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BIOSSEGURANCA 1 - Plano de ensino%2c riscos%2c exposicao

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Profissionais de saúde estão expostos, pela natureza de seu trabalho
em hospitais ou em outras instituições, a riscos relacionados a agentes
de diferentes patogenias.
Estar capacitado para evitar contrair no ambiente de trabalho,
determinados tipos de enfermidades (contaminação física, química ou
biológica), e ainda, prevenir acidentes de trabalho.
UNIDADE I 
HISTÓRICO E CONCEITO DE BIOSSEGURANÇA. 
NORMAS E LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL DE BIOSSEGURANÇA;
RISCOS EM LABORATÓRIOS DA ÁREA DA SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO, NOTIFICAÇÃO E QUIMIOPROFILAXIA 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: USO DE ÓCULOS, PROTETORES FACIAIS, 
JALECO, AVENTAL E OUTROS. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA: CAPELA 
QUÍMICA, CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA E OUTROS; 
UNIDADE II 
MÉTODOS DE LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS 
LABORATORIAIS E HOSPITALARES 
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS. 
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DOS PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO DE 
MATERIAIS HOSPITALARES E LABORATORIAIS 
UNIDADE III 
AÇÕES PARA O CONTROLE DE INFECÇÕES: HIGIENE DAS MÃOS, HIGIENE DE 
AMBIENTES 
RESISTÊNCIA BACTERIANA E INFECÇÃO HOSPITALAR 
ISOLAMENTO 
UNIDADE IV 
NORMAS REGULAMENTADORAS E LEGISLAÇÃO NACIONAL EM BIOSSEGURANÇA 
NORMA REGULAMENTADORA - NR 32 
RESOLUÇÃO 306/2004 DA ANVISA 
RESOLUÇÃO 358/2005 DA CONAMA 
LEI DE BIOSSEGURANÇA E LEI DE POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS. 
O símbolo da biossegurança, que na realidade é o símbolo do risco biológico, foi
desenvolvido pelo engenheiro Charles Baldwin, da Dow Chemical,em 1966,a pedido do
Center for Disease Control - CDC-USA( New York Times Magazine,2001),visando uma
padronização na identificação de agentes biológicos de risco.
Seu foco foi o de projetar um símbolo que não se alterasse com a posição da 
embalagem.
Laboratório de Pesquisa Biológica do Exército Americano, Fort Detrick (pioneiro em
biossegurança, 1944 - 1969)
Em 1970,o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), de Atlanta, EUA, publicou o 
1974 Publicações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e o Instituto 
nacional de saúde (NIH) (classificação do agente, pesquisa segura)
1976 Publicado diretrizes no Instituto nacional de saúde (NIH Guidelines 1st published)
1984 Principios de biossegurança foram introduzidos no livro BMBL (Biosafety in 
Microbiological and Biomedical Laboratories), 1st Ed.
O termo Biossegurança começou a ser utilizado no Brasil, a partir da
década de 1980, quando os pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz
FIOCRUZ iniciaram um movimento de levantamento de riscos nos
laboratórios de pesquisa biomédica daquela instituição.
No Brasil A primeira legislação que poderia ser classificada como de biossegurança 
foi a resolução nº1 do Conselho Nacional de Saúde, de 13 de junho de 1988;
No Brasil, a biossegurança começou a ser institucionalizada a partir da década de 80
quando o Brasil tomou parte do Programa de Treinamento Internacional em
Biossegurança ministrado pela OMS que teve como objetivo estabelecer pontos
focais na América Latina para o desenvolvimento do tema
Em 1985, a FIOCRUZ promoveu o primeiro curso de biossegurança no setor de saúde 
e passou a implementar medidas de segurança como parte do processo de Boas Prá-
ticas em Laboratórios, que desencadeou uma série de cursos sobre o tema. 
Mas a biossegurança surgiu com a força que se fazia necessária somente em 1995, quando foi sancionada a Lei n.
8.974 que passou a ser conhecida, como de . Essa lei estabelecia regras para o trabalho com
DNA recombinante no Brasil, incluindo pesquisa, produção e comercialização de Organismos Geneticamente
Modificados OGMs, de modo a proteger a saúde do homem, de animais e o meio ambiente.
