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Rose Anne | Medicina 1 Sistema Reprodutor Masculino Anatomia fisiológica Espermatozoides são produzidos durante toda a vida do homem Células primordiais se dividem continuamente durante toda a vida → espermatogênese. Caminho do espermatozoide: • Produzido nos túbulos seminíferos → epidídimo → canal ou ducto deferente → glândulas seminais → próstata → ducto ejaculatório → uretra (sêmen e urina). O escroto contém os testículos está fora da cavidade abdominal, porque necessita estar em uma temperatura menor que a do organismo para uma maior sobrevida dos espermatozoides. O testículo é formado por até 900 túbulos seminíferos (enovelados). Obs: Menor possibilidade de ocorrer infecções urinárias no homem devido à maior distância anatômica entre uretra e ânus. Glândulas acessórias: • Vesícula seminal → compõe a maior parte do líquido do sêmen → Frutose e prostaglandina • Próstata (neutraliza o pH do sêmen que antes era ácido com substâncias tamponantes) → capacita os espermatozoides → Secreção alcalina e PSA (Antígeno Prostático Específico) • Glândula bulbouretral → produção de muco para lubrificação durante o ato sexual. • Durante o desenvolvimento embrionário, os testículos “descem” para o escroto, que os mantem fora da cavidade abdominal; • A glande é um órgão altamente sensorial que contém uma maior quantidade de terminações nervosas. • Prepúcio: camada de pele que reveste a glande do pênis. Rose Anne | Medicina 2 Na parede dos túbulos seminíferos, estão localizadas as linhagens de células espermatogênicas → desenvolvimento dos espermatozoides. Células de Sertoli • Localizadas na lâmina basal dos túbulos seminíferos dos testículos; • Suporte à produção dos espermatozoides • Secreção da Proteína de ligação a andrógeno (ABP); • Secreção de inibina; • Nutrição e proteção dos espermatozoides; • Fagocitose (citoplasma perdido da espermátide na espermiogênese) • Produz substância antimulleriana; • Converte testosterona em estradiol; • Unidas por junções de oclusão, formando uma barreira entre os capilares sanguíneos e as células de linhagem espermatogênica → Barreira hematotesticular → proteção das células que darão origem aos espermatozoides • Depende do FSH e testosterona. Células de Leydig ou Intersticiais • Produção de Testosterona → transportada pela corrente sanguínea e auxiliam na espermatogênese • Estimuladas pelo LH Espermatogênese • Na puberdade, há o aumento da liberação de GnRH e, consequentemente de LH e FSH, estimulando a espermatogênese. • Espermatogônias sofrem diferenciação e mitose → processo contínuo que ocorre ao longo da vida. Transformação das espermátides em espermatozoides (espermiogênese): Rose Anne | Medicina 3 Fatores que estimulam a espermatogênese: • Temperatura (testículo deve estar abaixo da temperatura corporal); → Frio: reflexos musculares aproximam o escroto do corpo, para aumentar a temperatura. • Hormônios → Testosterona (secretada pelas células de Leydig); → LH (estimula as células de Leydig); → FSH (estimula as células de Sertoli); → Estrogênio; → GH. Sêmen • Composto de líquido e espermatozoides • Canal deferente; • Vesículas seminais (maior qtde); • Próstata; • Pequena qtde das glândulas bulbouretrais GnRH LH Células de Leydig Testosterona GnRH FSH Células de Sertoli Testosterona em Estrogênio Rose Anne | Medicina 4 Espermatozoide Mitocôndria: ATP para movimentação do flagelo Diferenciação sexual • Período embrionário → estágio bipotencial (até 6 semanas) • Presença do Ducto de Muller e do Ducto de Wolf • Pode se diferenciar tanto para os órgãos femininos como para os masculinos Cromossomo Y • Presença da proteína SRY; • Desenvolvimento do testículo; • Célula de Sertoli → substância antimulleriana (impede o desenvolvimento do Ducto de Muller) Ducto de Muller ou Paramesonéfrico • Gônada feminina Ducto de Wolf ou mesonéfrico • Gônada masculina Controle hormonal Regulação da espermatogênese; Rose Anne | Medicina 5 Essa proteína ligadora de androgênios permite que a testosterona passe mais tempo atuando nos túbulos seminíferos nos testículos. Inibina: feedback negativo no FSH Testosterona • Hormônio lipídico • Produzido a partir do colesterol que é armazenado nas células de Leydig • Anabólico – aumenta a síntese proteica • Ligada a proteína na corrente sanguínea – Globulina ligadora do hormônio sexual (SHBG) • Age em receptor intracelular – altera a transcrição gênica e a síntese de proteínas • Formada pelas células de Leydig • Conversão da testosterona em di- hidrotestosterona (forma mais ativa) nos tecidos alvos pela 5 alfa-redutase • Metabolismo hepático e excreção renal Funções • Desenvolvimento do trato masculino • Características secundárias • Descida dos testículos • Falha na descida: criptorquidismo • Aumenta a secreção de glândulas sebáceas • Aumenta a massa muscular • Aumenta a matriz óssea • Aumenta a quantidade de hemácias (oxigenar mais os tecidos que estão aumentando) Nos túbulos seminíferos, testosterona se liga à ABP. Na presença da enzima da aromatase, a testosterona é convertida em Estradiol. Ereção • Estímulos táteis → mecanorreceptores • Informação enviada à medula → a maior parte das informações da ereção é integrada à medula • Estímulo parassimpático → formação de NO Rose Anne | Medicina 6 • NO migra para o músculo e ativa a guanilil-ciclase • Guanililciclase ativa GMP cíclico, que ativa o PKG • Diminui o cálcio intracelular e aumenta o efluxo de potássio • Vasodilatação • Ereção • Enzima fosfodiesterase → inativa GMP cíclico → cessa a ereção Obs: Viagra → inibe a fosfodiesterase → processo de ereção é contínuo Ejaculação • Estimulo do sistema nervoso autônomo simpático • Parassimpático inibido Ejaculação precoce → descarga simpática Espermograma • Coleta → Abstinência sexual de 3 a 5 dias → Obtenção da amostra no próprio laboratório → Deve-se registrar o tempo de ejaculação e contagem • Liquefação do esperma • Transferência para lâmina • Avaliação microscópica (espermatozoide) → Contagem → Motilidade → Morfologia Análise macroscópica:
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