Higienizar as mãos; − Reunir o material e levar para junto do paciente; − Explicar o procedimento ao paciente e solicitar cooperação; − Paramentar-se com EPI; − Testar o sistema de aspiração; − Conectar a sonda, mantendo-a protegida na própria embalagem; − Calçar a luva ; − Com a mão não dominante, segure a sonda de aspiração, perto da região da válvula; − Introduzir a sonda de aspiração sem sucção, delicadamente, em cada narina, alternadamente, apro- ximadamente 10 cm (mede-se a sonda do lóbulo da orelha a ponta do nariz); − Retirar a sonda lentamente realizando a sucção, com movimentos circulares, ocluindo a válvula com o dedo polegar; − Repetir o procedimento quantas vezes necessárias; − Realizar a aspiração oral, delicadamente, introduzindo a sonda sem sucção na boca, até a faringe e aspirar delicadamente, ocluindo a válvula com o dedo polegar; http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos%20/1280.pdf − Aspirar em pontos diferentes da cavidade oral; − Limpar o sistema aspirando água após o procedimento; − Deixar montado o sistema de aspiração e proteger a extremidade; − Retirar as luvas; − Retirar os demais EPIs; − Recolher o material; − Deixar a unidade em ordem; − Higienizar as mãos; − Anotar o procedimento realizado e intercorrências. OBSERVAÇÕES: − Se o paciente apresentar desconforto respiratório, deixe-o descansar por alguns segundos. − Faça intervalos de 30 segundos entre cada aspiração. − Cuidado para não lesar a mucosa. − Em caso de aspiração naso ou orotraqueal, hiperestender o pescoço com o apoio de coxins e intro- duzir a sonda durante a fase inspiratória, até o estímulo da tosse e aspirar.
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