A partir de então criou-se a Comissão Técnica de Biossegurança (CTNBio);
Em 1995, a Lei 8974 estabeleceu normas de 
biossegurança para regular aspectos como: 
Manipulação; 
Uso de organismos geneticamente modificados; 
Pesquisa em contenção laboratorial, 
Experimentação em campo; 
Transporte e importação; 
Produção, armazenamento e comercialização
2003 Comissão de Biossegurança em Saúde (funções: participar, nos âmbitos nacional e
internacional, da elaboração e reformulação de Políticas e Normas de Biossegurança e
acompanhar essas atividades;
2005 Projeto da Lei de Biossegurança;
Alguns dos pontos mais polêmicos:
Liberação da pesquisa, cultivo, armazenamento dos organismos geneticamente modificados;
Liberação do uso de embriões humanos para pesquisas de células-tronco, utilizando apenas o 
material que estiver congelado há três anos;
Ministério da Saúde (MS) 
Secretaria de 
Ciência, 
Tecnologia e 
Insumos 
Estratégicos 
(SCTIE) 
Secretarias de 
Vigilância em 
Saúde (SVS) 
e de Atenção 
à Saúde 
(SAS), 
Assessoria de 
Assuntos 
Internacionais 
em Saúde 
(AISA)
Fundação 
Oswaldo 
Cruz 
(FIOCRUZ), 
Agência 
Nacional de 
Vigilância 
Sanitária 
(ANVISA). 
Fundação 
Nacional 
de Saúde 
(FUNASA) 
A CBS foi instituída pela Portaria GM/MS nº 1.683, de 28 de agosto de 2003. 
Comissão de Biossegurança em Saúde (CBS)
O Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança da Convenção sobre Diversidade Biológica é um acordo
internacional sobre biossegurança como complemento da Convenção sobre Diversidade Biológica, que
entrou em vigor em 2003. O Protocolo de Biossegurança visa proteger a diversidade biológica dos riscos
potenciais de organismos geneticamente modificados resultantes de biotecnologia.
Permitirá, por exemplo, que os países proíbam as importações de organismos geneticamente modificados se
acharem que não há provas científicas suficientes de que o produto é seguro e exigem que os exportadores rotulem
as remessas que contenham produtos geneticamente alterados, como milho ou algodão.
O Protocolo de Biossegurança deixa claro que os produtos das novas tecnologias devem basear-se no princípio da
precaução e permitir que os países em desenvolvimento equilibrem a saúde pública com os benefícios econômicos.
RISCOS NA ÁREA DA SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Risco
É a probabilidade de ocorrer um
evento bem definido no espaço e
no tempo, que causa dano à
saúde, às unidades operacionais
ou dano econômico/financeiro
Perigo
É a expressão de uma qualidade
ambiental que apresente
características de possível efeito
maléfico para a saúde e/ou meio
ambiente
Na presença de um perigo não existe risco zero, porém existe a possibilidade de 
minimizá-lo ou alterá-lo para níveis considerados aceitáveis 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
É importante que fique clara a diferença entre risco e perigo
Porém o risco dessa atividade pode ser considerado baixo se forem observados
todos os cuidados necessários e e utilizados os equipamentos de proteção
adequados
Existe perigo na manipulação de determinados produtos químicos ou biológicos 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Estão relacionados a elementos físicos e organizacionais
que interferem no conforto da atividade laboral e nas
características psicofisiológicas do trabalhador. São
exemplos de riscos ergonômicos/psicossociais:
Posto de trabalho com mobiliário, equipamentos e
dispositivos inadequados;
Ambiente físico contendo caminhos obstruídos,
corredores estreitos, ventilação e iluminação inadequadas;
Atividades que envolvem esforços repetitivos;
Fluxo de trabalho inadequado;
Assédio moral.
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Formas de energia como ruídos, vibrações, pressões
anormais, radiações ionizantes ou não, ultra e infra-som
(NR-09 e NR-15). Avaliação quantitativa
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
CALOR
Também, no preparo de alimentação pelos Serviços de Nutrição e
Dietética (SND); nos laboratórios de análise clínica no preparo de
soluções especiais; para geração de condições de conforto
ambiental, principalmente em regiões de clima frio.
O calor é largamente utilizado nos
estabelecimentos de saúde, nas
operações de limpeza, desinfecção e
esterilização dos artigos e áreas
hospitalares.
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
RECOMENDAÇÕES: 
A instalação deve ser feita em local ventilado e longe de material 
inflamado, volátil ou de equipamentos termossensíveis. 
