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Manejo de leitões na fase de creche Equipe: Caroline Magalhães -1710446 Cynara Evangelista - 1710437 Natasha Flôres - 1710431 1 Introdução A saída da maternidade para a creche ocorre de uma maneira brusca para os leitões, pois irão sofrer muitas adaptações, como, deixar a companhia da matriz, socialização com um novo grupo de animais, a substituição do leite materno por uma alimentação exclusiva de ração. Os cuidados no início dessa fase é de fundamental importância para evitar que haja queda no desempenho desses animais, evitando perdas. 2 Desmame Creche Creche: vai do desmame até os 70 dias Desmame : 21 a 28 dias Peso ao desmame: 5,5 kg Estresse Brigas e lesões Mudança na alimentação 3 Creche Baias suspensas : 3 leitões/m2 Baias no chão: 2 leitões/m2 Leitões de mesma leitegada 4 Fornecimento de água 5 Mínimo de dois bebedouros por baia Bebedouros: 1/10 leitões ● Altura de 5 cm acima do lombo dos animais ● Chupetas a 46 cm de distância uma das outras Fornecimento do alimento Automático: ● 24hrs por dia ● Boca de comedouro/suíno - ⅙ ● Até 36 suínos Não automática: ● Não disponivel 24 hrs ● Mesma quantidade de suíno 6 Manejo nutricional ● Mudança nutricional : líquido sólido - o pH estomacal - sobrevivência e a passagem de bactérias patogênica ● 24 hrs: alterações funcionais e estruturais no intestino delgado - altura dos vilos - atividade específica de enzimas digestivas - Colonização de bactérias residentes ou ingeridas Diarreia pós-desmame 7 Manejo nutricional ● Rações são ofertadas a partir de 7 dias de vida Desenvolvimento intestinal e enzimático Reconhecimento do alimento ● Melhor desempenho na fase de creche Evitando Diarreia pós-desmame, BEN, e perdas 8 Manejo nutricional ● Fase de investimento Consumo do leitão 2,6% do total de ração Desempenho 30% do peso até o abate ● Dieta complexa: totaliza mais de 30 ingredientes - leite em pó, concentrado protéico de soro, lactose cristalina, soro de leite, plasma sanguíneo,farinha de peixe, acidificantes,zinco, cobre e etc 9 Manejo nutricional ● Subprodutos do leite : - Soro de leite em pó, o leite desnatado em pó e a lactose - Altamente digestíveis ● Subprodutos da soja : - O farelo de soja é a principal fonte de proteína 10 Composição da ração Manejo nutricional ● Núcleos : - Fontes de vitaminas, micro e macro-minerais e aminoácido - Incluídos em altas proporções nas rações (20 a 40%) ● Plasma sanguíneo (spray dry) : -Aumentos da superfície das vilosidades intestinais e das atividades de enzimas. 11 Composição da ração Manejo nutricional ● Ração pré-inicial 1: - Primeira ração a ser fornecida aos leitões - Seu fornecimento inicia aos 10 dias de idade e vai até atingir 35 dias de vida. - Dependendo da idade de desmame a ração pré-inicial poderá ser dividida em pré 1 e pré 2 ● Utiliza-se: - 20 a 25% de soro de leite em pó - 5 a 10% de leite em pó desnatado ou outra fonte de proteína de origem animal (plasma suíno spray-dried ou farinha de peixe de ótima qualidade) - Além de milho e óleo de soja ou soja extrusada 12 (EMBRAPA) Manejo nutricional ● Ração pré-inicial 2: - É fornecida a partir dos 35 dias de vida até os 49 dias ● Utiliza-se: - 10% de soro de leite - 1 a 3% de óleo bruto de soja ou soja extrusada 13 (EMBRAPA) Manejo nutricional ● Ração inicial: - Pode ser fornecida a partir dos 49 dias de idade - Normalmente não utiliza nenhum ingrediente lácteo em sua composição - A substituição da ração pré-inicial para inicial deve ser feita de forma gradativa 14 (EMBRAPA) Manejo sanitário 15 ● Tipos de piso ❏ Melhor instalação não tenham contato com as fezes, piso permita um bom escoamento dos dejetos, não apresente umidade excessiva Imagem 3 Baia Ripada Imagem 2 Baia Suspensa Imagem 1 Baia no Chão Manejo sanitário ● Bebedouros devem estar sempre limpos e providos de água potável fresca ❏ Regulados quanto à altura, vazão e pressão ● Comedouros iluminação adequada ❏ Não gostam de colocar a cabeça em lugares confinados e escuros 16 Imagem 3 Alimentação líquida Imagem 2 Alimentação sólida Imagem 1 Manejo sanitário ● Limpeza das instalações ❏ Corredores, gaiolas (área abaixo), paredes, pisos, parte interna dos telhados e equipamentos limpos com água sob pressão 2/3 vezes por semana ● Finalidade remover o resíduo sólido ● Ausência de sujeira e umidade ❏ Combate às moscas ❏ Menor formação de amônia afeta a funcionalidade dos pulmões e reduz o ganho de peso 17 Manejo sanitário 18 Manejo sanitário 19 ● Programa de biosseguridade é definido e supervisionado por um médico veterinário ● Vacinação doenças prevalecentes na região ❏ Estabelecer programa de vacinação adequado ● Vermifugação feita entre 50 e 60 dias Imagem 1 Imagem 2 Considerações finais O objetivo da fase de creche é produzir um leitão bem desenvolvido, capaz de se adaptar perfeitamente às mudanças ocorridas no desmame. E para isso, é preciso preparar adequadamente a instalação de creche para minimizar o efeito do desmame. O monitoramento da temperatura da sala de creche é fundamental para a obtenção de bons resultados nessa fase. A prevenção da entrada de patógenos na creche é a principal defesa na gestão sanitária da creche. É de extrema importância fornecer a quantidade adequada de ração e da maneira correta, juntamente com o fornecimento de água de qualidade e em quantidade recomendada. 20 Bibliografia LIMA, Gustavo J.M.M.; MANZKE, Naiana E.; MORÉS, Nelson. MANEJO NUTRICIONAL DOS LEITÕES NAS FASES DE MATERNIDADE E CRECHE E SEUS EFEITOS NO DESEMPENHO.[s. l.], 2014. MANUAL BRASILEIRO DE BOAS PRÁTICAS AGROPECUÁRIAS NA PRODUÇÃO DE SUÍNOS. Brasília: Associação Brasileira de Criadores de Suíno, 2011. Disponível em: https://issuu.com/revistaabcs/docs/manual_brasileiro_de_boas_praticas. Acesso em: 10 maio 2020. BEM-ESTAR ANIMAL NA PRODUÇÃO DE SUÍNOS. Brasília: Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (abcs), 2016. Disponível em: http://www.abcs.org.br/attachments/-01_cartilha1_bloq.pdf. Acesso em: 10 maio 2020. PRODUÇÃO DE SUÍNOS: teoria e prática. Brasília: Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (abcs), 2014. Disponível em: http://www.abcs.org.br/attachments/-01_Livro_producao_bloq.pdf. Acesso em: 10 maio 2020. KUMMER, Rafael et al. Fatores que influenciam o desempenho dos leitões na fase de creche. Factors associated with nursery pig performance, [s. l.], 2009. 21 Obrigado ! 22
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