Uso de luvas adequadas 
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
RECOMENDAÇÕES: 
Aconselha-se o uso de luvas térmicas, máscara, aventais ou agasalhos 
térmicos com capuz. 
Evitar abertura constante e prolongada para evitar danos ao material e ao 
equipamento 
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
CALOR
É empregado ainda, com finalidade terapêutica, como nos casos de
berços aquecidos e incubadoras utilizados nos tratamentos de
recém-nascidos; em equipamentos de diatermia, que adotam o uso
de radiofrequência para produção de calor nos tecidos vivos;
unidades eletrocirúrgicas ou raios laser empregados em sofisticadas
técnicas cirúrgicas, visando de modo geral o corte e coagulação dos
tecidos humanos..
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
RUÍDO
O ruído é definido como um som indesejável, produto das 
atividades diárias da humanidade. 
No ambiente hospitalar, principalmente em
UTI, emergências e salas cirúrgicas, há
ruídos originários de várias fontes que
compõe a poluição sonora, como:
ventiladores, bombas de infusão,
monitores cardíacos, alarmes,
campainhas, telefones, interfones.
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
RUÍDO
O ruído é definido como um som indesejável, produto das 
atividades diárias da humanidade. 
Em relação ao ambiente cirúrgico, as
cirurgias otorrinolaringológicas
produzem ruídos acima de 75 dB e as
ortopédicas e neurológicas, ruídos que
excedem 100 dB em aproximadamente
40% do tempo operatório.
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
RECOMENDAÇÕES: 
Protetores auriculares
Limite de 60 decibéis para uma condição adequada de trabalho 
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
RECOMENDAÇÕES: 
Uso de unidade de proteção radiológica 
Cursos de treinamento em proteção radiológica 
Conhecer as normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear 
Considerar o efeito cumulativo da exposição a longo prazo 
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
RECOMENDAÇÕES: 
Óculos de proteção, máscara 
A UV é extremamente danosa para a retina e o efeito cumulativo pode 
causar câncer 
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
RECOMENDAÇÕES: 
Aconselha-se o uso de luvas térmicas, máscara, aventais ou agasalhos 
térmicos com capuz. 
Evitar abertura constante e prolongada para evitar danos ao material e ao 
equipamento 
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Substâncias, compostos ou produtos que podem penetrar
no organismo por via respiratória, absorvidos pela pele ou
por ingestão, na forma de gases, vapores, neblinas, poeiras
ou fumos (NR-09, NR-15 e NR- 32).
Avaliação quantitativa e qualitativa
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Os produtos químicos são largamente utilizados em
estabelecimentos de saúde com diversas finalidades,
como agentes de limpeza, desinfecção e esterilização
(quartenários de amônio, glutaraldeído, óxido de etileno,
etc.).
São empregados também como soluções
medicamentosas (drogas quimioterápicas, psicotrópicos,
gases medicinais, etc.).
Podem ser utilizados como produtos de manutenção de
equipamentos e instalações (óleo diesel, graxas, óleos
lubrificantes, colas, solventes, mercúrio, etc.).
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Gases anestésicos e agentes esterilizantes são
alguns dos principais causadores de problemas
relacionados à reprodução, como abortos e
malformações congênitasem trabalhadoras expostas,
confirmando a periculosidade da sua manipulação
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Medicamentos e drogas de risco manuseadas como inócuos
(eletrólitos, vitaminas), levam à contaminação do manipulador e
do meio ambiente.
Da contaminação resulta a absorção pelos profissionais de
saúde. A absorção é pequena, exceto em situações de grande
exposição.
O dano é cumulativo. Profissionais que preparam ou administram
muitas e altas doses desses medicamentos por longos períodos
de tempo (enfermeiros-oncologistas e de transplantes,
farmacêuticos dos centros de soluções intravenosas) são os mais
expostos
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Antineoplásicos: tais substâncias
apresentam efeitos mutagênicos,
carcinogênicos e teratogênicos, os quais
oferecem riscos aos trabalhadores que os
manipulam, quando não são observadas
medidas apropriadas de segurança
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Deve ser mantida a rotulagem do fabricante na
embalagem original dos produtos químicos utilizados em
serviços de saúde.
Todo recipiente contendo produto químico manipulado ou
fracionado deve ser identificado, de forma legível, por
etiqueta com o nome do produto, composição química, sua
concentração, data de envase e de validade, e nome do
responsável pela manipulação ou fracionamento.
É vedado o procedimento de reutilização das embalagens
de produtos químicos.
Uma vez que os produtos químicos podem envolver potenciais efeitos adversos para os seres
humanos e para o meio ambiente, vários países e organizações regulamentaram a sua classificação
(identificação das propriedades perigosas) e rotulagem.
O Regulamento (CE) n.º 1272/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro de
2008, relativo à Classificação, Rotulagem e Embalagem de substâncias e misturas
químicas (Regulamento CRE) introduz, em todo o espaço da União Europeia, um novo sistema de
classificação e rotulagem de produtos químicos, baseado no Sistema Mundial Harmonizado das
Nações Unidas (GHS da ONU).
Das Medidas de Proteção 
O empregador deve destinar local apropriado para a manipulação ou fracionamento 
de produtos químicos que impliquem riscos à segurança e saúde do trabalhador. 
É vedada a realização destes procedimentos em qualquer local que não o 
apropriado para este fim. 
Excetuam-se a preparação e associação de medicamentos para administração 
imediata aos paciente
O local deve dispor, no mínimo, de:
a) sinalização gráfica de fácil visualização para identificação do ambiente, respeitando o disposto na
NR-26;
b) equipamentos que garantam a concentração dos produtos químicos no ar abaixo dos limites de
tolerância estabelecidos nas NR-09 e NR-15 e observando-se os níveis de ação previstos na NR-09;
c) equipamentos que garantam a exaustão dos produtos químicos de forma a não potencializar a
exposição de qualquer trabalhador, envolvido ou não, no processo de trabalho, não devendo ser
utilizado o equipamento tipo coifa;
d) chuveiro e lava-olhos, os quais deverão ser acionados e higienizados semanalmente;
e) equipamentos de proteção individual, adequados aos riscos, à disposição dos trabalhadores;
f) sistema adequado de descarte.
Nos locais onde se utilizam e armazenam produtos inflamáveis, o sistema de
prevenção de incêndio deve prever medidas especiais de segurança e
procedimentos de emergência.
As áreas de armazenamento de produtos químicos devem ser ventiladas e
sinalizadas.
Devem ser previstas áreas de armazenamento próprias para produtos químicos
incompatíveis.
Produtos inflamáveis
Os produtos químicos podem ser agrupados nas seguintes categorias gerais:
Inflamáveis; Tóxicos; Explosivos; Agentes Oxidantes; Corrosivos; Gases Comprimidos;
Produtos sensíveis à água; Produtos incompatíveis.
Deve haver no local de estocagem um sistema de drenagem para evitar, no caso de acidente, que o 
líquido inflamável escorrer por baixo ou entre os outros tambores. Todos os drenos devem ser 
descarregados em um local seguro.
Embora seja prático, recipientes de vidro devem ser evitados na estocagem de líquidos inflamáveis.
É proibido fumar nas imediações do local de estocagem
Agentes Oxidantes
São exemplos de agentes oxidantes os peróxidos, nitratos, bromatos, cromatos, cloratos, dicromatos,
percloratos e permanganatos.
Os agentes oxidantes não devem ser estocados na mesma área que combustíveis, tais como
inflamáveis, substâncias orgânicas, agentes desidratantes ou agentes redutores. Qualquer vazamento
de material deve ser imediatamente removido, pois a limpeza da área é essencial para segurança.
A área para estocagem de agentes oxidantes deve ser resistente ao fogo (blindada inclusive), 
fresca, bem ventilada e preferencialmente longe das áreas.
Acetileno Cloro, bromo, flúor, cobre, prata, mercúrio
Acetona Bromo, cloro, ácido nítrico e ácido sulfúrico.
Ácido Acético
Etileno glicol, compostos contendo hidroxilas, óxido de cromo IV, ácido nítrico,
ácido perclórico, peróxidios, permanganatos e peróxidos, permanganatos e
peroxídos, ácido acético, anilina, líquidos e gases combustíveis.
Ácido cianídrico Álcalis e ácido nítrico
Ácido crômico [Cr(VI)]
Ácido acético glacial, anidrido acético, álcoois, matéria combustível, líquidos,
glicerina, naftaleno, ácido nítrico, éter de petróleo, hidrazina.
Ácido fluorídrico Amônia, (anidra ou aquosa)<="" p="">
Ácido Fórmico Metais em pó, agentes oxidantes.
Ácido Nítrico (concentrado)
Ácido acético, anilina, ácido crômico, líquido e gases inflamáveis, gás cianídrico,
substâncias nitráveis.
Ácido nítrico
Álcoois e outras substâncias orgânicas oxidáveis, ácido iodídrico, magnésio e
outros metais, fósforo e etilfeno, ácido acético, anilina óxido Cr(IV), ácido
cianídrico.
Ácido Oxálico Prata, sais de mercúrio prata, agentes oxidantes.
Ácido Perclórico
Anidrido acético, álcoois, bismuto e suas ligas, papel, graxas, madeira, óleos ou
qualquer matéria orgânica, clorato de potássio, perclorato de potássio, agentes
redutores.
Ácido pícrico
amônia aquecida com óxidos ou sais de metais pesados e fricção com agentes
oxidantes
Ácido sulfídrico
Ácido nítrico fumegante ou ácidos oxidantes, cloratos, percloratos e
permanganatos de potássio.
Água
Cloreto de acetilo, metais alcalinos terrosos seus hidretos e óxidos, peróxido de
bário, carbonetos, ácido crômico, oxicloreto de fósforo, pentacloreto de fósforo,
pentóxido de fósforo, ácido sulfúrico e trióxido de enxofre, etc
Alumínio e suas ligas
(principalmente em pó)
Soluções ácidas ou alcalinas, persulfato de amônio e água, cloratos, compostos
clorados nitratos, Hg, Cl, hipoclorito de Ca, I2, Br2 HF.
Amônia
Bromo, hipoclorito de cálcio, cloro, ácido fluorídrico, iodo, mercúrio e prata, metais
em pó, ácido fluorídrico.
Amônio Nitrato Ácidos, metais em pó, substâncias orgânicas ou combustíveis finamente divididos
Anilina Ácido nítrico, peróxido de hidrogênio, nitrometano e agentes oxidantes.
Bismuto e suas ligas Ácido perclórico
Bromo
acetileno, amônia, butadieno, butano e outros gases de petróleo, hidrogênio,
metais finamente divididos, carbetos de sódio e terebentina
Carbeto de cálcio ou de sódio Umidade (no ar ou água)
Carvão Ativo Hipocloritode cálcio, oxidantes
Cianetos Ácidos e álcalis, agentes oxidante, nitritos Hg(IV) nitratos.
Cloratos e percloratos
Ácidos, alumínio, sais de amônio, cianetos, ácidos, metais em pó, enxofre,fósforo,
substâncias orgânicas oxidáveis ou combustíveis, açúcar e sulfetos.
Cloratos ou percloratos de
potássio
Ácidos ou seus vapores, matéria combustível, (especialmente solventes
orgânicos), fósforo e enxofre
Cloratos de sódio
Ácidos, sais de amônio, matéria oxidável, metais em pó, anidrido acético, bismuto,
álcool pentóxido, de fósforo, papel, madeira.
Cloreto de zinco Ácidos ou matéria orgânica
Cloro
Acetona, acetileno, amônia, benzeno, butadieno, butano e outros gases de
petróleo, hidrogênio, metais em pó, carboneto de sódio e terebentina
Cobre Acetileno, peróxido de hidrogênio
Cromo IV Óxido Ácido acético, naftaleno, glicerina, líquidos combustíveis.
Dióxido de cloro Amônia, sulfeto de hidrogênio, metano e fosfina.
Flúor Maioria das substâncias (armazenar separado)
Enxofre Qualquer matéria oxidante
Fósforo Cloratos percloratos, nitratos ácido nítrico, enxofre
Produtos Químicos Incompatíveis
Relação de produtos químicos que, devido ás suas propriedades
químicas, podem reagir violentamente entre si resultando numa explosão,
ou podendo produzir gases altamente tóxicos ou inflamáveis.
Por este motivo quaisquer atividades que necessitem o transporte, o
armazenamento, a utilização e o descarte devem ser executados de tal
maneira que as substâncias da coluna da esquerda, acidentalmente, não
entrem em contato com as correspondentes substâncias químicas na
coluna do lado direito
Dos Gases e Vapores Anestésicos 
Todos os equipamentos utilizados para a administração dos gases ou vapores anestésicos devem ser 
submetidos à manutenção corretiva e preventiva, dando-se especial atenção aos pontos de vazamentos 
para o ambiente de trabalho, buscando sua eliminação. 
A manutenção consiste, no mínimo, na verificação dos cilindros de gases, conectores, conexões, 
mangueiras, balões, traquéias, válvulas, aparelhos de anestesia e máscaras faciais para ventilação 
pulmonar. 
Os locais onde são utilizados gases ou vapores anestésicos devem ter sistemas de ventilação e 
exaustão, com o objetivo de manter a concentração ambiental sob controle, conforme previsto na 
legislação vigente. 
Dos Quimioterápicos Antineoplásicos 
Os quimioterápicos antineoplásicos somente devem ser preparados em área 
exclusiva e com acesso restrito aos profissionais diretamente envolvidos. A área deve 
dispor no mínimo de: 
a) vestiário de barreira com dupla câmara; 
b) b) sala de preparo dos quimioterápicos; 
c) c) local destinado para as atividades administrativas; 
d) d) local de armazenamento exclusivo para estocagem. 
Com relação aos quimioterápicos antineoplásicos, compete ao empregador:
a) proibir fumar, comer ou beber, bem como portar adornos ou maquiar-se;
p
b) afastar das atividades as trabalhadoras gestantes e nutrizes;
p
c) proibir que os trabalhadores expostos realizem atividades com possibilidade de exposição aos agentes
ionizantes;
p
d) fornecer aos trabalhadores avental confeccionado de material impermeável, com frente resistente e
fechado nas costas, manga comprida e punho justo, quando do seu preparo e administração;
p
e) fornecer aos trabalhadores dispositivos de segurança que minimizem a geração de aerossóis e a
ocorrência de acidentes durante a manipulação e administração;
p
f) fornecer aos trabalhadores dispositivos de segurança para a prevenção de acidentes durante o
transporte
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Riscos de Acidentes (condições com potencial de causar
danos aos trabalhadores nas mais diversas formas, levando-
se em consideração o não cumprimento das normas
técnicas previstas
Destacam-se: arranjo físico, eletricidade, máquinas e
equipamentos, incêndio/explosão, armazenamento,
ferramentas, etc
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
RISCO DE INCENDIO
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Historicamente, os profissionais de saúde não eram considerados
de alto risco para acidentes de trabalho
Até a década de 60 atenção aos profissionais de laboratório de
análises clínicas (hepatite B e tuberculose, 7 e 5 vezes mais
frequentes que na população em geral)
A partir dos anos 80 (AIDS) atenção voltada para os profissionais
envolvidos na assistência ao paciente
Os principais riscos biológicos envolvem os patógenos de
transmissão sanguínea como os vírus das hepatites B e C e o HIV
Mais de 30 outros agentes infecciosos podem estar envolvidos em
acidentes biológicos nos estabelecimentos de saúde
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Riscos Biológicos estão associados ao manuseio ou
contato com materiais biológicos e/ou animais infectados
com agentes biológicos que possuam a capacidade de
produzir efeitos nocivos sobre os seres humanos, animais
ou meio ambiente (bactérias, fungos, bacilos, parasitas,
protozoários, vírus, etc (NR- 09)
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
EXEMPLOS
A pouco tempo atrás a
absoluta ausência de
proteção era encarada
com naturalidade.
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
EXEMPLOS
Atender telefone 
durante 
procedimentos
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
EXEMPLOS
Manipulação de
medicamentos e
materiais com as
mãos impregnadas
de talco oriundo das
luvas de
procedimento.
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
EXEMPLOS
Ajuste de máscaras
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 doMinistério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
EXEMPLOS
Abrir e fecha portas
com luvas de
procedimentos.
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Principais agentes: bactérias, vírus, Rickétzias, 
protozoários, metazoários
Presentes em aerossóis, poeiras, alimentos, instrumentos de
laboratório, água, culturas, amostras biológicas
As principais fontes de contaminação no local de trabalho
podem estar relacionadas à inalação de aerossóis e as
mãos
Todos os procedimentos microbiológicos são potencialmente
formadores de aerossóis
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Classificação de Risco 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego NR de Medicina e Segurança do Trabalho 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
18% dos trabalhadores são 
contaminados com material 
infectocontagioso nas 
atividades relacionadas ao 
trabalho
27% por 
aerossóis e 
derramamentos
16% por 
vidrarias e 
pérfurocortantes
13,5% por acidentes 
com animais e 
contato com 
ectoparasitas 
13% por 
aspiração por 
instrumentos
25% por 
inoculação 
percutanea
Riscos ergonômicos 
e/ou psicossociais
Riscos Físicos
Riscos Químicos
Riscos Biológicos
Riscos de acidentes
Alta adaptação à biosfera 
Alguns multiplicam-se em água destilada 
Um único micróbio em solução simples chega a um milhão em 18 horas 
Um micróbio pode se dividir em 10 minutos 
Presença na forma de células, esporos, toxinas e fragmentos moleculares
Riscos Biológicos em Serviços de Saúde 
Presença microbiana
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Riscos Biológicos em Serviços de Saúde 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Via aérea: tuberculose, varicela, rubéola, sarampo,
influenza, viroses respiratórias, doença meningocócica
Exposição ao sangue e fluidos orgânicos: HIV,
hepatites B e C, raiva Transmissão fecal-oral: hepatite
A, poliomielite, gastroenterite, cólera
Contato com o paciente: escabiose, pediculose,
colonização por stafilococos
Riscos Biológicos em Serviços de Saúde 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Médicos clinicos: 0,5 a 3 exposições percutaneas/ano; 0,5 a 7 exposições 
mucocutaneas/ano 
Cirurgiões: 80 a 135 contatos com sangue/ano; 8 a 15 exposições percutaneas/ano 
Odontólogos: 1 exposição percutanea a cada 5 anos 
Riscos Biológicos em Serviços de Saúde 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Tipo de exposição 
A quantidade necessária para causar doença (carga do agente) 
Patogenicidade do agente infeccioso 
Existência da profilaxia pós-exposição 
Prevalência local da doença 
Suscetibilidade do profissional de saúde
Riscos Biológicos em Serviços de Saúde 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Risco Médio de se adquirir o vírus HIV, HBV e HCV.
Vírus Após exposição 
percutânea
Após 
Exposição 
Mucocutânea
HIV 0,3% 0,09%
HBV 30% -
HCV 7- 10% -
Riscos Biológicos em Serviços de Saúde 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Riscos Biológicos em Serviços de Saúde 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Riscos Biológicos em Serviços de Saúde 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Riscos Biológicos em Serviços de Saúde 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Riscos Biológicos em Serviços de Saúde 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Riscos Biológicos em Serviços de Saúde 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Riscos Biológicos em Serviços de Saúde 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Riscos Biológicos em Serviços de Saúde 
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
Cerca de 46,8% dos profissionais entrevistados 
afirmaram ter sofrido algum acidente de trabalho.
Na população estudada, 30 trabalhadores de
enfermagem foram acometidos por acidentes de
trabalho no período de fevereiro de 2000 a janeiro de
2001, o que representa um índice de 44%
Paciente obeso
Paciente agitado
Piso molhado
Tubo endotraqueal
Ruptura de membrana dialisadora
Cateter e conector
Frasco com secreção
Agulha
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS. 
As classes dos riscos biológicos são: patogenicidade para o homem;
virulência; modos de transmissão; disponibilidade de medidas profiláticas
eficazes; disponibilidade de tratamento eficaz; endemicidade
Ex: Lactobacillus sp
Ex: Schistosoma mansoni
Ex: Bacillus anthracis
HIV
Ex: Vírus Ebola.
Tabela de agentes biológicos, classificados nas classes de 
risco 2, 3 e 4, de acordo com os critérios citados no Anexo I. 
AGENTES BACTERIANOS
Chlamydia pneumoniae, 
Enterococcus spp
E. coli, todas as cepas enteropatogênicas, enterotoxigênicas, enteroinvasivas e detentoras do antígeno K1 
Haemophilus ducreyi, H. influenzae
Helicobacter pylori
Klebsiella spp
Mycobacterium leprae, M. pneumoniae
Neisseria gonorrhoea, N. meningitidis
Salmonella ssp, todos os sorotipos
Staphylococcus aureus
Streptococcus spp, S. pneumoniae, S. pyogenes
Treponema spp
PARASITAS
Leishmania spp, L. brasiliensis, L. donovani, L. ethiopica, L. major, L. mexicana, L. 
peruvania, L. tropica
Toxoplasma spp, T. gondii
Giardia spp, Giardia lamblia (Giardia intestinalis)
Trypanosoma spp
Wuchereria bancrofti
Os trabalhadores com feridas ou lesões nos membros
superiores só podem iniciar suas atividades após
avaliação médica obrigatória com emissão de
documento de liberação para o trabalho.
A manipulação em ambiente laboratorial deve seguir as orientações contidas na publicação do Ministério
da Saúde Diretrizes Gerais para o Trabalho em Contenção com Material Biológico, correspondentes
aos respectivos microrganismos.
Todo local onde exista possibilidade de exposição ao
agente biológico deve ter lavatório exclusivo para higiene
das mãos provido de água corrente, sabonete líquido,
toalha descartável e lixeira provida de sistema de abertura
sem contato manual.
Os quartos ou enfermarias destinados ao isolamento de pacientes portadores de 
doenças infectocontagiosas devem conter lavatório em seu interior
O uso de luvas não substitui o processo de lavagem das mãos, o que deve 
ocorrer, no mínimo, antes e depois do uso das mesmas. 
O empregador deve vedar:
a) a utilização de pias de trabalho para fins diversos dos
previstos;
b) o ato de fumar, o uso de adornos e o manuseio de lentes de
contato nos postos de trabalho;
c) o consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho;
d) a guarda de alimentos em locais não destinados para este fim;
e) o uso de calçados aberto
A vestimenta deve ser fornecida sem ônus para o empregado.
Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os
equipamentos de proteção individual e as vestimentas utilizadas em
suas atividades laborais.
O empregador deve providenciar locais apropriados para
fornecimento de vestimentas limpas e para deposição das usadas.
A higienização das vestimentas utilizadas nos centros cirúrgicos e
obstétricos, serviços de tratamento intensivo, unidades de pacientes
com doenças infecto-contagiosa e quando houver contato direto da
vestimenta com material orgânico, deve ser de responsabilidade do
empregador.
Todos trabalhadores com possibilidade de exposição a agentes biológicos devem utilizar vestimenta de 
trabalho adequada e em condições de conforto
Todos trabalhadores com possibilidade de exposição a agentes biológicos devem utilizar vestimenta de 
trabalho adequada e em condições de conforto
O Centers for Disease Control and Prevention/CDC, a Organização Mundial de
Saúde/OMS, o Institut National deSanté et la Recherche Mèdicale, INSERM,
dentre outras instituições de referência internacional em Biossegurança,
recomendam a utilização de jalecos a fim de fornecer uma barreira de
proteção contra acidentes e incidentes e reduzir a oportunidade de
transmissão de microrganismos.
Previnem a contaminação das roupas do pessoal, protegendo a pele da
exposição à sangue e fluidos corpóreos, salpicos e derramamentos de
material infectado ou de outros tipos de agentes de risco.
Todos trabalhadores com possibilidade de exposição a agentes biológicos devem utilizar vestimenta de 
trabalho adequada e em condições de conforto
Todos trabalhadores com possibilidade de exposição a agentes biológicos devem utilizar vestimenta de 
trabalho adequada e em condições de conforto
Permanecer fechados, pois quando abertos não formam uma
barreira de proteção adequada.
Não ser colocados no armário onde são guardados objetos
pessoais.
Ser retirados ou substituídos quando contaminando e/ou sujo.
Descontaminados antes de serem lavados.
Ser entregue/ distribuído mediante recibo
Da Vacinação dos Trabalhadores
A todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido,
gratuitamente, programa de imunização ativa contra tétano, difteria,
hepatite B e os estabelecidos no PCMSO.
P
Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes
biológicos a que os trabalhadores estão, ou poderão estar,
expostos, o empregador deve fornecê-las gratuitamente.
P
O empregador deve fazer o controle da eficácia da vacinação
sempre que for recomendado pelo Ministério da Saúde e seus
órgãos, e providenciar, se necessário, seu reforço.
P
A vacinação deve obedecer às recomendações do Ministério da
Saúde.
Da Vacinação dos Trabalhadores
O empregador deve assegurar que os trabalhadores sejam informados das
vantagens e dos efeitos colaterais, assim como dos riscos a que estarão expostos
por falta ou recusa de vacinação, devendo, nestes casos, guardar documento
comprobatório e mantê-lo disponível à inspeção do trabalho.
A vacinação deve ser registrada no prontuário clínico individual do trabalhador,
previsto na NR-07.
Deve ser fornecido ao trabalhador comprovante das vacinas recebidas.
RISCOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE: CONCEITOS E TIPOS DE RISCOS.

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